Trauma Flashcards
(96 cards)
Estimativa de perda volêmica no trauma (classes/sintomas) - ATLS
- classe I ~ 750ml FC, PA, pressão de pulso normais; DU > 30; consciente
perda até 15% volemia - classe II ~ 750-1500 FC 100-120; PA normal, ppulso diminuída, DU 20-30; ansioso
15-30% volemia - classe III ~ 1500-2000 FC 120-140; hipotenso, FR aumentada, DU 5-15; confuso
30-40% volemia - classe IV >2000 FC >140: hipotenso, oligoanúria, confusão/letargia
> 40%
Sinais de tamponamento cardíaco (tríade de beck)
Bulhas abafadas, TJ, hipotensão arterial
- pode ter pulso paradoxal
- a tríade completa ocorre em 30-40% dos casos
principal causa de óbito entre 1 e 40 anos
trauma
na distribuição trimodal de óbito no trauma, qual % de óbito em cada momento?
1o 50%
2o 30%
3o 20%
diferença entre via aérea artificial definitiva e temporária
definitiva: presença de balonete insuflável dentro da traqueia - protege contra a broncoaspiração
temporária não protege
5 pacientes que mesmo sem evidência, no momento do atendimento inicial de trauma, de obstrução de via aérea, provavelmente precisarão de via aérea artificial porque irão evoluir para obstrução:
- trauma penetrante no pescoço com hematoma em expansão
- evidência de lesão térmica ou química na boca, laringe ou hipofaringe
- enfisema subcutâneo extenso no pescoço
- trauma maxilofacial complexo
- sgmt ativo em via aérea
contraindicações à IOT no trauma (4)
- trauma maxilofacial extenso
- distorção anatômica resultante de trauma no pescoço
- incap visualização de cordas por acúmulo de sg ou secreção
- laceração aberta de laringe/traqueia
– fratura de laringe não é mais uma contraindicação nas últimas edições do sabiston e ATLS
quando evitar a cricotireoidostomia cirúrgica em contexto de trauma?
em menores de 12 anos (risco de estenose subglótica)
– ATLS: 12 anos/ Sabiston: 8 anos
fratura de laringe
pct vítima de trauma com rouquidão, enfisema subcutâneo e fratura palpável, pensar em que?
fratura de laringe - raro!!
indicações de tqt de urgência
- fratura de laringe
- não é mais indicação absoluta como era, primeiro tentar IOT, especialmente quando não dá tempo de esperar - menores de 12 anos
- lacerações abertas de pescoço com secção parcial ou total da laringe ou traqueia
em que momento inicia a ventilação do paciente vítima de trauma
- cuidado: ventilação é diferente de oxigenação.
- no A é importante pré-oxigenar antes de acessar a via aérea, idealmente sem ventilar.
- a partir do B inicia a ventilação (já com a via aérea definitiva assegurada). O paciente deve receber oxigênio suplementar (fluxo de pelo menos 11L/min)
pressão sistólica estimada ao palpar os pulsos
carotídeo 60
femoral 70
radial 80
solução preferencial de reposição volêmica inicial no trauma
cristaloide, preferencialemente RL
pacientes vítimas de trauma, chocados com exame respiratório normal, considerar possíveis fontes de sangramento que locais?
abd (bem frequente) e retroperitôneo (assoc a frat pélvicas)
ddx de choque hemorrágico em contexto de trauma?
pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço, tamponamento cardíaco, contusão miocárdica, choque neurogênico e insuficiência adrenal
– importantes causas de choque refratário, não esquecer!!
sinais iniciais de choque hipovolêmico em uma criança
- reserva maior!!
= taquicardia e má perfusão da pele
reposição volêmica na criança com trauma
inicialmente: 20ml/kg de RL a cada 20min na primeira hora
maneira rápida de calcular a PAs normal em crianças vítimas de trauma
70 + o dobro da idade
5 motivos para suspeitar de lesão uretral em trauma
- sg no meato
- equimose perineal
- sg no saco escrotal
- próstata flutuante/cefálica ao TR
- fratura de pelve
o que fazer em suspeita de lesão uretral em pcts vítimas de trauma
uretrocistografia (uretrografia retrógrada)
alvos de diurese em pacientes vítimas de trauma com monitorização por SVD
adultos 0,5ml/kg/h
crianças 1
crianças < 1 ano = 2
3 armadilhas da fase B do trauma
pneumotórax hipertensivo
pneumotórax aberto
tórax instavel
6 indicações de toracotomia de emergência
- hemotórax maciço (drenagem imediata de 1500ml/ 200-300ml/hora após drenagem inicial)
- lesões penetrantes em tórax anterior com tamponamento cardíaco
- feriadas na caixa torácica de gdes dimensões (ex.: pneumotórax aberto)
- Lesões de vasos nobres do tórax na presença de instabilidade hemodinâmica
- lesões traqueobrônquicas extensas
- evidência de perfuração esofagiana
indicações de toracotomia de reanimação
parada em aesp + lesão penetrante no tórax + sinais de vida (paciente com mt tempo de parada não é candidato)
- sinais de vida: reativ. pupilar, esforço resp espontâneo, pulsos palpáveis, mov de extremidades
> > ineficiente em hipovolêmicos e hipoxêmicos = deve ser reposto volume e via aérea assegurada