Status Epilético Flashcards
(17 cards)
Defina status epilético
Crise epiléptica que persiste por um período de tempo suficientemente longo ou que se repete de forma frequente, impedindo a recuperação entre eventos individuais.
Quando se considerar um status epiléptico?
Tempo de crise tônico-clônica generalizada maior que 5 minutos ou tempo de crise focais maior que 10 minutos ou crises de ausência de 1 a 2 minutos.
Linha de tratamento T1
Descreva a epidemiologia de incidência, mortalidade geral e faixa etária.
61/100.000/ano;
20%;
Maior prevalência na infância (50% decorrentes de estados febris).
Qual faixa etária de pior prognóstico?
Idosos
Quais condições comumente desencadeantes?
Estados febris na infância e afecções neurológicas agudas em pessoas mais velhas.
Qual os 4 eixos de classificação?
Semiologia, etiologia, correlatos de EEG e idade.
Como classificar segundo a semiologia?
Sintomas motores proeminetes;
Sem sintomas motores proeminentes.
Quando considerar T2 em pacientes com status epilético?
30 minutos de crise tônico-clônicas generalizadas;
30 a 60 minutos de crise focal;
Dias ou semanas de ausência.
Quais os tipos de status epiléticos refratários ao tratamento de primeira linha e segunda linha?
SE refratário;
SE super-refratário;
SE refratário; prolongado.
Quais são as fases de utilização dos fármacos de diferentes linhas?
Estágio I (SE precoce);
Estágio II (SE estabelecido);
Estágio III (SE refratário);
Estágio IV (super-refratário)
Qual o tratamento de primeira linha?
Uso de benzodiazepínicos (midazolam, diazepam, clonazepam, lorazepam)
Quais outras medidas devem ser tomadas além da abordagem farmacológica?
MOV (monitorizar, oxigenar, venóclise), vias aéreas, temperatura, hemograma, glicose, eletrólitos, ureia+ creatinina, níveis de FAC, perfil toxicológico.
Descreva, fisiopatológicamente, por que os benzodiazepínicos têm menor eficácia ao longo do tempo de SE.
Os receptores GABAergicos são incoporados pelo citosol ao longo da crise o que acarreta uma relação inversa entre eficácia de BZD e tempo de crise.
Pode-se utilizar antagonistas glutamatérgicos (quetamina)
Descreva um fluxograma de condutas do minuto 0 ao 60
0 - Vias aéreas e MOV
2-3 - bioquimicos + glicemia (40 a 50 ml de glicose a 50% e 100 mg de tiamina caso sejam suspeitas);
5 - Midazolam 5 a 15 mg adultos 0,15 a 0,3 mg/kg crianças;
7-8 - Fenitoína;
10 - Repete midazolam + HCO3 se necessário;
30 a 60 - EEG e completar dose de fenitína 30 mg/kg (adultos e childs);
40 - fenobarbital + VM
60 - RASS -5
Como administrar fenitoína?
15 a 18 mg/Kg diluída em solução salina de 60 ml e infusão 50 mg/min para adultos e metade da velocidade de infusão para crianças.
Pode-se dobrar essa dose em adultos ou crianças no minuto 30 a 60
Como administrar fenobarbital?
10mg/kg em adultos;
20 mg/kg em crianças diluído em solução salina com velocidade de 80 mg/min
Para paciente de 80 kg. 80 mg diluído em 100 ml em 1 minuto.
Como induzir um paciente com midazolam IV?
Dose de ataque: 0,15 a 0,2 mg/kg e manutenção de 0,1-0,4 mg/kg/hora