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(45 cards)
Em “…exploração e a opressão do homem pelo homem…“e “presente generoso dos deuses”, a substituição das locuções adjetivas “do homem” e “dos deuses” pelos adjetivos humana e divino, respectivamente, manteria a correção gramatical e as relações coesivas do texto original.
Justifique sua resposta.
E
Está incorreta pois no primeiro caso, ao substituirmos do homem por humana faz a mudança do referencial. A expressão “do homem”, no texto original, faz referência aos dois substantivos “exploração do homem e opressão do homem”. Ao passo que a substituição proposta “…exploração e a opressão humana pelo homem…” acabaria por restringir a adjetivo “humana” (já que está no singular) ao nome “opressão”, o que - em certa medida - não mantém a referência (coesão) inicial do texto da questão.
Na mesma entrevista, reconhecia ser um homem de “muitas peles”: foi etnólogo indigenista, antropólogo, educador, gestor público, político militante e romancista.
No segundo período do primeiro parágrafo, os vocábulos “indigenista”, “público” e “militante” são adjetivos que qualificam, respectivamente, os termos “etnólogo”, “gestor” e “político”.
C
etnólogo indigenista → substantivo seguido de adjetivo
gestor público → substantivo seguido de adjetivo
político militante → substantivo seguido de adjetivo
Vejamos o trecho:
“Pomba! Um… um… Que cabeça a minha! A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
“Sim, senhor.”
“O senhor vai dar risada quando souber.”
“Sim, senhor.”
“Olha, é pontuda, certo?”
QUESTÃO
Os adjetivos ‘conhecidíssima’ (sétimo parágrafo) e ‘pontuda’ (décimo primeiro parágrafo) qualificam o mesmo termo no texto, mas do emprego do primeiro se depreende mais intensidade que do segundo.
C
Os adjetivos “conhecidíssima” e “pontuda” estão no feminino porque se referem a “coisa”. O adjetivo “conhecidíssima” realmente apresenta maior intensidade, pois está no grau superlativo absoluto (sufixo -íssima).
Depois de uma longa tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nascia o CNPq, com o almirante como seu primeiro presidente.
Precisamos julgar o item abaixo:
→ Sem prejuízo da correção gramatical e da coerência das ideias do texto, a forma verbal “nascia” (último período do segundo parágrafo) poderia ser substituída por nasceu.
C
Nesse caso descrito, nascia ocorre na forma verbal pretérito imperfeito do modo indicativo.
É comum os autores descreverem algumas ações no presente para descrever o “passado histórico”, como se estivessem lá no momento da ação, presenciando o fato. Isso aproxima o leitor dos fatos e dos personagens.
O item sugere a substituição pelo pretérito perfeito do indicativo: “nasceu o CNPq”. Como o Conselho foi realmente criado no passado (ação iniciada e concluída no passado), estaria CORRETO o uso do pretérito perfeito do indicativo, como o item afirma.
Ele acrescentou que o balanço apresentado pelo instituto e pelo Sou da Paz buscou analisar o que funciona para a área, quais estados alcançaram sucesso nos últimos anos e como os gestores podem orientar propostas para conseguir os melhores resultados possíveis.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso se substituísse, no último período do texto, a forma verbal “alcançaram” por têm alcançado.
E
A forma verbal alcançaram está conjugada no pretérito perfeito simples do indicativo, e indica uma ação que aconteceu no passado e foi concluída.
Ao considerarmos a forma verbal têm alcançado, estaremos conjugando o verbo na sua forma verbal no pretérito perfeito composto do indicativo. Nesse caso indica uma ação que começou no passado, mas que estende até o momento presente.
Portanto, haverá alteração no sentido.
Na febre alta, as toxinas cravam as garras nos músculos e entorpecem o cérebro. O pensamento fica fragmentado, fugidio, em estado de introspecção. A astenia deixa o corpo avesso aos mínimos esforços.
Com base no tempo e no modo em que está flexionada a forma verbal “cravam” (antepenúltimo período do último parágrafo), conclui-se que a ação por ela designada é habitual.
C
É habitual pois o verbo está flexionado no presente do indicativo.
Passei a tarde qual cachorro decrépito, caindo em cima do computador enquanto tentava escrever minha coluna de jornal.
No segundo período do quarto parágrafo, a forma verbal “tentava” designa uma ação anterior à veiculada na oração “Passei a tarde qual cachorro decrépito”.
E
A forma verbal tentava está no pretérito imperfeito do indicativo, designando uma ação q começou e continua naquela tarde.
Não tem a ver com o acontecimento antes disso.
Não sei se sabem que eu era carnívoro por educação e vegetariano por princípio. Criaram-me a carne, mais carne, ainda carne, sempre carne. Quando cheguei ao uso da razão e organizei o meu código de princípios, incluí nele o vegetarismo; mas era tarde para a execução. Fiquei carnívoro. Era a sorte humana; foi a minha. Não importa, o homem é carnívoro.
Da leitura do segundo parágrafo conclui-se, consideradas a estrutura narrativa da crônica e a sequência temporal empregada no primeiro período desse parágrafo, que a oração “eu era carnívoro”, apesar da flexão verbal no pretérito imperfeito do indicativo, pode ser interpretada como correspondente ao presente do indicativo.
C
O pretérito imperfeito do indicativo pode indicar um fato começado no passado mas q ainda não concluído.
A expressão “eu era carnívoro” indica q no momento em q aqueles fatos ocorreram ser carnívoro era um fato presente, algo q se estende até o momento atual.
O comportamento emergente da máquina, em função do processo de aprendizado profundo, sem receber qualquer controle da parte de um agente humano, torna difícil indicar quem seria o responsável pelo dano, uma vez que o processo decisório decorreu de um aprendizado automático que culminou com escolhas equivocadas realizadas pelo próprio sistema.
No parágrafo, o tempo verbal em “seria” indica que se trata de um acontecimento que se deu no passado posteriormente a outro também ocorrido no passado.
E
A forma verbal seria está no futuro do pretérito.
No período ‘Posso ajudá-lo, cavalheiro?’ (segundo parágrafo), o personagem emprega uma forma pronominal de terceira pessoa para se dirigir diretamente ao seu interlocutor.
C
Em posso ajudá-lo a forma pronominal “o” exerce a função de objeto direto de ajudar e refere-se à pessoa com a qual o vendedor fala.
É o mesmo q dizer: Posso ajudar o senhor, cavalheiro?
Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.
Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam posse de Fredegunda.
E
Na primeira hipótese, o pronome possesivo sua se refere a própria Fredegunda. “Ela persuadira sua rival= Ela persuadira a rival dela mesma.”
Já na segunda hipótese, o vocábulo própria, está mencionando a rainha Audovera, antes citada em um aposto explicativo, a tornar-se madrasta da própria filha.
Não podemos cair em uma visão automática da história, na qual nossa simples posição em dado estrato social nos leva necessariamente a pensar de certa forma, a valorizar em certa medida.
No quarto período do primeiro parágrafo, a palavra “certa” está empregada como pronome indefinido variável.
C
A palavra certo e bastante quando vêm antes de substantivo funcionarão como pronome indefinido variável.
Caso ocorra depois do substantivo serão adjetivos.
Ex: Quero certo modelo de carro x quero o modelo certo de carro.
Para os intelectuais, os avanços “supostamente revolucionários” apresentados pelos desenvolvedores da IA são motivo “tanto para otimismo como para preocupação”.
As aspas no trecho ‘supostamente revolucionários’ (segundo parágrafo) denotam a ironia com que a expressão foi empregada no texto.
E
As aspas aqui serviram para indicar a transcrição de uma fala de outra pessoa, nesse caso, os intelectuais, citados anteriormente.
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma e se despediu ainda sorrindo.
A colocação dos pronomes átonos “me” e “se” exemplifica dois casos de próclise obrigatória.
E
No primeiro caso nós temos um pronome pessoal do caso reto, o que não torna a próclise obrigatória. Ela só será obrigatória depois de pronomes demonstrativos/relativos e indefinidos.
No segundo caso o e funciona como uma conjunção coordenada aditiva, o que não obriga ao uso da próclise. A próclise só será obrigatória, nesse caso, quando estivermos diante de conjunções subordinativas.
Os termos no texto não tornam a próclise obrigatória, mas também não a proíbe, então é facultativo o uso.
No Brasil, as mulheres só passaram a exercer o direito ao voto em 1932. As casadas, porém, só o puderam fazer em 1934, e até 1962 elas só podiam trabalhar fora se o marido anuísse.
No segundo período do terceiro parágrafo, a forma verbal “anuísse” tem o mesmo sentido de assentisse.
C
O verbo “anuir” significa concordar, assentir, consentir, aprovar. Assim, as formas verbais “anuísse” e “assentisse” (ambas no pretérito imperfeito do subjuntivo) são sinônimas, ou seja, possuem o mesmo significado.
Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.
Conclui-se do último parágrafo do texto que processos positivos para o país, como o fortalecimento de organizações da sociedade civil e o avanço dos estudos científicos, resultaram da mudança de interpretação quanto às questões ambientais.
E
Aqui tem q ficar atento com a relação de causa e efeito. Os processos positivos para o país não resultaram da mudança de interpretação e, sim a mudança de interpretação é q foi resultado dos processos positivos para o país (o processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental).
A água do Ipanema tem assim uns tons de verde-paris: é mesmo da cor do açude daí. Por aqui nada de novo, tudo na santa paz do senhor… não, há uma coisa de novo: o Siriaco, o velho Siriaco, o impagável, o incomensurável Siriaco.
Em “o velho Siriaco, o impagável, o incomensurável Siriaco”, o vocábulo “incomensurável” tem o mesmo sentido de imensurável.
C
Os dois termos trazem prefixos que indicam negação (in-comensurável e i-mensurável). Nesse sentido, eles referem-se a algo que não pode ser medido, determinado. É algo imenso, infinito.
Entre as principais funções do Estado, sob a ótica das finanças públicas, está a função redistributiva. Essa função está basicamente associada a ajustamentos no perfil da distribuição de renda, uma vez que as alocações de mercado podem levar a uma situação de desigualdade não apoiada pelos anseios gerais da população. Nesse caso, o equilíbrio de mercado pode passar a gerar conflitos e a interferir no funcionamento da própria sociedade.
Considerada a perspectiva argumentativa do autor, é correto afirmar que o termo “equilíbrio” (terceiro período do segundo parágrafo) é empregado no texto com conotação negativa.
C
O termo equilíbrio aqui possui função conotativa negativa se considerarmos o contexto em q está empregado. O equilíbrio de mercado seria resultado das alocações de mercado que podem levar a uma situação de desigualdade.
Nesse caso, o equilíbrio de mercado pode passar a gerar conflitos.
Quais as principais características da teoria neoclássica?
A teoria neoclássica foca nos aspectos práticos da administração, no pragmatismo, na busca de resultados concretos e palpáveis. Ela reafirma os postulado da teoria clássica, mas de uma maneira mais ampla e flexível.
possui ênfase nos princípios gerais da administração com ênfase nos objetivos e resultados.
A administração por objetivos (APO) relaciona-se à teoria neoclássica da administração.
C
A administração por objetivos é uma ferramenta ligada ao espírito pragmático e democrático da teoria neoclássica.
Inovar e liderar estão entre as funções administrativas citadas pelos autores neoclássicos.
C
Para os autores neoclássicos, as funções administrativas vão muito além de apenas gerenciar pessoas, recursos e atividades. Para eles liderar e inovar é mais importante do que a manutenção do status quo organizacional.
A escola neoclássica defende a máxima centralização da tomada de decisão.
E
A teoria neoclássica coloca ênfase nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como meio de avaliar o desempenho das organizações. Deste modo, a tomada de decisões ocorre entre gerentes e subordinados a partir dos resultados das metas estabelecidas, e não de modo centralizado.
O’Donnell e Drucker são expoentes da Escola Neoclássica da administração.
C
Esses são um dos principais autores dessa teoria.
A ênfase nas metas de curto prazo é considerada uma das vantagens da administração por objetivos.
E
É uma abordagem participativa, que visa alinhar alinhar os objetivos individuais aos organizacionais.