Termos Essencias da Oração Flashcards

1
Q

Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos que as orações são estruturadas.
O elemento a quem se declara algo é denominado sujeito. Na estrutura da oração, o sujeito é o elemento que estabelece a concordância com o verbo. Por sua vez, o predicado é tudo aquilo que se diz sobre o sujeito.

Para fixar!
Sujeito = o ser sobre o qual se declara alguma coisa.

Predicado = o que se declara sobre o sujeito.
Na oração, sujeito e predicado funcionam assim:

Exemplo 1:
As ruas são intransitáveis.
Sujeito: as ruas
Verbo: são
Predicado: são intransitáveis (este é um predicado nominal e abaixo você vai entender o porquê!)
Exemplo 2:
Os alunos chegaram atrasados novamente.
Sujeito: os alunos
Verbo: chegaram
Predicado: chegaram atrasados novament
A

Sujeito
Núcleo do sujeito
Núcleo do sujeito é a palavra com carga mais significativa em torno do sujeito. Quando o sujeito é formado por mais de uma palavra, há sempre uma com maior importância semântica.
Exemplo:
O garoto logo percebeu a festa que o esperava.
Sujeito: O garoto
Núcleo do sujeito: garoto

Predicado: logo percebeu a festa que o esperava
O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou qualquer palavra substantivada.
Exemplo de substantivo:
A casa foi fechada para reforma.
Sujeito: A casa
Núcleo do sujeito: casa
Predicado: foi fechada para reforma.

Exemplo de pronome substantivo:
Eles não gostam de carne vermelha.
Sujeito: Eles
Núcleo do sujeito: Eles
Predicado: não gostam de carne vermelha.

Exemplo de numeral substantivo:
Três excede.
Sujeito: Três

Núcleo do sujeito: Três
Predicado: excede.
Exemplo de palavra substantivada:
Um oi foi expresso rapidamente.
Sujeito: Um oi
Núcleo do sujeito: oi
Predicado: foi expresso rapidamente.
Tipos de sujeito
O sujeito pode ser determinado (simples, composto, oculto), indeterminado ou inexistente.

Sujeito simples
Quando possui um só núcleo. Ocorre quando o verbo se refere a um só substantivo ou um só pronome, ou um só numeral, ou a uma só palavra substantivada.

Exemplo:
O desenho em nanquim será sempre uma expressão admirada.
Sujeito: O desenho em nanquim
Núcleo: desenho
Predicado: será sempre uma expressão admirada.

Sujeito composto
Com mais de um núcleo. As orações com sujeito composto são compostas por mais de um pronome, mais de um numeral, mais de uma palavra ou expressão substantivada ou mais de uma oração substantivada.

Exemplo:
Cristina, Marina e Bianca fazem balé no Teatro Municipal.
Sujeito: Cristina, Marina e Bianca
Núcleo: Cristina, Marina, Bianca
Predicado: fazem balé no Teatro Municipal.
Sujeito oculto
Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal ou pelo período contíguo.
Também é chamado de sujeito elíptico, desinencial ou implícito.

Exemplo:
Estávamos à espera do ônibus.
Sujeito oculto: nós
Desinência verbal: estávamos

Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira clara. É observado em três casos:
quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o sujeito;
quando um verbo está na 3.ª pessoa do singular acompanhado do pronome (se);
quando o verbo está no infinitivo pessoal.

Sujeito inexistente
A oração sem sujeito ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em um verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo.
Exemplo:
Choveu muito em Manaus.
Predicado: Choveu muito em Manaus

Predicado
O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal.

Predicado Verbal
O predicado verbal ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a informação sobre o sujeito está contida nos verbos.

Exemplo:
O entregador chegou.
Predicado verbal: chegou.

Predicado Nominal
O predicado nominal é formado por um verbo de ligação + predicativo do sujeito.
Exemplo:
O entregador está atrasado.
Predicado nominal: está atrasado.

Predicado Verbo-nominal
O predicado verbo-nominal apresenta dois núcleos: o verbo transitivo ou intransitivo + o predicativo do sujeito ou predicativo do objeto.

Exemplo:
A menina chegou ofegante à ginástica.
Sujeito: A menina
Predicado verbo-nominal: chegou ofegante à ginástica.

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Q

SUJEITO

O sujeito é alguém ou algo de quem ou do que se fala.
O sujeito é facilmente identificado na oração através da utilização do método de pergunta, por exemplo:
O ajudante da loja correu muito com o veículo.

Ao responder a pergunta “quem correu muito com o veículo?”, identificará o sujeito da oração que, nesse caso, é “o ajudante da loja”.

Classificação
Os sujeitos são classificados em:
Sujeito determinado - quando o sujeito é identificado na oração. Nesse caso, o sujeito pode ser simples, composto ou oculto.
Sujeito indeterminado - quando o sujeito não é identificado na oração.
Sujeito inexistente - quando as orações são construídas com verbos impessoais, os quais não admitem agentes de ação.

Tipos de sujeito
Sujeito simples
O sujeito simples é formado por um núcleo, ou seja, um termo principal, por exemplo:
O empregado da casa vendeu seu carro. (núcleo: empregado)
Eles estão sempre omitindo a verdade. (núcleo: Eles)
A folha caiu. (núcleo: folha)

Sujeito composto
O sujeito composto é aquele formado por dois ou mais núcleos, por exemplo:
Ana Maria e Joaquim terminaram o namoro. (núcleos: Ana Maria, Joaquim)
Eu, você e o nosso cão estamos perdidos mais uma vez. (núcleos: Eu, você, cão)
Livros e cinema são o meu passatempo preferido. (núcleos: Livros, cinema)

Sujeito oculto
O sujeito oculto, também chamado de elíptico, desinencial ou implícito, é aquele que não está declarado na oração.
Apesar disso, ele é classificado como determinado porque pode ser identificado pelo contexto e pela conjugação verbal presente na oração, por exemplo:
No trajeto para casa, passei pelo parque da cidade. (Note que pela conjugação verbal “passei” podemos identificar a primeira pessoa do singular “eu”. Logo, “No trajeto para casa, (eu) passei pelo parque da cidade.”)
Gostamos de pular Carnaval. (pela conjugação verbal, identificamos o sujeito oculto da oração: “(Nós) Gostamos de pular Carnaval.”)
Armando saiu da escola muito cedo. À tarde levou tudo para casa. (Aqui temos o sujeito “Armando” na primeira oração e na segunda, o sujeito da ação que já foi mencionado anteriormente é “ele”: À tarde (ele) levou tudo para a casa.)

Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado é aquele que não podemos identificar o agente da ação, nem pelo contexto, nem pela terminação verbal do enunciado.
A despeito do sujeito ser um termo essencial na oração, o sujeito inexistente pode se manifestar pelo desconhecimento ou desinteresse do agente que executa a ação.
Além disso, também acontece quando o verbo não se refere a uma pessoa determinada. Há três maneiras de identificá-lo:

1) com verbo na 3.ª pessoa do plural que não se refere a nenhum substantivo citado anteriormente na oração, por exemplo:
Disseram que ele foi eleito.
Capturaram o fugitivo.
Falavam mal o tempo todo.

2) com pronome “se” e verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação na 3.ª pessoa do singular (de modo que não se consegue identificar quem pratica a ação), por exemplo:
Acorda-se feliz (VI).
Necessita-se de pessoas jovens (VTI).
Nem sempre se é justo nesse mundo (VL).

3) com verbo no infinitivo pessoal, por exemplo:
É difícil agradar a todos.
Seria bom pesquisar mais sobre o assunto.
Era bom viajar pelo mundo!

Sujeito inexistente
Nas orações sem sujeito, o sujeito é inexistente uma vez que elas são constituídas por verbos impessoais, ou seja, que não admitem agentes da ação, como é o caso de:
os verbos que indicam fenômenos da natureza: amanheceu, anoiteceu, choveu, nevou, ventou, trovejou, etc.
o verbo haver quando empregado com sentido de existir, acontecer e indicando tempo passado.
os verbos ser, fazer, haver, estar, ir e passar indicando tempo ou distância.
Exemplos:
Trovejou durante a noite.
Há boas palestras no congresso.
Está na hora do intervalo.

Núcleo do sujeito
O núcleo do sujeito representa o termo mais importante. Quando o sujeito é seguido de artigos, por exemplo, o núcleo é apenas o substantivo que vem depois dele.
Assim, embora o artigo e o substantivo sejam o sujeito, o seu núcleo é aquilo que semanticamente tem mais importância, por exemplo:

1) As meninas cantaram lindamente.
sujeito: As meninas
núcleo do sujeito: meninas

2) Os avós, os pais e seus filhos viviam na quinta.
sujeito: Os avós, os pais e seus filhos
núcleo do sujeito: avós, pais, filhos

Sujeito e Predicado
O sujeito e o predicado são os termos essenciais da oração. Isso quer dizer que eles são essenciais na construção de uma oração, ainda que haja orações em que o sujeito seja inexistente. Lembre-se que o predicado é o que se fala acerca do sujeito.
Exemplo: As estudantes gravaram um vídeo sobre a aula.

Sujeito: As estudantes

Predicado: gravaram um vídeo sobre a aula.

A

PREDICADO

O predicado, formado por um ou mais verbos, é aquilo que se declara sobre a ação do sujeito, concordando em número e pessoa com ele.
Para compreender melhor, observe o exemplo:
Lúcia correu no final de semana passada.

No exemplo acima, temos:
Sujeito da ação: para determinar o sujeito devemos fazer a pergunta: Quem correu no final de semana passada? “Lúcia”é o sujeito simples que realiza a ação.
Predicado: após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado. Trata-se da ação realizada pelo sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu a semana passada”.
Tipos de Predicado
De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em três tipos:

Predicado Verbal
Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo nocional (verbo que indica uma ação). Nesse caso, não há presença de predicativo do sujeito, por exemplo:
Nós caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos)
Cheguei hoje de viagem. (núcleo: cheguei)
O cliente perdeu os documentos. (núcleo: perdeu)

Predicado Nominal
Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação (verbo que indica estado) e o predicativo do sujeito (complementa o sujeito atribuindo-lhe uma qualidade).
Há somente um núcleo, caracterizado por um nome (substantivo ou adjetivo), por exemplo:
Alan está feliz. (núcleo: feliz)
Fiquei exausta. (núcleo: exausta)
Ele continua atencioso comigo. (núcleo: atencioso)

Predicado Verbo-Nominal
Ao mesmo tempo que indica ação do sujeito, esse tipo de predicado informa sua qualidade ou estado, sendo constituído por dois núcleos: um nome e um verbo.

Nesse caso, há presença de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (complementa o objeto direto ou indireto, atribuindo-lhes uma característica), por exemplo:
Suzana chegou cansada. (núcleos: chegou, cansada)
Terminaram satisfeitos o trabalho. (núcleos: terminaram, satisfeitos)

Considerou a caminhada desagradável. (núcleos: considerou, desagradável)
Para identificar um predicado verbo-nominal, o verbo que indica ação está expresso na oração. O verbo que indica estado ou qualidade, por sua vez, está oculto.

Assim, “Suzana chegou” caracteriza o verbo nocional, o qual representa a ação do sujeito. Enquanto que “(estava) cansada” indica o estado do sujeito, onde o verbo não nocional não aparece declarado na frase.

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Q

SUJEITO e PREDICADO

Sujeito e predicado são os termos essenciais da oração. Enquanto o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala, o predicado é a informação dada sobre o sujeito.
Uma forma fácil de detectar esses termos nas orações é perguntando quem? e/ou o que?

Exemplo 1:
Os estudantes organizaram a homenagem.

Quem organizou a homenagem? Os estudantes, logo esse é o sujeito da oração.
O que foi feito? Organizaram a homenagem, logo esse é o predicado da oração.
Exemplo 2:
O discurso foi modificado.

O que? “Algo” foi modificado. Essa é informação dada sobre algo, logo, esse é o predicado da oração.
O que foi modificado? O discurso. É do discurso de que se fala, logo esse é o sujeito da oração.

Ordem do Sujeito na Oração
A ordem so sujeito na oração nem sempre é a mesma, podendo ocorrer de três maneiras:
Tipos Explicação Exemplos
Forma direta quando o sujeito vem antes do predicado. Os formandos e os professores empenhados organizaram a festa.
Ordem inversa quando o sujeito vem depois do predicado. Organizaram a festa os formandos e os professores empenhados.
Meio do predicado quando o sujeito aparece no meio do predicado. Empenhados, os formandos e os professores organizaram a festa.

Núcleo do Sujeito
O sujeito das orações podem ser formados por mais do que uma palavra. Nesses casos, o núcleo é a palavra principal, a que tem mais significado para o sujeito. Lembre-se que o verbo deve concordar com o sujeito.
Exemplos:
O discurso foi modificado.

No exemplo acima, o núcleo do sujeito “o discurso” é “discurso”.
Os formandos e os professores empenhados organizaram a festa.

Nesse exemplo, o núcleo do sujeito “Os formandos e os professores” é “formandos” e “professores”.

Tipos de Sujeito e Predicado
Sujeito e predicado

Os sujeitos podem ser:
Determinado - quando é identificado na oração.

Indeterminado - quando não é identificado na oração.

Inexistente - orações com verbos impessoais.
Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: simples, composto e oculto.

Sujeito simples: tem apenas um núcleo. Exemplo: O paciente foi atendido.

Sujeito composto: tem mais do que um núcleo. Exemplo: Mousses e brownies são os meus doces preferidos.

Sujeito oculto: quando é identificado pela desinência verbal. Exemplo: Andamos a tarde toda.

Sujeito indeterminado. Exemplo: Opinam sobre tudo.

Sujeito inexistente. Exemplo: Amanheceu.
Os predicados podem ser:
Verbal - quando o verbo indica ação. Exemplo: Terminei mais cedo.
Nominal - quando o verbo indica estado.

Exemplo: O patrão foi atencioso.
Verbo-Nominal - quando o verbo indica ação e estado. Exemplo: Cheguei atrasada (o mesmo que dizer “Cheguei e estava atrasada”)

Núcleo do Predicado
O predicado das orações variam conforme o tipo de predicado.
Quando o predicado é verbal, o seu núcleo é um verbo que indica ação. Exemplo: Terminei mais cedo.

Quando o predicado é nominal, o seu núcleo é um substantivo ou um adjetivo. Exemplo: O patrão foi atencioso.

Quando o predicado é verbo-nominal, há dois núcleos: um verbo e um nome. Exemplo: Cheguei e estava atrasada.

A

ÍNDICE de INDETERMINAÇÃO do SUJEITO

O pronome “se”, entre outras funções, serve para indeterminar o sujeito. O sujeito indeterminado é o tipo de sujeito que não se quer ou não se pode identificar.

Na maioria dos casos, ele acontece de duas maneiras:
uso do “se” (índice de indeterminação do sujeito) com verbos na 3.ª pessoa do plural.
presença de verbo (na 3.ª pessoa do singular) que seja intransitivo, transitivo indireto ou de ligação.

Exemplos:
Levantou-se mais cedo do que os outros dias.
Reclama-se de tudo.
Anda-se cada vez mais preocupados.
Outra forma de indeterminar o sujeito é pela utilização do verbo na 3.ª pessoa do plural.

Exemplos:
Levantaram mais cedo do que os outros dias.
Reclamam de tudo.
Andam cada vez mais preocupados.
Vale lembrar que o sujeito indeterminado não se refere a um sujeito que já tenha sido citado anteriormente, pois nesse caso, o sujeito seria oculto.

Exemplo:
Ana e Marta são muito negativas. Reclamam de tudo. (sujeito oculto = (Elas - Ana e Marta) reclamam de tudo).
No que respeita ao sentido, a principal diferença entre as duas formas de sujeito indeterminado é que a pessoa que “fala” não se inclui no discurso “Reclamam de tudo.”, mas pode estar incluída no discurso “Reclama-se de tudo.”

Sujeito
Sujeito Indeterminado
Índice de Indeterminação do Sujeito e Partícula Apassivadora

Como diferenciar o índice de indeterminação do sujeito e a partícula apassivadora?
No início, dissemos que o “se” do índice de indeterminação do sujeito era acompanhado de verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação.
Assim, é preciso ter em atenção ao verbo que está presente na oração. Somente quando ele for transitivo direto ou transitivo direto e indireto o “se” será partícula apassivadora.
Não erre mais!
Índice de Indeterminação do Sujeito se + verbo intransitivo, verbo transitivo indireto ou verbo de ligação.
Partícula Apassivadora se + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto.

Concordância Verbal
A concordância do verbo e o “se” variam conforme a função desse pronome na oração.
Índice de Indeterminação do Sujeito
Diante do caso de um sujeito indeterminado, os verbos devem ser conjugados na 3.ª pessoa do singular.
Exemplos:
Fala-se muito em novas tecnologias.
Precisa-se de pessoas com atitude.
Confia-se nas pessoas.
Partícula Apassivadora
Diante do caso de voz passiva, os verbos devem ser conjugados de acordo com o sujeito da oração.

Exemplos:
Comeu-se o bolo.
Comeram-se o bolo e os brigadeiros.
Estragou-se o papel.
Estragaram-se o papel e as tintas.
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Q

PARTÍCULA APASSIVADORA

A Partícula Apassivadora é a forma de utilizar o pronome “se” com o verbo na voz passiva, ou seja recebendo a ação em vez de praticá-la.
Obrigatoriamente ela existe mediante a seguinte construção:

Partícula Apassivadora = pronome apassivador “se” + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto.
Exemplos:
Entregaram-se as flores.
Desenvolve-se o conteúdo de forma prática e rápida.
Nesse relação de passividade que ocorre entre verbo e sujeito, o pronome “se” equivale ao verbo “ser”.
Exemplos:
As flores foram entregues.
O conteúdo é desenvolvido de forma prática e rápida.
O “se” será utilizado preferencialmente quando o agente da passiva - aquele que pratica a ação - não está determinado. Por outro lado, quando o agente estiver explícito, o uso do verbo “ser” será o mais adequado.
Exemplos:
Desenvolve-se o conteúdo.
O conteúdo é desenvolvido pelo professor.
Entregaram-se as flores.
As flores foram entregues pela florista.
No primeiro e no terceiro exemplos foram utilizadas a Voz Passiva Sintética, enquanto no segundo e no quarto, a Voz Passiva Analítica.
Saiba mais em Vozes Verbais.

Partícula Apassivadora e Índice de Indeterminação do Sujeito
Uma vez que o pronome “se” também é uma das formas usadas para indeterminar o sujeito, muitas vezes surge a dúvida quanto à diferença entre a partícula apassivadora e o índice de indeterminação do sujeito.
Existe, porém, uma regra simples para descartar esse tipo de erro. Assim, preste atenção na construção de ambos os casos e não erre mais:

Partícula Apassivadora = se + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto. Exemplo: Pouparam-se os tostões.
Índice de Indeterminação do Sujeito = se + verbo intransitivo, verbo transitivo indireto ou verbo de ligação. Exemplo: Ouve-se muito barulho da casa ao lado.
Para recordar, leia: Verbos Transitivos, Verbos Intransitivos e Verbos de Ligação.

Concordância Verbal
Quando se trata de partícula apassivadora, o verbo deve concordar sempre com o sujeito.
Repare:
Certo Errado
Pouparam-se os tostões. Poupou-se os tostões.
Poupou-se dinheiro. Pouparam-se dinheiro.
Alugam-se escritórios. Aluga-se escritórios.
Fazem-se exercícios para praticar o conteúdo ensinado. Faz-se exercícios para praticar o conteúdo ensinado.
Quando o “se” tem função de índice de indeterminação do sujeito, por sua vez, os verbos são sempre conjugados na 3.ª pessoa do singular, uma das caracterísiticas do sujeito indeterminado.

Exemplos:
Ouve-se muito barulho da casa ao lado.
Naquele bar, ouve-se músicas populares brasileiras.

A

PREDICATIVO do SUJEITO

Predicativo do sujeito é o termo do predicado que tem a função de atribuir uma qualidade ao sujeito.
Essa função é feita por meio de um verbo que pode ou não ser de ligação. Nesse caso, a função do verbo é informar algo relacionado ao sujeito.

Exemplos
O papel do predicativo do sujeito numa sentença pode ser desempenhado por um adjetivo, substantivo, numeral, advérbio ou pronome.
Para compreender melhor o conceito de predicativo do sujeito, veja os exemplos abaixo:

Exemplo 1
A modelo é desastrada.
Sujeito = A modelo
Verbo de Ligação = é
Predicativo = desastrada
Exemplo 2
O sofá está sujo.
Sujeito = o sofá
Verbo de Ligação = está
Predicativo = sujo
Exemplo 3
A engenheira corre feliz.
Sujeito = a engenheira
Verbo de ação = corre
Predicativo = feliz
Exemplo 4
Melina trabalha satisfeita.
Sujeito = Melina
Verbo de ação = trabalha
Predicativo = satisfeita

Predicativo do Sujeito x Predicativo do Objeto
A função sintática do predicativo é indicar uma característica para o sujeito ou para o objeto, complementando-o.

O predicativo do sujeito, juntamente com o predicativo do objeto, fazem parte do termo da oração que denominamos predicativo.
Diferente do predicativo do sujeito, o predicativo do objeto é um termo que atribui uma característica ao objeto.

Exemplo:
As professoras deixaram as crianças satisfeitas.
Objeto direto = as crianças
Predicativo do objeto = satisfeitas

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Q

PREDICADO VERBAL

O predicado verbal é um tipo de predicado que tem como núcleo um verbo ou uma locução verbal que transmite a ideia de ação.
Vale lembrar que a locução verbal é a união de dois ou mais verbos, por exemplo: estamos saindo.

Ao lado do sujeito, o predicado é um dos termos essenciais da oração, o qual declara suas ações, concordando em número e pessoa.
Além do predicado verbal, há outros tipos de predicados: predicado nominal (o núcleo é um nome) e o predicado verbo-nominal (possui dois núcleos: um verbo e um nome).
Exemplos
Confira abaixo algumas frases com predicado verbal:
Maria Antônia chegou.

Sujeito: Maria Antônia
Predicado verbal: chegou
Núcleo do predicado: chegou
Sara correu a semana passada.

Sujeito: Sara
Predicado verbal: correu a semana passada
Núcleo do predicado: correu
Eles caminharam muito hoje.

Sujeito: Eles
Predicado verbal: caminharam muito hoje
Núcleo do predicado: caminharam
Joana comprou muitos sapatos ontem.

Sujeito: Joana
Predicado verbal: comprou muitos sapatos ontem
Núcleo do predicado: comprou
Alexandre e Natália estão fazendo bolo.

Sujeito: Alexandre e Natália
Predicado verbal: estão fazendo bolo.
Núcleo do predicado: estão fazendo
Obs: diferente do predicado nominal, o verbal não possui um predicativo do sujeito, ou seja, um termo que qualifica o sujeito da ação.
Além disso, ele não apresenta um verbo de ligação (estado ou qualidade) e sim, um verbo de ação (transitivo ou intransitivo).

Na predicação verbal, os verbos que ligam os sujeitos ao predicado podem ser:

Verbos Transitivos
O verbo transitivo é aquele em que necessita de complemento. São classificados em:
1. Verbo Transitivo Direto
Complemento não exige uma preposição, por exemplo:
Vitória cantou músicas sertanejas.

  1. Verbo Transitivo Indireto
    O complemento exige o uso da preposição, por exemplo:
    Interessou-se pelas camisas.
  2. Verbo Transitivo Direto e Indireto
    São formados por dois complementos, onde um deles exige a preposição, e o outro, não exige, por exemplo:
    Não existe nada entre eles.

Verbo Intransitivo
Diferente dos verbos transitivos, os intransitivos não exigem complemento pois apresentam um sentido completo, por exemplo:
Osvaldo saiu.

A

PREDICADO NOMINAL

O predicado nominal é um tipo de predicado que tem como núcleo um nome (substantivo ou adjetivo).
Além disso, ele indica estado ou qualidade de algo, sendo formado por um verbo de ligação e o predicativo do sujeito.

Note que o predicativo do sujeito é sempre o núcleo do predicado nominal. Ele complementa e atribui características ao sujeito da ação, sendo formado por um verbo de ligação (verbo não nocional que indica estado).
Assim, o predicado nominal possui a seguinte estrutura:
sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito

Lembre-se que, ao lado do sujeito, o predicado é um dos termos essenciais da oração. Sua função na frase é declarar algo sobre a ação do sujeito.

Além do predicado nominal, há outros tipos: o predicado verbal (o núcleo é um verbo) e o predicado verbo-nominal (formado por dois núcleos: um nome e um verbo).

Exemplos
Confira abaixo algumas frases com predicado nominal.
Jéssica está feliz.

Sujeito: Jéssica
Predicado nominal: está feliz
Núcleo do predicado: feliz
Pedro Henrique é competente.

Sujeito: Pedro Henrique
Predicado nominal: é competente
Núcleo do predicado: competente
O pôr-do-sol é lindo.

Sujeito: o pôr-do-sol
Predicado nominal: é lindo
Núcleo do predicado: lindo
João parecia tenso.

Sujeito: João
Predicado nominal: parecia tenso
Núcleo do predicado: tenso
Iara continua triste.

Sujeito: Iara
Predicado nominal: continua triste
Núcleo do predicado: triste

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Q

PREDICADO VERBO-NOMINAL

O predicado verbo-nominal é um tipo de predicado que apresenta dois núcleos, sendo que um deles é um verbo, e o outro, um nome (substantivo ou adjetivo).
Dessa forma, ele envolve os outros dois tipos de predicado: predicado nominal (onde o núcleo é um nome) e o predicado verbal (onde o núcleo é um verbo).

Ao mesmo tempo que esse tipo de predicado indica a ação do sujeito, ele informa sua qualidade ou estado. Dessa maneira, há sempre a presença do predicativo do sujeito ou predicativo do objeto.
O primeiro complementa o sujeito atribuindo-lhe uma qualidade. Já o segundo, complementa o objeto direto ou indireto, atribuindo-lhes uma característica.
Em resumo, o núcleo do predicado verbo-nominal é expresso da seguinte maneira:
Verbo transitivo ou intransitivo + o predicativo do sujeito ou predicativo do objeto

Lembre-se que ao lado do sujeito, o predicado é um termo essencial da oração. Ele declara as ações do sujeito da frase, sempre concordando em número e pessoa.
Exemplos
Confira abaixo frases com o predicado verbo-nominal:
Dolores chegou cansada.

Sujeito: Dolores
Predicado verbo-nominal: chegou cansada
Núcleo do predicado: chegou cansada
Fernando chegou ofegante à aula.

Sujeito: Fernando
Predicado verbo-nominal: chegou ofegante à aula
Núcleo do predicado: chegou ofegante
Os alunos saíram do teatro encantados.

Sujeito: Os alunos
Predicado verbo-nominal: saíram do teatro encantados.
Núcleo do predicado: saíram encantados
Obs: para identificar um predicado verbo-nominal, vale observar que o verbo de ação está expresso na frase. No entanto, o verbo que indica estado ou qualidade, permanece oculto.
Para ilustrar, vamos ver o primeiro exemplo:
Dolores chegou cansada.
Chegou: verbo de ação
“Estava” cansada: verbo de estado

Veja que o sentido da frase é esse mesmo: Dolores chegou (e estava) cansada.

A

PREDICAÇÃO VERBAL

Predicação Verbal é a forma de ligar o sujeito ao predicado da oração ou ao predicativo do sujeito. No que respeita à predicação, os verbos podem ser intransitivos, transitivos ou de ligação.
Verbos Intransitivos

Os verbos intransitivos são aqueles verbos que expressam sentido completo, sendo capazes de constituir predicado sozinhos.
Exemplos:
Escorreguei.
Ela saiu.
Não quer dizer que a oração acabe sempre no verbo intransitivo. Ainda que não seja exigido, após o verbo pode ser acrescentada mais alguma informação, tal como adjunto adverbial ou predicativo do sujeito.
Exemplos:
Escorreguei ali.
Ela saiu desesperada.

Verbos Transitivos
Os verbos transitivos são aqueles verbos que não tem sentido sozinhos, por isso, precisam de complementos.
Chama-se transitividade verbal a necessidade que um verbo tem de ser completado com algo. Ele precisa transitar para o objeto, ou seja, ir em busca de algo que complete o seu sentido.
Exemplos:
Relatei o ocorrido.
Gosto de rock.

Verbos Transitivos Diretos
Os verbos transitivos diretos são aqueles cujo complemento não exige preposição.
Exemplos:
Comprei jornais variados.
Cantou músicas sertanejas.
Verbos Transitivos Indiretos
Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles cujo complemento exige preposição.
Exemplos:
Este documentos pertencem ao cliente.
Interessou-se pelos discos.
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos
Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles que precisam de dois complementos, um sem e outro com preposição.
Exemplos:
Comprei jornais variados naquela banca.
Não existe nada entre nós.

Verbos de Ligação
Os verbos de ligação ligam o sujeito às suas características (predicativo do sujeito). Eles exprimem estado, mudança ou continuidade.
Diferentemente dos verbos intransitivos e os verbos transitivos, os verbos de ligação não expressam ações.
Exemplos:
Estou doente.

Continuo resfriada.
Importante!
O mesmo verbo pode ser empregado com predicações verbais diferentes. Por isso, é importante destacar que somente após analisar o contexto é possível classificar se o verbo presente na oração é intransitivo, transitivo ou de ligação.
Exemplos:
Ela fala demais. (Verbo Intransitivo)
Ela fala várias línguas. (Verbo Transitivo)

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VERBOS TRANSITIVOS

Os verbos transitivos são aqueles que necessitam de complemento para constituir o predicado porque não têm sentido completo.
Esses complementos podem ser seguidos ou não de preposição, de modo que os verbos transitivos são classificados em verbos transitivos diretos, verbos transitivos indiretos ou verbos transitivos diretos e indiretos.

Exemplos:
Rafael comprou pães.
A carta pertence à Leandra.
Vamos analisar:
Rafael comprou. Mas, afinal, o que Rafael comprou? Pães. O verbos precisou ser completado para fazer sentido. Assim, pães funciona como o seu complemento.
A carta pertence. A carta pertence a quem? à Leandra. Mais uma vez, o verbo precisa de um complemento para concluir a informação transmitida pelo verbo pertencer. À Leandra é esse complemento.

Verbos transitivos diretos
Os verbos transitivos diretos são aqueles que não exigem preposição obrigatória.
Exemplo: Marina ama xadrez.
Marina ama. Marina ama quem ou o quê? Xadrez. O verbo amar precisa de um complemento para concluir a informação transmitida. Xadrez é esse complemento. Uma vez que ele não vem seguido de preposição ele é chamado de transitivo direto.

Verbos transitivos indiretos
Os verbos transitivos indiretos são aqueles que exigem preposição.
Exemplo: Tomás gosta de lasanha.
Tomás gosta. Tomás gosta do quê ou de quem? de lasanha. É necessário completar a oração para que a mesma faça sentido. Sozinho, o verbo gostar não consegue transmitir completamente uma informação.
De lasanha preenche o que falta para que a oração faça sentido; é, assim, o complemento. Uma vez que esse complemento vem seguido de preposição ele é chamado de transitivo indireto.

Verbos transitivos diretos e indiretos
Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles que exigem dois complementos, um dos quais sem e outro com preposição obrigatória.

Exemplo: Carlos ofereceu chocolates à Milena.
Carlos ofereceu. Carlos ofereceu o quê a quem? Temos aqui um verbos que necessita de dois complementos, afinal temos duas questões, até então, sem respostas.
Bem, Carlos ofereceu chocolates. Chocolates é um complemento sem preposição, logo, direto.
Continuando, Carlos ofereceu chocolates à Milena. À Milena é um complemento, por sua vez, com preposição, logo, indireto.
Assim, concluímos que na oração acima o verbo oferecer é um verbo transitivo direto e indireto.

E os verbos intransitivos?
Ao contrário do verbo transitivo, os verbos intransitivos não necessitam de complemento, porque são capazes de, sozinhos, dar a informação completa sobre o sujeito.

Exemplos:
Cíntia morreu.
Daniela chegou.
Tudo passa.
Adormeci!
A

VERBOS INTRANSITIVOS

Verbos Intransitivos são aqueles que não necessitam de complemento porque têm sentido completo. Por esse motivo, eles conseguem formar o predicado sozinhos.
Exemplos:
Carmem morreu.
Jordana chegou.
Os verbo intransitivos são, muitas vezes, acompanhados de adjunto adverbial ou de predicativo.

Exemplos:
Carmem morreu serenamente.
Jordana chegou satisfeita.
Lista de verbos intransitivos
Verbos	Exemplos
Adormecer	Finalmente, adormeceu!
Andar	Ela anda.
Brincar	Brincou a tarde toda.
Cair	Caiu.
Casar	Casou ontem.
Chegar	Cheguei!
Chorar	Chorava convulsivamente.
Comparecer	Talvez compareça.
Deitar	Deitaram-se?
Dormir	Durmo.
Errar	Nós erramos.
Escorregar	Escorreguei ali.
Explodir	O botijão de gás explodiu.
Ir	Você vai?
Levantar	Levantou e saiu.
Morar	Mora no exterior.
Morrer	Não morreu!
Nascer	Nasceu forte e saudável.
Sentar	Sentaram.
Sofrer	Sofreu até o fim.
Sumir	Como assim sumiram?
Viver	Vive sozinha.
Voltar	Volta!

E os verbos transitivos?
Verbos transitivos são aqueles que necessitam de complemento porque, sozinhos, não conseguem transmitir uma informação com sentido. Para fazer sentido, o verbo transitivo é concluído com o objeto direto, objeto indireto ou com ambos.

Assim, o verbo pode ser transitivo direto quando não é seguido de preposição.
Exemplo: Joana atirou pedras.
Bem como, pode ser verbo transitivo indireto quando é seguido por preposição.
Exemplo: Lígia gosta de chocolate.
Ou, finalmente, pode ser verbo transitivo direto e indireto quando uma parte do complemento tem e outra não tem preposição.

Exemplo: Rodrigo ofereceu flores para
Madalena.

Vamos analisar:
Joana atirou, Lígia gosta e Rodrigo ofereceu. O que Joana atirou, de que Lígia gosta e o que e para quem Rodrigo ofereceu?
Sozinhos os verbos não têm sentido. Uma vez que precisam de complemento são transitivos.
pedras, de chocolate e flores para Madalena completam os sentidos dos verbos, são, assim, complementos verbais.
pedras não tem preposição, portanto é objeto direto.

de chocolate tem preposição, portanto é objeto indireto.

flores é um complemento que não tem preposição, portanto é objeto direto.

para Madalena é outro complemento que tem preposição, portanto é objeto indireto.

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VERBOS TRANSITIVO DIRETO e INDIRETO

Os Verbos Transitivos Diretos e Indiretos são aqueles que necessitam de dois complementos: um sem preposição (objeto direto) e um com preposição (objeto indireto).

A
Exemplos:
Apresentou as condolências aos familiares.
Emprestei a coleção à minha colega.
Informei as datas dos exames ontem.
O menino ofereceu ajuda à senhora.

Vamos analisar:
Apresento - O verbo é transitivo, uma vez que necessita de complemento, afinal: O que apresento?
Apresento as condolências - as condolências é objeto direto, pois esse complemento verbal não contem preposição. Bem, mas se apresento condolências, apresento-as a alguém. Quem?
aos familiares - aos familiares é, assim, o objeto indireto. Esse complemento contem a preposição a + o artigo os = aos.
Às vezes o objeto direto se refere a coisas, outras a pessoas. O objeto indireto, por sua vez, sempre se refere a pessoas.

Exemplos:
Informou o ocorrido às autoridades. (objeto direto = o ocorrido (a coisa)/objeto indireto = às autoridades (as pessoas))
Aconselhou os netos para comportamentos adequados. (objeto direto = os netos (as pessoas)/objeto indireto = para comportamentos adequados (a coisa))
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos Exemplos
Agradecer Agradeceu o convite ao casal.
Anunciar Anunciou a promoção profissional aos pais.
Atribuir Atribuíram o título ao melhor aluno.
Conceder Concedo a oportunidade para quem merece.
Confiar Confio os meus livros aos amigos.
Dar A criança deu palmas de alegria.
Declarar Teve de declarar a mercadoria na alfândega.
Dedicar Dedico meu tempo aos que precisam.
Dizer Disse o que a quem?
Doar Doou os brinquedos para os carenciados.
Encobrir Encobriram os fatos à polícia.
Entregar Entregou o envelope ao segurança?
Explicar Explicarei aos alunos o que for necessário.
Expor Expôs seus pensamentos ao público.
Extorquir Extorquiu o dinheiro do velhinho.
Impedir Alguém impediu a mulher daquele ato?
Louvar Louvo pessoas com aquela atitude.
Mostrar Mostra o teu desenho aos avós.
Pagar Pagou a compra ao dono da loja.
Pedir Peço a compreensão de todos.
Perdoar Seu lema era perdoar o mal que lhe faziam.
Prevenir Preveniu os atletas dos perigos para a saúde.

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VERBO TRANSITIVO DIRETO

Os verbos transitivos precisam sempre de complemento para fazer sentido, os quais podem ser seguidos ou não de preposição.
Verbo transitivo direto (VTD) é aquele cujo complemento, ou seja, o seu objeto, não exige preposição.

Exemplos:
1. O povo ama o prefeito.
Quem ama, ama alguém ou algo.

Assim:
O povo = sujeito
ama = verbo transitivo
o prefeito = objeto direto.

  1. Eu comi meu bolo predileto.
    Quem come, come algo.
Assim:
Eu = sujeito
comi = verbo transitivo
meu bolo predileto = objeto direto
Verbo transitivo indireto
No caso do verbo transitivo indireto, o complemento verbal vem obrigatoriamente seguido de preposição. Exemplo:
Os livros pertencem à biblioteca.
Os livros pertencem a alguém. A quem?
Assim:
Os livros = sujeito
pertencem = verbo transitivo
à biblioteca = objeto indireto (preposição à)
Verbo transitivo direto e indireto
Há casos em que o verbo requer não só um, mas dois complementos, dentre os quais um exige preposição e o outro não. Exemplo:
Deu satisfações ao diretor.
Deu o quê?
Assim:
Ele ou ela = sujeito oculto
deu = verbo transitivo
satisfações = objeto direto
ao diretor = objeto indireto (preposição ao)
A

VERBO TRANSITIVO INDIRETO

Verbo transitivo indireto é aquele que exige um complemento por meio de preposição. Esse complemento recebe o nome de objetivo indireto.

Exemplos:
1. Acredito em suas melhoras.
Acredito em quê? Em sua melhoras. Uma vez que o que complementa o sentido do verbo melhorar vem precedido de preposição, estamos diante de um verto transitivo direto.

  1. Lembra do que te disse!
    O mesmo acontece com o verbo lembrar. Quem lembra, lembra de algo ou de alguém. Do que te disse é o objeto indireto do verbo lembrar.
  2. Respondeu aos ouvintes.
    E, finalmente, quem responde, responde a alguém, logo, aos ouvintes, é objeto indireto.
Verbo transitivo direto
Os verbos transitivos diretos são aqueles que exigem complemento sem preposição.
Exemplos:
Leio poesia.
Queria um carro novo.
Cortou o cabelo.
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