Taquicardias Flashcards
(45 cards)
Ritmos de taquicardia instável (7)
Taquicardia sinusal
Fibrilação atrial
Flutter atrial
Taquicardia supraventricular
TV monomófica
TV polimórfica
Taquicardia de complexo largo de tipo incerto
Abordagem central diante da taquicardia instável
CVE!
Jamais cardioverta taquicardia sinusal
Taquicardia - definição
FC > 100bpm *
a frequência assume importância clínica quando > 150bpm e os sintomas podem, com mais probabilidade, serem atribuídos a taquicardia.
É possível que haja sintomas de instabilidade decorrentes de uma FC < 150?
NÃO! A não ser que a função ventricular do paciente em questão esteja prejudicada
Taquicardia instável - fisiopatologia
A FC é alta demais para o quadro clínico do paciente de tal modo que:
O DC é reduzido
O batimento fica tão ineficiente que há incoordenação entre átrios e ventrículos (ou entre ventriculos) de tal modo que diminui o DC (coração bate no vazio)
Sinais de instabilidade - CHIA
C - consciência alterada agudamente
H - hipotensão / sinais de choque
I - ICC aguda (EAP)
A - Angina (desconforto torácico isquêmico)
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO “0” (NÃO TEM NO ACLS, MAS ELE FALA NO LIVRO TEXTO)
PASSO “0” - Pulso central presente?
SIM ➔ Passo 1
NÃO ➔ Algoritmo de PCR via AESP
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 1
PASSO 1 - FC ≥ 150 + Adequabilidade ao quadro clínico
SIM ➔ Passo 2
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 2
PASSO 2 - IDENTIFIQUE E TRATE A CAUSA SUBJACENTE (ABCDE)
VA + MOV + ECG #
A - Manter VA (via aérea) patente
B - Auxilie respiração SN + O2 se hipoxemia
C - Monitor cardíaco para obter ritmo, monitorizar PA e oximetria + Acesso EV
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 3, 4, 5
PASSO 3 - TAQUIARRITMIA PERSISTENTE CAUSANDO “CHIA”?
(4) SIM ➔ CVE! (Se QRS estreito regular, considere adenosina*) **
(5) > SE REFRATÁRIO ➔ Causa
subjacente/ Aumentar energia para
nova CVE/ Adição de anti-arrítmico/
Especialista
*Adenosina 6mg EV flush
** Se QRS largo uniforme e regular (TV mono) realize CVE! Se QRS polimórfico (TV polimórfica) trate como FV e realize DESFIBRILAÇÃO! Se dúvida (TV mono ou polimórfica) = trate com DESFIBRILAÇÃO!
Adenosina dose
Primeira dose: 6mg EV push rápido + bolus com solução salina
Segunda dose: 12mg (…) S/N
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 6, 7, 8
PASSO 3 - TAQUIARRITMIA PERSISTENTE CAUSANDO “CHIA”?(…)
(6) NÃO ➔ QRS LARGO? (≥120ms = 3 quadradinhos)
(7) > SIM ➔ Considere Adenosina
somente se regular e monomórfico +
especialista. Se refratário = Passo 5.
(8) > NÃO ➔ Se regular = Manobras
vagais + Adenosina; BCC ou BB.
Especialista
TAQUICARDIA INSTÁVEL - ADENDO IMPORTANTE
A taquicardia (FC ≥ 150) será instável se a despeito das intervenções do passo 2 (ABC = VA patente, O2 SN, auxílio na respiração) o paciente permanecer com critérios de instabilidade (CHIA)
CONCEITO FUNDAMENTAL
Faça um _________ se disponível para definir melhor o ritmo. No entanto pacientes ________ exigem _______. Não atrase a _________ para adquirir ______ se o paciente estiver ________
ECG
INSTÁVEIS
CVE IMEDIATA!
CVE IMEDIATA!
ECG
INSTÁVEL
CVE - O que fazer antes?
Obtenha acesso EV + Sedação
CVE X DESFIBRILAÇÃO
CVE - Choque aplicado no pico do QRS. Evita o fenômeno R sobre T (choque durante a repolarização ventricular - período de vulnerabilidade no qual um choque pode precipitar uma FV)
DESFIBRILAÇÃO - Choque não sincronizado. Choque é aplicado assim que você pressiona o botão, pode cair em qualquer parte do ciclo cardíaco.
RECOMENDAÇÕES - QUANDO APLICAR CHOQUES SINCRONIZADOS (CVE) X NÃO SINCRONIZADOS (DESFIBRILAÇÃO)
CVE:
> TSV instável
> FA instável
> Flutter instável
> Taquicardia monomórfica regular com pulso instável
DVE:
> FV/TVSP
> Pacientes instáveis ou em deterioração nos quais a sincronização não pode ser imediatamente realizada
> TV polimórfica
> Inseguro quanto a diferenciação de TV mono x polimórfica em paciente instável
SE O CHOQUE CAUSAR FV = DESFIBRILE IMEDIATAMENTE!
CVE - PASSO A PASSO (13)
Sedação dos pacientes conscientes, exceto sob rápida deterioração
Ligue o desfibrilador (mono ou bifásico)
Conecte os eletrodos do monitor no paciente e certifique-se de que haja exibição adequada do ritmo. Posicione as pás.
Pressione o botão SYNC
Procure marcadores na onda R que indiquem o modo de sincronização
Se necessário, ajuste o ganho do monitor até ocorrerem marcadores de sincronização em cada onda R
Selecione o nível de energia apropriado. Aplique choques sincronizados de acordo o nível de energia recomendado no dispositivo
Anuncie: “Carregando desfibrilado, afastem-se”
Pressione o botão de carga
Isole o paciente quando o desfibrilador estiver carregado
Pressione os botões de CHOQUE
Verifique o monitor. Se taquicardia persistir aumente o nível de energia (joules) de acordo as recomendações do fabricante
Ative o modo SYNC novamente e recomece. (Os desfibriladores retornam para modo desfibrilação após cada choque SYNC)
CVE - Tenha em mãos, próximo ao leito, antes de cardioverter
Monitor de SpO2
Dispositivo de sucção
Acesso EV
Material de intubação
CVE - Pré-medicação
Fentanil (100mcg/2ml) 1ml +
Etomidato (20mg/10ml) 5 - 10ml EV OU Midazolam (5mg/ml ou 1mg/ml) 3 - 5mg EV
Possíveis problemas com cardioversão (2)
Se os picos da onda R de uma taquicardia forem indiferenciados ou de baixa amplitude, os sensores terão dificuldade em identifica-los e o choque não será administrado
Muitos cardioversores não fazem sincronização pelas pás normais e não administrará o choque. Necessário conectar os eletrodos nesse caso.
TAQUICARDIA SINUSAL
FC > 100
Ritmo sinusal (P + em D2, P antes de cada QRS)
QRS estreito
RR regular
1) TAQUICARDIA SINUSAL - OBJETIVOS
Identificar e tratar causas subjacentes (febre, anemia, hipotensão, choque, sepse, exercício, etc)
Uso de BB pode causar deterioração clínica - estarei suprimindo uma taquicardia compensatória (DC = FC X VS)
TAQUICARIDA ESTÁVEL - Ritmos
Todos os anteriores + taquicardia sinusal