Tbvs Flashcards

(101 cards)

1
Q

Informações do que é verificado com a inspeção das veias jugulares

A

Dinâmica do coração direito

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Q

Como é feita a inspeção da veias jugulares

A

Paciente deitado, cabeceiras entre 30 e 45 graus

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3
Q

Onde esta a veia jugular interna

A

Terço medial da clavícula e corre cranialmente ate desaparecer atrás do esternocleidomastoideo

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4
Q

Onde esta a veia jugular externa

A

Cruza o músculo esternocleidomastoideo

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Q

Como é visualizado as veias jugulares, quais as manobras

A

Em pessoas normais essas veias nao são visíveis: manobra - abaixar a cabeceira da maca ate que elas se tornem visíveis. Manobra - valsalva

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6
Q

Como é a manobra de valsalva

A

Expiração força da com glote fechada por 10 segundos

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7
Q

O que pode caracterizar a distensão das veias jugulares

A

Hipertensão venosa ou apenas constitucional

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8
Q

Como é a manobra para distinguir entre hipertensão venosa ou apenas consticcional

A

Coloque os dedos indicadores sobre um segmento da veia jugular, depois mova um dedo crânio mente e outro caudalmente, mantendo a pressão constante, assim retirando o sangue e fazendo com que a veia fique vazia. A seguir, retire o dedo que estiver mais próximo ao coração, enquanto mantém pressão na veia jugular com o outro dedo. Se a pressão venosa central estiver elevada, a veia se encherá de maneira retrograda, de baixo pra cima

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9
Q

Onde as ondas do pulso venoso sao geralmente mais visíveis

A

Na veia jugular interna, especialmente a direita.

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10
Q

Qual a melhor posição para a inspeção da veia jugular

A

As veias do pescoço estejam apenas parcialmente distendidas, usualmente conseguida fletindo o tronco do paciente em 30 graus

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11
Q

Em inspeção das veias jugulares qual a melhor posição do exame em pacientes com insuficiência cardíaca e elevação da pressão venosa

A

Ângulo de 30 graus tem que ser elevado, ocorrendo casos em que o paciente tem que se sentar para que as oscilações sejam visíveis

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12
Q

Quais sao as ondas do pulso jugular e os descensos

A

A, C, V : ondas
X e Y: descensos

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13
Q

O que significa a onda A do pulso jugular

A

Aumento de pressão do átrio direito, devido a contração dele e enchimento, é em seguida pela onda C

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14
Q

O que significa a onda C do pulso jugular

A

Relacionada a protrusão do assoalho do átrio direito durante o inicio da sístole, associado a transmissão do pulso carotídeo para a veia

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15
Q

O que significa o intervalo entre as ondas A e C do pulso jugular no eletrocardiograma

A

Corresponde ao intervalo PR

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16
Q

O que a onda descenso X representa no pulso jugular

A

O relaxamento atrial seguido de nova elevação (onda V)

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17
Q

O que é a onda V do pulso jugular

A

Ocorre quando o sangue entra no átrio direito em diástole, estando a valva tricúspide fechada. Ele e um marcador sistólica

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18
Q

O que a ausência do descenso X pode sugerir?

A

Que a pressão ventricular esta sendo transmitida para o átrio direito durante a sístole

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19
Q

Exemplo de quando ocorre ausência do descenso X

A

Insuficiência tricúspide

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20
Q

O que pode corresponder ao descenso Y

A

Uma acentuada inflexão durante a diástole

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21
Q

Exemplo de quando ocorre uma acentuada inflexão durante a diástole correspondendo ao descenso Y

A

Pericardite constritiva
Doença restritiva do ventrículo direito

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22
Q

Exemplo de quando a onda A é importantemente aumentada

A
  • Situações de bloqueio atrioventricular total
  • Casos de dissociação atrioventricular
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23
Q

Quando ocorre a onda A

A

Quando há contração atrial, estando as valvas atrioventriculares fechadas, ocorrendo transmissão de pressão para as veias jugulares, acompanhada da sua distensão aguda

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24
Q

Como é possível estimar a pressão venosa jugular

A

Deve elevar o tronco do paciente em relação ao plano horizontal, para observar a altura da coluna pulsátil na veia jugular interna. Use angulo de louis e mede a distância vertical do angulo esternal ate o nível superior das pulsações

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25
Se a pressão venosa esta muito elevada, quando o nível superior das pulsações no pescoço pode ser percebido
Com inclinação máxima, com o tórax elevado a 90 graus
26
Qual os valores da medida da pulsação venosa no pescoço normal
4,5 cm
27
No paciente com sinal de kussmaul, a inspiração acarreta o que
Aumento da pressão venosa cervical
28
O que ocorre durante a inspiração com o sinal de kussmaul
Diminuição da pressão intratorácica, diminuindo assim a pressão nas veias jugulares e abaixando o nível da coluna de sangue dentro destas
29
O que é o sinal de kussmaul
Turgência e o enchimento das veias jugulares aumentem durante a inspiração
30
Quando o sinal de kussmaul é visto
- doenças miocárdica restritivas: Pericardite constritiva; - insuficiencia cardíaca direita - síndrome da veia cava superior - infarto do ventrículo direito
31
O que é o reflexo hepatojugular
Quando há aumento da pressão venosa sistêmica, podemos acentuar a turgência jugular de um paciente fazendo pressão em seu abdome
32
Quando o reflexo hepatojugular é visto
Insuficiência cardíaca direita Tamponamento cardíaco Insuficiência tricúspide
33
Como deve ser feito o exame do reflexo hepatojugular
Exercer uma pressão sobre o abdômen, na região umbilical ou no hipocôndrio direito, sendo que as veias jugulares devem ser observadas após 1 minuto de pressão, com paciente respirando normalmente pela boca
34
O que pode determinar abaulamento na região paraesternal
Cardiopatias congênitas
35
O que pode determinar o abaulamento na parede torácica
Aumento do coração
36
O que pode determinar abaulamento na região ântero-superior do tórax acima da terceira costela
Aneurismas de aorta
37
O que a síndrome de marfan pode causar
Importantes alterações cardiovasculares, frequentemente deformidades torácicas, como o pectus carinatum e pectus excavatum
38
Característica da síndrome de marfan
Aumento das câmaras cardíacas Manifestações esqueléticas Face alongada Palato em ogiva Aracnodactilia Estatura elevada Extensibilidade excessiva das articulações
39
Qual é o primeiro elemento que procura na inspeção da região precordial
Ictus cordis
40
O que é o ictus cordis
Choque do ápice do coração na parede torácica que representa a contração do ventrículo esquerdo
41
O que é o choque de ponta ou impulso cardíaco apical do ictus cordis
Como um pequeno abaulamento rítmico, localizado normalmente no quarto ou no quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda
42
Quais tipos de informações o ictus codis fornece
Sobre a área cardíaca
43
Dévios do ictus pode indicar o que
Aumento da câmaras cardíacas
44
Como é feita a palpacao precordial
Eminência hipotênar e tenar da mão, realizada na região paraesternal esquerda com a mão do examinador em direção a base do coração e ao longo do quinto espaço intercostal, em direção a linha axilar anterior
45
Qual é o tamanho anormal do ictus
Diâmetro maior que 2 cm
46
O que sugere o ictus desviado inferiormente (abaixo do quinto espaço intercostal) e/ou lateralmente (em relação a linha hemiclavicular)
Sugere aumento de câmaras cardíacas
47
Como melhorar a sensibilidade de palpacao do ictus
Paciente lateral esquerdo a 45 graus
48
Exemplos de casos com retração do ictus durante a sístole
Pericardite constritiva Insuficiência tricúspide Cardiomiopatia restritiva
49
Na palpacao do ictus o que pode indicar hipertrofia e/ou dilatação do ventrículo direito
Durante a palpacao da borda esternal esquerda, podemos sentir um impulso sistólica que se estende por vários espaços intercostais
50
Em que doenças pode ver o pulo Magnus Célere/ pulso de amplitude aumentada
Insuficiência aortica Sepse Anemia Tereotoxicose
51
Onde o pulso de amplitude diminuía pode ser notado - parvus et tardus
Insuficiência cardíaca (leva a diminuição do debito cardiaco) Estenose aortica
52
O que é o pulso bisferiens
Pulso em que são palpados dois picos sistolicos por sístole
53
Onde é presente o pulso bisferiens
Presente em situações em que grande volume sistólica é ejetado na aorta como na insuficiencia aortica grave
54
O que é o pulso paradoxal
Um exagero da diminuição da pressão arterial sistólica durante a inspiração, na palpacao é percebido como uma diminuição do pulso a inspiração
55
Quando é encontrado o pulso paradoxal
Tamponamento cardiaco Pericardite constritiva Doenças das vias aéreas Embolia pulmonar
56
O que e o pulso paradoxal
Enchimento do ventrículo e átrio esquerdos diminui durante a inspiração, e em situações em que a complacência ventricular esteja diminuída o enchimento é ainda menor, diminuindo o débito cardíaco e assim tornando o pulso palpável e reduzindo a pressão arterial.
57
Quando o pulso é arrítmico e de intensidade variável o que pode significar
Fibrilação atrial
58
A intensidade variável do pulso arrítmico deve-se ao que
A variação no tempo diastólica e assim, do enchimento ventricular esquerdo, entre batimentos
59
Quais são os focos apicais
As áreas mitral e tricúspide
60
Quais as regiões do foco da base
Região aortica e pulmonar
61
Localização da área aortica
Segundo espaço intercostal, a direita da borda esternal
62
O que é a área aortica acessória
Os sons aórtico sao bem identificados no terceiro espaço intercostal, a esquerda do esterno
63
Localização da área pulmonar
Segundo espaço intercostal, a esquerda da borda esternal
64
Localização da área tricúspide
No quinto espaço intercostal a direita do esterno
65
Localização da área mitral
Medialmente ao ápice do coração, normalmente no quinto espaço intercosta, na linha hemiclavicular esquerda
66
Qual a localização da área mitral em pacientes longilineos e pacientes cardiomegalia
Paciente longilineos: deslocada medialmente proxima a área tricúspide Pacientes com cardiomegalia: deslocada lateral e inferiormente, na ponta do coração
67
Diferencie a B1 e B2
B1: período sistólica B2: som de curta duração
68
O que sao sons estalidos ou cliques
Durante a sístole, ruídos breves, alta frequência, sons TRUM - TÁ (protossistolico) ou TU - TU- TÁ (mesossistolico)
69
TUM-TRA
Desdobramento de B2
70
TUM-TA-TA
Estalido de abertura da mitral, evento um pouco mais distante de B2
71
O que é o ritmo de galop
B3 será ouvida entre os períodos meso e telediastolisco, ainda mais distante de B2 ( TUM- TA-TA)
72
TRUM-TA
B4
73
O que representa a B1
Fechamento das valvas atrioventriculares - tricúspide e mitral - no inicio da sístole
74
O que causa o B1
Vibração dos folhetos valvares causado pela movimentação de sangue no interior dos ventrículos
75
O que representa um desdobramento de B1
Um atraso no fechamento da valva tricúspide na presença de bloqueio de ramo direito
76
o que é hiper e hipofonese
A intensidade de B1 é diretamente relacionada ao grau de separação dos folheto valvares no inicio da sístole ventricular
77
Relação da hiper e hipofonese
Quanto maior for a distancia entre os folhetos no inicio da sístole, mais brusca será a desaceleração da coluna de sangue no folhetos e mais intensa será B1. Se os folhetos estiverem próximos quando da sístole e tripular, B1 será mais hipofonentica.
78
Lei de laplace
Quanto maior o diâmetro da câmara, menor será o desenvolvimento de pressão com o encurtamento a fibra
79
Exemplos de quando ocorre hipofonese de b1
Miocardiopatias Aumentos de volume do ventrículo esquerdo No bloqueio atrioventricular de primeiro grau o intervalo de PR é prolongado exemplo de B1 hiperfonetica
80
Exemplos de situações da lei de laplace
Bradicardia e insuficiencia mitral, sendo nesta ultima o aumento do volume ventricular e a coaptação inadequada dos folhetos diminuem a intensidade de b1
81
Exemplo de B1 hiperfonetica
Na estenose mitral, acentuado espessamento valvar, causando brusca desaceleração da coluna sanguínea contra uma valva espessada e pouco móvel, fazendo-a vibra em uma frequência mais elevada
82
Condições que podem determinar a hiperfonese de B1
Hiperestimulacao androgena Em síndromes de pré excitação com intervalo PR curto
83
O que a B2 representa
No ciclo cardíaco, o fechamento das valvas semilunares e é gerada pela desaceleração da coluna líquida sobre as valvas aortica e pulmonar já fechadas, provocando assim vibrações da coluna liquida e das estruturas adjacentes
84
O que a B2 representa
No ciclo cardíaco, o fechamento das valvas semilunares e é gerada pela desaceleração da coluna líquida sobre as valvas aortica e pulmonar já fechadas, provocando assim vibrações da coluna liquida e das estruturas adjacentes
85
O queé o desdobramento de B2
Desdobramento fisiológico, tem o aórtico e o pulmonar, que estão muito próximos e assim sao percebidos como um único som
86
Quais as 4 formas básicas de sopro
Duas sistólica ( regurgitativo e efetivo) e duas diastólica ( ruflar e aspirativo)
87
Sopro sistolico regurgitativo
Proveniente da insuficiencia das valvas atrioventriculares, é de intensidade constante, mas comumente suave e associado a hipofonese de B1
88
Sopro sistolico efetivo
Causado por turbulência na via de saída ou nos vasos da base durante a ejeção, é mais rude e tem o formato de CRESCENDO E DECRESCENDO ou DIAMANTE
89
Sopros diastólicos aspirativos
Causado por regurgitação das valvas semilunares durante a sístole, de alta frequência e iniciando-se logo após B2
90
Sopro diastólica ruflar
Causado pela estenose das valvas atrioventriculares, de baixa frequência, granuloso, iniciando-se, em geral, após o estalido de abertura da valva mitral, na protodiastole, podendo eventualmente apresentar aumento de sua intensidade na telediastole, quando da contração atrial
91
Qual o sopro da insuficiencia mitral
Sopro sistolico regurgitativo, geralmente suave, audível na ponta do coração, irradiado para a linha axilar anterior e media ao longo do quinto espaço intercostal esquerdo
92
Como é b1 na insuficiencia mitral
No prolapso da valva mitral, b1 é normo, ou ate mesmo hiperfonetica e acompanha-se de um estalido protomesossistolico, sendo que o sopro se origina geralmente após esse estalido, portanto é MESOTELESSISTOLICO
93
Como é a B1 e o sopro na insuficiencia mitral reumatica ou secundaria a dilatação do ventrículo esquerdo
Uma B1 hipofonetica, e o sopro é holossistolico
94
Como é os sons da insuficiencia mitral
Sons agudos e bastante intensos, também chamados de piante ou em pio de gaivota
95
A estenose aortica pode gerar que sopro
Sopro sistolico em ponta, se a valva aortica estiver muito calcificada
96
O que é fenômeno de gallavardin
Gera um sopro sistolico em ponta, pode ser em uma estenose aortica e insuficiencia mitral
97
Como é o sopro da insuficiencia mitral na área aortica e na área mitral
Área aortica: o sopro pode ser rude grosso Área mitral: se torna mais puro, musical e agudo
98
Como é o sopro da estenose aortica
Sistolico, rude e intenso, tem formato de crescendo e decrescendo, ejetivo
99
Localização do sopro da estenose aortica
Tem irradiação para o pescoço e para a região medioclavicular direita, acentuando com a flexão do tronco
100
Em caso graves de estenose aortica qual bolha pode observar
Desdobramento paradoxal de B2
101
Porque denomina -se estenose aortica como parvus et tardus
Diminuição no pulso carotídeo e radial, que se torna baixa amplitude e de duração prolongada