Trauma Flashcards

(68 cards)

1
Q

Qual a faixa etária em que o trauma representa a maior causa de morte no Brasil

A

< 44 anos

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Q

Definição de politrauma

A

Trauma acometendo 2 ou mais sistemas (tórax, abdome, osso, tce…) e pelo menos UM deve representar risco de morte

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3
Q

Como é a distribuição das mortes pelo trauma

A

Trimodal

  1. 50% das mortes ocorrem de segundos a minutos. Laceração de aorta, TRM, Lesão de tronco (apneia), trauma cardíaco. Medida efetiva: Prevenção de acidentes
  2. 30% ocorrem na GOLDEN HOUR. Hemorragias, hemopneumotórax, hematomas epidural e subdural. Medida: Atendimento adequado, rápida avaliação, ressucitação adequada
  3. Horas a semanas. Sepse, DMOS
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4
Q

Quais são as etapas da AVALIAÇÃO INICIAL?

A
  1. Preparação
  2. Triagem
  3. Exame primário
  4. Ressucitação
  5. Medidas auxiliares
  6. Exame secundário
  7. Medidas auxiliares
  8. Reavaliação/Monitoralção
  9. Tratamento definitivo
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Q

Em que consiste a preparação?

A

Comunicação da equipe PH com a equipe IH dando detalhes importantes acerca do acidente, para que esteja tudo pronto, equipamentos necessários, EPI´s, etc…

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6
Q

Quais os pacientes que sofrem o maior risco de terem lesão na cervical?

A

Acidentes em alta velocidade em homens entre 15-35 ou > 65 anos

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7
Q

Quando a prancha rígida deve ser retirada?

A

LOGO QUE POSSÍVEL, para evitar úlcera de pressão

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8
Q

Quando podemos retirar o colar cervical sem exames de imagem?

A

Paciente glasgow 15, lúcido, sem efeito de nenhum tipo de drogas, sem cervicalgia, sem dor à palpação e sem dor à movimentação passiva da cabeça e exame neurológico normal

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9
Q

Qual principal causa de morte por lesão cervical?

A

Luxação atlanto-occiptal
Fratura C1-C2
(80%)

2° lugar: Fratura de Hangman
(fratura bilateral da “pars articulares” causando avulsão dos arcos vertebrais de C2(Atlas)

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10
Q

Quando devemos suspeitar de trauma cervical

A

em TODO paciente politraumatizado, principalmente naqueles com REBAIXAMENTO DE NÍVEL DE CONSCIÊNCIA ou TRAUMA CONTUSO ACIMA DAS CLAVÍCULAS

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11
Q

Durante a avaliação do “A”, o que nos diz que o paciente, seguramente, não possui obstrução de vias aéras?

A

ausencia de DISFONIA

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12
Q

A que paciente de politrauma devemos oferecer O2 suplementar?

A

TODOS os pacientes, por meio de máscara facial, O2 a 11L/min ou IOT

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13
Q

Qual sinal de hipóxia?

A

Agitação

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14
Q

Qual sinal de Hipercapnia

A

Letargia

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15
Q

Quais formas de fazer abertura de vias aéreas?

A

Chin lift

Jaw Thrust

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16
Q

Quais medidas devem ser realizada na avaliação de pacientes com diminuição de nível de consciência?

A
  1. ESTABILIZAÇÃO DE CERVICAL
  2. ABERTURA DE VIAS AÉRAS
  3. INSPEÇÃO VIAS AÉRAS (laringoscopia direta + sucção)
  4. VÔMITOS INTENSOS?
    (lateralização em bloco + aspiração com sona de ponta rígida)
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17
Q

Qual a definição de Via Aérea Definitiva?

A

Cânula traqueal com balonete insuflado, devidamente fixado e acoplado a um sistema de ventilação conectado a uma mistura de ar enriquecido com O2

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18
Q

Qual método preferencial de obtenção de via aerea definitiva?

A

IOT

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19
Q

Indicações de Via Aérea Definitiva?

A
  1. Apnéia
  2. Proteção contra broncoaspiração
  3. Comprometimento iminente (Lesão por inalação, trauma facial com multiplas fraturas, convulsões reentrantes)
  4. TCE com necessidade de hiperventilação
  5. Incapacidade de manter SPO2 adequada com máscara
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20
Q

Drogas utilizadas na Intubação de sequencia rápida

A

Hipnótico + BNM

  • Etomidato (0,3 mg/kg)
  • Succinilcolina (1-2 mg/kg) ou Rocurônio (1 mg/Kg)
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21
Q

Método de escolha para confirmar intubação?

A

Capnografia

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22
Q

Contraindicação para intubação NASOtraqueal?

A

Apnéia, paciente com trauma facial (lesão de lâmina crivosa)

O paciente tem de estar acordado, colaborativo e ventilando

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23
Q

Quando deve-se utilizar o Bougie?

A

Insucesso na IOT quando as pregas vocais NÃO SÃO VISUALIZADAS

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24
Q

Indicações de máscara laringea

A

Ventilação não satisfatória com máscara

Multiplas tentativas de intubação

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25
Indicações de Via Aérea Cirúrgica
1. trauma maxilofacial (muito sangue, dentes na VA) 2. Distorção anatômica traumática do pescoço 3. Não visualização das cordas vocais (sangue, secreções, edema VA)
26
Fórmula da CRICO por punção? (indicação)
"Meu Deus, e agora? O criqueo faço?" = Indicação de via aérea cirúrgica + Apnéia Pode ser feita em crianças < 12 anos
27
Por quanto tempo pode-se deixar o paciente em crico por punção?
30-45 minutos | retenção de CO2
28
Contraindicação de crico cirúrgica
< 12 anos
29
Passos da crico cirúrgica
1. Incisão longitudinal da pele 2. Incisão transversa da membrana cricóide 3. Divulsão com hemostática 4. Passagem da cânula (6-8 mm)
30
Complicaçõaes da crico cirúrgica
1. Perfuração de Esôfago 2. Enfisema subcutâneo 3. Hemorragias
31
Contraindicações crico cirurgica
RELATIVA: menores de 12 anos ABSOLUTA: fratura de laringe
32
Como suspeitar de fratura de laringe?
História Enfisema subcutâneo Disfonia
33
Qual método de via aérea definitiva de escolha em casos de fratura de laringe?
IOT, se sem sucesso, TRAQUEO
34
Mnemônico de medidas em piora SÚBITA de SPO2, em paciente intubado
DOPE (don´t be a dope) Deslocamento do tubo (extubação, intubação seletiva) Obstrução (sangue, secreções) Pneumotórax hipertensivo Equipamento (tubo dobrado, tubo de calibre pequeno, tanque de O2 vazio)
35
Diagnóstico de Pneumotórax hipertensivo
``` Baixa saturação Instabilidade hemodinâmica Hipotensão Estase jugular Timpanismo Desvio da traqueia ```
36
Primeira medida em Pneumotórax hipertensivo
Toracocentese Adultos: 5 EIC, LAM Crianças: 2 EIC, LHC
37
Primeira medida em Pneumotórax aberto
Curativo de 3 pontas
38
Tratamento definitivo de pneumotorax hipertensivo
drenagem em selo d´agua
39
Tratamento definitivo de pneumotorax aberto
PRIMEIRO, drenagem, SEGUNDO, oclusão da ferida
40
definição de tórax instável
Fratura de 2 OU MAIS arcos costais, em 2 ou mais lugares
41
principal causa de insuficiência respiratória no tórax instável
CONTUSÃO PULMONAR
42
Tratamento tórax instável
Analgesia | bloqueio intercostal, opióides IV ou anestesia peridural
43
Indicação de intubação em tórax instavel
Hipoxemia ou taquipnéia (>40)
44
Qual a via preferencial para ressuscitação volêmica?
PERIFÉRICA em mmss Impossibilidade? Adultos: CENTRAL (femoral, SC, JI) - Seldinger DISSECÇÃO DE SAFENA Crianças < 6 anos: Tentar acesso IO (3 dedos da tuberosidade tibial) ANTES do central
45
Contraindicação para acesso IO
Fratura local, infecção local
46
Que testes pedir na 1a amostra de sangue
B-HCG Toxicológico Gasometria venosa Dosagem de lactato
47
Lema do politrauma
TODO POLITRAUMATIZADO É PORTADOR DE LESÃO CERVICAL E CHOQUE HIPOVOLÊMICO, ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO
48
Medidas de controle de hemorragia
Compressão direta Curativo compressivo Torniquete MAST (desuso)
49
Medida para controle de hemorragia em fratura de pelve
Apertar com lençol, passando pelos trocanteres
50
FONTES MAIS COMUNS DE SANGRAMENTO EM PACIENTE POLITRAUMATIZADO
1. ABDOME 2. TÓRAX 3. PELVE 4. OSSOS LONGOS (nessa ordem)
51
Indicação transfusão de sangue no trauma
Choque classe III e IV Choque refratário a cristalóides Reinstabilização após melhora hemodinâmica
52
Que droga deve-se fazer em choques III e IV
Transamin (acido tranexâmico - antifibrinolítico)
53
Cristalóide de escolha
RL aquecido a 39°C SFO pode usar (cuidade, acidose metabólica hiperclorêmica) Salina 3% - não reduz mortalidade
54
Quanto de volume deve-se fazer
Adultos: 1 - 2 litros | Crianças: 20 ml/Kg
55
Como avaliar a resposta à expansão volêmica
1. Diurese ( ADULTOS: 0,5 mL/Kg/h; CRIANÇAS < 12 ANOS: 1 mL/kg/h; < 1 ano: 2 mL/Kg/h)] 2. Nível de consciência 3. Perfusão periférica 4. Dosagem de lactato
56
o que é RESSUSCITAÇÃO BALANCEADA
Ressuscitação com volume suficiente para evitar hipoperfusão de orgãos, mas para não agravar hemorragias ainda não controladas
57
Causas de disturbio de coagulação no politrauma
30% dos pacientes sofrem disso 1. Trauma em si 2. Infusão de grande volume (dilui plaquetas e fatores de coagulação) 3. Hipotermia (disfunção plaquetária e coagulação)
58
Medidas necessárias para hemotransfusão maciça
( > 10 UI C.H/24h ou > 4UI C.H/1a hora) 1. EMPREGO PRECOCE DE: PLASMA FRESCO, PLAQUETAS, DIMINUIR INFUSÃO DE CRISTALÓIDES 2. ESFORÇO EM CONTER HEMORRAGIA 3. TRATAMENTO ACIDOSE METABÓLICA 4. REVERSÃO DA COAGULOPATIA
59
O que suspeitar em HIPOTENSÃO REFRATÁRIA A INFUSÃO DE VOLUME em pacientes com a hemorragia JÁ resolvida?
1. PNEUMOTORAX HIPERTENSIVO 2. TAMPONAMENTO CARDIACO 3. CONTUSÃO CARDÍACA / IAM 4. EMBOLIA GASOSA 5. CHOQUE NEUROGÊNICO / INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL (raros)
60
Cilada da reposição volêmica em tamponamento cardíaco
A reposição volêmica pode melhorar transitoriamente os parâmetros hemodinâmicos e atrasar o diagnóstico
61
TRATAMENTO DO TAMPONAMENTO?
TORACOTOMIA | - PERICARDIOCENTESE (tratamento transitório) - retirada de 15-25 mL de sangue
62
QUANDO SUSPEITAR DE CONTUSÃO MIOCÁRDICA
Trauma torácico contuso + alterações ECG (Arritmia ventriculares, FA, Bradicardia sinusal, BRD)
63
FISIOPATOLOGIA DA EMBOLIA GASOSA (AÉREA)
Fistula bronquio-veia pulmonar
64
TRATAMENTO DA EMBOLIA GASOSA
TORACOTOMIA DE EMERGENCIA NO CC
65
CONTRAINDICAÇÃO DE SONDA VESICAL
1. Uretrorragia 2. Hematoma perineal 3. Sangue no escroto 4. Fratura pélvica TOQUE RETAL PARA AVALIAR A CEFALIZAÇÃO DA PRÓSTATA NÃO É MAIS INDICADO
66
Conduta em suspeita de lesão uretral
Uretrografia retrógrada
67
Contraindicação para SNG
1. Fratura de base de crânio | 2. trauma de face
68
Quais são as medidas auxiliares ao Exame Primário
1. MONITOR ECG 2. CATETER URINÁRIO 3. SONDA GÁSTRICA 4. MONITORAÇÃO 5. Rx Cervical (perfil); Tórax AP; Pelve AP 6. FAST