Técnicasde Abordagem De VA Flashcards
(34 cards)
Indicações para IOT acordado:
principaisIndicações para IOT acordado:
1- preditores deIOT dificil e ventilação sob máscara dificil;
2- preditores dedificuldade de IOT e de instalação de dispositivos supraglóticosou contra indicação a estes;
3- preditores deIOT dificil e acesso FONA (‘‘Front of neck airway’’) dificil, ou seja, aquele paciente em quevai ser muito difícil uma via aérea cirúrgica, se necessário;
4- preditores deIOT dificil e obstrução intestinal;
5- preditores de IOT dificil e quenão toleram breves períodos de apneia(Via aérea fisiologicamente dificil);
6 - Pacientesmuito instáveis hemodinamicamentedevido à possibilidade de eventos adversos graves decorrentes das altas doses de medicações utilizadas para a realização da sequencia rápida de intubação;
7- Pacientes portadores deTRM cervical com instabilidade medular.
Agitação psicomotora consiste de contra indicação relativa à IOT acordado já que, idealmente, para a realização da técnica adequada, o paciente necessita estar cooperativo;
Normalmente pacientes com TCE que necessitam de IOT não apresentam níveis de consciência condizentes com um estado cooperativo necessário a realização de IOT acordado. Outras situações que dificultam tal abordagem nesses pacientes é a presença de fratura de base de crânio, o que torna contra indicada a abordagem via nasal e a possibilidade de estímulo simpático por uma IOT acordado com preparo inadequado em contexto de urgência associado a reflexo de tosse e vômito que podem causar aumento da pressão intracraniana;
Intubação acordado em pacientes com TRM cervical está indicada quando há instabilidade da coluna. Nesses pacientes não podemos mobilizar a coluna cervical de modo a otimizar a IOT o que torna a técnica convencional um pouco mais dificil. Além disso, após a intubação, deve-se avaliar a função neurologica do paciente, o que requer um paciente acordado e cooperativo;
A pressão cricóide demonstroureduzir a insuflação gástrica durante a ventilaçãocom bolsa-máscara, masnão há evidências convincentes de que reduza a incidência de aspiração do conteúdo gástrico durante a intubação.Vários estudos sugerem quepode contribuir para obstrução das vias aéreas e dificuldade de intubação em alguns casos, mesmo quando um videolaringoscópio é usado. No entanto,é razoável aplicar pressão cricóide durante ISR se a ventilação com bolsa-máscara for necessáriae encorajada se forem necessárias altas pressões para fornecer ventilação adequada usando uma máscara com bolsa.
A pressão cricóidepode prejudicar a função do esfíncter esofágico inferior
Possíveis riscos da pressão cricóide incluem movimento de fraturas instáveis da coluna cervical e lesão esofágica.
Séries de casos e revisões retrospectivas descrevem tanto o sucesso quanto o fracasso da pressão cricóide para prevenir a aspiração
Veja que se você não conseguiu intubar e a ventilação também não é possível ou altamente não recomendada (abdome agudo obstrutivo), o próximo passo éinstalar um dispositivo supraglótico, idealmente um de segunda geração (que permite passagem de sonda para aspiração de conteúdo gástrico).
Amanobra de Baileyconsistenaextubação usando umamáscara laríngeaparagarantir a ventilação antes da retirada do tubo traqueal em pacientes comvia aéra difícil. Ela visa garantir a patência das vias aéreas logo antes de acordar o paciente.
Repare que abroncoscopia rígida (e nunca a flexível) é uma opção de resgate, além da via aérea cirúrgica.
Um detalhe na atualização mais recente é que aOxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) entra como opção de resgate…
Lembrando que ofibroscópio + anestesia tópica e injeção de lidocaína à medida que avança(Spray as You Go) são a principal recomendação, mas a técnica fica à cargo do anestesista, sempre individualizando e discutindo com paciente e equipe cirúrgica.
risco de aspiração é uma contraindicação (cada vez mais relativa) à máscara laríngea apenas em situações eletivas, evocê nunca pode deixar de usar a ML em situações de resgate, sendo inclusive uma opção valiosa recomendada pelo algoritmo.
Em situações de estenose subglótica, a melhor opção é uma via aérea cirúrgica eletiva abaixo do nível da lesão, geralmente uma traqueostomia sob anestesia local e ansiólise.
Bócio com desvio de traqueia é mais uma situação onde a via aérea é assegurada de forma muito mais eficiente pelo cirurgião que uma intubação retrógrada pelo anestesista.
risco de complicações após a extubação. Portanto, devemos encarar a situação como uma potencial extubação difícil.
Nestes casos devemos evitar a extubação rotineira, que deve ser reservada para casos em que a ventilação sob máscara e a intubação ocorrem sem dificuldades.
Quando utilizamos sondas trocadoras, o sucesso da reintubação é significativamente maiore a incidência de hipóxia é menor. Assim, num caso em que o paciente tem previsão de dificuldade de oxigenação após extubação associada a fator de risco para complicação (trauma de vias aéreas), o uso da sonda trocadora é uma estratégia ideal para garantir reintubação se for necessária.
Ouso de Fast- track como ponte para extubação é uma estratégia possível, pois pode permitir o resgate da ventilação num paciente que não ventila através de máscara facial. Além disso, esta máscara laríngea poderia permitir a reintubação com um tubo de Brain. No entanto, como não foi previamente utilizada, não sabemos se haverá bom acoplamento do dispositivo, nem se será eficaz, considerando o trauma de vias aéreas prévio (edema periglótico?). Corticoide endovenoso pode ser administrado em pacientes com alto risco para estridor pós extubação e que apresentam vazamento peri- cuff reduzido ou ausente.
Plano A -> Laringoscopia
Se você não consegue você para, ventila o seu paciente com máscara fácil, oxigena bastante, muda o posicionamento, troca sua lâmina… E faz uma nova tentativa.
Se você não conseguiu intubar com a laringoscopia o que você faz? Pede um supraglótico, em geral uma máscara laríngea! Esse é o plano B.
Plano B -> Dispositivo Supraglótico
Se a ventilação ficou adequada com esse dispositivo o que você faz? Você vai ponderar o risco e o benefício de seguir com a cirurgia apenas com o supraglótico, concorda? Veja um exemplo claro… Imagina que você não conseguiu intubar um paciente eletivo, mas passou uma máscara laríngea e ela está ventilando bem.
Mas no lado oposto temos o paciente que não ventilou bem com o supraglótico. Qual a sua conduta (considerando que você já mudou o tipo e tamanho do dispositivo)? Você desiste do supraglótico e ventila o pacientecom a máscara facial. Esse é o plano C.
Plano C -> Ventilação sob Máscara Facial
Aqui temos 2 possibilidades apenas considerando um cenário eletivo. O paciente ventila bem sob máscara, então vamos partir para despertar o paciente. Agora se a ventilação é inadequada você chegou ao pior cenário,não intubo e não oxigeno. Agora sua única opção é a via aérea cirúrgica. Esse é o temido plano D.
Plano D -> Via aérea cirúrgica
Aqui a realização da cricotireoidostomia deve ser imediata.A técnica de resgate indicada é realizada com auxílio de bougie.
Não se tenta intubar com fibroscopia um paciente que não está ventilando adequadamente. Se o paciente não ventila mais adequadamente ali no seu plano C, agora é iniciar o plano D -> via aérea cirúrgica emergencial