Tratamento Geral Flashcards
(29 cards)
Qual é o principal tratamento para o carcinoma diferenciado de tireoide?
- Cirurgia (tireoidectomia total ou lobectomia)
- Radioiodoterapia (quando indicada)
- Supressão do TSH com L-T4
Quais exame deve ser solicitado antes do procedimento cirúrgico? Por quê?
USG pré-operatória dos linfonodos cervicais.
Deve-se avaliar os linfonodos centrais e laterais do pescoço para auxílio no planejamento da cirurgia
Quando deve-se optar pela lobectomia?
- Carcinomas diferenciados intratireoidianos unilaterais < 1cm sem linfonodos afetados
- Microcarcinoma papilar multifocal ( < 5 focos) -> Ismusectomia é uma opção também.
Quais são as indicações claras para remoção do lobo contralateral em carcinomas diferenciados intratireoidianos unilaterais < 1cm?
- Tumor clinicamente evidente no lobo contralateral
- História prévia de irradiação de cabeça e pescoço
- Histórico familiar de câncer de tireoide
- Anormalidades de imagem que dificultarão o acompanhamento
Quando deve-se optar pela tireoidectomia total?
- Tumor ≥4 cm, extensão extratireoidiana ou metástases para linfonodos ou locais distantes
- Tumor de qualquer tamanho com histórico de radiação de cabeça e pescoço na infância
- Microcarcinoma papilar multifocal (> 5 focos e princ. se > 8 a 9 mm)
- Pacientes com lobectomia prévia + patologia com > 5 focos, especialmente > 8-9 mm
Quais tipos de tumor tornam a escolha cirúrgica facultativa?
Tumores de 1 a 4 cm sem extensão extratireoidiana e sem linfonodos
Em tumores intratireoidianos sem linfonodos de 1 a 4 cm, quais critérios tornariam a TT o procedimento preferível?
- Preferência do paciente
- Anormalidades ao USG (nódulos, tireoidite no lobo contralateral ou linfadenopatia inespecífica que dificultaria o acompanhamento)
- Decisão da equipe de tratamento
Quais são as principais complicações pós-operatórias:
- Hipoparatireoidismo
- Lesão de nervo laríngeo
Quais critérios considerar na indicação de supressão do TSH?
- Procedimento cirúrgico realizado
- Critérios ATA
- Comorbidades e idade
Quando a supressão de TSH é realizada pós-lobectomia?
- Alto risco ATA
- Paciente com tireoidite de Hashimoto e TSH pré-operatório normal
Qual é o procedimento pós-lobectomia em pacientes de risco baixo ou intermediário?
- Dosagem de TSH sérico seis semanas após cirurgia para avaliar necessidade de supressão de TSH com L-T4
Os valores aceitáveis devem estar entre 0,5-2 mIU/mL
- Dosagem de Tireoglobulina sérica
- Estratificação de risco inicial
Quais os procedimentos pós-tireoidectomia total?
- Iniciar imediatamente L-T4
- Dosagem de TSH e Tireoglobulina sérica não estimulada em 4-6 semanas
- Estratificação de risco inicial
Em quais pacientes pós-TT a dose baixa de T4 é indicada?
- Risco baixo e intermediário (ATA)
- Risco intermediário e alto (ATA) + varredura com radioiodo e ablação serão feitas usando TSH humano recombinante (rhTSH [tirotropina alfa])
Em quais pacientes pós-TT a dose baixa de T4 é indicada?
Pacientes selecionados de risco intermediário e alto, modificados pela idade e outras comorbidades
Quais são as metas de TSH após supressão?
Baixo risco: 0,1 e 0,5 mU/L (TT) ou 0,5 a 2,0 (Lobectomia)
Risco intermediário: 0,1 e 0,5 mU/L.
Alto risco: < 0,1
Por que é realizada supressão do TSH?
- Prevenção do hipotireoidismo
- Minimizar a potencial estimulação do crescimento tumoral pelo TSH
Como é feita a estratificação de risco inicial pós-operatório?
- TSH e Tg séricos (4-6 semanas pós-cirurgia)
- Sistema TNM
- Sistema ATA
Como é feita a estratificação de risco inicial pós-operatório?
- TSH e Tg séricos (4-6 semanas pós-cirurgia)
- Sistema TNM
- Sistema ATA
Quais os valores esperados de TSH e TG após cirurgia?
Os valores de TSH não estão claramente estabelecidos.
Valores de TG não estimulado:
● <5 ng/mL após tireoidectomia total
● <30 ng/mL após lobectomia da tireoide
Valores elevados de Tg sérico indicam o quê?
- Revaliar conclusão da cirurgia inicial (USG cervical)
- Considerar doença metastática persistente
Para que serve o TNM e o ATA?
TNM: stratificar o risco com base na mortalidade específica da doença
ATA: isco de recorrência/doença persistente no câncer de tireoide a partir do TNM
Quais são os pacientes de baixo risco ATA?
Carcinoma papilifero de tireoide +:
1. Sem metástase
2. Ressecação macroscópica completa
3. Sem invasão de tecidos loco-regionais
3. Não tem histologia agressiva
4. Sem invasão vascular
5. Sem captação extratireoidiana
6. N0 clínico ou ≤5 micrometástases N1 patológicas (<0,2 cm na maior dimensão)
Quais são os pacientes de alto risco ATA?
- Invasão tumoral macroscópica
- Ressecção tumoral incompleta com doença residual grosseira
3.
Quais são os pacientes de alto risco ATA?
- Invasão tumoral macroscópica
- Ressecção tumoral incompleta com doença residual grosseira
- Metástases distantes
- Tiroglobulina sérica pós-operatória sugestiva de metástases à distância
- N1 patológico com qualquer linfonodo metastático ≥3 cm na maior dimensão
- Câncer folicular de tireoide com extensa invasão vascular (>4 focos de invasão vascular)