Tratado de otorrinolaringologia Flashcards

(500 cards)

1
Q

“<div style="">Papiloma nasossinusal - Em ordem decrescente a prevalência dos papilomas é: {{c1::invertido}}, {{c1::evertido}} e {{c1::oncocítico}}</div>”

A

“<div style="">⇒ Papiloma invertido: 58 (61,7%)</div><div style=""> ⇒ Papiloma fungiforme: 35 (37,2%)</div><div style="">⇒ Papiloma oncocítico: 1 (1,1%)</div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição</div>”

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Q

“<div style="">Papiloma nasossinusal - No papiloma invertido a membrana basal está {{c1::íntegra}} <u><b>[íntegra/invadida]</b></u></div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência:<a>https://twitter.com/jhupath/status/1201329362110418944?lang=pt</a></div>”

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3
Q

“<div style=""> Papiloma nasossinusal - No papiloma nasossinusal a lesão é {{c1::unilateral::unilateral//bilateral}} na maioria dos casos</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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4
Q

“<div style=""> Papiloma nasossinusal - O papiloma invertido pode causar o {{c1::alargamento}} do complexo osteomeatal e a presença de {{c1::exostoses}} na tomografia sugerem sua inserção</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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5
Q

“<div style="">Papiloma nasossinusal - Na RNM o papiloma invertido apresenta {{c1::hipo/isossinal}} em T1 sem contraste, {{c1::hiperssinal}} em T1 com contraste e {{c1::hiperssinal}} em T2</div>”

A

“<div style=""><img></img><img></img></div><div style=""><img></img><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017</div>”

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6
Q

“<div style="">Papiloma nasossinusal - Na RNM o papiloma invertido pode apresentar padrão com característica {{c1::cerebriforme}}</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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7
Q

“<div style="">Papiloma nasossinusal - A técnica de acesso externo mais preconizada no tratamento dos papilomas invertidos é o {{c1::degloving médio facial}}, mas também podendos empreagar a {{c1::rinotomia lateral}} ou {{c1::Weber Ferguson}}</div>”

A

“<div style=""><img></img><img></img></div><div style="">Referência:<a>https://plasticsurgerykey.com/open-surgical-approaches-to-the-paranasal-sinuses/</a></div>”

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8
Q

“<div style="">Papiloma nasossinusal -Os papilomas invertidos com estadimento T3 são preferencialmente tratados com {{c1::acesso externo::tipo de acesso cirúrgico}}</div>”

A

“<div style="">Obseração:</div><div style=""><br></br></div><div style="">As técnicas abertas, principalmente o degloving, oferecem um bom campo</div><div style="">de exposição cirúrgico. Aqueles tumores do grupo T3 na classificação de</div><div style="">Krouse são mais facilmente manejados com esse acesso, inclusive quando se</div><div style="">utiliza a técnica de Denker, preservando parcialmente a mucosa da parede</div><div style="">lateral da cavidade nasal</div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017</div>”

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9
Q

“<div style="">Papiloma nasossinusal -Nos papilomas invertidos com acometido de seio frontal podemos utilizar as tecnicas endoscópicas de {{c1::Linch}} e {{c1::Lothrop}}</div>”

A

“<div style=""><img></img><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Acervo pessoal</div><div style="">Referência:<a>https://entokey.com/surgical-approaches-to-the-pediatric-orbit/</a></div>”

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10
Q

“<div style="">Mucoceles dos seios paranasais - Os seios mais acometidos pelas mucoceles em ordem decrescente são seios {{c1::frontais}}, {{c1::etmoidais}}, {{c1::maxilares}} e {{c1::esfenoidais}}</div>”

A

“<div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">Os seios mais comprometidos são os frontais<u> (60% a 65%)</u>, seguidos dos etmoidais <u>(20% a 30%)</u>, maxilares <u>(10%) </u>e esfenoidais <u>(2% a 3%)</u></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017</div>”

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11
Q

“<div style="">Mucoceles dos seios paranasais -No exame de tomografia dos pacientes com mucocele conseguimos observar {{c1::Remodelamento ósseo}} e uma {{c2::Lesão expansiva}}</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style=""><img></img><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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12
Q

“<div style="">Mucocles dos seios paransais - No exame de RNM dos paciente com mucocele observamos lesão com hipo/isossinal sem realce periférico na ponderação de {{c1::T1 sem contraste}}</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência:<a>https://radiopaedia.org/articles/paranasal-sinus-mucocele-1</a></div><div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div>”

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13
Q

“<div style="">Mucoceles dos seios paranasais - No exame de RNM dos paciente com mucocele observamos lesão com hipo/isossinal com realce periférico na poderação de {{c1::T1 com contraste}}<br></br></div>”

A

“<div style=""><img></img><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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14
Q

“<div style="">Mucoceles dos seios paranasais - No exame de RNM dos paciente com mucocele observamos lesão com sinal heterogêneo com realce periférico na ponderação de {{c1::T2}}<br></br></div>”

A

“<img></img><img></img><img></img><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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15
Q

“<div style="">Mucoceles dos seios paranasais -Em paciente com mucocele com comprometimento de múltiplos pares cranianos sugere topografia no seio {{c1::esfenoidal}}</div>”

A

“<div style=""><img></img><br></br></div><br></br><br></br><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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16
Q

“<div style="">Mucoceles dos seios paranasais -No tratamento cirúrgico das mucoceles frontoetmoidais as técnicas endoscópicas são {{c1::Draf III}} ou {{c1::Lothrop modificado}}</div>”

A

“<div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">A partir de 1991, <u>Draf recomendou a marsupialização do seio frontal com<br></br>remoção microendoscópica</u> por via endonasal do assoalho do seio frontal. <b>A<br></br>maior modificação em relação ao Lothrop clássico foi a ausência de incisão<br></br>externa</b>, sendo o procedimento completamente realizado por via endoscópica<br></br>nasal. Observou-se, assim, uma mudança conceitual na abordagem cirúrgica<br></br>das mucoceles, passando a ser o tratamento mais indicado o acesso<br></br>endoscópico endonasal para a marsupialização através de abertura ampla do<br></br>seio paranasal acometido para a cavidade nasal</div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017</div>”

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17
Q

“<div style="">Mucoceles dos seios paranasais -No tratamento das mucoceles frontais muito lateralizadas podemos utilizar a via endoscópica combinado com acesso externo pela técnica de {{c1::Lynch}}</div>”

A

“<div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">Em algumas situações específicas, como em mucoceles do <u><b>seio frontal muito lateralizadas, pode-se associar a via externa, pela técnica de Lynch</b></u>, ao procedimento endoscópico endonasal clássico<br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017</div>”

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18
Q

“<div style="">Cirurgia endoscópica do seio frontal - A {{c1::Agger Nasi}} e a {{c1::bula etmoidal}} fazem parte do limites anterior e posterior do recesso do frontal respectivamente</div>”

A

“<div style=""><img></img><img></img></div><div style="">Referência:<a>http://uwmsk.org/sinusanatomy2/axial/axial.html</a><br></br></div>”

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19
Q

“<div style="">Cirurgia endoscópica do seio frontal- A {{c1::porção vertical da concha média}} e a {{c1::lâmina papirácea}} fazem parte dos limites medial e lateral do recesso do frontal respectivamente</div>”

A

“<img></img><img></img><br></br><br></br>Referência: acervo pessoal”

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20
Q

“<div style="">Cirurgia endoscópica do seio frontal- O processo uninado se inseri na {{c1::lâmina papirácea}}, {{c1::base do crânio}} e na {{c1::concha média}}</div>”

A

“<div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">é uma estrutura do osso etmoide em forma de foice, que se dispõe no plano sagital de anterossuperior até posteroinferior. Sua porção superior estende-se, em grau variável, até o recesso frontal. Classicamente, são <u><b>descritas três inserções superiores do PU: para a lâmina papirácea, para a base de crânio ou para a CM</b></u>. Porém, n<u>ão são incomuns inserções superiores duplas ou até triplas</u>, envolvendo as três regiões citadas. <b><u>A inserção mais comum, em cerca de 70% dos casos, é para a lâmina papirácea</u></b>, formando um fundo cego chamado de recesso terminal<br></br></div><div style=""><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style=""><img></img><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência:<a>https://entokey.com/surgical-anatomy-of-the-paranasal-sinus/</a></div>”

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21
Q

“<div style="">Cirurgia endoscópica do seio frontal- Quando a inserção do processo uncinado ocorre na lâmina papirácea temos a formação do {{c1::recesso terminal}}</div>”

A

“<div style=""><img></img><br></br></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência:<a>https://entokey.com/surgical-anatomy-of-the-paranasal-sinus/</a></div>”

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22
Q

“<div style="">Cirurgia endoscópica do seio frontal - O remanescente do processo uncinado e da agger nasi após a uncifectomia é a {{c1::barra vertical}}</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017</div>”

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23
Q

“<div style="">Cirurgia endoscópica do seio frontal- A drenagem do seio frontal está {{c1::posterior}} e {{c1::medial}} à barra vertical</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017</div>”

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24
Q

“<div style="">Cirurgia endoscópica do seio frontal - A proteção da {{c1:: base do crânio}} e da {{c1::artéria etmoidal anterior}} são vantagens da técnica da bula intacta ao acesso do seio frontal</div>”

A

“<div style=""><img></img></div><div style=""><br></br></div><div style="">Referência: Acervo pessoal</div>”

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25
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Classificação de Kunh modificada
⇒ Uma única célula, acima do agger nasi e abaixo do frontal beak é considerado {{c1::Kunh 1}}
"
"
"
26
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Classificação de Kunh modificada
⇒ Mais de uma célula, acima do agger nasi e abaixo do frontal beak é considerado {{c1::Kunh 2}}
"
27
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Classificação de Kunh modificada
⇒  Célula pneumatizando acima do frontal beak, atingindo até 50% da altura do seio frontal {{c1::Kunh 3}}
"
28
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Classificação de Kunh modificada
⇒ Célula pneumatizando acima do frontal beak, atingindo mais que 50% da altura do seio frontal {{c1::Kunh 4}}
"
29
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal - As celulas {{c1::Frontoetmoidais posteriores}} também são conhecidas como {{c2::célula suprabular}} e {{c2::célular frontobular}}
"
30
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Célula acima da bula etmoidal, no recesso suprabular, conectada à base de crânio, que pode atingir o recesso do frontal, mas não entra no seio frontal

 ⇒ {{c1::Célula suprabular}}
"
31
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Célula acima da bula etmoidal, que pneumatiza conectada à base de crânio, passa pelo recesso do frontal e atinge o interior do seio frontal
⇒ {{c1::Célula frontobular}}
"
32
"
Cirurgia Endóscopica do seio frontal - As {{c1::células laterais ao recesso frontal}} também são conhecidas com {{c2::células supraorbitárias}}
"
"
Podem ser confundidas com septações dentro do seio frontal


⇒ Em amarelo as células supraorbitárias
⇒ Em vermelho arteria etmoidal anterior intranasal

"
33
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Célula que pneumatiza o teto da órbita, próximo à artéria etmoidal anterior. Mimetiza um seio frontal septado
⇒ {{c1::célula supraorbitária}}
"
34
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- As {{c1::células mediais ao recesso frontal::localização em relação ao recesso do frontal}} também são conhecidas como célula interfrontal
"
35
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Célula que pneumatiza o septo intersinusal frontal
⇒ {{c1::Célula interfrontal}}
"
36
"
Complicações de rinossinusites - Os principais sítios de disseminação hematogênica das rinossinutes agudas complicadas são as {{c1::veias oftálmica supeiror}}, {{c1::oftálmica inferior}} e {{c1::seio cavernoso}}
"
"

Referência: Roybal, C & Kucukevcilioglu, Murat & Huckfeldt, Rachel & Elshatory, Yasser & Thurtell, Matthew & Folk, James. (2015). Treatment of Retinopathy and Macular Edema Secondary to A Carotid-Cavernous Fistula. Retinal cases & brief reports. 10. 10.1097/ICB.0000000000000234.
"
37
"
Complicações de rinossinusites - As complicações de rinossinusites podem ser classificadas como {{c1::orbitárias}}, {{c1::intracraninas}}, {{c1::ósseas}}
"
"


As complicações orbitárias são as mais comuns. Estima-se que entre 60%-75% dos casos de complicações das rinossinusites sejam orbitárias. Aproximadamente 15%-20% dos casos são intracranianos. As complicações ósseas das rinossinusites são as mais raras, correspondendo a 5%-10%. Pode haver concomitância de complicações no mesmo paciente

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
38
"
Complicações de rinossinusites - As {{c1::deiscências na lâmina papirácea}} e a {{c1::disseminação retrógrada pelas veias orbitárias}} são as principais vias de disseminação nas complicações orbitárias
"
"

Referência: Acervo pessoal
"
39
"
Complicações de rinossinusite aguda - 
Classificação de Chandler {{c1::I}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


Complicação orbitária mais frequente; apresenta hiperemia e edema palpebral com calor local e ocasionalmente dor. Sintomas sistêmicos como prostração, mal estar e febre podem estar presentes. Sem limitação da mobilidade extrínseca ocular ou diminuição da acuidade visual.
"
40
"
Complicações de rinossinusites -
Classificação de Chandler {{c1::II}}


"
"


Há o comprometimento difuso do cone orbitário, invasão de seu tecido adiposo por células inflamatórias e bactérias, porém sem a formação de abscesso. Além dos sintomas anteriores, o paciente irá apresentar hiperemia e edema conjuntival com proptose. A mobilidade ocular pode estar comprometida.

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
41
"
Complicações de rinossinusites -
Classificação de Chandler {{c1::III}}


"
"


Abscesso formado entre a lâmina papirácea e a periórbita (septo fibroso que
envolve o conteúdo orbitário). A proptose se torna mais acentuada com
deslocamento inferolateral do olho, restrição e dor à movimentação ocular

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
42
"
Complicações de rinossinusites -
Classificação de Chandler {{c1::IV}}


"
"
Abscesso formado dentro do cone orbitário. É a complicação orbitária mais grave, podendo levar à amaurose em questão de horas. O paciente evolui com proptose acentuada, restrição e dor à movimentação ocular, podendo ocorrer alteração da acuidade visual e do reflexo pupilar

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
43
"
Complicações de rinossinusites -
Classificação de Chandler {{c1::V}}

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"


Ocorre pela disseminação do processo infeccioso através das vias orbitárias para o seio cavernoso. Seu principal agente etiológico é o Staphylococcus aureus. Pode ocorrer o acometimento dos seguintes pares cranianos: III, IV, V e VI. Na fundoscopia, pode ser observada a ingurgitação das veias da retina

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
44
"
Complicações de rinossinusites - Critérios para tratamento conservador em abscessos subperiosteais

⇒{{c1::Visão, pupilas e retinas normais}}

⇒{{c1::Sem oftalmoplegia}}

⇒{{c1::Pressão intraocular < 20mmHg}}

⇒{{c1::Proptose < ou = 5mm}}

⇒{{c1::Largura do abscesso < ou = 4mm}} 
"
"

Referência: Tratado de Otorrinolaringologia Terceira Edição - 2017
"
45
"
Complicações de rinossinusites - As principais complicações intracranianas das rinossinusites agudas são:

⇒ {{c1::Empiema subdural}}

⇒ {{c1::Abscesso cerebral}}

⇒ {{c1::Meningite}}

⇒ {{c1::Abscesso extradural}}

⇒ {{c1::Tromboses venosas}}
"
"
A frequência relativa das complicações intracranianas de rinossinusite é motivo de bastante debate, com discordância entre diversos estudos. Meningite costuma ser considerada a complicação intracraniana mais comum das rinossinusites, porém uma grande revisão sistemática publicada por Bayonne et al. (2009) mostrou que o empiema subdural é a complicação intracraniana mais frequente (33,2%), seguida por abscesso cerebral (27,2%), meningite (24,1%), abscesso extradural (20,6%) e, em menor participação, as tromboses venosas (seio cavernoso e seio sagital superior). Fato mais relevante é que até um quarto dos casos de complicação intracraniana apresentam múltiplas complicações, aumentando a morbimortalidade do quadro

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
46
"
 Complicações de rinossinusites - Complicações intracraninas de rinossinusites agudas: meningite

⇒ Os principais seios acometidos: {{c1::Etmoide}} e {{c1::esfenoide}}
"
"
Observação:

Quando causada por rinossinusites, costuma estar relacionada às infecções
etmoidais e esfenoidais

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
47
"
Complicações de rinossinusites - Complicações ósseas das rinossinusites agudas

⇒ Sinal clínico típico: {{c1::Tumor de Pott}}
"
48
"
Embriologia nasal e Sinusal - A falha de fusão do {{c1::placóide nasal medial}} com o {{c1::processo maxilar}}  leva a formação das fendas labiais
"
"

A falha de fusão do placoide nasal medial com o processo maxilar, ou da fusão dos processos palatais, resulta em malformações congênitas como fendas labiais e palatinas

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017

Referência: Rev. Bras. Cir. Plást. 25 (4) • Dez 2010 • https://doi.org/10.1590/S1983-51752010000400015
"
49
"
Embriologia nasal e Sinusal - A falha de fusão do {{c1::placóide nasal medial}} com os {{c1::Processos palatais}}  leva a formação das fendas palatinas
"
"

Referência: Rev. Bras. Cir. Plást. 25 (4) • Dez 2010 • https://doi.org/10.1590/S1983-51752010000400015
"
50
"
Embriologia nasal e Sinusal - A falha de fusão do {{c1::placóide nasal medial}} com os {{c1::Processos palatais}}  leva a formação das fendas labiopalatinas
"
"

Observação:

A falha de fusão do placoide nasal medial com o processo maxilar, ou da fusão dos processos palatais, resulta em malformações congênitas como fendas labiais e palatinas

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
51
"
Embriologia nasal e Sinusal - A atresia de coana ocorre devido a falha na reabsorção da {{c1::membrana bucofaríngea}}
"
"



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
52
"
Embriologia nasal e Sinusal - O {{c1::ducto nasolacrimal}} forma-se pelo sulco que surge entre o {{c2::processo maxilar}} e o {{c2::placoide nasal lateral}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição 2017
"
53
"
Embriologia nasal e sinusal - Inicialmente o ducto nasolacrimal é um tubo sólido, e só tornara patente um mês após o nascimento. Falhas de canalização do ducto nasolacrimal levam à {{c1::dacriocistocele}}
"
"


Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
54
"
Cirurgia endoscópica do seio frontal- Após identificar a {{c1::barra vertical}} o movimento que deve ser realziado com a cureta de frontal/Sicker durante a procura do recesso do seio frontal é {{c1::anterior}} e {{c1::lateral}}
"
"

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
55
"
Embriologia nasal e Sinusal - O {{c1::cisto dermóide}} e o {{c1::glioma nasal}} são originados de uma falha da regressão da dura-máter 
"
"

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
56
"
Embriologia nasal e Sinusal - O seio esfenoidal inicial seu cresciemento intrauterino a partir do {{c1::quarto mês}}
"
"
Obseração:

O seio esfenoidal, do 4
o mês fetal até o
nascimento, é apenas uma invaginação da cápsula nasal no recesso
esfenoetmoidal, permanecendo pequeno até os 3 anos. Após essa idade,
começa a pneumatizar o osso esfenoide, que cresce rapidamente até a criança
completar 7 anos, quando a pneumatização atinge a sela túrcica

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
57
"
Malformações congênitas Nasais - As meningoencefaloceles frontoemtoidais ou sincipais podem ser dividas em:

⇒ {{c1::Nasofrontal}}
⇒ {{c1::Nasoetmoidal}}
⇒ {{c1::Naso-orbital}}
"
"

Referência: Acervo próprio
"
58
"
Malformações congênitas Nasais - O {{c1::cistos dermóide nasal}} é um tumor não compressível sobre o dorso nasal, geralmente associado a orificífio em linha média
"
59
"
Malformações congênitas Nasais - Nos cistos dermóides nasais as lesões podem se extender da {{c1::glabela}} até a {{c1::columela}}, mas 60% dos casos estão localizados no {{c1::dorso nasal}}
"
60
"
Malformações congênitas Nasais - Os cistos dermóides podem apresentar como complicação {{c1::abscesso septal}} que levam a deformidades nasais
"
61
"
Malformações congênitas Nasais - O {{c1::megaincisivo central}} está presente em 60% dos casos da estenose da abertura piriforme
"
62
"
Malformações congênitas Nasais - Quanto a lateralidade a forma mais comum de atresia de coana é {{c1::unilateral}}
"
"

60 - 70% dos casos
"
63
"
Malformações congênitas Nasais - A constituição da atresia de coana pode ser {{c1::óssea}}, {{c1::membranosa}} e {{c1::mista}}, sendo que a mais comum é a {{c1::mista}}
"
"

Observação:

Quanto à constituição pode ser óssea, membranosa ou mista. Apesar dos primeiros estudos relatarem que 90% eram ósseas e 10% eram membranosas, atualmente, observa-se que 70% das atresias são mistas

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
64
"
Malformações congênitas Nasais - A principal teoria para a etiologia da atresia de coanas é a {{c1::não absorção da membrana bucofaríngea de Hochstetter}}
"
"

"
65
"
Embriologia nasal e Sinusal - Recém nascido com sinais de asfixia e cianose que melhoram com o choro pensar em


⇒ {{c1::Atresia de coanas bilateral}}
"
66
"
Malformações congênitas Nasais - Principais achados tomográficos das atresias de coanas:

⇒ {{c1::Alargamento da proção posterior do vômer}}
⇒ {{c1::Medianização dos processos pterigóides mediais}}
"
67
"
Malformações congênitas Nasais - Tratamento da atresia de coanas: Abordagem emergencial


⇒ {{c1::Cânula de Guedel}}
⇒ {{c1::Chupeta de McGovern}}
⇒ {{c1::Intubação orotraqueal}}
"
68
"
Fístulas liquóricas nasais - Quando pensar em fístulas liquóricas ocultas:

⇒ {{c1::Meningite de repetição}}

⇒ {{c1::Sem rinoliquorreia}}
"
"

Deve-se estar atento à possibilidade de fístula liquórica nasal oculta, que deve ser presumida em:

crises repetitivas de meningite
habitualmente pneumocócica
sem rinoliquorreia evidente
podendo haver história de trauma craniano
 pode ou não existir alguma evidência que sugira a etiologia da fístula
"
69
"
Fístulas liquóricas nasais - Fístulas liquóricas paradoxais:


⇒ {{c1::Fístulas do osso temporal que chegam a cavidade nasal pela tuba auditiva}}
"
"

Observação: 

Quando surgem através do osso temporal, são ditas FLN paradoxais, pois a rinoliquorreia decorre da drenagem do liquor através da tuba auditiva para a cavidade do nariz ou para a faringe, podendo ser secundárias a trauma do ouvido ou malformações do osso temporal

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
70
"
Fístulas liquóricas nasais - Uso de fluoresceína intratecal: Quantidade de fluoresceína injetada em adultos

⇒ {{c1::10ml}}
"
"

Obseração:

De rotina, utilizamos solução hipodensa de fluoresceína intratecal constituída por 0,5 mL de fluoresceína a 5% diluída em 10 mL de água destilada, o que corresponde a 2,5 mg/mL. Recomendamos a injeção total dos 10 mL para os adultos (acima de 50 kg) e de 0,1 a 0,2 mL da solução por quilograma em crianças menores

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
71
"
Fístulas liquóricas nasais - Uso de fluoresceína intratecal: Quantidade de fluoresceína diuída nas crianças

⇒ {{c1::0,1 a 0,2ml por quilo de peso corporal}}
"
"

Observação: 

Crianças acima de 50 quilos, utilizar 10ml como na dose de adultos

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
72
"
Fístulas liquóricas nasais - Exames de imagem  iniciais para topodiagnóstico de fístulas liquóricas nasais:

⇒ {{c1::Tomografia}}

⇒ {{c1::Ressonância}}


"
"

Os dois exames juntos atingiram a acurácia de 96%, a sensibilidade de 95% e a especificidade de 100%



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
73
"
Fístulas liquóricas nasais - Exames de imagem  para diagnóstico de fístulas liquóricas nasais: quando utilizar cisternotomografia

⇒ {{c1::Pacientes com rinoliquorreia comprovada e TC e RNM inconclusivas}}


"
74
"
Fístulas liquóricas nasais - Tratamento cirúrgico das fístulas liquóricas nasais: quais enxertos podemos utilizar:

⇒ {{c1::Fáscia}}

⇒ {{c1::Mucoperiósteo}}

⇒ {{c1::Músculo}}

⇒ {{c1::Gordura}}

⇒ {{c1::Osso}}

⇒ {{c1::Cartilagem}}


"
"

Observação:

a FLN por via endonasal, utilizam-se táticas cirúrgicas variadas com diferentes tipos de enxertos (fáscia, mucoperiósteo, músculo, gordura, osso, cartilagem) e retalhos de concha nasal e mucoperiósteo septal, colocados na abertura meníngea (abaixo ou acima do defeito ósseo), após boa exposição das bordas.

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
75
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica alérgica: Critérios de Bent - Kuhn (Critérios maiores)

CRITÉRIO CLÍNICO

⇒ {{c1::Pólipo nasal}}

CRITÉRIO LABORATORIAL

⇒ {{c2::Mucina Alérgica}}

⇒ {{c2::Detecção do fungo na secreção}}

⇒ {{c2::Hiperssensibilidade do tipo I ao fungo}}

CRITÉRIO TOMOGRÁFICO

⇒ {{c3::TC Característica}}
"
"

A TC mostra envolvimento de vários seios com áreas de hiperatenuação heterogêneas, mucoceles e lesões expansivas, mas não invasivas, podendo haver erosões ósseas por compressão. Sinais de erosão óssea à TC podem ser encontrados em cerca 20% dos pacientes com RSFA

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
76
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica alérgica: Características tomográficas

⇒ {{c1::Comprometimento unilateral}}

⇒ {{c1::Erosão óssea}}

⇒ {{c1::Hiperdensidade no contraste}}
"
77
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica alérgica: Características na ressonânica

⇒ Em T1 sem contraste: {{c1::hipossinal}}

⇒ Em T1 com contraste: {{c1::Hipossinal com realce periférico}}

⇒ Em T2: {{c1::Ausência de sinal}}
"
"

Referência: Acervo pessoal
"
78
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica alérgica: Como é avaliado a hiperssensbildiade ao fungo

⇒ {{c1::Prick Test}}
"
79
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica invasiva: Principais achados tomográficos

 {{c1::Unilateral::Unilateral//Bilateral}}

"
80
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica invasiva: Principais achados tomográficos

⇒ Limites óssos: {{c1::Erodidos::Intactos//Erodidos}}

"
81
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica invasiva: Principais achados tomográficos

Principais locais de invasão:

⇒ {{c1::Órbita}}

⇒ {{c1::Crânio}}

"
82
"
Rinossinusite fúngica invasiva: Principais achados radiológicos

Qual achado encontrado na RNM abaixo



⇒ {{c1::Black turbinate sing}}

"
"

"
83
"
Rinossinusites fúngicas - Rinossinusite fúngica invasiva: Principal achado na endoscopia nasal

⇒ {{c1::Crostas enegrecidas em concha média}}
"
"


Referência: Acervo pessoal
"
84
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Oftamolpatia de graves: qual subtipo é mais associado a estrabismo e restrição da motricidade ocular

⇒ {{c1::Subtipo II}}
"
"
Obseração:

Já os pacientes do tipo II praticamente não cursam com
proptose, mostram desvios oculomotores restritivos e são propensos a
desenvolver neuropatia óptica e perda visual. A retração palpebral é vista nos
dois tipos de orbitopatia

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
85
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - O Sinal de Dalrymple na oftalmopatia de graves consiste em:

⇒ {{c1::Retração das pálpebras superiores}}
"
"


A retração palpebral é o sinal mais comum da OG e ocorre em 90% dos casos. Embora o envolvimento das pálpebras superiores seja mais evidente, as pálpebras inferiores também podem estar afetadas. Esse sinal, conhecido como sinal de Dalrymple, é causado pela hiperatividade do músculo de Müller, dependente do tônus simpático e do elevador da pálpebra superior

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017

"
86
"
 Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - O Sinal de Darlymple ocorre devido a:

⇒ {{c1::Hiperreatividade do músculo de Muller}}
"
87
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Quais as 3 indicações para cirurgia nasossinusal na oftalmopatia de Graves:

⇒ {{c1::Neuropatia óptica}}

⇒ {{c1::Exposição da superfície ocular*}}

⇒ {{c1::Correção estética}}
"
"

Observação:

* Sintomas relacionados a maior exposição da superfície ocular: conjuntivite, ceratite

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
88
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - O primeiro procedimento realizado para descompressão orbitária na oftalmopatia de Graves é {{c1::Walsh-Ogura::Epônimo}} 
"
89
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Na cirurgia transnasal para oftalmopatia de Graves conseguimos reduzir proptoses de até {{c1::4,5mm::Tamanho}} 
"
"

Observação:

Com o advento da instrumentação endoscópica, a remoção transnasal da lâmina papirácea tem produzido uma redução na proptose com vantagens. Ela proporciona uma excelente visualização sem incisões externas, com menor morbidade e abordagem mais eficaz para a neuropatia óptica. Deve ser indicada quando existe a necessidade de redução da proptose em até 4,5 mm

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
90
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Descompressão do nervo óptico: Indicações

⇒ {{c1::Hemorragia do canal óptico}}

⇒ {{c1::Edema do canal Óptico}}
"
"

Observação:

Na maioria dos casos, a cirurgia é indicada na neuropatia óptica compressiva, decorrente de trauma com hemorragia ou edema no canal óptico

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
91
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Anatomia da descompressão do nervo óptico: quais as porções do nervo óptico

⇒ {{c1::Intraocular}}

⇒ {{c1::Intraorbital}}

⇒ {{c1::Intracanalicular}}

⇒ {{c1::Intracraniana}}
"
92
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Área mais suscetível a lesões compressivas do nervo óptico: 

⇒ {{c1::Anel de Zinn}}
"
93
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico -  A porção mais comum de ocorrer compressão do nervo óptico é a porção:

⇒ {{c1::Intracanalicular}}
"
94
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Quais estruturas passam dentro do anel de Zinn:

⇒ {{c1::Nervo óptico}}

⇒ {{c1::Artéria oftálmica}}

⇒ {{c1::Nervo oculomotor}}

⇒ {{c1::Nervo Abducente}}

⇒ {{c1::Nervo Nasociliar }}
"
95
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico -  Descompressão do nervo óptico: estruturas que passam pelo canal óptico

⇒ {{c1::Nervo óptico}}

⇒ {{c1::Artéria oftálmica}}
"
96
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico - Contraindicações para realização da descompressão do nervo óptico

⇒ {{c1::Ruptura completa do nervo}}

⇒ {{c1::Atrofia completa do nervo}}


"
"

Observação:

As contraindicações para a realização de descompressão do nervo óptico, seja por qualquer via de acesso, incluem: ruptura completa do nervo óptico ou quiasma óptico, atrofia completa do nervo óptico e outros problemas de ordem médica geral que impossibilitem a realização de um procedimento cirúrgico

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
97
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico -  No preparo pré-operatório da cirurgia de descompressão orbitária devemos nos ater a presença de {{c1::célula de Onodi}} na tomografia
"
98
"
Descompressão endoscópica orbitária e do nervo óptico -  A artéria oftálmica é localizada {{c1::inferior}} e {{c1::lateral}} ao nervo óptico
"
99
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais -Limites da válvula nasal interna: 

⇒ {{c1::Bordo caudal da cartilagem alar superior}}

⇒ {{c1::Cabeça do corneto inferior}}

⇒ {{c1::Assoalho do nariz}}

⇒ {{c1::Septo nasal}}


"
100
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais -Qual área do septo nasal compõe a parede medial da válvula nasal interna:

⇒ {{c1::Área 2 de Cottle::Área de Cottle}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
101
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais - Área correspondente ao septo membranoso e columela: 

⇒ {{c1::Área 1 de Cottle::Área de Cottle}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
102
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia das conchas nasais - Porção septal medial à cabeça do corneto inferior e borda caudal da cartilagem nasal lateral superior:

⇒ {{c1::Área 2 de Cottle::área de Cottle}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
103
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais - Porção mais alta do septo, inferior à cartilagem nasal lateral superior e osso próprio nasal:

⇒ {{c1::Área 3 de Cottle::Área de Cottle}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
104
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais - Corresponde à região de projeção do corpo das conchas nasais inferiores e concha média: 

⇒ {{c1::Área 4 de Cottle::Área de Cottle}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
105
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais - Corresponde à região da cauda das conchas nasais inferiores e coana: 

⇒ {{c1::Área 5 de Cottle::Área de Cottle}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
106
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais - Quais são as duas regiões de risco que devem ser evitadas na septoplastia:

⇒ {{c1::Junção do bordo caudal da cartilagem septal com a espinha nasal anterior}}

⇒ {{c1::Área K}}
"
"


Referência: Tratado de Otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
107
"
Tratamento das deformidades septais e da hipertrofia de conchas nasais - Anatomia nasal: Quais estruturas compõe a área K:

⇒ {{c1::cartilagem septal}}

⇒ {{c1::Lâmina perpendicular do etmoide}}

⇒ {{c1::Osso próprio do nariz}}

⇒ {{c1::Cartilagens alares superiores}}
"
"


Referência: Pálházi, Péter, Rollin K. Daniel and Aaron M. Kosins. “The osseocartilaginous vault of the nose: anatomy and surgical observations.” Aesthetic surgery journal 35 3 (2015): 242-51 .
"
108
"
Estridor laríngeo - Classificação de Olney: Qual subtipo



⇒ {{c1::Tipo I}}

"
"

Redundância da mucosa interarritenóide
"
109
"

Observação:

Encurtamento das pregas ariepiglóticas

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
110
"
Estridor laríngeo - Classificação de Olney: Qual o subtipo



⇒ {{c1::Tipo III}}

Referência: Reinhard, Antoine & Gorostidi, François & Leishman, Crispin & Monnier, Philippe & Sandu, Kishore. (2017). Laser supraglottoplasty for laryngomalacia; a 14 year experience of a tertiary referral center. European Archives of Oto-Rhino-Laryngology. 274. 10.1007/s00405-016-4252-6.
"
"

Epiglote pitótica
"
111
"
Estridor laríngeo - Qual a comorbidade mais associada a laringomalácia:

⇒ {{c1::Refluxo gastroesofágico}}
"
"


A comorbidade mais comumente associada a laringomalácia são refluxo gastroesofágico e refluxo laringofaringeo. A associação entre refluxo e laringomalácia é bem estabelecida, com incidência de 65% a 100%. Nos casos de laringomalácia ocorre pressão negativa no esôfago intratorácico durante o colapso das estruturas supraglóticas na inspiração. Essa pressão negativa funciona como um vácuo, impulsionando o conteúdo do estômago para dentro do esôfago

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
112
"
Estridor laríngeo - Laringomalácia: Tratamento

Laringomalácia leve

⇒ {{c1::Expectante}}
"
"

Para pacientes com laringomalácia leve e sem fatores de risco de pior prognóstico somente observação clínica parece ser adequada. A primeira revisão é sugerida em 1 mês após o diagnóstico e, se tudo estiver evoluindo bem, pode ser aumentada para 3 meses na próxima revisão. Existe discussão na literatura se nesses casos o tratamento antirrefluxo estaria indicado.

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
113
"
Estridor laríngeo - Laringomalácia: Tratamento

Laringomalácia moderada

⇒ {{c1::Tratamento antirrefluxo}}
"
"

No caso de laringomalácia moderada, parece haver consenso sobre a utilização de tratamento medicamentoso para RGE/RLF, em geral com inibidores da bomba de prótons ou ranitidina***. Nesse grupo de pacientes, dependendo da sintomatologia, avaliação de deglutição e possível consultoria com fonoaudióloga especialista em deglutição infantil possam ser interessantes.

***Ranitidina não está mais disponível no mercado

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
114
"
Estridor laríngeo - Laringomalácia: Tratamento

Laringomalácia grave

⇒ {{c1::Tratamento antirrefluxo + Tratamento cirúrgico}}
"
"

Já nos casos de laringomalácia grave o tratamento para refluxo está claramente indicado, assim como a avalição de deglutição. E muito provavelmente a abordagem cirúrgica também seja necessária. Estima-se que aproximadamente 10% das crianças com diagnóstico de laringomalácia necessitem de cirurgia e não há um consenso sobre o momento de indicação do tratamento cirúrgico. Parece de bom senso indicar cirurgia nos quadros de laringomalácia grave, quando há dificuldade grave de alimentação com déficit de crescimento, disfunção respiratória no sono e apneias, episódios de dessaturação associados e cianose.

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
115
"
Estridor laríngeo - Segunda causa mais comum de estridor no lactente:

⇒ {{c1::Estenose laríngea}}
"
"


"
116
"
Estridor laríngeo - Causas de estenose subglotica mais comuns em ordem decrescente:

⇒ {{c1::Intubação prolongada}}

⇒ {{c1::Congênita}}
"
"

Observação:

Quando não há história de trauma laríngeo prévio,
uma anormalidade da cartilagem cricoide ou dos tecidos moles da região
subglótica é tida como congênita, sendo considerada uma falha da
recanalização da luz laríngea que ocorre por volta da décima semana de gestação


Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
117
"
Estrido laríngeo - Classificação de Cotton Myer para estenose subglótica:

⇒ Grau I: {{c1::menos que 50%}}

⇒ Grau II: {{c1::51% a 70%}}

⇒ Grau III: {{c1::71% a 99%}}

⇒ Grau IV: {{c1::100%}}
"
118
"
Estrido laríngeo - Paralisias laríngeas: principais causas das formas congênitas

⇒ {{c1::Idiopáticas}}

⇒ {{c1::Síndrome de Arnold Chiari}}

⇒ {{c1::Hipertensão intracraniana}}


"
"

Distúrbios neurológicos incluindo Arnold-Chiari,
hipertensão intracraniana e disgenesia nuclear motora predominam nas
paralisias bilaterais
. As paralisias de origem idiopática representam cerca de
35% dos casos


Referência: Tratado de Otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
119
"
Estrido laríngeo - Imobildiade laríngea na infância: durante a palpação intraoperatória das pregas vocais conseguimos diferenciar os quadros em

⇒ {{c1::Paralisia de prega vocal}}

⇒ {{c1::Fixação de prega vocal}}


"
"
Observação:

Paralisia ⇒ lesão neural que leva a imobildiade

Fixação ⇒ diminuição da mobildiade ou anquilose das pregas vocais
"
120
"
Estrido laríngeo - Imobildiade laríngea na infância: Técnicas para diferenciação entre paralisias e fixação laríngea

⇒ {{c1::Palpação da prega vocal intraoperatória}}

⇒ {{c1::Eletroneuromiografia laríngea**}}
"
"


**Não é possível realizar em crianças 
"
121
"
Estrido laríngeo - Paralisias larígneas na infância: Principais tratamentos

⇒ {{c1::Expectante ( watchfull wating )}}

⇒ {{c1::Traqueostomia - se bilateral e com insuficiência respiratória}}

⇒ {{c1::Cirúrgias laríngeas*}}
"
"

Observação:

*Pouco utilizadas
⇒ cordotomia unilateral ou bilateral, split cricoide posterior com ou sem inserção de enxerto, aritenoidectomia, aritenoidopexia e laringoplastia

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
122
"
Estrido laríngeo - Priciais causas de ESTRIDO LARÍNGEO na infância:

⇒ {{c1::Larigomalácia}}

⇒ {{c1::Estenose subglótica}}

⇒ {{c1::Paralisia de pregas vocais}}

⇒ {{c1::Hemangioma}}
"
"

NÃO CONFUNDIR COM AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ANOMALIAS CONGÊNITAS DA LARINGE!!

⇒ Laringomalácia

⇒ Paralisia de prega vocal

⇒ Estenose subglótica

⇒ Hemangioma subglótico
"
123
"
Estrido laríngeo - Pricipais causas de ANOMALIAS CONGÊNITAS DA LARINGE na infância em ordem decrescente:

⇒ {{c1::Larigomalácia}}

⇒ {{c1::Paralisia de prega vocal}}

⇒ {{c1::Estenose subglótica}}

⇒ {{c1::Hemangioma}}
"
"

NÃO CONFUNDIR COM AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ESTRIDO RESPIRATÓRIO NA INFÂNCIA!!

⇒ Laringomalácia

⇒ Estenose subglótica

⇒ Paralisia de prega vocal

⇒ Hemangioma subglótico
"
124
"
Estrido laríngeo - Estenose subglótica congênita: principal sentido de estreitamento glótico

⇒ {{c1::Latero-lateral}}
"
"

"
125
"
Estrido laríngeo - Estenose subglótica congênita: Principais síndromes associadas

⇒ {{c1::Síndrome de Down}}

⇒ {{c1::Síndrome de Fraser}}
"
"
Síndrome de Fraser:

⇒ Critérios maiores: Criptoftalmo, sindactilia, anomalias genitais e história familiar
=> Critérios menores: Mal formações do nariz, orelhas, LARINGE, Fissuras palatinas e labiais

"
126
"
Estrido laríngeo - Tratamento cirúrgico da estenose subglótica congênita:  Reconstrução laringotraqueal x ressecção cricotraqueal

Qual utilizar nos casos  de estenoses grau 3 e 4 de Cotton-Myer

⇒ {{c1::Ressecção cricotraqueal}}
"
127
"
Estrido Laríngeo - Membranas glóticas e atresias de laringe: etiologia

⇒ {{c1::Recanalização incompleta do tubo laringotraqueal durante o terceiro mês de vida embrionária}}
"
128
"
Estrido laríngeo - Membranas glóticas: Classificação de Cohen

⇒ Grau I {{c1::até 35%}}

⇒ Grau II {{c1::35-50%}}

⇒ Grau III {{c1::51-75%}}

⇒ Grau IV {{c1::76-100%}}
"
129
"
Estrido laríngeo - Atresia de laringe: Tratamento cirúrgico

⇒ {{c1::EXIT}}
"
"


Quando se tem diagnóstico pré-natal de atresia, o procedimento EXIT (ex utero intrapartum) é indicado. Nesse tipo de procedimento, realiza-se a traqueostomia antes de se cortar o cordão umbilical, garantindo a manutenção da oxigenação do bebê durante todo o tempo

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
130
"
Estrido laríngeo - As membranas larígneas podem estar associadas a qual outra malformação:

⇒ {{c1::Estenose subglótica}}
"
"

Observação:

As membranas espessas, bem mais comuns do que as finas, podem estar associadas à estenose subglótica anterior e, em geral, cursam com sintomas respiratórios obstrutivos mais intensos

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
131
"
Estrido laríngeo - Hemangioma subglótico: período em que os sintomas se iniciam

⇒ {{c1::Terceiro mês de vida}}
"
"


Referência: Rosbe, Kristina W. et al. “Propranolol in the management of airway infantile hemangiomas.” Archives of otolaryngology--head & neck surgery 136 7 (2010): 658-65 .
"
132
"
Estrido laríngeo - Hemangioma subglótico:Tratamento

⇒ {{c1::Beta-bloqueador - Propanolol}}
"
"


Sugere-se que o tratamento seja iniciado com a
dose de 1 mg/kg/dia
e, em paciente que evolui bem, a dose de manutenção
seja aumentada para 2 mg/kg/dia após três dias

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição- 2017
"
133
"
Estrido laríngeo - Hemangioma subglótico: Achado clínico presente em até 50% dos casos

⇒ {{c1::Hemangiomas em região de barba}}
"
"
Referrência: Durr ML, Meyer AK, Huoh KC, Frieden IJ, Rosbe KW. Airway hemangiomas in PHACE syndrome. Laryngoscope. 2012 Oct;122(10):2323-9. doi: 10.1002/lary.23475. Epub 2012 Aug 2. PMID: 22865344.
"
134
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Qual a classificação Utilizada

⇒ {{c1::Classificação de Benjamin e Inglis}}
"
135
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Classificação de Benjamin e Inglis

Fenda nos tecidos moles da região interaritenoídea, sem comprometimento da carilagem cricóide

⇒ {{c1::Fenda tipo I}}
"
136
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Classificação de Benjamin e Inglis

Fenda que se estende abaixo das pregas vocais envolvendo a cricóide, mas sem alcançar a borda inferior desta

⇒ {{c1::Fenda tipo II}}
"
137
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Classificação de Benjamin e Inglis

Fenda que se estende por toda cartilagem cricóide com ou sem comprometimento da traqueia cervical

⇒ {{c1::Fenda tipo III}}
"
138
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Classificação de Benjamin e Inglis

Fenda laringotraqueal completa, que se estende para dentro do tórax, podendo atingir até a carina

⇒ {{c1::Fenda tipo IV}}
"
139
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Classificação de Benjamin e Inglis

Qual é o tipo mais comum das fendas laringotraqueais

⇒ {{c1::Fenda tipo I}}
"
140
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Quais tipos de fenda podem ser tratados por via endoscópica

⇒ {{c1::Tipo I e II}}
"
"

"
141
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Quais tipos de fenda devem ser tratadas com acesso aberto

⇒ {{c1::Tipo III e IV}}
"
"

Observação:

 algumas fendas do tipo II podem ser abordadas com acesso aberto

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
142
"
Estrido laríngeo - Fendas laringotraqueais: Exame padrão ouro para diagnóstico

⇒ {{c1::Laringoscopia de suspensão sob anestesia geral}}
"
"


"
143
"
Estrido laríngeo - Cistos laríngeos: Qual o subtipo mais comum

⇒ {{c1::Cisto de retenção ou cisto ductal}}

"
"
Referência: Hamdan, Abdul-Latif & Abou Rizk, Samer. (2019). Unsedated Office-Based Thulium Laser Therapy in Patients With Vocal Fold Cysts. Ear, Nose & Throat Journal. 100. 014556131986139. 10.1177/0145561319861390.

Também podem ser chamados de cistos mucosos
"
144
"
Estrido laríngeo - Cistos laríngeos: Qual o subtipo descrito

Desenvolve-se a partir da obstrução de uma glândula mucosa. Pode ocorrer em qualquer local da laringe

⇒ {{c1::Cisto de retenção ou cisto ductal}}

"
"

Referência: Hamdan, Abdul-Latif & Abou Rizk, Samer. (2019). Unsedated Office-Based Thulium Laser Therapy in Patients With Vocal Fold Cysts. Ear, Nose & Throat Journal. 100. 014556131986139. 10.1177/0145561319861390.
"
145
"
Estrido laríngeo - Cistos laríngeos: Qual o subtipo descrito

Lesão rara cuja origem é o sáculo do ventrículo de Morgani. É um cisto preenchido com fluido que pode se estender medial e anteriormente a partir do sáculo ( cisto anterior ) ou se esteder póstero-superiormente ( Cisto posterior )

⇒ {{c1::Cisto sacular}}

"
146
"
Estrido laríngeo - Cistos laríngeos: Qual subtipo é mais sintomático na faixa etária pediátrica

⇒ {{c1::Cisto Sacular}}

"
147
"
Estrido laríngeo - Síndrome de Cri du chat: etiologia

⇒ {{c1::Perda do braço curto do cromossomo 5}}

"
148
"
Estrido laríngeo - Síndrome de Richiere-Costa-Pereira: Achados laríngeos

⇒ {{c1::Membranas laríngeas}}

⇒ {{c1::Agenesia de epiglote}}
"
"

Na Síndrome de Richieri-Costa-Pereira, as crianças apresentam
malformações de extremidades, micrognatia, glossoptose, fenda lábiopalatina e alterações laríngeas características, como membranas glóticas e
subglóticas e agenesia de epiglote


Referência: Tratado de Otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
149
"
Estrido laríngeo - Laringotraqueobronquite: Faixa etária mais acometida

⇒ {{c1::3 meses a 5 anos}}
"
"

Observação: 

A laringotraqueobronquite é uma infecção comum da via aérea afetando no mesmo grau: laringe, traqueia e brônquios, sendo geralmente benigna. Acomete crianças de 3 meses a 5 anos, a maioria aos 18 meses, afetando cerca de 3% da população pediátrica com prevalência do sexo masculino (2:1)

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
150
"
Estrido laríngeo - Laringotraqueobronquite: Principais sintomas

⇒ {{c1::Tosse ladrante}}

⇒ {{c1::Rouquidão}}

⇒ {{c1::Estridor inspiratório}}
"
"

Observação:

Apresenta-se, inicialmente, com febre baixa após período prodrômico de 2 a 6 dias (viral), evoluindo com tosse rouca, intensa e persistente e estridor inspiratório, podendo ser bifásico nos casos mais severos. Este quadro clínico se caracteriza devido a subglote ser o sítio mais afetado e devido à rigidez do anel cricóideo que faz que um leve edema restrinja o fluxo aéreo de forma significante

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
151
"
Estrido laríngeo - Laringotraqueobronquite: Achado radiológico típico

⇒ {{c1::Sinal da torre}}
"
152
"
Estrido laríngeo - Epiglotite: posicionamento típico do paciente

⇒ {{c1::Sinal do tripé}}

"
153
"
Estrido laríngeo - Epiglotite: Sinal radiológico clássico

⇒ {{c1::Sinal do polegar}}

"
154
"
Estrido laríngeo - Epiglotite: Tratamento

⇒ {{c1::Corticóide}}

⇒ {{c1::Inalação com adrenalina}}

⇒ {{c1::Antibiótico - ceftriaxona ou cefuroxima}}

"
"

Observação: 

A antibioticoterapia deve ser iniciada assim que o diagnóstico é estabelecido. A existência de vários esquemas terapêuticos facilita o tratamento. A cefalosporina de segunda geração (cefuroxima) é hoje o esquema mais utilizado, podendo-se, também, fazer uso da cefalosporina de terceira geração (ceftriaxona 50 mg/kg/dia)

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2019
"
155
"
Estrido laríngeo -  Laringotraqueíte bacteriana: Principal diferença no tratamento em relação a laringotraqueobronquite

⇒ {{c1::Não responde a inalção com adrenalina}}


"
"

Observação:

Quando o quadro clínico de um paciente com laringite aguda e estridor não responde ao uso de adrenalina racêmica, deve-se pensar em complicação bacteriana

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
156
"
Distúrbios da olfação: Definições

Fantosmia

⇒ {{c1::Distorção da percepção olfativa quando não há estímulo externo}}
"
"

Alucinação olfativa
"
157
"
Distúrbios da olfação: Definições

Perda olfativa condutiva

⇒ {{c1::Bloqueio na chegada das móleculas de odor no epitélio olfativo}}
"
"
Ex: alterações anatômicas, rinite, tumores
"
158
"
Distúrbios da olfação: Definições

Perda olfativa Neurossensorial

⇒ Sensorial: {{c1::Lesão limitada ao epitélio olfatório}}

⇒ Neural: {{c1::Ruptura dos nervos olfatórios}}
"
"

Sensorial: infecção viral

Neural: TCE



Referência: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

"
159
"
Distúrbios da olfação: Definições

Perda olfativa Central

⇒ {{c1::Acometimento da via olfatória central}}
"
"

Bulbo/trato/estrias olfatórias e centros croticais da olfação



Referência: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

"
160
"
Distúrbios da olfação: Principais etiologias

⇒ {{c1::IVAS}}

⇒ {{c1::Rinossinusite}}

⇒ {{c1::TCE}}
"
"



"
161
"
Distúrbios da olfação: A gravidade das perdas olfatórias pós-TCE estão relacionadas a

⇒ {{c1::Intensidade do trauma}}

⇒ {{c1::tempo de amnésia pós-trauma}}
"
"

A perda olfativa é mais comum com a maior gravidade do trauma e duração da amnésia pós-traumática. A incidência da deficiência olfativa é de 13% após TCE leves, 19% após TCE moderados e de 25% depois de TCE graves

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
162
"
Distúrbios da olfação: Tratamento

Distúrbios Neurais e centrais: Não farmacológico

⇒ {{c1::Treinamento olfatório}}

"
"

Apesar de não existir até agora nenhum tratamento medicamentoso válido para as perdas olfativas pós-virais, existem alguns trabalhos mostrando que a exposição repetida a determinados odores (eucalipto, cravo, limão e rosa) por um período de pelo menos 12-18 semanas, o chamado treinamento olfativo

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
163
"
Papilomatose respiratória recorrente - Presença de papilomatose genital ativa {{c1::não contraindica::Contraindica/Não contraindica}} o parto vaginal
"
"

Mesmo com o risco elevado durante o parto, a contaminação também pode acontecer durante a gestação, visto que já foram descritas partículas virais no líquido amniótico, na placenta e no cordão umbilical. Sabe-se também que a grande maioria dessas crianças nunca apresentará doença e, considerando o baixo risco, argumenta-se que a infecção pelo HPV não contraindica um parto vaginal

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
164
"
 Papilomatose respiratória recorrente: Característiscas do DNA do HPV

⇒ {{c1::Dupla Fita}}
"
"
Observação:

O HPV é um vírus de ácido desoxirribonucleico (DNA, deoxyribonucleic acid) pertencente à família Papovaviridade, que infecta a pele e a mucosa, podendo induzir a formação de tumores epiteliais benignos e malignos. Seu genoma é composto de uma dupla de DNA circular, com aproximadamente 8.000 pares de bases

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
165
"
Papilomatose respiratória recorrente: Qual o local mais comum para infecção e prolifereção viral

⇒ {{c1::Junção Escamocelular}}
"
"




Referência: Cruz, Flávia & Soares, José & Mosquette, Rejane & Baracat, Edmund & Simões, Manuel. (2004). Aspectos morfológicos da junção escamo-colunar de ratas em estro permanente e tratadas com associação de estrogênio e glicocorticóide. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 26. 10.1590/S0100-72032004000800002.
"
166
"
Papilomatose respiratória recorrente: Qual achado é patognomônico da infecção por HPV na biópsia

⇒ {{c1::Coilocitose}}
"
"

⇒ Coilocitose: Células com vacoalização perinuclear

"
167
"
Papilomatose respiratória recorrente: Qual score utilizado para avaliação padronizada da PRR

⇒ {{c1::Score de Derkay}}
"
168
"
Papilomatose Respiratória Recorrente: Terapia anti-refluxo é recomendada?

⇒ {{c1::Não}}

"
"


Recente revisão sistemática sobre o assunto incluiu 19 estudos e RGE foi diagnosticado objetivamente em 25% a 100% dos pacientes com PRR. Esses estudos, entretanto, não mostraram agravamento do curso clínico da doença ou alterações das propriedades do epitélio da laringe em pacientes com RGE

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
169
"
Papilomatose Respiratória Recorrente: Vacinação para HPV

- Faixa etária para meninas

⇒ {{c1::9 a 14 anos}}

"
"
Observação:

No Brasil, o calendário oficial de vacinação inclui duas doses da vacina quadrivalente para meninas entre 9 e 14 anos e para meninos entre 12 e 13 anos.

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
170
"
Papilomatose Respiratória Recorrente: Vacinação para HPV

- Faixa etária para meninos

⇒ {{c1::12 a 13 anos}}

"
"

Observação:

No Brasil, o calendário oficial de vacinação inclui duas doses da vacina quadrivalente para meninas entre 9 e 14 anos e para meninos entre 12 e 13 anos.

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
171
"
Lesões fonotraumáticas - Nódulos vocais: Local de maior acometimento

⇒ {{c1::Junção entre terço médio e anterior das pregas vocais}}
"
"


⇒ É nessa localização que a prega vocal apresenta a maior amplitude de vibração e, portanto, a região de maior atrito entre as pregas vocais durante a emissão.

"
172
"
Lesões fonotraumáticas - Nódulos vocais: Porque ocorrem mais em mulheres do que em homens nos adultos


⇒ {{c1::Menor proporção glótica feminina}}
"
"


Proporção glótica: AC/'AC
AC: porção membranosa ou fonatória
'AC: porção respiratória

⇒ Essa PG apresentada pelas laringes femininas determina um ângulo maior
na comissura anterior
, ocasionando uma maior amplitude de movimento das
pregas vocais quando acionadas e, consequentemente, maior impacto na
prega vocal durante a fonação

"
173
"
Lesões fonotraumáticas - Nódulos vocais x Cistos intracordais

Quais deles levam ao comprometimento da onda mucosa?


⇒ {{c1::Cistos intracordais}}
"
"

Por vezes, o diagnóstico pode ser difícil, pois o principal diagnostico diferencial é o cisto de prega vocal associado a uma reação epitelial contralateral. No entanto, o nódulo vocal, por tratar-se de lesão superficial, não compromete evidentemente a vibração da onda mucosa, fato esse observado nos cistos intracordais.

"
174
"
Lesões fonotraumáticas - Nódulos vocais: qual AEM ( alteração estrutural mínima ) está relazionada aos nódulos de prega vocal


⇒ {{c1::Microweb}}
"
"


Bouchayer e Cornut notaram em 22% dos pacientes, entre adultos e crianças, submetidos à exérese de nódulos vocais, a presença de microdiafragma na comissura anterior. Esse diafragma poderia diminuir a área vibrátil da porção membranosa das pregas vocais, aproximando as proporções glóticas para 1:1, favorecendo o desenvolvimento de nódulos.

"
175
"
Lesões Fonotraumáticas - Pólipo de pregas vocais: História clínica típica

⇒ {{c1::Disfonia após episódio de abuso vocal intenso}}
"
"

O quadro clínico caracteriza-se por disfonia de início súbito relacionada ao uso vocal intenso, em geral bem definido e reconhecido pelo paciente. A disfonia é constante, podendo ser progressiva

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
176
"
Lesões fonotraumáticas -  Pólipo de pregas vocais: Lateralidade da lesão [UNILATERAL/BILATERAL]

⇒ {{c1::unilateral}}
"
177
"
Lesões fonotraumáticas -  Pólipo de pregas vocais: tratamento

⇒ {{c1::cirúrgico}}
"
"
"
178
"
Lesões fonotraumáticas -  Edema de Reinke: Etiologia

⇒ {{c1::Inflamação crônica com edema difuso organizado no espaço de Reinke}}
"
"


Referência: Trhoatdisorder.com/voice-disorders/reinkes-edema/
"
179
"
Lesões fonotraumáticas - Edema de Reinke: Classificação

⇒ {{c1::Grau 1:Edema com contato na porção anterior da prega vocal}}

⇒ {{c1::Grau 2:Edema com contato na porção anterior e média da prega vocal}}

⇒ {{c1::Grau 3:Edema com contato na prega vocal por inteiro}}
"
180
"
Lesões fonotraumáticas - Edema de Reinke: Tratamento

⇒ {{c1::Cirúrgico}}

"
"

"
181
"
Laringites crônicas - TB laríngea: Principal forma de contaminação

⇒ {{c1::Inoculação direta de bacilos na mucosa laríngea}}
"
"

Desenvolve-se, normalmente, por contaminação direta da tuberculose pulmonar bacilífera, em 40% dos pacientes. Secreções ricas em bacilos determinam a inoculação direta na mucosa laríngea, e correlacionam à presença de cavitações pulmonares. As formas de disseminação por vias hematogênica e linfática são consideradas raras, bem como a forma primária laríngea

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição- 2017
"
182
"
Laringites crônicas - TB laríngea: Padrão das lesões encontradas na laringe

{{c1::Infiltrante}}

⇒ {{c1::Vegetante}}

⇒ {{c1::Ulcerativo}}
"
"


Ponni, Satish, Sithananda Kumar Venkatesan R., Sunil Kumar Saxena and Gopalakrishnan Suryanarayanan. “Primary laryngeal tuberculosis-changing trends and masquerading presentations: a retrospective study.” International Journal of Otorhinolaryngology and Head and Neck Surgery (2019): n. pag.
"
183
"
Laringites crônicas - TB laríngea: Tratamento

FASE INTENSIVA

⇒ Medicamentos: {{c1::RHZE}}

⇒ Duração: {{c1::2 meses}}

FASE DE MANUTENÇÃO

⇒ Medicamentos: {{c1::RH}}

⇒ Duração: {{c1::4 meses}}
"
"

R: rifampicina

H: isoniazida

Z: pirazinamida

E: etambutol
"
184
"
Laringites crônicas - TB laríngea: Principais complicações após o tratamento

⇒ {{c1::Estenose laringotraqueal}}

⇒ {{c1::Fixação de prega vocal}}

⇒ {{c1::Amputação da epiglote}}


"
"

Referência:  Gelbard, A (2014). ""Causes and Consequences of Laryngotracheal Stenosis""The Laryngoscope125 (5): 1137–1143. doi:10.1002/lary.24956PMC 4562418PMID 25290987
"
185
"
Laringites crônicas - Hanseníase: agente etiológico

⇒ {{c1::Mycobacterium leprae}}
"
"

Observação:

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-acidorresistente (BAAR), que pode atingir pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, sendo as crianças mais suscetíveis à contaminação

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
186
"
Laringites crônicas - Hanseníase:  Característiscas do agente etiológicoagente etiológico

⇒ Infectividade: {{c1::alta}}

⇒ Patogenicidade: {{c1::Baixa}}

⇒ Virulência: {{c1::Baixa}}
"
"

Observação: 

Os bacilos de Hansen são eliminados pelas secreções nasais, da orofaringe ou por ferimentos na pele dos doentes bacilíferos, e penetram no indivíduo em áreas com solução de continuidade em pele e mucosas, apresentam alta infecciosidade e baixas patogenicidade e virulência

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
187
"
Laringites crônicas - Hanseníase: Classificação operacional 

⇒ {{c1::Paucibacilar}}

⇒ {{c1::Multibacilar}}
"
"

■ Paucibacilares (PB): teste de Mitsuda positivo e índice baciloscópico abaixo de dois. Forma mais frequente e benigna, abrange todos os tipos tuberculoides e indeterminados da doença.
 ■ Multibacilares (MB): teste de Mitsuda negativo e índice baciloscópico maior ou igual a dois. Abrange todos os tipos virchowianos e dimorfos da doença

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
188
"
Laringites crônicas - Hanseníase: Classificação operacional [DEFINIÇÃO]

Forma Paucibacilar:

⇒ Teste de Mitsuda: {{c1::positivo}}

⇒ Índice baciloscópico: {{c1::<2}}


"
"
■ Paucibacilares (PB): teste de Mitsuda positivo e índice baciloscópico abaixo de dois. Forma mais frequente e benigna, abrange todos os tipos tuberculoides e indeterminados da doença.
 ■ Multibacilares (MB): teste de Mitsuda negativo e índice baciloscópico maior ou igual a dois. Abrange todos os tipos virchowianos e dimorfos da doença

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
189
"
Laringites crônicas - Hanseníase: Classificação operacional [DEFINIÇÃO]

Forma Multibacilar:

⇒ Teste de Mitsuda: {{c1::negativo}}

⇒ Índice baciloscópico: {{c1::>2}}


"
"
■ Paucibacilares (PB): teste de Mitsuda positivo e índice baciloscópico abaixo de dois. Forma mais frequente e benigna, abrange todos os tipos tuberculoides e indeterminados da doença.
 ■ Multibacilares (MB): teste de Mitsuda negativo e índice baciloscópico maior ou igual a dois. Abrange todos os tipos virchowianos e dimorfos da doença

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
190
"
Laringites crônicas - Hanseníase: Classificação operacional 

Em qual grupo observamos maior comprometimento otorrinolaringológico

⇒ {{c1::Multibacilar}}

"
"
■ Paucibacilares (PB): teste de Mitsuda positivo e índice baciloscópico abaixo de dois. Forma mais frequente e benigna, abrange todos os tipos tuberculoides e indeterminados da doença.
 ■ Multibacilares (MB): teste de Mitsuda negativo e índice baciloscópico maior ou igual a dois. Abrange todos os tipos virchowianos e dimorfos da doença

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
191
"
Laringites crônicas - Hanseníase: ordem do comprometimento otorrinlaringológico

⇒ {{c1::Nariz/orelha}}

⇒ {{c1::Boca}}

⇒ {{c1::Laringe}}


"
"


Possui caráter descendente de comprometimento
"
192
"
Laringites crônicas - Hanseníase: Quais medicações utilizadas no tratamento

⇒ {{c1::Rifampicina}}

⇒ {{c1::Dapsona}}

⇒ {{c1::Clofazimina}}

"
"

Observação:

O tratamento específico da hanseníase, recomendado pela OMS e preconizado pelo MS do Brasil é a PQT, associação de rifampicina, dapsona e clofazimina, evitando a resistência medicamentosa do bacilo. Sendo feito e acompanhado nos centros e referência

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
193
"
Laringites crônicas - Sífilis: Agente etiológico

⇒ {{c1::Treponema pallidum}}

"
"

Observação:

A sífilis é uma doença infecciosa crônica causada pelo Treponema pallidum, geralmente contraída através da relação sexual com parceiro infectado (das fases primária e secundária), mais frequente entre adultos jovens sexualmente ativos. Com exceção da sífilis congênita, cujo mecanismo de infecção é transplacentário

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
194
"
Laringites crônicas - Sífilis: Forma de contágio

⇒ {{c1::Relação sexual}}

⇒ {{c1::Via transplacentária}}

"
"
Observação:

A sífilis é uma doença infecciosa crônica causada pelo Treponema pallidum, geralmente contraída através da relação sexual com parceiro infectado (das fases primária e secundária), mais frequente entre adultos jovens sexualmente ativos. Com exceção da sífilis congênita, cujo mecanismo de infecção é transplacentário

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
195
"
Laringites crônicas - Sífilis: Estágios clínicos da sífilis - avaliação temporal

FORMA CONGÊNITA

⇒ Precoce: {{c1::até 2 anos de idade}}

⇒ Tardia: {{c1::Após 2 anos de idade}}

ADQUIRIDA

⇒ Primária: {{c2::10 a 90 dias após contato}}

⇒ Secundária: {{c2::6 semanas a 6 meses após o contato}}

⇒ Terciária: {{c2::2 a 40 anos após o contato}}
"
"

"
196
"
Laringites crônicas - Sífilis: Sintomas laríngeos na sífilis congênita acontecem principalmente em qual estágio

⇒ {{c1::Tardio::Tardio//Precoce}}
"
"

Observação:

A sífilis congênita tardia (manifestação após o segundo ano de vida) é muito rica em manifestações otorrinolaringológicas e corresponde, em linhas gerais, à sífilis terciária do adulto

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição
"
197
"
Laringites crônicas - Sífilis: Principais sintomas clínicos na sífilis congênita precoce

⇒ {{c1::Choro fraco}}

⇒ {{c1::Choro rouco}}
"
"
Observação:

Lesões na mucosa laríngea podem ser observadas na sífilis congênita precoce (manifestações clínicas ocorrem logo após o nascimento ou até o segundo ano de vida), manifestadas como choro fraco ou rouco. Lesões na mucosa brônquica e pneumonite intersticial podem estar associadas


Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
198
"
Laringites crônicas - Sífilis: Principais achados laríngeos na sífilis congênita tardia

⇒ {{c1::Lesões gomosas laríngeas - goma sifilítica}}

⇒ {{c1::Paralisia de prega vocal}}
"
"

Observação

A sífilis congênita tardia (manifestação após o segundo ano de vida) é muito rica em manifestações otorrinolaringológicas e corresponde, em linhas gerais, à sífilis terciária do adulto, podendo determinar lesões gomosas laríngeas, bem como paralisia de pregas vocais, consequentes ao comprometimento neurológico
"
199
"
Laringites crônicas - Sífilis: Principais sintomas laríngeos na sífilis secundária

⇒ {{c1::Disfagia}}

⇒ {{c1::Disfonia}}
"
"

Observação:

Na sífilis adquirida, na fase secundária às lesões mucosas orais, faríngeas e laríngeas são frequentes e podem mimetizar clínica e histologicamente muitas outras afecções. Os sintomas laríngeos predominantes são disfagia e disfonia.

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
200
"
Laringites crônicas - Sífilis: Principais achados laríngeos e orais na sífilis secundária

⇒ {{c1::Enantema de mucosa}}

⇒ {{c1::Lesões erosivas de mucosa}}
"
"
Observação:



Os sintomas laríngeos predominantes são disfagia e disfonia. As formas clínicas variam: enantemas difusos, erosões da mucosa com infecção secundária associada e a forma hiperplásica, cujo substrato é o processo infiltrativo inflamatório. As lesões da fase secundária são ricas em treponemas e altamente contaminantes
REferência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
201
"
Laringites crônicas - Sífilis: Locais onde a sífilis terciária mais acomete a laringe

⇒ {{c1::Epiglote}}

⇒ {{c1::Região posterior da laringe}}
"
"

Observação:

A fase terciária tem predileção pelo comprometimento de epiglote e parte posterior da laringe, com polimorfismo de lesões acentuado, podendo coexistir lesões de diversos estágios evolutivos. Quatro tipos de lesões elementares são descritos: infiltração, goma, goma ulcerada e hiperplasia, podendo evoluir com estenose laringotraqueal

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
202
"
Laringites crônicas - Sífilis: Lesões laríngeas causadas pela sífilis terciária podem evoluir para

⇒ {{c1::Estenose laringotraqueal}}
"
"

Observação:

A fase terciária tem predileção pelo comprometimento de epiglote e parte posterior da laringe, com polimorfismo de lesões acentuado, podendo coexistir lesões de diversos estágios evolutivos. Quatro tipos de lesões elementares são descritos: infiltração, goma, goma ulcerada e hiperplasia, podendo evoluir com estenose laringotraqueal

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
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203
"
Laringites crônicas - Sífilis: Testes diagnósticos para sífilis

⇒ {{c1::Pesquisa direta em campo escuro}}

⇒ {{c1::VDRL - teste não treponêmico }}

⇒ {{c1::FTA-ABS - teste treponêmico}}

⇒ {{c1::Exame anatomopatológico}}
"
"
No diagnóstico anatomopatológico da laringe por sífilis devem-se levar em conta os seguintes aspectos:

⇒ Localização preferencial das lesões em epiglote e pregas vocais

⇒ Característica recidivante das lesões

Alterações de mucosas de outras regiões

⇒ Presença de adenite satélite única na primeira fase e múltipla na segunda fase

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017

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204
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: faixa etária do diangóstico

⇒ {{c1::30 a 50 anos}}
"
"

Observação: 

A incidência é maior em pacientes do sexo masculino (90%) com idade entre 30 e 50 anos, sendo raramente observada na infância, provavelmente pela maior exposição ao agente, em especial, por trabalhadores rurais, e discute-se o efeito protetor dos hormônios femininos

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
205
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Gênero mais acometido

⇒ {{c1::Homens}}
"
"

Observação:

A incidência é maior em pacientes do sexo masculino (90%) com idade entre 30 e 50 anos, sendo raramente observada na infância, provavelmente pela maior exposição ao agente, em especial, por trabalhadores rurais, e discute-se o efeito protetor dos hormônios femininos

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
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206
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Transmissão

⇒ {{c1::Inalação de esporos do P.brasiliensis}}
"
"

Observação

A infecção é adquirida pela inalação de esporos do P. brasiliensis. De forma excepcional, a doença pode ser primariamente de pele.

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
207
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Como ocorre o comprometimento laríngeo

⇒ {{c1::Disseminação linfo-hematogênica da infecção pulmonar primária}}
"
"
Observação:

Ao contrário do que se pensava no passado, o comprometimento laríngeo não ocorre por evolução de lesões que teriam como porta de entrada a boca e a laringe, mas sim como consequência da disseminação linfo-hematogênica da infecção pulmonar primária

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
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208
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Formas clínicas da doença

⇒ {{c1::Aguda e subaguda}}

⇒ {{c1::Crônica}}
"
"
Observação

Formas aguda e subaguda: acometem principalmente indivíduos jovens e o achado característico é linfadenomegalia (cervical, mesentérica, mediastinal) associada aos sintomas gerais, como febre e emagrecimento. O diagnóstico diferencial deve ser feito com neoplasias.

Forma crônica: é a forma clínica mais comum, com a manifestação por lesões mucosas e pulmonares, por reinfecção endógena ou exógena. Comprometendo principalmente adultos, do sexo masculino, com história arrastada por vários anos, às vezes com reagudizações anteriores. É subdividida em unifocal, quando há comprometimento de apenas um órgão (pulmonar é a mais comum), ou multifocal, com comprometimento pulmonar, de mucosas e pele

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
209
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Lesão laríngea clássica

⇒ {{c1::''Picada de pulga''}}

"
"
Observação:

Na laringe, também se observam áreas da mucosa com pontilhado hemorrágico, descritas como “picada de pulga”, mimetizando a clássica estomatite moriforme de Aguiar Pupo



Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
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210
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Padrão ouro para diagnóstico

⇒ {{c1::Biópsia}}

"
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                                        https://slideplayer.com.br/slide/5650831/                                                         https://doi.org/10.5935/1808-8694.20130141        

                                             Lesões em roda de leme                                                   
"
211
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Achado clássico no exame histopatológico

⇒ {{c1::roda de leme}}

"
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                                                                                                        https://doi.org/10.5935/1808-8694.20130141                                                                 https://slideplayer.com.br/slide/5650831/
"
212
"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: Em caso de biópsia não conclusivas devemos solicitar

⇒ {{c1::Sorologias}}

"
"

Observação

A avaliação sorológica (ensaio de imunodifusão dupla – IDD) é utilizada no
diagnóstico presuntivo e/ou confirmatório da PCM e permite a determinação
qualitativa e semiquantitativa dos anticorpos. Outros métodos disponíveis
incluem contraimunoeletroforese (CIE), imunofluorescência indireta (IFI),
ensaio imunoenzimático (ELISA) e imunoblot (IB)

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
                                                                              
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"
Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: quais medicações podemos utilizar para tratamento ambulatorial ( casos leves e moderados )

⇒ {{c1::Itraconazol}}

⇒ {{c1::Sulfametoxazol-trimetoprima}}

"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
                                                                              
"
214
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Laringites crônicas - Paracoccidioidomicose: quais medicações podemos utilizar para tratamento dos casos graves

⇒ {{c1::Anfotericina B}}

⇒ {{c1::Sulfametoxazol-trimetoprima}}
"
"
⇒ Anfotericina B: 1mg/kg/dia

⇒ Sulfametoxazol-trimetoprima: 1 ampola de 8/8 horas

OBS: utilizar até melhora clínica e depois transicionar para tratamento ambulatorial por via oral

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
215
"
Laringites crônicas - Sífilis: Qual a forma de contágio

⇒ {{c1::Transmissão sexual}}

⇒ {{c1::Tramisssão transplacentária}}
"
"

"
216
"
Laringites crônicas - Candidíase laríngea: 3 principais agentes etiológicos

⇒ {{c1::Candida albicans}}

⇒ {{c1::Candida glabrata}}

⇒ {{c1::Candida tropicalis}}
"
"

Observação:

A candidíase inclui uma ampla variedade de síndromes clínicas causadas por leveduras do gênero Candida. Candida albicans é a espécie que mais comumente coloniza humanos, seguida pela C. glabrata, C. tropicalis e C. parapsilosi

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
217
"
Laringites crônicas - Candidíase laríngea: Classificação clínica da candidíase laríngea

⇒ {{c1::Superficial}}

⇒ {{c1::Invasiva}}

"
"

Observação:

A candidíase de laringe é classificada em superficial e invasiva, de acordo com o grau de invasão epitelial.

REferência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
218
"
Laringites crônicas - Candidíase laríngea: Achados clínicos na laringoscopia

⇒ {{c1::Enantema - forma aguda atrófica}}

⇒ {{c1::Forma pseudomembranosa}}

⇒ {{c1::Forma hiperplásica}}

"
"

De forma análoga ao que se observa na mucosa oral, as manifestações laríngeas podem variar: enantema (forma aguda atrófica), placas esbranquiçadas esparsas (forma pseudomembranosa) ou vegetante (forma hiperplásica). As formas pseudomembranosa e hiperplásica devem ser diferenciadas de leucoplasias e da laringite por refluxo faringolaríngeo

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017


"
219
"
Laringites crônicas - Candidíase laríngea: Diagnóstico de certeza

⇒ {{c1::Achado da cândida no exame micológico direto}}

"
"

Observação:

O diagnóstico é simples quando há associação com candidíase oral e/ou faríngea, mas a ausência de tais manifestações não afasta o comprometimento da laringe. Quase sempre é estabelecido clinicamente, porém o diagnóstico de certeza depende do achado do agente em exame micológico direto, cultura ou biópsia, raramente indicados

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
220
"
Laringites crônicas - Candidíase laríngea: Tratamento

FORMA SUPERFICIAL

⇒ {{c1::Suspensão de nistatina com gargarejo 4 vezes ao dia}}

FORMA INVASIVA

{{c1::Tratamento sistêmico - itraconazol e fluconazol}}

"
"

Observação:

Mesmo nas formas superficiais, dependendo da localização do comprometimento laríngeo, nem sempre é fácil a obtenção de níveis terapêuticos com tratamento tópico (suspensão de nistatina – comumente usada para “gargarejo e deglutição” quatro vezes ao dia). Nos quadros mais agressivos faz-se necessário o uso de medicações sistêmicas, sendo preconizados itraconazol, fluconazol e, em casos resistentes, anfotericina B

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
221
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: agente etiológico

⇒ {{c1::Histoplasma capsulatum}}
"
"

Observação:

A histoplasmose é uma micose sistêmica que pode se apresentar com diferentes quadros clínicos dependentes basicamente da relação entre o grau de exposição ao antígeno (carga infectante) e a imunidade do hospedeiro. Nos seres humanos é uma doença acidental, não transmissível e causada pela inalação de esporos de Histoplasma capsulatum, geralmente do solo

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
222
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: como ocorre a contaminação: 

⇒ {{c1::Inalação de esporos}}
"
"

Observação:

A histoplasmose é uma micose sistêmica que pode se apresentar com diferentes quadros clínicos dependentes basicamente da relação entre o grau de exposição ao antígeno (carga infectante) e a imunidade do hospedeiro. Nos seres humanos é uma doença acidental, não transmissível e causada pela inalação de esporos de Histoplasma capsulatum, geralmente do solo

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
223
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: Pode ocorrer transmissão entre indivíduos?

⇒ {{c1::NÃO É uma doença transmissível}}
"
"
Observação:

A histoplasmose é uma micose sistêmica que pode se apresentar com diferentes quadros clínicos dependentes basicamente da relação entre o grau de exposição ao antígeno (carga infectante) e a imunidade do hospedeiro. Nos seres humanos é uma doença acidental, não transmissível e causada pela inalação de esporos de Histoplasma capsulatum, geralmente do solo

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
224
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: associação com qual animal?

⇒ {{c1::Morcego}}
"
"
Observação

A distribuição da doença é mundial, com maior prevalência nas áreas tropicais e temperadas. O solo contaminado por fezes de pássaros e morcegos, assim como cavernas, árvores ocas, construções antigas e sótãos, são fontes de surtos infecciosos

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
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225
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: Fatores que interferem na gravidade da infecção por histoplasma

⇒ {{c1::Carga de esporos inalada}}

⇒ {{c1::Imunidade do hospedeiro}}
"
"

Observação:

A histoplasmose é uma micose sistêmica que pode se apresentar com diferentes quadros clínicos dependentes basicamente da relação entre o grau de exposição ao antígeno (carga infectante) e a imunidade do hospedeiro. Nos seres humanos é uma doença acidental, não transmissível e causada pela inalação de esporos de Histoplasma capsulatum, geralmente do solo

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
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226
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: Classificação clínica da infecção por histoplasma

⇒ {{c1::Histoplasmose pulmonar aguda}}

⇒ {{c1::Histoplasmose disseminada}}

⇒ {{c1::Histoplasmose pulmonar crônica}}
"
"

Observação:

A histoplasmose é classificada em três categorias clínicas diferentes:
 ■ Histoplasmose pulmonar aguda: infecção de evolução benigna em pacientes imunocompetentes. 
■ Histoplasmose disseminada: infecção em imunodeprimidos. 
■ Histoplasmose pulmonar crônica: evolução similar à tuberculose, tanto na sintomatologia quanto no achado radiológico

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
227
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: Principais sintomas causados pelas lesões laríngeas

⇒ {{c1::Disfonia}}

⇒ {{c1::Odinofagia}}
"
"



A sintomatologia inicial está mais frequentemente associada à alteração no padrão vocal. Lesões ulceradas podem ser extremamente dolorosas, dificultando a deglutição e a fonação. Comprometimento mediastinal e de ápice pulmonar esquerdo pode ocasionar a paralisia do nervo laríngeo recorrente

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
228
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: Diagnóstico

⇒ Presumido: {{c1::História clínica}} + {{c1::Rx de tórax}}

⇒ Definitivo: {{c1::Crescimento de cultura}}
"
"

Observação:

O diagnóstico pode ser presumido pela história de exposição ao agente, e achados sugestivos na radiografia de tórax. O diagnóstico de certeza é o crescimento do Histoplasma capsulatum em cultura

Referência: Tratado de otorrinalaringologia terceira edição - 2017
"
229
"
Laringites crônicas - Histoplasmose: Tratamento

⇒ Ambulatorial: {{c1::Itraconazol}}

⇒ Internado: {{c1::Anfotericina B}}
"
"

Observação: 

O itraconazol é o fármaco de escolha, mais potente e com menos efeitos colaterais, podendo ser usado na dose de 100 a 200 mg/dia (2 a 5 mg/kg/dia para crianças) por seis meses a um ano. A anfotericina B está indicada para casos que precisam de administração por via parenteral, preconizando-se 0,5 a 1 mg/kg/dia até uma dose total de 500 mg, considerando-se sempre os efeitos colaterais e a resposta clínica

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
230
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Agente etiológico

⇒ {{c1::Leishmania brasiliensis}}

"
"

Observação:

É uma doença infecciosa crônica resultante do parasitismo dos macrófagos por um protozoário, Leishmania, inoculado no organismo humano pela picada do inseto flebótomo. A leishmaniose tegumentar americana (LTA) pode ocasionar comprometimento de pele, mucosas ou vísceras

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
231
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Transmissão

⇒ {{c1::Picada pelo mosquito flebótono}}

"
"

Observação:

É uma doença infecciosa crônica resultante do parasitismo dos macrófagos por um protozoário, Leishmania, inoculado no organismo humano pela picada do inseto flebótomo. A leishmaniose tegumentar americana (LTA) pode ocasionar comprometimento de pele, mucosas ou vísceras

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
232
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Formas clínicas do hospedeiro

⇒ {{c1::Cutânea}}

⇒ {{c1::Cutaneomucosa}}

⇒ {{c1::Visceral}}

"
"

Observação: 

■ LTA cutânea: a infecção é restrita à pele da região em que foi inoculado o parasita. Tende à cura espontânea. Existe, ainda, uma variante anérgica descrita como leishmaniose cutânea difusa.
 ■ LTA cutaneomucosa: a lesão primária da pele é mais profunda, possibilitando que os parasitas cheguem à circulação sistêmica. O intervalo entre a lesão primária de pele e as primeiras manifestações mucosas pode ser de até dez anos.
 ■ LTA visceral: é uma infecção disseminada por falta de resposta imunológica do hospedeiro. Os órgãos mais afetados são linfonodos, baço, fígado e medula óssea

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
233
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Epidemiologia

⇒ Faixa etária: {{c1::maiores de 10 anos}}

⇒ Gênero: {{c1::Sexo masculino}}
"
"

Observação:

No Brasil é encontrada a maior prevalência de todo o continente americano, em 2012 foram notificados cerca de 25.000 novos casos no país, acometendo ambos os sexos e todas as faixas etárias, predominando nos maiores de 10 anos (90%) e sexo masculino (74%).

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira dição - 2017
"
234
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Como ocorre a disseminção da leishimânia pelo organismo

⇒ {{c1::Hematogênica}}
"
"

Observação:

As lesões mucosas podem aparecer precocemente, porém, surgem um ou dois anos após o início da infecção, quase sempre como consequência de disseminação hematogênica

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
235
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Topografia mais acometida na laringe

⇒ {{c1::Supraglote}}
"
"



A manifestação laríngea inicial pode estar associada à disfagia e/ou disfonia. As lesões laríngeas podem ter aspectos variados: infiltrativas (Fig. 108-8), ulceradas ou ulcerovegetantes do tipo tumoral. As lesões podem ser localizadas ou difusas e acometer qualquer parte da laringe. Em nosso meio, observa-se predileção por instalação das lesões na supraglote, principalmente epiglote, ligamentos ariepiglóticos e aritenoides, quer sob forma hipertrófica (tumoral), quer ulcerodestrutiva, algumas vezes com amputação parcial ou total das cartilagens

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
236
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Diagnóstico laboratorial

⇒ {{c1::Cultura}}

⇒ {{c1::Testes imunológicos - reação de montenegro e pesquisa de anticorpos}}

⇒ {{c1::PCR}}
"
"

Observação:

Exames parasitológicos: demonstração direta do parasita, isolamento em cultivo in vitro (meios de cultivo) ou isolamento in vivo (inoculações animais)

Entre as técnicas mais usadas para pesquisa de anticorpos estão as reações de imunofluorescência indireta e das precipitinas em gel. A reação de imunofluorescência indireta é positiva em 75% dos casos, embora apresente reação cruzada com T. cruzi. Atualmente tem sido usada o ELISA

Exames moleculares: Novas técnicas vêm sendo desenvolvidas, como a PCR e a pesquisa de anticorpos monoclonais, que tem mostrado alta sensibilidade com rápida detecção das Leishmanias

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
237
"
Laringites crônicas - Leishimaniose: Tratamento

⇒ {{c1::Antimoniato de N-Metil glucamina}}

⇒ {{c1::Anfotericina B }}
"
"

Observação:

O fármaco de escolha para pacientes nunca tratados é o antimonial N-metilglucamina, na dose de 20 mg/kg/dia até o máximo de 1.500 mg (uma ampola = 5 mL = 300 mg/mL)

A anfotericina B está indicada para formas de resistência ao tratamento antimonial. A administração é igual à preconizada para paracoccidioidomicose

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
238
"
Tumores benignos nasossinusais - Pólipo Coanais: Diagnóstico

⇒ {{c1::Exame clínico}}

⇒ {{c1::Nasofibroscopia}}

⇒ {{c1::Tomografia computadorizada}}
"
"

Referência: Aydın, Sedat. “Giant Antrochoanal polyp: case report.” (2018).
"
239
"
Tumores benignos nasossinusais - Pólipo Coanais: Por onde ocorre a exteriorização do pólipo antrocoanal pelo seio maxilar

⇒ {{c1::Óstio acessório}}
"
240
"
Tumores benignos nasossinusais - Pólipo Coanais: O que ocorre com o complexo ostiometal

⇒ {{c1::Alargamento do Complexo ostiomeatal}}
"
241
"
Tumores benignos nasossinusais - Pólipo Coanais: Tratamento

Nos casos de não conseguirmos remover completamente a inserção do pólipo pelo acesso endoscópico

⇒ {{c1::Realizar acesso externo - Caldwell-Luc}}
"
"

Referência: Gassen, Humberto & Filho, Luiz & Ciprandi, Maria & Novaes, Aurelício & Hernandez, Pedro. (2022). DESLOCAMENTO DE CORPO ESTRANHO PARA O SEIO MAXI LAR: FATORES ETIOLÓGICOS E REMOÇÃO PELA TÉCNICA DE CALDWELL-LUC DISPLACEMENT OF STRANGE BODY TO THE MAXILLARY SINUS: ETIOLOGIC FACTORS AND REMOVAL BY CALDWELL-LUC APPROACH.
"
242
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Fisiopatologia

⇒ {{c1::Malformação vascular originada de remanescentes da artéria do primeiro arco branquial}}
"
"
Observação:

Evidências recentes sugerem que esse tumor seja uma malformação
vascular originada de remanescentes da artéria do primeiro arco branquial.
Alguns fatores que ratificam essa hipótese são a observação de remanescentes
da artéria do primeiro arco branquial na região do forame esfenopalatino, a
irrigação do tumor predominantemente oriunda da região esfenopalatina e a
presença de vasos irregulares na sua constituição.
Outra hipótese é que o tecido tumoral já esteja presente na região do forame
esfenopalatino desde a primeira infância do paciente e que, na puberdade,
com o aumento dos hormônios sexuais secundários e o crescimento facial
com afastamento maxiloesfenoidal, ocorreria o crescimento do tumor,
criando vias de disseminação pelas fissuras e pelos forames da base do
crânio

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
243
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Principais sintomas

⇒ {{c1::Obstrução nasal unilateral}}

⇒ {{c1::Epistaxe unilateral}}
"
"

Sintomas associados incluem rinossinusites, hiposmia, cefaleia, mau cheiro, otites médias e roncos. Pode ocorrer deformidade facial e sintomas oculares como proptose e amaurose

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
244
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Principais componenetes histológicos do tumor

⇒ {{c1::Vascular}}

⇒ {{c1::Fibroso}}
"
"


Histologicamente, o tumor apresenta um componente vascular e um
componente fibroso
, sendo formado por vasos de diferentes dimensões e
formatos, com paredes endoteliais finas, envolto por estroma de tecido
fibroso composto por fibras colágenas, fibroblastos e fibrócitos.

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
245
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Sinal característico na tomografia em janela óssea sem contraste

⇒ {{c1::Sinal de Hollman-Miller}}
"
"

Referência: Acervo pessoal
"
246
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Comportamento do tumor na TC com contraste

⇒ {{c1::Alta captação do contraste}}
"
"

Referência: Acervo pessoal
"
247
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Comportamento do tumor no T1 sem contraste da RNM

⇒ {{c1::isointenso ao parênquima}}
"
"

Referência: Acervo pessoal
"
248
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Comportamento do tumor no T1 com contraste contraste da RNM

⇒ {{c1::Hiperinteso - alta captação de contraste}}
"
"

Referência: Acervo pessoal
"
249
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: O que observamos nessa imagem de RNM em ponderação T2



⇒ {{c1::Presença de Flow voids}}

Referência: Acervo pessoal
"
"

Nos flow voids observamos hipossinal ou ausência de sinal devido ao fluxo sanguíneo muito aumentado dentro do tumor

A presença de Flow voids proeminentes da ao tumor um aspecto de sal e pimenta característico

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
250
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: principal artéria responsável pelo suprimento vascular

⇒ {{c1::Artéria maxilar}}
"
"


A maior parte do tumor é suprida pela artéria maxilar, ramo da artéria carótida externa, porém pode haver comunicações entre as artérias carótidas interna e externa por meio de vascularização pelas artérias maxilares e oftálmicas ipsi e contralaterais

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
251
"
Tumores benignos nasossinusais - Nasoangiofibroma juvenil: Em caso de tumores intracranianos ou com invasão de seio cavernoso, deve-se realizar exérese completa?

⇒ {{c1::Não}}
"
"

Alguns autores defendem uma abordagem conservadora desses tumores,
evitando morbidades inaceitáveis. Zhang et. al. sugerem que, em tumores
intracranianos com invasão de seio cavernoso, é preferível não tentar a
remoção completa da lesão devido à alta morbidade
e ao fato de tumores
residuais nesse local não apresentarem crescimento em seguimento de 46 a
53 meses.


Referência:Tratado de otorrinilaringologia terceira edição - 2017
"
252
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiomas: Classificação dos hemangiomas

⇒ {{c1::Capilares}}

⇒ {{c1::Cavernosos}}
"
"

Referência: Stubbs D, Poulios A, Khalil H Benign sinonasal capillary haemangioma Case Reports 2014;2014:bcr2014207070.
"
253
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiomas: Qual a classificação dos hemangiomas é mais frequente

⇒ {{c1::Capilares}}

"
"

Observação:

Os hemangiomas capilares correspondem a 75% e, em geral, localizam-se no septo e vestíbulo nasais, enquanto os hemangiomas cavernosos têm predominância na parede lateral e correspondem a 15% dos casos

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
254
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiomas: Característica dos hemangiomas cavernosos na tomografia

⇒ {{c1::Realce da lesão ao contraste}}

⇒ {{c1::Remodelamento ósseo}}

"
"

Referência: Acervo pessoal
"
255
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiomas: tratamento

⇒ {{c1::Cirúrgico}}
"
"

Outras opções: corticóides, interferon, embolização
"
256
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiopericitoma: Qual célula da origem ao tumor

⇒ {{c1::Pericitos dos capilares de Zimmerman}}
"
"
Observação:
Trata-se de um tumor vascular raro que corresponde a menos de 1% de todos os tumores vasculares. É um tumor intermediário, em geral com comportamento maligno, sendo originário dos pericitos dos capilares de Zimmerman, que são células com poder contrátil, sem miofibrilas, que ficam nas paredes de todos os capilares

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
257
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiopericitoma: qual procedimento deve ser realizado no pré-operatório

⇒ {{c1::Angiografia + embolização}}
"
"
Obseração:

O tratamento é cirúrgico. Devido à sua proeminente vascularização,
angiografia ou embolização pré-operatória deve ser realizada para determinar
a distribuição tumoral e diminuir o sangramento no intraoperatório

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
258
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiopericitoma: quanto a taxa de recorrência

⇒ {{c1::Alta, em torno de 17%}}
"
"

Observação:

A recorrência é relatada em torno de 17%. O hemangiopericitoma é localmente agressivo, com grande recorrência, devendo-se tomar muito cuidado quanto à margem cirúrgica, sendo inadequado considerar o paciente curado mesmo após cinco anos sem recidiva

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
259
"
Tumores benignos nasossinusais - Hemangiopericitoma: Efeito colateral sistêmico do tumor

⇒ {{c1::Osteomalácia oncogênica}}
"
"

Em alguns casos, esse tumor pode levar a osteomalacia oncogênica. Há relatos de que a presença mesenquimal desse tumor está relacionada com a secreção do hormônio FGF-23, responsável pela inativação da bomba de sódio-potássio no túbulo proximal nos rins, inibindo a absorção de fosfato, o que resulta em fostatúria e grande eliminação desse mineral

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
260
"
Tumores benignos nasossinusais - Cordoma: local do corpo de maior ocorrência

⇒ {{c1::Clivus}}
"
"

Observação:

 Pode acometer coluna, sacro ou base do crânio (um terço ocorre na base do crânio – clivo)

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
261
"
Tumores benignos nasossinusais - Cordoma: Sintoma mais frequente

⇒ {{c1::Diplopia}}
"
"

Observação:

A diplopia é o sintoma mais frequente, seguido por cefaleia fronto-occipital, alterações de campo visual e obstrução nasal

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
262
"
Tumores benignos nasossinusais - Cordoma: Principal achado na tomografia

⇒ {{c1::Lesão clival com erosão óssea}}
"
"



Referência: Khawaja, Ayaz M., Anand Venkatraman and Maira Mirza. “Clival Chordoma: Case Report and Review of Recent Developments in Surgical and Adjuvant Treatments.” Polish Journal of Radiology 82 (2017): 670 - 675.
"
263
"
Tumores benignos nasossinusais - Cordoma: Comprotamento no T1 sem contraste

⇒ {{c1::Lesão hipointensa}}
"
264
"
Tumores benignos nasossinusais - Cordoma: Comprotamento no T1 com contraste

⇒ {{c1::Hiperssinal heterogêneo}}
"
265
"
Tumores benignos nasossinusais - Cordoma: Comportamento no T2

⇒ {{c1::Hiperssinal }}
"
266
"
Tumores benignos nasossinusais - Cordoma: Tratamento

⇒ {{c1::Cirúrgico}}
"
"

Observação:

O tratamento clássico é a exérese cirúrgica, entretanto, dependendo de sua localização, a ressecção completa de um cordoma de base de crânio é praticamente impossível, tornando bastante insatisfatório o prognóstico desses pacientes. A radioterapia é uma opção terapêutica, no entanto a dose de tolerância da medula, do encéfalo e do nervo óptico é menor que a dose curativa necessária. Assim, é usada em associação à cirurgia quando as margens estão comprometidas ou quando o tumor é irressecável

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
267
"
Tumores benignos nasossinusais - Osteoma: Achado na tomografia

⇒ {{c1::Lesão hiperdensa}}
"
268
"
Tumores benignos nasossinusais - Displasia fibrosa óssea: qual a classificação clínica mais comum

⇒ {{c1::Monostótica}}

"
"

Observação:

Representa 75-85% dos casos

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
269
"
Tumores benignos nasossinusais - Displasia fibrosa óssea: Apresentação na tomografia

⇒ {{c1::Lesão em vidro fosco}}
"
"

Observação:

O tratamento clássico é a exérese cirúrgica, entretanto, dependendo de sua localização, a ressecção completa de um cordoma de base de crânio é praticamente impossível, tornando bastante insatisfatório o prognóstico desses pacientes. A radioterapia é uma opção terapêutica, no entanto a dose de tolerância da medula, do encéfalo e do nervo óptico é menor que a dose curativa necessária. Assim, é usada em associação à cirurgia quando as margens estão comprometidas ou quando o tumor é irressecável



Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
270
"
Tumores benignos nasossinusais - Displasia fibrosa óssea: Tratamento

⇒ {{c1::Expectante}}
"
"

Observação:

A excisão cirúrgica não está indicada, a menos que se tenham problemas estéticos ou funcionais secundários à lesão

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
271
"
Tumores benignos nasossinusais - Schawannnomas: Achado na tomografia 

⇒ Lateralidade: {{c1::unilateral}}

⇒ {{c1::Presença de remodelamento ósseo}}
"
272
"
Tumores benignos nasossinusais - Schawannomas: Achados na RNM

⇒ T1 sem contrasnte{{c1:: isossinal}}

⇒ T1 com contraste {{c1::Hiperssinal heterogênio}}

⇒ T2{{c1:: Hiperssinal }}
"
273
"
Tumores benignos nasossinusais - Ameloblastoma ( tumor odontogênico ): Geralmente estão relacionados a

⇒ {{c1::Dentes impactados}}
"
"
Obseração:

Trata-se de um tumor de origem epitelial odontogênico ou órgão do esmalte
que pode ser localmente invasivo, composto totalmente de tecidos moles.
Alterna períodos de dormência com períodos de rápido crescimento e está
relacionado com dentes incrustados ou impactados em 17% dos casos

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
274
"
Tumores benignos nasossinusais - Cisto nasolabial: Local onde é formado

Linha embriológica de fusão entre

⇒ {{c1::Processo nasal lateral}}

⇒ {{c1::Processo maxilar}}

"
"
Observação:

Surge da fusão de elementos embriológicos da maxila, a partir de resquícios
do prolongamento do canal nasolacrimal. Forma-se na linha embriológica de
fusão entre o processo nasal lateral e o processo maxilar. Na rinoscopia
anterior, percebe-se um abaulamento liso e compressível do assoalho lateral,
que desloca o corneto inferior para cima, podendo causar obstrução

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
275
"
Rinite alérgica: Classificação da rinite alérgica segundo o ARIA ( Allergic Rhinitis and Its Impact on Asthma )

QUANTO A DURAÇÃO DOS SINTOMAS

⇒ {{c1::Intermitente}}

⇒ {{c1::Persistente}}

QUANTO A INTENSIDADE DOS SINTOMAS

{{c1::Leve}}

⇒ {{c1::Moderada/grave}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
276
"
Rinites - Qual o grupo de células do sistema imune que o alérgeno entra em contato primeiro

⇒ {{c1::Célula apresentadora de antígeno - célula de Langerhans}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
277
"
Rinites - Os antígenos são processados pelas céulas apresentadoras de antígenos e se ligam a qual receptor:

⇒ {{c1::MHC classe II ( complexo de histocompatibildiade maior classe II )}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
278
"
Rinites - Os antígenos ligados ao MHC classe II das células apresentadoras de antígeno são apresentados para qual célula

⇒ {{c1::Linfócito T (TH0)}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
279
"
Rinites - Os linfóticos TH0 após receber os antígenos junto com o MHC classe 2 se diferenciam em qual tipo de célula

⇒ {{c1::Linfóticos T TH2}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
280
"
Rinites - Quais interleucinas produzidas pelos linfócitos TH2 estimulam a diferenciação de linfóticos B em plasmócitos

⇒ {{c1::IL 4 }}

⇒ {{c1::IL 13}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
281
"
Rinites - O que os plasmócitos produzem para efetuar a resposta imune

⇒ {{c1::IgE específica }}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
282
"
Rinites - Aonde a IgE específica produzida pelos plasmócitos se ligara

⇒ {{c1::Mastócitos }}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
283
"
Rinites - Por quanto tempo ocorre os sintomas alérgicos após a degranluação de mastócitos - Resposta imediata

⇒ {{c1::30 minutos}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
284
"
Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo - Localização das paratireoides em relação ao nervo laríngeo recorrente

⇒Superior: {{c1::lateral ao nervo}}

⇒Inferior: {{c1::medialmente ao nervo}}
"
285
"
Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo - Qual das paratireoides podem ter sua localização com mais variações anatômicas

⇒{{c1::Paratireoides inferiores }}
"
286
"
Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo - Qual o número de glândulas podemos apresentar em um indivído sadio

⇒ {{c1::4 a 7 glândulas}}
"
"



"
287
"
Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo - Qual a principal causa de hiperparatireoidismo primário

⇒ {{c1::Adenoma}}
"
"

É responsável por 90% dos casos

Referência: tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
288
"
Tratamento cirúrgico de hiperparatireoidismo - Hiperparatireoidismo secundário: qual  a condição clínica mais comumente associada

⇒ {{c1::Doença renal crônica}}
"
"

Distúrbios que cursam com a definiciência de vitamina D também podem causar esse distúrbio
- Doença renal crônica
- Doenças gastrointestinais ( Chron, doença celíaca )
"
289
"
Tratamento cirúrgico de hiperparatireoidismo - Estudo intraoperatório que auxilia na definição do sucesso cirúrgico

⇒ {{c1::Dosagem de PTH intra-operatório}}
"
"

Deve ocorrer um queda de 50% do PTH 

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
290
"
Rinites - Entre os testes intradérmicos e epicutâneos ( Prick-test ), qual deles possui maior sensibildiade

⇒ {{c1::Intradérmicos}}


"
"
Obseração:

Pode ser intracutâneo (intradérmico) ou
epicutâneo (punctura ou prick-test). O teste intradérmico tem maior
sensibilidade, porém, é mais doloroso e apresenta maior possibilidade de
reação adversa. Os epicutâneos como o prick-test são de fácil realização e
leitura, apresentam pequeno índice de reações adversas, são pouco dolorosos,
possibilitando o teste de várias substâncias simultaneamente

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
291
"
Rinites - Tratamento medicamentoso: Os anti-histamínicos tem efeito sobre quais sintomas da rinite

⇒ {{c1::Rinorreia}}

⇒ {{c1::Prurido}}

⇒ {{c1::Espirros}}

"
"
OBS: anti-histamínicos tem pouca ação na melhora da obstrução nasal
"
292
"
Rinites Não alérgicas - Rinite hormonal e gestacional: Qual é o principal hormônio feminino relacionado com os sintomas nasais

⇒ {{c1::Estrôgeno}}
"
"


Os hormônios estrógenos e fatores de crescimento placentários atuam sobre o trofismo da mucosa nasal, por meio dos receptores estrogênicos nas terminações nervosas. Atuam ainda ativando o sistema nervoso parassimpático, desencadeando congestão, espirros e rinorreia

Referência: Retirado do Tratado de Otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
293
"
Rinites Não alérgicas - Rinite hormonal e gestacional: Tratamento

⇒ {{c1::Lavagem nasal com soro fisiológico}}

⇒ {{c1::Corticóide nasal*}}
"
"

*Além da lavagem nasal com soro fisiológico, o corticosteroide tópico nasal é um método seguro de tratamento, sendo que budesonida o único aprovado para o uso em gestantes

Referência: retirado do Tratado de otorrinolaringologia Terceira edição - 2017
"
294
"
Rinites - Rinites do idoso:Principais sintomas

⇒ {{c1::Obstrução nasal}}

⇒ {{c1::Rinorreia hialina}}
"
"
Obseração:

Os sintomas de secreção nasal e retronasal tornam-se comuns,
causando desconforto, principalmente ao ingerir alimentos quentes e ao deitar
à noite. Além disso, muitas drogas comumente usadas por idosos, como
betabloqueadores e inibidores da ECA, podem causar rinite, cujo sintoma
costuma ser normalmente a obstrução nasal


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
295
"
Rinites - Rinite alérgica local ( RAL ): Teste diagnóstico

⇒ {{c1::Teste de provocação nasal}}
"
"


O diagnóstico é baseado na demonstração da presença de IgE específica nasal pelo teste de provocação nasal com alérgenos sem a presença de atopia sistêmica, ou seja, testes cutâneos e IgE específica negativos. O lavado da secreção nasal é muito útil para avaliação da celularidade, presença de mediadores inflamatórios e da IgE específica

A provocação nasal é considerada como padrão ouro para o diagnóstico da RAL

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
296
"
Zumbido - Definição de hiperacusia

⇒ {{c1::Reação anormalmente forte a sons provocada por alteração da via auditiva}} 
"
"

 paciente sente desconforto físico quando exposoto ao som 
"
297
"
Zumbido - Em pacientes com zumbido unilateral associado ou não a perda auditiva devemos sempre solicitar:

⇒ {{c1::RNM}} 
"
"

Método importante na avaliação de lesões retrococleares
"
298
"
Zumbido: Principios do tratamento clínico

⇒ {{c1::Orientação do paciente}}

⇒ {{c1::Tratamento da doença de base*}}

⇒ {{c1::Amplificação e enriquecimento sonoro}}

⇒ {{c1::Tratamento dos fatores agravantes**}}
"
"

*Tratamento da doença de base: focar em tratar doenças que causam zumbido ( otosclerose, OMC, doença de meniere, etc )

**Tratamento dos fatores agravantes: transtornos de ansiedade e depressão, distúrbios de ATM , bruxismo
"
299
"
Rinossinusite em UTI - Principais fatores locais associados a rinossinusites em UTI

⇒ {{c1::Sondas nasais}}

⇒ {{c1::Intubação orotraqueal ou intranasal}}

⇒ {{c1::Ventilação mecânica prolongada}}

⇒ {{c1::Antibioticoterapia prévia}}
"
"

Observação: 

Resumindo, os principais fatores locais associados a rinossinusites em UTI são sondas nasais, intubação orotraqueal ou intranasal com ventilação mecânica prolongada e antibioticoterapia prévia

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
300
"
Rinossinusite em UTI - Principais métodos diagnósticos

INVASIVOS

 {{c1::Punção antral}}

⇒ {{c1::Cultura de secreção do meato médio}}

NÃO INVASIVOS

⇒ {{c1::Tomografia}}

⇒ {{c1::Endoscopia nasal}}
"
"
Obseração:

A punção antral para diagnóstico de rinossinusite maxilar é um método
eficaz em pacientes com sinais clínicos da infecçãos

Além de ser uma técnica com menor índice de complicações do que a
anteriormente citada, desde que bem realizada, pode fornecer dados mais
confiáveis sobre a microbiologia do complexo ostiomeatal. Trabalhos sobre a
concordância dos resultados da cultura colhida por endoscopia do meato
médio e por punção antral apresentam valores discordantes na literatura.


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
301
"
Rinossinusite em UTI - Tratamento

{{c1::Retirada das sondas nasais}}

⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

⇒ {{c1::FESS ou punção Antral*}}
"
"

* Dentre os procedimentos para o tratamento de rinossinusite em UTI, a punção antral pode ser compreendida como simultaneamente diagnóstica e terapêutica por favorecer drenagem de secreções e guiar a antibioticoterapia após a cultura. Em casos de pacientes graves que não podem ser transportados a um centro cirúrgico, a punção antral pode ser útil

*A cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais está indicada em vigência de antibioticoterapia ampla sem sucesso e também após troca de sonda nasal por oral por um período superior a 48 h, com persistência da febre

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
302
"
Otosclerose - Qual o local anatômico que normalmente observamos o início da otosclerose

⇒ {{c1::Fissura antefenestra}}
"
"

Referência: Acervo pessoal
"
303
"
Otosclerose - Qual o sinal podemos encontrar na otoscopia dos pacientes com otosclerose

⇒ {{c1::Sinal de Shwartze}}
"
"

Anastomose entre os focos de otosclerose e vasos da submucosa do promontório podem ser vistos através da membrana timpânica como uma mancha avermelhada



Referência: Tratado de otorrinlaringologia terceira edição - 2017
"
304
"
Otosclerose - Lateralidade mais comum na otosclerose

⇒ {{c1::Bilateral}}
"
"

Observação:

O comprometimento unilateral pode estar presente em 10 a 30% dos casos

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
305
"
Otosclerose - Gênero mais acometido pela otosclerose

⇒ {{c1::Feminino}}
"
"

"
306
"
Otosclerose - Faixa etária do início dos sintomas

⇒ {{c1::15 a 35 anos}}
"
"

"
307
"
Otosclerose - Principais sintomas da otosclerose

⇒ {{c1::Hipoacusia}}

⇒ {{c1::Zumbido}}

⇒ {{c1::Sintomas vestibulares}}
"
"

"
308
"
Otosclerose - Qual o nome do achado da audiometria




⇒ {{c1::Entalhe de Cahart}}
"
"

"
309
"
Otosclerose - Quais padrões de perda auditiva são comumente encontrados na otosclerose

⇒ {{c1::Condutiva}}

⇒ {{c1::Mista}}
"
"


Referência 1: Markou, K., Stavrakas, M., Karkos, P., & Psillas, G. (2016). Juvenile otosclerosis: a case presentation and review of the literature. BMJ Case Reports, bcr2015214232. doi:10.1136/bcr-2015-214232 

Referência 2: Shinkawa, A., Sakai, M., & Ishida, K. (1998). Cochlear Otosclerosis 30 years after Stapedectomy confirmed by CT, MRI. Auris Nasus Larynx, 25(1), 95–99. doi:10.1016/s0385-8146(97)10032-3 
"
310
"
Otosclerose - Qual padrão de curva timpanométrica podemos encontrar na otosclerose

⇒ {{c1::Curva tipo Ar ou As}}
"
311
"
Otosclerose - Qual achado podemos observar na imitânciometria dos pacientes com otosclerose em fase inicial

⇒ {{c1::Efeito On-Off}}
"
"

"
312
"
Otosclerose - Diagnóstico diferencial: Nos pacientes com perda condutiva, curva timpanométrica tipo A, reflexo estapediano presente. Devemos pensar em quais doenças?

⇒ {{c1::hipertensão perilinfática}}

⇒ {{c1::Síndrome da terceira janela }}
"
"

"
313
"
Otosclerose - Classificação tomográfica da otosclerose

⇒ Tipo 1: {{c1::Exclusivamente fenestral}}

⇒ Tipo 2: {{c1::Envolvimento coclear não confluente}}

⇒ Tipo 3: {{c1::Envolvimento coclear confluente com ou sem envolvimento fenestral}}
"
"

"
314
"
Otosclerose - Qual o papel da RNM na avaliação dos pacientes com otosclerose

⇒ {{c1::Avaliar a permeabildiade coclear}}
"
"

"
315
"
Otosclerose -  O tratamento medicamentoso está indicado em quais pacientes

⇒ {{c1::Piora da perda auditiva}}

⇒ {{c1::Piora/surgimento de zumbido}}

⇒ {{c1::Piora/surgimento de vertigem}}
"
"

Em pacientes nos quais ocorram manifestações clínicas sugestivas de lesões em atividade (otospongiose), como rápida piora auditiva, principalmente sensório-neural (perda mista ou puramente sensório-neural), acúfenos e vertigem, faz-se necessária a utilização de terapia medicamentosa

Referência: Tratado de otorrinolaringologia
"
316
"
Otosclerose -  Devemos utilizar bifosfonados para reversão de perdas condutivas

⇒ {{c1::Não}}
"
"

Observação

Deve ser ressaltado que a terapia medicamentosa não reverte o componente condutivo da perda auditiva oriunda da fixação da platina do estribo

Referência: Tratado de Otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
317
"
complicações de otites médias - Os abscessos retroauriculares são mais prevalentes na OMA ou na OMC?

 ⇒ {{c1::OMA}}


"
"

Estima-se que 4% das OMA e 1% das OMC evoluem com
esse tipo de complicação

Referência: tratado de otorrinolarinologia terceira edição - 2017
"
318
"
Complciações de otites médias - Qual a complicação mais frequente das otites médias

 ⇒ {{c1::Abscesso retroauricular}}


"
"

É a forma mais frequente das complicações das OM, 75% segundo Singh e Maharaj (1993)

Referência: tratado de otorrinolarinogologia terceira edição - 2017
"
319
"
Complicações de otites médias - O que observamos no exame físico dos abscessos retroauriculares

 ⇒ {{c1::Deslocamento do pavilhão auditivo para frente e para baixo}}

⇒ {{c1::Flutuação}}

⇒ {{c1::Hiperemia}}

"
"

Referência: Ng WSJ, Chew YK, Tan KL, Chong AW. Pre-auricular sinus: an uncommon presentation. Malaysian Family Physician. 2011;6(1):32-33
"
320
"
Complciações de otites médias - quais achados tomográficos observamos nos abscessos retroauriculares

 ⇒ {{c1::Coleção subperiosteal}}

⇒ {{c1::Erosão da cortical óssea}}

"
"




Referência: Brożek-Mądryz E, Waniewska-Łęczycka M, Robert B, Krzeski A (2018) Head and Neck Abscesses in Complicated Acute Otitis Media-Pathways and Classification. Otolaryngol (Sunnyvale) 8: 345. DOI: 10.4172/2161-119X.1000345
"
321
"
Complicações de otites médias - quais achados clínicos encontramos nos abscessos temporozigomáticos

 ⇒ {{c1::Aumento do volume na região temporozigomática}}

⇒ {{c1::Desloca pavilhão para baixo}}

"
"

Referência: Jerzy Kuczkowski, Waldemar Narozny, Czeslaw Stankiewicz, Boguslaw Mikaszewski, Ewa Izycka-Swieszewska,Zygomatic abscess with temporal myositis — a rare extracranial complication of acute otitis media,International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology
"
322
"
Complciações de otites médias - Tratamento do abscesso retroauricular e temporozigomático decorrentes de complciação de OMA

 ⇒ {{c1::Antibioticoterapia venosa}}

⇒ {{c1::Drenagem do abscesso}}

⇒ {{c1::Mirigotomia}}

"
"
Nos casos associados à OMA, a abordagem cirúrgica da mastoide já em primeira intenção é discutível. Publicações recentes têm demonstrado bons resultados apenas com antibiótico parenteral e miringotomia

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
323
"
Complciações de otites médias - Tratamento do abscesso retroauricular e temporozigomático decorrentes de complciação de OMC

 ⇒ {{c1::Antibioticoterapia venosa}}

⇒ {{c1::Drenagem do abscesso}}

⇒ {{c1::Mastoidectomia}}

"
"

Nos casos associados à otite média crônica, deve-se proceder, além da drenagem do abscesso, à mastoidectomia

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição- 2017
"
324
"
Complicações de otites médias - Fisiopatologia do abscesso de Bezold

 ⇒ {{c1::Decorre da ruptura da cortical da ponta da mastoide ao nível da ranhura digástrica, numa mastoide bem penumatizada}}

"
"

⇒ A: erosão da cortical óssea na ponta da mastóide

⇒ B: RNM em T1 com contraste mostrando abscesso temporozigomático e cervical

⇒ C: Abaulamento e hiperemia da região do músculo esternocleidomastóideo

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017

"
325
"
Complicações de otites médias - Qual faixa etária é mais prevalente o abscesso de Bezold

 ⇒ {{c1::Adultos}}

"
"


Decorre da ruptura da cortical da ponta da mastoide ao nível da ranhura
digástrica, numa mastoide bem pneumatizada. Dessa forma é mais frequente
no adulto do que na criança

Referência: Tratado de Otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
326
"
Complciações de otites médias - Tratamento da paralisia facial associada a OMA

 ⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

⇒ {{c1::Corticoterapia em dose anti-inflamatória}}

⇒ {{c1::Miringotomia com coleta de cultura}}
"
"

A indicação de mastoidectomia, nesses casos de infecção aguda, é excepcional

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
327
"
Complicações de otites médias - Qual achado presente na tomograifa dos indivíduos com petrosite

⇒ {{c1::Conteúdo com densidade de partes moles nas células mediais ao bloco labiríntico}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
328
"
Complicações de otites médias - Tratamento da síndrome de Gradenigo

⇒ {{c1::Antibioticoterapia parenteral}}

⇒ {{c1::Mastoidectomia com abordagem das células perilabiríticas*}}
"
"

*A antibioticoterapia parenteral, associada à drenagem cirúrgica, com abordagem das células perilabirínticas e do ápice petroso, é habitualmente a conduta adotada nesses casos. Porém, alguns autores, no entanto, advogam o tratamento clínico inicialmente (antibioticoterapia venosa), indicando a cirurgia nos casos em que haja evidência de abscesso do ápice petroso ou não haja resposta ao tratamento clínico
"
329
"
Complicações de otites médias - Quais são os estados evolutivos da labirintite supurativa

⇒ {{c1::Estágio agudo}}

⇒ {{c1::Estágio fibroso}}

⇒ {{c1::Estágio de ossificação}}
"
"

⇒ Estágio agudo: secreção purulenta no espaço perilinfático e posteriormente endolinfático

⇒ Estágio fibroso: Proliferação fibroblástica

⇒ Estágio de ossificação: Formação osteoblástica e posterior mineralização
"
330
"
Complicações de otites médias - O que se observa na sequência T2 da RNM na fase ossificante da labirintite supurativa

⇒ {{c1::Ausência de sinal}}
"
"

Referência: Joshi, V. M., Navlekar, S. K., Kishore, G. R., Reddy, K. J., & Kumar, E. C. V. (2012). CT and MR Imaging of the Inner Ear and Brain in Children with Congenital Sensorineural Hearing Loss. RadioGraphics, 32(3), 683–698. doi:10.1148/rg.323115073 



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
331
"
Complciações de otites médias - Qual a principal estrutura lesada para causar fístulas labirínticas

⇒ {{c1::Canal lateral}}
"
"

Referência: Spectrum of Third Window Abnormalities: Semicircular Canal Dehiscence and Beyond. 
American Journal of Neuroradiology Jan 2017, 38 (1) 2-9; DOI: 10.3174/ajnr.A4922
"
332
"
Complicações de otites médias - Tratamento das fístulas perilinfáticas

⇒ {{c1::Timpanomastoidectomia*}}
"
"

Na identificação de uma fístula durante uma cirurgia para tratamento do colesteatoma, a conduta quanto ao manejo da fístula é muito controverso e ainda permanece como tema de muitas discussões. Existe a opção de manter a matriz do colesteatoma e exteriorizar o local da exposição, fazendo uma timpanomastoidectomia aberta com meatoplastia ou retirar a matriz do colesteatoma que estava tamponando a fístula e ocluir (reparo imediato da fístula) com material, como fáscia temporal, pericôndrio, veia ou músculo, caso o cirurgião opte por uma técnica fechada. O argumento contra essa conduta é o risco de lesão às estruturas membranosas do labirinto, levando à perda auditiva neurossensorial, porém, os que advogam a favor argumentam que esse risco é mínimo, além de existir um risco auditivo a longo prazo de deixar a matriz no lugar

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
333
"
Complicações de otites médias - Das complicações intracranianas das otites médias qual está mais relacionada com a OMA

⇒ {{c1::Meningite}}
"
"

Com exceção da meningite, que geralmente é uma complicação de um quadro de otite média aguda, as complicações intracranianas são, normalmente, decorrentes de OMC colesteatomatosa ou não

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
334
"
Complicações de otites médias - Meningite: Tratamento dos casos secundários a OMC

⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

⇒ {{c1::Corticoterapia}}

⇒ {{c1::Mastoidectomia}}

"
"

Já nos casos associados à OMC, a mastoidectomia para tratamento da doença subjacente deve ser sempre realizada, assim que as condições clínicas do paciente permitirem

Referência: Retirada do tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
335
"
Complicações de otites médias - Tromboflebite de seio sigmóide: Quais pares cranianos estão comprometidos na síndrome do forame lácero posterior

⇒ {{c1::IX }}

⇒ {{c1::X}}

⇒ {{c1::XI}}

"
"

Referência: Gutierrez Gomez, Santiago & Warner, Tyler & McCormack, Erin & Werner, Cassidy & Mathkour, Mansour & Iwanaga, Joe & Uz, Aysun & Dumont, Aaron & Tubbs, R.. (2021). Lower Cranial Nerve Syndromes: A Review. Neurosurgical Review. 1-11. 10.1007/s10143-020-01344-w.
"
336
"
Complicações de otites médias - Tromboflebite de seio sigmóide: Principal sinal clínico associado

⇒ {{c1::Febre}}

"
"


O estágio de tromboflebite sem componente supurativo normalmente é pouco sintomático, sendo a febre o sintoma mais frequente, presente em 88%

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
337
"
Complicações de otites médias - Tromboflebite de seio sigmóide: qual é o sinal presente na tomografia nos casos de tromboflebite de seio sigmóide

⇒ {{c1::Sinal do delta}}

"
338
"
Complicações de otites médias - Tromboflebite de seio sigmóide: Tratamento

⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

⇒ {{c1::Timpanomastoidectomia}}
"
"

OBSERVAÇÕES:

⇒ Outro ponto controverso é o uso ou não de terapia anticoagulante, a tendência da maioria dos autores é não usá-la pelos riscos de hemorragia. Porém, nos casos em que ocorrer a propagação do trombo para o seio transverso ou veia jugular ou persistência dos sinais de hipertensão intracraniana, apesar do tratamento adequado, o tratamento com anticoagulante é justificado

⇒ A ligadura da veia jugular caiu praticamente em desuso

⇒ Punção e abertura do seio sigmoide com retirada do trombo não é mais realizado
"
339
"
Complicações das otites médias - Abscesso epidural: Tratamento

⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

⇒ {{c1::Mastoidectomia}}
"
"
O tratamento consiste em antibioticoterapia parenteral associada à mastoidectomia, que sempre deve ser realizada na OMC, e na maioria das vezes o próprio gesto cirúrgico da mastoide permite o acesso e a drenagem do abscesso

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
340
"
Complicações das otites médias - Hidrocefaleia otogênica: Tratamento

⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

⇒ {{c1::Mastoidectomia}}

⇒ {{c1::Controle da pressão intracraniana*}}
"
"
*Medidas clíncias: Diurético, restrição hídrica, corticóide sistêmico

*Medidas cirúrgicas: Punção lombar e derivações ventriculares

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
341
"
Afecções da orelha externa - Otite externa aguda: Principais sintomas em ordem decrescente

⇒ {{c1::Otalgia - 70%}}

⇒ {{c1::Prurido - 60%}}

⇒ {{c1::Hipoacusia - 32%}}

⇒ {{c1::Plenitude auricular - 22%}}
"
342
"
Afecções da orelha externa - Otite externa necrotizante: Principais achados na otoscopia

⇒ {{c1::Edema de conduto}}

⇒ {{c1::Presença de tecido de granulação}}
"
343
"
Afecções da orelha externa - Otite externa necrotizante: Qual a recomendação para realização de cintilografia

⇒ Solicitado no momento da suspeita: {{c1::Cintilografia com tecnécio e gálio}}

⇒ Solicitado mensalmente: {{c1::Cintilografia com gálio}}
"
"

Desta forma, recomenda-se o estudo inicial dos pacientes com tecnécio e gálio e para acompanhamento estudos sequenciais mensais com Gálio para monitorizar a resposta à terapia instituída

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
344
"
Afecções da orelha externa - Otite externa necrotizante: Antibióticoterapia

⇒ Principal antibiótico utilziado nos tratamentos ambulatoriais: {{c1::Ciprofloxacino}}

⇒ Principal antibiótico utilizado nos pacientes internados: {{c1::Ceftazidima}}
"
"

A terapia
inicial pode ser alterada dependendo dos resultados das culturas obtidas que
devem ser realizadas frequentemente


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
345
"
Afecções da orelha externa - Miriginte granulosa ou otite externa granulosa: Achado na otoscopia

⇒ {{c1::Tecido de granulação no conduto ou na membrana}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
346
"
Afecções da orelha externa - Otite externa bolhosa: Otoscopia

⇒ {{c1::Otorreia sanguinolenta}}

⇒ {{c1::Bolhas hemorrágicas}}
"
347
"
Afecções da orelha externa - Otite externa bolhosa: Tratamento

⇒ {{c1::Antibióticos tópicos}}

⇒ {{c1::Analgésicos}}

⇒ {{c1::Paracentese das bolhas*}}
"
"
*Pode ser feita a paracentese das vesículas para descompressão e alívio da dor, embora possa ser uma causa de infecção secundária

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
348
"
Afecções da orelha externa - Otomicose: Agentes etiológicos mais frequentes em ordem decrescente

⇒ {{c1::Aspergilus}}

⇒ {{c1::Candida}}
"
"
Otite externa fúgica causada por Aspergilus



Otite externa fúngica causada por Candida

"
349
"
Afecções da orelha externa - Otomicose: Tratamento

⇒ {{c1::Proteção auricular}}

⇒ {{c1::Aspirações otológicas}}

⇒ {{c1::Antifúngicos tópicos}}
"
"

Observação: Nos casos de perfuração da membrana timpânica ou cavidade mastóidea aberta devem ser utilizados medicamentos que não demonstraram ototoxicidade (miconazol, clotrimazol, tolnaftato e nistatina)

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
350
"
Afecções da orelha externa - Otite externa aguda localizada: Tratamento

⇒ {{c1::Analgesia}}

⇒ {{c1::Antibiótico sistêmico}}

⇒ {{c1::Drenagem local}}
"
351
"
Afecções da orelha externa - Pericondrite e condirte auricular: Tratamento

Em estágios iniciais

⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

Em caso de abscessos

⇒ {{c1::Antibioticoterapia}}

⇒ {{c1::Drenagem cirúrgica com colocação de dreno}}
"
"
Observação:
A cicatrização se faz por segunda intenção, com frequentes curativos locais com pomadas antibióticas. O processo pode causar deformidade total e permanente da orelha (orelha de couve-flor ou de boxeador)

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
352
"
Afecções da orelha externa - Policondrite recidivante: Tratamento

⇒ {{c1::Corticoterapia}}
"
"

Observação: O tratamento baseia-se no uso de corticoides, indometacina e salicilatos nas crises. Imunossupressores podem ser utilizados em casos mais graves

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
353
"
Afecções da orelha externa - Herpes zoster: Principais sintomas

⇒ {{c1::otalgia intensa}}

⇒ {{c1::Presença de crostas e vesículas no conduto}}
"
"
Presença de crostas no conduto auditivo

"
354
"
Afecções da orelha externa - Herpes zoster: Síndrome de Ramsay-Hunt características clínicas

⇒ {{c1::Paralisia facial periférica transitória ou permanente}}

⇒ {{c1::Vesículas no conduto auditivo externo}}

⇒ {{c1::Hipoacusia}}

⇒ {{c1::Vertigem}}
"
"

Referência: Nicolau Chafick Miguel Júnior, Joseph Bruno Bidin Brooks (2020) Ramsay Hunt Syndrome. A Case Report. Journal of Clinical Case reports and Images - 2(1):1-3.
"
355
"
Afecções da orelha externa - Osteoma: principal localização

⇒ {{c1::Junção osteocartilaginosa}}
"
356
"
Afecções da orelha externa - Exostose: Lateralidade

⇒ {{c1::Bilateral}}
"
"

Referência: Barbon D A, Hegde R, Li S, et al. (October 30, 2017) Bilateral External Auditory Exostoses Causing Conductive Hearing Loss: A Case Report and Literature Review of the Surfer’s Ear. Cureus 9(10): e1810. doi:10.7759/cureus.1810



"
357
"
Afecções da orelha externa - Exostose: Localização

⇒ {{c1::Porção timpânica do osso temporal}}
"
"

Referência: Barbon D A, Hegde R, Li S, et al. (October 30, 2017) Bilateral External Auditory Exostoses Causing Conductive Hearing Loss: A Case Report and Literature Review of the Surfer’s Ear. Cureus 9(10): e1810. doi:10.7759/cureus.1810



"
358
"
Afecções da orelha externa - Exostose: Epidemiologia

⇒ Faixa etária: {{c1::jovens}}

⇒ Gênero: {{c1::Sexo masculino}}
"
"

"
359
"
Afecções da orelha externa - Exostose: Fatores de risco

⇒ {{c1::Otites externas de repetição}}

⇒ {{c1::Imersão em águas geladas}}
"
"

"
360
"
Afecções da orelha externa - Exostose: Classificação quanto ao grau de obstrução

⇒ Leve : {{c1::até 25%}}

⇒ Moderarado: {{c1::25 a 75%}}

⇒ Grave: {{c1::acima de 75%}}
"
"


Referência: Simas, Vini, Wayne Hing, James Furness, Joe Walsh, and Mike Climstein. 2020. ""The Prevalence and Severity of External Auditory Exostosis in Young to Quadragenarian-Aged Warm-Water Surfers: A Preliminary Study"" Sports 8, no. 2: 17. https://doi.org/10.3390/sports8020017
"
361
"
Afecções da orelha externa - Exostose: Sintomas

⇒ {{c1::Otalgia}}

⇒ {{c1::Otorreia}}

⇒ {{c1::Hipoacusia}}
"
"


Referência: Simas, Vini, Wayne Hing, James Furness, Joe Walsh, and Mike Climstein. 2020. ""The Prevalence and Severity of External Auditory Exostosis in Young to Quadragenarian-Aged Warm-Water Surfers: A Preliminary Study"" Sports 8, no. 2: 17. https://doi.org/10.3390/sports8020017
"
362
"
Afecções da orelha externa - Exostose x Osteoma: Em relação ao meato acústico externo qual das lesões está

⇒ Em posição mais medial: {{c1::exostose}}

⇒ Em posição mais lateral: {{c1::Osteoma}}
"
"


Referência: Simas, Vini, Wayne Hing, James Furness, Joe Walsh, and Mike Climstein. 2020. ""The Prevalence and Severity of External Auditory Exostosis in Young to Quadragenarian-Aged Warm-Water Surfers: A Preliminary Study"" Sports 8, no. 2: 17. https://doi.org/10.3390/sports8020017



"
363
"
Afecções da orelha externa - Exostose x osteoma: Características no estudo anatomopatológico

⇒ Osteoma: {{c1::Formação óssea lamelar irregular, com vários canais fibrovasculares e escassos osteócitos. Rico em tecido fibroso}}

⇒ Exostose: {{c1::lâminas paralelas, concêntricas de osso subperiosteal recém formado}}
"
"


"
364
"
Afecções da orelha externa - Exostose x osteoma: Tratamento

⇒ {{c1::Expectante}}
"
"

O tratamento ciúrgico pode ser indicado em casos excepcionais
"
365
"
Afecções da orelha externa - Exostose x osteoma: Indicações de tratamento cirúrgico

⇒ {{c1:: Pacientes sintomáticos - otorreia, hipoacusia, otalgia}}

⇒ {{c1::Acesso cirúrgico para tratamento de outras doenças ( Otosclerose, colesteatoma, etc )}}
"
"


"
366
"
Afecções da orelha externa - Corpo estranho: faixa etária de maior incidência

⇒ {{c1::Pediátrica ( até 5 anos )}}
"
"


"
367
"
Afecções da orelha externa - Corpo estranho: quais tipos de corpos estranhos são considerados emergências médicas

⇒ {{c1::Insetos}}

⇒ {{c1::Objetos caustícos -  pilhas}}
"
"


"
368
"
Afecções da orelha externa - Corpo estranho: o que podemos utilizar para matar o inseto antes da retirada 

⇒ {{c1::Soluções oleosas}}

⇒ {{c1::Lidocaína}}
"
"


"
369
"
Afecções da orelha externa - Corpo estranho: Quais tipos de corpos estranhos devemos evitar o uso da lavagem otológica para sua retirada

⇒ {{c1::Vegetais - feijão, milho, sementes, etc}}
"
"

Corpos estranhos rígidos e de pequenos volumes podem ser removidos através de lavagem auricular com água morna, que deve ser evitada nos casos de vegetais, pois tendem a absorver líquido e inchar

Referência: tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
370
"
Afecções da orelha externa - Oto-hematomas: nome dado para orelhas cronicamente deformadas por oto-hematomas

⇒ {{c1::Orelha em couve-flor}}
"
371
"
Afecções da orelha externa - Oto-hematomas: Dados da história do paciente que aumentam as chances de oto-hematoma

⇒ {{c1::Praticante de artes marciais}}

⇒ {{c1::Usuários de anticoagulantes}}

⇒ {{c1::Pacientes que sofreram acidentes}}
"
"

"
372
"
Afecções da orelha externa - Oto-hematomas: Tratamento

⇒ {{c1::Drenagem cirúrgica}}

⇒ {{c1::Curativos compressivos}}
"
"
Observações:

*O curativo deve contornar o pavilhão e se moldar aos contornos naturais da orelha, de forma a evitar espaços mortos, para prevenir a formação de novas coleções

*Pode-se lançar mão de drenos

*Os antibióticos são utilizados para evitar infecção secundária, sendo indicadas as cefalosporinas de primeira geração

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
373
"
Afecções da orelha externa - Queratose obliterante: definição

⇒ {{c1::Acúmulo de grandes plugues de descamação epitelial }}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
374
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: definição

⇒ {{c1::Invasão do tecido escamoso numa área de erosão óssea com osteonecrose associada}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
375
"
Afecções da orelha externa - Queratose obliterante: lateralidade

⇒ {{c1::Geralmente bilateral}}
"
"


"
377
"
Afecções da orelha externa - Queratose obliterante: Faixa etária

⇒ {{c1::Adultos com idade média de 48 anos}}
"
"


"
378
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: lateralidade

⇒ {{c1::Unilateral}}
"
"



Referência: Heilbrun, Marta E., Karen L Salzman, Christine M. Glastonbury, H. Ric Harnsberger, Richard J Kennedy and Clough Shelton. “External auditory canal cholesteatoma: clinical and imaging spectrum.” AJNR. American journal of neuroradiology 24 4 (2003): 751-6 .

"
379
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: Epidemiologia

⇒ {{c1::idosos com idade média de 65 anos::Faixa etária}}
"
"


"
380
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: Classificação histopatológica e macroscópica

⇒ Estágio I: {{c1::ausência de periostite}}

⇒ Estágio II: {{c1::Presença de periostite com hiperplasia e eritema}}

⇒ Estágio III: {{c1::Presença de sequestro ósseo}}

⇒ Estágio IV: {{c1::Invasão de estruturas visinhas}}
"
"


"
381
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: Classificação clínica

⇒ {{c1::Primários ou idiopáticos}}

⇒ {{c1::Secundários}}
"
"


"
382
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: Provável mecanismo por trás dos colesteatomas de conduto primários

⇒ {{c1::Microangiopatia - asscoaido ao tabagismo, diabetes, radioterapia e hemodiálise }}
"
"


"
383
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: Mecanismos por trás dos colesteatomas de conduto secundários

⇒ {{c1::Obstrução: estenose de CAE, exostose, micetoma}}

⇒ {{c1::Falhas ósseas (pós-traumáticos e pós-operatórios)}}
"
"


"
384
"
Afecções da orelha externa - Colesteatoma de conduto: tratamento

⇒ Em estágios iniciais: {{c1::aspirações otológicas ambulatoriais}}

⇒ Em estagios avançados: {{c1::Cirúrgico}}
"
"

 A extensão cirúrgica deve ser proporcional ao tamanho da lesão, variando desde canalplastia, mastoidectomia fechada ou aberta de acordo com o grau de acometimento de cada paciente

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
385
"
Afecções da orelha externa - Queratose obliterante: tratamento

⇒ {{c1::Aspirações otológicas ambulatoriais}}

⇒ {{c1::Gotas tópicas com salicilatos}}
"
"

O tratamento é conservador na QO com aspiração do plugue, salicilato e antibiótico tópico, sendo necessárias habitualmente várias sessões

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
386
"
Epistaxe -  Os pacientes com síndrome de Rendu-Osler-Weber podem apresentar epistaxe em até

⇒ {{c1::95% dos casos}}
"
"

Observação: é a apresentação clínica mais comum da síndrome

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
387
"
Epistaxe -  Quais lesões podemos encontrar na cavidade oral na síndrome de Rendu-Osler-Weber

⇒ {{c1::Teleangectasias em lábios, língua e mucosa oral}}
"
"



Referência: Haarmann, S., Budihardja, A. S., Hölzle, F., & Wolff, K. D. (2007). Subcutaneous temporal abscess as a clinical manifestation of pulmonary arteriovenous malformations in a patient with hereditary haemorrhagic telangiectasia (Rendu-Osler-Weber disease). International Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, 36(12), 1211–1214. doi:10.1016/j.ijom.2007.05.020 



Referência: Banigo, A., & MacDougall, G. (2014). Rendu-Osler-Weber syndrome. BMJ, 349(nov19 15), g6570–g6570. doi:10.1136/bmj.g6570


"
388
"
Epistaxe -  No que consiste as técnicas para tratamento de epistaxes recorrentes na síndrome de Rendu-Osler-Weber


⇒ Dermoseptoplastia: {{c1::Flap de tecido cutâneo revestido o septo nasal}}

⇒ Cirurgia de Young: {{c1::Oclusão das narinas}}
"
"
Observação:
Esses procedimentos cirúrgicos visam diminuir o contato da mucosa com o ar o que diminuiria as chances de sangramento

"
389
"
Epistaxe -  Quais ramos compõe o plexo de Kiesselbach

⇒ {{c1::Artéria etmoidal anterior}}

⇒ {{c1::Artéria palatina maior}}

⇒ {{c1::Ramo septal da artéria labial superior}}

⇒ {{c1::Ramos terminais da artéria esfenopalatina}}
"
390
"
Epistaxe -  Sangramentos anteriores são originados do

⇒ {{c1::Plexo de Kiesselbach}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
391
"
Epistaxe -   Epistaxes graves geralmente estão localizadas em quais porções da cavidade nasal

⇒ {{c1::Superior}}

⇒ {{c1::Posterior}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
392
"
Epistaxe -   As epistaxes superiores são causadas por quais artérias

⇒ {{c1::Etmoidal anterior}}

⇒ {{c1::Etmoidal posterior}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
393
"
Epistaxe -   As epistaxes posteriores são causadas por qual artéria

⇒ {{c1::Esfenopalatina}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
394
"
Epistaxe -   Quais os principais ramos da artéria esfenopalatina

⇒ {{c1::Nasal lateral posterior}}

⇒ {{c1::Nasosseptal posterior}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
395
"
Epistaxe - Complicações da cauterização química das epistaxes

{{c1::Ulceração da mucosa nasal}}

⇒ {{c1::Perfuração septal}}
"
"
Observação:
 É prudente não cauterizar o septo nasal anterior bilateralmente na mesma oportunidade, ou em demasia, evitando ulceração de mucosa ou perfuração septal

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
396
"
Epistaxe - Formas de realizar tamponamento anteroposterior

⇒ {{c1::Sonda de Foley insuflada na rinofaringe}}

⇒ {{c1::Rapid Rhino}}
"
397
"
Epistaxe - Complicações potencialmente graves da embolização na epistaxe

{{c1::Amaurose}}

⇒ {{c1::Acidente vascular encefálico}}
"
"

Observação:
Porém, em cerca de 4% dos casos são potencialmente graves: amaurose e acidente vascular cerebral (AVC) devido à oclusão iatrogênica de ramos da artéria carótida interna ou por migração retrógrada do êmbolo

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
398
"
Epistaxe - Procedimento cirúrgico para controle de epistaxe: ligadura de artéria esfenopalatina

Local onde é feito a incisão da descolamento o flap de mucosa nasal subperiosteal

⇒ {{c1::5mm anterior à inserção da concha média}}
"
399
"
Epistaxe - Procedimento cirúrgico para controle de epistaxe: ligadura de artéria esfenopalatina

Após descolar o flap subperiosteal qual é a referência antômica para localização do forâme esfenopalatino

⇒ {{c1::Crista etmoidal}}
"
400
"
Epistaxe - técnicas cirúrgicas para ligadura de artéria etmoidal anterior

⇒ {{c1::Ligadura endoscópica}}

⇒ {{c1::Acesso externo com incisão de Lynch}}
"
"

"
401
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Porção petrosa do osso temporal: Quais as faces dessa região

⇒ {{c1::Posteromedial}}

⇒ {{c1::Anterossuperior}}

⇒ {{c1::Inferior}}
"
402
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


O que é a estrutura 4



⇒ {{c1::Aqueduto coclear}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
403
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


O que é a estrutura 5



⇒ {{c1::Fossa do saco endolinfático}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
404
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


O que é a estrutura 6



⇒ {{c1::Sulco do seio seigmóide}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
405
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


O que é a estrutura marcadas pelas pontas das setas



⇒ {{c1::Sulco do seio petroso superior}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
406
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


O seio petroso superior, cujo sulco é marcado pelas postas das setas comunica quais estruturas



⇒ {{c1::Drena o seio cavernoso para o seio transverso}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
407
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


A seta pequena próxima ao número 5 demarca qual estrutura



⇒ {{c1::Orifício do aqueduto vestibular}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
408
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


O que é a estrutura marcada pela seta longa marcada entre as estruturas 3 e 5



⇒ {{c1::Orifício petromastoídeo}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
409
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


O que passa pela estrutura marcada pela seta longa



⇒ {{c1::Artéria subarqueada}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
410
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


A estrutura marcada pela seta preta longa está relacionada com qual estrutura da orelha interna



⇒ {{c1::Canal semicircular superior}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
411
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face posteromedial da porção petrosa do osso temporal:


A estrutura 4 marca o aqueduto coclear. Quais espaços ele comunica



⇒ {{c1::Espaço subaracnóide}}

⇒ {{c1::Espaço perilinfático}}

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
412
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face anterossuperior da porção petrosa do osso temporal:


Qual estrutura é marcada pela seta branca



⇒ {{c1::Foramem espinhoso}}

"
"


"
413
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face anterossuperior da porção petrosa do osso temporal:


Qual estrutura passa pela estrutura marcada pela seta branca



⇒ {{c1::Artéria meníngea média}}

"
"


"
414
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face anterossuperior da porção petrosa do osso temporal:


Qual estrutura é marcada pela seta vermelha



⇒ {{c1::Forame oval}}

"
"


"
415
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face anterossuperior da porção petrosa do osso temporal:


Quais estruturas passam dentro da estrutura marcada pela seta vermelha



⇒ {{c1::Divisão mandibular do V par}}

⇒ {{c1::Artéria meníngea acessória}}

⇒ {{c1::Nervo petroso inferior}}

⇒ {{c1::Veia emissária}}

"
"


"
416
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face anterossuperior da porção petrosa do osso temporal:


Qual estrutura é marcada pela seta verde



{{c1::Porção horizontal da artéria carótida interna}}

"
"


"
417
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face anterossuperior da porção petrosa do osso temporal:


Qual estrutura é marcada pela seta azul



{{c1::Canal do nervo vidiano}}

"
"


"
418
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face anterossuperior da porção petrosa do osso temporal:


Qual estrutura passa pela canal marcado pela seta azul



{{c1::Nervo vidiano}}

"
"


"
419
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 1:



⇒ {{c1::Escama temporal}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
420
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 2:



⇒ {{c1::Linha temporal}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
421
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 3:



⇒ {{c1::Área cribiforme}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
422
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 4:



⇒ {{c1::Apófise mastóidea}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
423
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 5:



⇒ {{c1::Osso timpânico}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
424
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 6:



⇒ {{c1::Cavidade glenóidea}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
425
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 7:



⇒ {{c1::Apófise estiloide}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
426
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura dermacada em 8:



⇒ {{c1::Arco zigomático}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
427
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura é marcada pela ponta da seta



⇒ {{c1::Espinha de Henle}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
428
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura é marcada pela Seta longa



⇒ {{c1::Sutura timpanoescamosa}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
429
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Face lateral do osso temporal

Qual estrutura é marcada pela Seta curta



⇒ {{c1::Sutura timpanomastóidea}}



Refeência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
"


"
430
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome do espaço que está contornado de preto

⇒ {{c1::Recesso do facial}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
431
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome do acesso cirúrgico mostrado na imagem

⇒ {{c1::Timpanotomia posterior}}

Utilizamos esse aceso para realizar a cirurgia de:

⇒ {{c1::Implante coclear}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
432
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual estrutura é demarcada pela seta curta

⇒ {{c1::Cabeça do martelo}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
433
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual estrutura é demarcada pela seta longa

⇒ {{c1::Corpo da bigorna}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
434
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual estrutura passa pelo canal de Falópio

⇒ {{c1::Nervo facial}}


"
"

"
435
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 1

⇒ {{c1::Cabo do martelo}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
436
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 2

⇒ {{c1::Colo do martelo}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
437
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 3

⇒ {{c1::Cabeça do martelo}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
438
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 4

⇒ {{c1::Corpo da bigorna}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
439
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 5

⇒ {{c1::Apófise curta da bigorna}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
440
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 6

⇒ {{c1::Apófise longa da bigorna}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
441
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 8

⇒ {{c1::Porção timpânica do nervo facial}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
442
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 9

⇒ {{c1::Eminência piramidal}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
443
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura 10

⇒ {{c1::Janela redonda}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
444
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura marcada pelo ponto preto

⇒ {{c1::promontório}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
445
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura marcada pelo asterísco

⇒ {{c1::Tuba auditiva}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
446
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura marcada pela seta preta

⇒ {{c1::Estribo}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
447
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Qual o nome da estrutura marcada em 4

⇒ {{c1::Processo cocleariforme e tendão do tensor do tímpano}}



Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"

"
448
"
Lesões de ápice petroso -  Caraceteírsitcas na RNM do granuloma de colesterol

⇒ T1 sem contraste: {{c1::hiperssinal}}

⇒ T1 com contraste: {{c1::Mantém hiperssinal sem impregnção ao contraste}}

⇒ T2: {{c1::Hiperssinal}}
"
449
"
Lesões de ápice petroso - Características na ressonância magnética dos colesteatomas de ápice petroso

T1 sem contraste: {{c1::Hipossinal}}

T1 com contraste: {{c1::Hipossinal sem realce ao gadolíneo}}

T2: {{c1::Hiperssinal}}
"
450
"
Lesões de ápice petroso - Mucocele de ápice petroso: Caracterísitcas na RNM

⇒ T1 sem contraste: {{c1::isossinal}}

⇒ T1 com contraste: {{c1::Isossinal com realce periférico}}

⇒ T2: {{c1::hiperssinal}}
"
"

Referência: Larson, Timothy L. and Matthew L. Wong. “Primary mucocele of the petrous apex: MR appearance.” AJNR. American journal of neuroradiology 13 1 (1992): 203-4 .
"
451
"
Lesões de ápice petroso - Encefaloceles e cisto liquóricos de ápice petroso: Características na RNM

⇒ T1 sem contraste: {{c1::Hipossinal}}

⇒ T1 com contraste: {{c1::Hipossinal}}

⇒ T2: {{c1::Hiperssinal}}
"
452
"
Lesões de ápice petroso - Condrossarcomas: Achado característico na tomografia

⇒ {{c1::Áreas de calcificação com padrão característico de arcos e anéis}}
"
"


Referência: Razek, Ahmed & Huang, Benjamin. (2012). Lesions of the Petrous Apex: Classification and Findings at CT and MR Imaging. Radiographics : a review publication of the Radiological Society of North America, Inc. 32. 151-73. 10.1148/rg.321105758.
"
453
"
Lesões de ápice petroso - Condrossarcomas: Padrão na RNM

⇒ T1 sem contraste: {{c1::Hipo/isossinal}}

⇒ T1 com contraste: {{c1::Hiperssinal heterogêneo}}

⇒ T2: {{c1::Hiperssinal}}
"
454
"
Lesões de ápice petroso - Meninigiomas: Características na RNM

⇒ T1 sem contraste: {{c1::Hipossinal}}

⇒ T1 com contraste: {{c1::Hiperssinal}}

⇒ T2: {{c1::Hipo/isossinal}}
"
455
"
Lesões de ápice petroso - Metástase: Local mais comum das metástases intracranianas do osso temporal

⇒ {{c1::Ápice petroso ( 82,9% )}}
"
"

Observação: 
Metástases cranianas são mais prevalentes entre os 50-70 anos de idade. O ápice petroso é o sítio mais comumente envolvido do osso temporal (82,9%)

Referência: Tratado de otorrinoalringologia terceira edição - 2017
"
456
"
Lesões de ápice petroso - Pneumatização e medula óssea assimétrica: conceito

⇒ {{c1::Indivíduos em que houve pneumatização assimétrica entre os ápices petrosos, no lado não pneumatizado, a medula óssea amarela aparece em RMN como uma “lesão”}}
"
"
Referência: Tratado de otorrinolaringolgia terceira edição - 2017
"
457
"
Lesões de ápice petroso - Pneumatização assimétrica do ápice petroso: Apresentação na RNM

⇒ T1 sem contraste: {{c1::Hiperssinal}}

⇒ T2: {{c1::Hipossinal}}
"
"
Observação:

O ápice petroso da direita não é pneumatizado enquanto o da esquerda é na imagem abaixo

Referência: tratado de otorrinolaringolgia terceira edição - 2017
"
458
"
Lesões de ápice petroso - Efusão: Característica na RNM

⇒ T1: {{c1::Hipossinal}}

⇒ T2: {{c1::Hiperssinal}}
"
"

Referência: tratado de otorrinoalringolgia terceira edição 2017
"
459
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Quais estruturas podemos observar na imagem



⇒ Área contornada: {{c1::Vestíbulo}}

⇒ Cabeças das setas: {{c1::Ducto endolinfático no aqueduto vestibular}}

⇒ Seta vermelha: {{c1::Indica o saco endolinfático}}

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
460
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Quais são as porções do nervo facial

⇒ {{c1::Intracraniano}}

⇒ {{c1::Intracanalicular}}

⇒ {{c1::Labiríntico}}

⇒ {{c1::Timpânico}}

⇒ {{c1::Mastoídeo}}

⇒ {{c1::Extratemporal}}


"
461
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Quais os principais ramos do nervo facial durante seu trajeto intratemporal

⇒ {{c1::Nervo petroso superficial maior}}

⇒ {{c1::Nervo estapediano}}

⇒ {{c1::Nervo corda do tímpano}}
"
462
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Ramos intratemporais do nervo facial: Qual a função do nervo petroso superficial maior

⇒ {{c1::Inervação parassimpática das glândulas lacrimais e das glândulas da mucosa nasal}}
"
463
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Ramos intratemporais do nervo facial: Qual a função do nervo petroso superficial maior

⇒ As fibras do nervo petroso superficial maior são {{c1::pré::pré/pós}}-ganglionares
"
464
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Ramos intratemporais do nervo facial: Qual a função do nervo corda do tímpano

⇒ {{c1::Gustação dos 2/3 anteriores da lingual}}

⇒ {{c1::Estimula secreção das glândulas submandibular e sublingual}}
"
465
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Ramos intratemporais do nervo facial: O nervo corda do timpano faz sinápse em qual gânglio

⇒ {{c1::Gânglio submandibular}}
"
466
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal - Ramos intratemporais do nervo facial: além do nervo corda do tímpano, qual outro compõe o ganglio submandibular

⇒ {{c1::Nervo lingual}}
"
467
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal -  Qual o primeiro ramo do nervo facial assim que ele sai pelo forame estilomastoídeo

⇒ {{c1::Nervo auricular posterior}}
"
"


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
468
"
Anatomia cirúrgica do osso temporal -  Divisões do nervo facial: quais divisões estão dermarcadas na imagem



⇒ 1: {{c1::Porção intracanalicular}}

⇒ 2: {{c1::Porção labiríntica}}

⇒ 3: {{c1::Primeiro joelho}}

⇒ Ponta de seta branca: {{c1::Porção timpânica}}

⇒ Seta preta: {{c1::Segundo joelho}}

⇒ Ponta de seta preta: {{c1::Porção mastoídea}}

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
"


"
469
"
Dacriocistorrinostomia - Anatomia das vias lacrimais

Antes do ducto comum adentrar no saco lacrimal temos uma dilação dessa estrutura que é chamada de 


⇒ {{c1::Seio de Maier}}
"
470
"
Dacriocistorrinostomia - Anatomia das vias lacrimais

A válvula de Hasner na maioria dos casos é {{c1::imperfurada::Perfurada/Imperfurada}} ao nescimento

"
471
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Milder

Descreva como é realziado o teste de Milder

⇒ {{c1::Instilação do colírio de fluoresceína a 2% no ponto lacrimal inferior}}
"
472
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Milder

Descreva o resultado negativo do teste de Milder

⇒ {{c1::Quando a fluoresceína desaparece em 3 minutos para indíviduos jovens ou 5 minutos para idosos}}
"
473
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Milder

Descreva o resultado positivo do teste de Milder

⇒ {{c1::Quando a fluoresceína permanece após 3 minutos nos indívios jovens e 5 minutos nos idosos}}
"
474
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Milder

Após o teste de Milder negativo, qual manobra podemos realizar para avaliar a patência das vias lacrimais baixas

⇒ {{c1::Expressão do saco lacrimal. Se houver refluxo de flurosceína consideramos o teste negativo}}
"
475
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Jones I

Descreva como é feito o Teste de Jones I

⇒ {{c1::Colocamos colírio corante com fluorosceína no olho e após 2 minutos introduzimos o cotonete no meato nasal inferior para avalair a presença do corante }}
"
476
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Jones I

Descreva o teste de Jones I positivo

⇒ {{c1::Presença do colírio de fluoresceína no meato nasal inferior após 2 minutos que ele foi aplicado nos olhos}}
"
477
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Jones I

Descreva o teste de Jones I negativo

⇒ {{c1::Ausência do colírio de fluoresceína no meato nasal inferior após 2 minutos que ele foi aplicado nos olhos}}
"
478
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Jones I

Qual a taxa de falsos negativos no teste de Jones I

⇒ {{c1::22%}}
"
479
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Jones II

Descreva o teste de Jones II

⇒ {{c1::Após o teste de Jones I limpamos o lago lacrimal para remover o corante e na sequência irrigamos as vias lacrimais com soro fisiológico para verificar se ocorre refluxo do soro pelos canalículos ou se o soro chega ao meato inferior}}
"
480
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Jones II

Caso o soro fisiológico chegue ao meato nasal inferior, o que podemos deduzir

⇒ {{c1::Obstrução parcial das vias lacrimais}}
"
481
"
Dacriocistorrinostomia - Teste de Jones II

Caso o soro fisiológico reflua pelos canalículos, o que podemos deduzir

⇒ {{c1::Obstrução total das vias lacrimais}}
"
"


Observação:

Caso o soro fisiológico juntamente com a fluoresceína alcance a cavidade nasal,
significa que o corante havia chegado ao saco lacrimal e que a obstrução é
parcial. Se somente o soro alcançar a fossa nasal, ficará esclarecido que o
corante não atingiu o saco lacrimal e pode haver uma obstrução alta e
incompleta ou uma falha na bomba lacrimal. Se nenhum tipo de líquido
chega à cavidade nasal, o teste é dito negativo e significa que há obstrução
completa. O teste de Jones II positivo confirma a potência anatômica.


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017

"
482
"
Dacriocistorrinostomia - Teste da irrigação das vias lacrimais

Descreva o teste de irrigação das vias lacrimais

⇒ {{c1::Realizamos a dilatação dos pontos lacrimais e injetamos soro fisiológico nos canalículos superiores e inferiores}}
"
483
"
Dacriocistorrinostomia - Teste da irrigação das vias lacrimais

Se o soro alcançar a fossa nasal sem refluxo. Oque podemos inferir

⇒ {{c1::Provável pseudo-obstrução das vias lacrimais}}
"
484
"
Dacriocistorrinostomia - Teste da irrigação das vias lacrimais

Se ocorrer refluxo do soro  com trânsito rápido pelo canalículo oposto. Oque podemos inferir

⇒ {{c1::Provável pseudo-obstrução do canalículo comum}}
"
485
"
Dacriocistorrinostomia - Teste da irrigação das vias lacrimais

Se ocorrer refluxo do soro  no canalículo onde foi injetado o soro. Oque podemos inferir

⇒ {{c1::Obstrução das vias lacrimais altas - Canalículo comum ou do canalículo que foi injetado}}
"
486
"
Dacriocistorrinostomia - Sondagem das vias lacrimais

Descreva como é feito o teste

⇒ {{c1::Procedimento semiológico e terapêutico. Após a dilatação dos pontos lacrimais, introduz-se uma sonda de Bowman número 1 ou 0 de modo que ela progrida até tocar o osso nasal}}
"
487
"
Dacriocistorrinostomia - Sondagem das vias lacrimais

Qual das figuras configura o Soft stop: {{c1::b::a/b}}

Qual das figuras configura o Hard stop: {{c1::a::a/b}}



"
"


"
488
"
Dacriocistorrinostomia - Sondagem das vias lacrimais

O que significa o Hard Stop

⇒ {{c1::Canalículo se encontra íntegro - Letra a}}



"
"


"
489
"
Dacriocistorrinostomia - Sondagem das vias lacrimais

O que significa o Soft Stop

⇒ {{c1::Canalículo obstruído - Letra b}}



"
"


"
490
"
Dacriocistorrinostomia - Quais exames podemos solicitar na avaliação das vias lacrimais

⇒ {{c1::Endoscopia nasal}}

⇒ {{c1::Dacriocistografia}}

⇒ {{c1::Tomografia ou dacriocistotomografia}}

⇒ {{c1::RNM}}

⇒ {{c1::Dacriocintilografia}}
"
"
Dacriocistografia


Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
491
"
Dacriocistorrinostomia - Dacriocintilografia

Qual substância injetamos nas vias lacrimais para realização desse exame

⇒ {{c1::Solução salina de pertecnetato de sódio}}
"
"



"
492
"
Dacriocistorrinostomia - Dacriocintilografia

Principal indicação do exame

⇒ {{c1::Avaliar insuficiência da bomba lacrimal}}
"
"



"
493
"
Dacriocistorrinostomia - Qual a principal estrutura anatômica na endoscopia nasal para delimitação do saco e do ducto naso lacrimal

⇒ {{c1::Linha maxilar}}
"
"
Setas pretas indicam a linha maxilar



Obseração:

O ponto inicial de referência é a borda posterior do processo frontal da
maxila (linha maxilar), que se estende do ponto mais alto da concha inferior e
termina superiormente, em frente da inserção da concha média. O ducto
nasolacrimal e o saco estão imediatamente lateral e posteriormente à linha
maxilar

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
494
"
Dacriocistorrinostomia - Passos da cirurgia

⇒ {{c1::Localização da linha maxilar}}

⇒ {{c1::Confecção do retalho mucoperiosteal em forma retangular}}

⇒ {{c1::Remoção óssea}}

⇒ {{c1::Abertura do saco lacrimal com remoção da sua parde medial}}

⇒ {{c1::Remoção do terço superior do retalho mucoperiosteal}}

⇒ {{c1::Rebater o retalho e o saco lacrimal ficará exposto}}
"
"

Referência: Tratado de otorrinolaringologia terceira edição - 2017
"
495
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Dacriocistorrinostomia - Podemos utilizar a sonda de {{c1::Crawford}} para deixar a via lacrimal patente no pós-operatório


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Dacriocistorrinostomia - Quando utilizamos a sonda de Crawford no pós-operatório

⇒ {{c1::Recidivas}}

⇒ {{c1::Cavidade nasal estreita}}

⇒ {{c1::Estenose canalicular}}
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Dacriocistorrinostomia - Por quanto tempo deixamos o paciente com sonda de Crawford

⇒ {{c1::3 meses}}
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Dacriocistorrinostomia - Qual a principal desvantagem da dacriocistorrinostomia endoscópica quando comparada com a técnica externa

⇒ {{c1::Não permite abordagem dos canalículos superior, inferior e comum}}
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Granulomatoses nasais - Actinomicose: Caracterízação das lesões em estágio inicial

⇒{{c1::Dor e tumefação nodular de consistência dura dos tecidos moles da região perimandibular}}

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500
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Granulomatoses nasais - Actinomicose: O acometimento das cavidades nasais é {{c1::raro::raro/comum}}



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