Tireoide Flashcards

(62 cards)

1
Q

Doença de Graves
perfil clássico (4)

A
  1. Mulheres
  2. Bócio
  3. Exoftalmia
  4. Fácie Basedowiana
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2
Q

Doença de Graves
patogênese

A

Quem tem Graves tem auto-anticorpo TRAb que ataca e estimula o receptor de TSH. Portanto, trata-se de uma disfunção tireoidiana primária

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3
Q

Doença de Graves
o TSH estimulado aumenta atividade do (3)

A
  1. SNC
  2. METABOLISMO
  3. BETA-RECEPTORES

*os sintomas de graves estão relacionados ao aumento da atividade desses sistemas

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4
Q

Doença de Graves
a clínica decorre da hiperatividade de qual hormônio

A

TSH

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5
Q

Tireotoxicose
defina

A

excesso de atividade tereoidiana

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6
Q

Tireotoxicose
clínica (8)

A

*bócio difuso
*receptor periorbital de TSH estimulado causa infiltrado linfocítico e depósito de proteoglicanos que destroem os ossos da órbita. A mesma coisa acontece no mixedema pré-tibial

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7
Q

Tireotoxicose
sinal de lid lag

A

atraso de movimento da pálpebra. Pedir para paciente olha rapidamente para baixo

*O infiltrado linfocítico periorbitário fibrosa o musculo levantador da pálpebra

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8
Q

Doença de Graves
diagnóstico é clínico e laboratorial

A

VERDADEIRO

*a princípio não trata hiper subclínico

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9
Q

Doença de Graves
na dúvida se clínica é clássica devo pedir

A

TRAb estimulatório

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10
Q

Tireotoxicose X Hipertireoidismo
diferenças

A

Tireotoxicose é síndrome clínica

Hipertireoidismo é aumento da produção de hormônios tireoidianos

*é possível ter tireotoxicose sem ter hipertireoidismo, ex: tireoidite subaguda

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11
Q

Doença de Graves
Se ultrassom apresenta nódulos devo pedir quais exames? (2)

A

RAIU ou CINTILOGRAFIA

*avaliar atividade nodular

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12
Q

Doença de Graves
interprete o exame RAIU com < 5%

A

não tem hipertireoidismo, o que tem é aumento da liberação do estoque de hormônios tireoidianos

*esse resultado indica tireoidite

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13
Q

Curso natural da Tireoidite

A

Aumento dos hormônios tireoidianos (liberação do estoque), seguido de queda dos hormônios tireoidianos (sem produção)

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14
Q

Doença de Graves
perfil da cintilografia

A

Imagem 1: atividade difusa

*imagem 2: atividade focal - nódulo único = adenoma de Plummer
*imagem 3: bócio multinodular tóxico

2 e 3 são tumores

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15
Q

Doença de Graves
pedir a cintilografia muda propedêutica?

A

sim, cirurgia se for adenoma de Plummer ou BMT

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16
Q

Doença de Graves
tratamento medicamentoso

A
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17
Q

Doença de Graves
Por que o tratamento medicamentoso dura em média 1 a 2 anos?

A

Além do TRAb estimulador o TRAb destruidor age sobre a tireoide causando inflamação que dentroe suas células funcionais.

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18
Q

Doença de Graves
Quando usar radioablação

A
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19
Q

Doença de Graves
Contra indicação para radioablação

A
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20
Q

Doença de Graves
indicacao de cirurgia

A
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21
Q

Doença de Graves
É verdade a ideia de quanto mais iodo a glândula recebe, mais ela produz hormônios

A

FALSO
a partir de certo ponto quanto mais iodo menos hormônio ela produz. Esse é o efeito de Wolf-Chaikoff

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22
Q

Pacientes com Graves em área de carência de iodo pode não desenvolver o hipertireoidismo pela falta do substrato Ao mudar de região/alimentação e aumentar a ingestão de iodo, ele sofre o efeito _______ e aumenta a produção dos hormônios

A

Jod-Basedon

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23
Q

Crise/Tempestade Tireotóxica
definição

A

Exacerbação dos sintomas da tireotoxicose QUE CAUSA DISFUNÇÃO ORGÂNICA

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24
Q

Crise Tireotóxica
condições para precipitantes

A

hipertireoidismo + precipitante

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25
**Crise Tireotóxica** clínica
clínica da tireotoxicose + delirium, psicose, como, febre alta (41˚C), icterícia)
26
**Crise Tireotóxica** diagnóstico
27
**Crise Tireotóxica** tratamento
\*lugol 1h depois de PTU
28
**Crise Tireotóxica** PÁ PUM PRA PROVA
\*hiper subclínico tb é tratado em risco cardiovascular alto \*tireoidite factícia = não tem processo inflamatório
29
**Hipotireoidismo no Brasil** principal causa
tireoidite de Hashimoto
30
**Fisiologia da Tireoide** eixo hipotálamo-hipófise-tireoide
31
**Hipotireoidismo** fisiopatologia? Pode ter bócio?
\*TSH estimula produção de hormônio e trofia da tireoide, embora ela não consiga produzir hormônios
32
**Hipotireoidismo** correlação entre hipo 1˚ e hiperprolactenemia? consequencia?
feedback positivo estimula tanto o hipotálamo a produzir TRH que a hipófise hiperestimulada aumenta producao de prolactina Galactorreia e amenorreia em mulheres
33
**Tireoidite** fisiopatologia?
inflamação da tireoidite libera o coloide do folículo tireoidiano acarretando aumento de T4 e de T3 na circulação, repercutindo em TIREOTOXICOSE. Por outro lado, a tireoidite impede pordução de hormônios, o que em 2˚ tempo causa redução de T4 e T3 repercutindo em HIPOTIREOIDISMO clínico ou subclínico
34
**Tireoidite** consequências? (2)
1˚ tempo: tireotoxicose 2˚ tempo: hipotireoidismo
35
**Tireoidite Aguda** é rara, quase sempre de resolução espontânea, de etiologia ________ que pode complicar com dor + febre + flogose + supuração cujo tratamento é \_\_\_\_\_\_\_\_
infecciosa (S. aureus, S pyogenes) tratamento: drenagem + antibiótico
36
**Tireoidite Subaguda** é dividida em 3 fases. A 1˚ é o momento inical da inflamação caracterizado pela \_\_\_\_\_\_. Na 2˚ fase a T. Subaguda é caracterizada pelo \_\_\_\_\_\_\_\_. Na 3˚ fase temos resolução da inflamação caracterizada pelo \_\_\_\_\_\_\_\_
1. tireotoxicose 2. hipotireoidismo 3. eutireoidismo
37
Diagnóstico diferencial entre Tireoidite Subaguda e Graves
38
**Tireoidite Subaguda** tipos (2)
1. linfocítica indolor 2. granulomatosa dolorosa de Quervain
39
**Tireoidite Subaguda Linfocítica Indolor** clínica
indolor e tireotoxicose transitória \*não há tratamento específico (paciente nem procura médico)
40
**Tireoidite Subaguda Granulomatosa Dolorosa de Quervain** história natural
dor cervical 2/3sem pós infecção viral associada a tireotoxicose (50%) + VHS \> 50
41
Na Tireoidite Subaguda Granulomatosa Dolorosa de Quervain também não há tratamento específico, apenas tratamento sintomático com anti-inflamatório AINE. Se sem melhora em 24/48h, administrar corticoide
Verdadeiro AINE + corticoide (sem melhora em 24/48h)
42
**Tireoidite Crônica** tipos (2)
1. Fibrosante de Riedel (idiopática) 2. Hashimoto
43
**Tireoidite Crônica de Hashimoto** fisiopatologia humoral
\*Tg = tireoglobulina \*TRAb + = sem bócio \*TRAb - = bócio
44
**Tireoidite Crônica de Hashimoto** fisiopatologia celualr
\*células de ASKANAZY (PAAF)= patognomônico de HASHIMOTO / atenção \>\>\> não precisa fazer PAAF para diagnóstico de Hashimoto
45
**Tireoidite Crônica de Hashimoto** clínica
\*hashitireotoxicose = igual 1˚fase (escape de coloide) \*mixedema (raro-precisa estar sem tratamento) é a manifestação máxima do hipotireoidismo, seu edema é generalizado
46
**Tireoidite Crônica de Hashimoto** diagnóstico
47
**Tireoidite Crônica de Hashimoto** tratamento
48
Tireoidite Crônica de Hashimoto aumenta risco de
Linfoma, geralmente associado a crescimento súbito de bócio
49
**Tireoidite Crônica de Hashimoto com Hipotireoidismo Subclínico** diagnóstico laboratorial
\*T4L está normal pq TSH muitoooo elevado estimula produção basal de T4L \*repetir em 2 a 3 meses
50
**Tireoidite Crônica de Hashimoto com Hipotireoidismo Subclínico** realizar tratameno se
\*se é subclínico pq trato? aumenta risco cardiovascular que é idade dependente (tratar até 65 anos se o único predisponente por o risco)
51
**Nódulo de Tireoide** o que fazer? (3)
1. Anamnese + exame físico 2. Pedir TSH 3. Imagem de acordo com TSH
52
Nódulo de Tireoide hiperfuncionante é sugestivo de câncer
FALSO câncer não produz hormonios tireoidianos
53
Exame de imagem se Nódulo de Tireoide com TSH suprimido?
54
Exame de imagem se Nódulo de Tireoide com TSH normal ou elevado
55
Nódulo de Tireoide Suspeito?
\*chammas avalia vascularização do nódulo (IV= vascularização Central \> P; V=Central
56
**Nódulo de Tireoide** como avaliar o resultado da PAAF?
\*4 = aumento de células folicures
57
Câncer de Tireoide bem diferenciado é o mais comum, atinge mulher jovem e tem bom prognóstico
Verdadeiro pode ser papilífero ou folicular
58
**Câncer de Tireoide bem diferenciado** características do tipo PAPILÍFERO e do tipo FOLICULAR
\*corpos psamomatosos = acúmulo de cálcio \*sempre fazer tireodectomia toral em \<15 + radiação
59
Câncer de Tireoide Pouco Diferenciado Medular
\*se desenvolve nas Cels. C produtora de calcitonina \*NEM = neuplasia endócrina múltipla \*CMT = carcinoma medular da tireoide
60
Câncer de Tireoide Pouco Diferenciado Anaplásico
61
Carcinoma de Células de Hurthle
62
Quando indicar a PAAF?
1. Nódulos de qualquer tamanho associados à linfadenopatia cervical suspeita; 2. Nódulos \> 0,5 cm com características sugestivas de malignidade na USG; 3. Nódulos ≥ 1 cm, sólidos ou não sólidos com microcalcificações; 4. Nódulos mistos (cístico-sólidos) com ≥ 1,5 cm e características sugestivas de malignidade na USG ou ≥ 2 cm, independentemente das características na USG; 5. Nódulos espongiformes ≥ 2 cm.