TUDO Flashcards

(45 cards)

1
Q

Em “…exploração e a opressão do homem pelo homem…“e “presente generoso dos deuses”, a substituição das locuções adjetivas “do homem” e “dos deuses” pelos adjetivos humana e divino, respectivamente, manteria a correção gramatical e as relações coesivas do texto original.
Justifique sua resposta.

A

E
Está incorreta pois no primeiro caso, ao substituirmos do homem por humana faz a mudança do referencial. A expressão “do homem”, no texto original, faz referência aos dois substantivos “exploração do homem e opressão do homem”. Ao passo que a substituição proposta “…exploração e a opressão humana pelo homem…” acabaria por restringir a adjetivo “humana” (já que está no singular) ao nome “opressão”, o que - em certa medida - não mantém a referência (coesão) inicial do texto da questão.

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2
Q

Na mesma entrevista, reconhecia ser um homem de “muitas peles”: foi etnólogo indigenista, antropólogo, educador, gestor público, político militante e romancista.

No segundo período do primeiro parágrafo, os vocábulos “indigenista”, “público” e “militante” são adjetivos que qualificam, respectivamente, os termos “etnólogo”, “gestor” e “político”.

A

C
etnólogo indigenista → substantivo seguido de adjetivo
gestor público → substantivo seguido de adjetivo
político militante → substantivo seguido de adjetivo

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3
Q

Vejamos o trecho:

“Pomba! Um… um… Que cabeça a minha! A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”

“Sim, senhor.”

“O senhor vai dar risada quando souber.”

“Sim, senhor.”

“Olha, é pontuda, certo?”

QUESTÃO
Os adjetivos ‘conhecidíssima’ (sétimo parágrafo) e ‘pontuda’ (décimo primeiro parágrafo) qualificam o mesmo termo no texto, mas do emprego do primeiro se depreende mais intensidade que do segundo.

A

C

Os adjetivos “conhecidíssima” e “pontuda” estão no feminino porque se referem a “coisa”. O adjetivo “conhecidíssima” realmente apresenta maior intensidade, pois está no grau superlativo absoluto (sufixo -íssima).

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4
Q

Depois de uma longa tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nascia o CNPq, com o almirante como seu primeiro presidente.

Precisamos julgar o item abaixo:

→ Sem prejuízo da correção gramatical e da coerência das ideias do texto, a forma verbal “nascia” (último período do segundo parágrafo) poderia ser substituída por nasceu.

A

C
Nesse caso descrito, nascia ocorre na forma verbal pretérito imperfeito do modo indicativo.
É comum os autores descreverem algumas ações no presente para descrever o “passado histórico”, como se estivessem lá no momento da ação, presenciando o fato. Isso aproxima o leitor dos fatos e dos personagens.

O item sugere a substituição pelo pretérito perfeito do indicativo: “nasceu o CNPq”. Como o Conselho foi realmente criado no passado (ação iniciada e concluída no passado), estaria CORRETO o uso do pretérito perfeito do indicativo, como o item afirma.

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5
Q

Ele acrescentou que o balanço apresentado pelo instituto e pelo Sou da Paz buscou analisar o que funciona para a área, quais estados alcançaram sucesso nos últimos anos e como os gestores podem orientar propostas para conseguir os melhores resultados possíveis.

Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso se substituísse, no último período do texto, a forma verbal “alcançaram” por têm alcançado.

A

E
A forma verbal alcançaram está conjugada no pretérito perfeito simples do indicativo, e indica uma ação que aconteceu no passado e foi concluída.
Ao considerarmos a forma verbal têm alcançado, estaremos conjugando o verbo na sua forma verbal no pretérito perfeito composto do indicativo. Nesse caso indica uma ação que começou no passado, mas que estende até o momento presente.
Portanto, haverá alteração no sentido.

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6
Q

Na febre alta, as toxinas cravam as garras nos músculos e entorpecem o cérebro. O pensamento fica fragmentado, fugidio, em estado de introspecção. A astenia deixa o corpo avesso aos mínimos esforços.

Com base no tempo e no modo em que está flexionada a forma verbal “cravam” (antepenúltimo período do último parágrafo), conclui-se que a ação por ela designada é habitual.

A

C
É habitual pois o verbo está flexionado no presente do indicativo.

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7
Q

Passei a tarde qual cachorro decrépito, caindo em cima do computador enquanto tentava escrever minha coluna de jornal.

No segundo período do quarto parágrafo, a forma verbal “tentava” designa uma ação anterior à veiculada na oração “Passei a tarde qual cachorro decrépito”.

A

E
A forma verbal tentava está no pretérito imperfeito do indicativo, designando uma ação q começou e continua naquela tarde.
Não tem a ver com o acontecimento antes disso.

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8
Q

Não sei se sabem que eu era carnívoro por educação e vegetariano por princípio. Criaram-me a carne, mais carne, ainda carne, sempre carne. Quando cheguei ao uso da razão e organizei o meu código de princípios, incluí nele o vegetarismo; mas era tarde para a execução. Fiquei carnívoro. Era a sorte humana; foi a minha. Não importa, o homem é carnívoro.

Da leitura do segundo parágrafo conclui-se, consideradas a estrutura narrativa da crônica e a sequência temporal empregada no primeiro período desse parágrafo, que a oração “eu era carnívoro”, apesar da flexão verbal no pretérito imperfeito do indicativo, pode ser interpretada como correspondente ao presente do indicativo.

A

C
O pretérito imperfeito do indicativo pode indicar um fato começado no passado mas q ainda não concluído.
A expressão “eu era carnívoro” indica q no momento em q aqueles fatos ocorreram ser carnívoro era um fato presente, algo q se estende até o momento atual.

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9
Q

O comportamento emergente da máquina, em função do processo de aprendizado profundo, sem receber qualquer controle da parte de um agente humano, torna difícil indicar quem seria o responsável pelo dano, uma vez que o processo decisório decorreu de um aprendizado automático que culminou com escolhas equivocadas realizadas pelo próprio sistema.

No parágrafo, o tempo verbal em “seria” indica que se trata de um acontecimento que se deu no passado posteriormente a outro também ocorrido no passado.

A

E
A forma verbal seria está no futuro do pretérito.

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10
Q

No período ‘Posso ajudá-lo, cavalheiro?’ (segundo parágrafo), o personagem emprega uma forma pronominal de terceira pessoa para se dirigir diretamente ao seu interlocutor.

A

C
Em posso ajudá-lo a forma pronominal “o” exerce a função de objeto direto de ajudar e refere-se à pessoa com a qual o vendedor fala.
É o mesmo q dizer: Posso ajudar o senhor, cavalheiro?

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11
Q

Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para Fredegunda.

Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam posse de Fredegunda.

A

E
Na primeira hipótese, o pronome possesivo sua se refere a própria Fredegunda. “Ela persuadira sua rival= Ela persuadira a rival dela mesma.”
Já na segunda hipótese, o vocábulo própria, está mencionando a rainha Audovera, antes citada em um aposto explicativo, a tornar-se madrasta da própria filha.

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12
Q

Não podemos cair em uma visão automática da história, na qual nossa simples posição em dado estrato social nos leva necessariamente a pensar de certa forma, a valorizar em certa medida.

No quarto período do primeiro parágrafo, a palavra “certa” está empregada como pronome indefinido variável.

A

C
A palavra certo e bastante quando vêm antes de substantivo funcionarão como pronome indefinido variável.
Caso ocorra depois do substantivo serão adjetivos.

Ex: Quero certo modelo de carro x quero o modelo certo de carro.

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13
Q

Para os intelectuais, os avanços “supostamente revolucionários” apresentados pelos desenvolvedores da IA são motivo “tanto para otimismo como para preocupação”.

As aspas no trecho ‘supostamente revolucionários’ (segundo parágrafo) denotam a ironia com que a expressão foi empregada no texto.

A

E
As aspas aqui serviram para indicar a transcrição de uma fala de outra pessoa, nesse caso, os intelectuais, citados anteriormente.

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14
Q

Ele me contou isso sem mágoa nenhuma e se despediu ainda sorrindo.

A colocação dos pronomes átonos “me” e “se” exemplifica dois casos de próclise obrigatória.

A

E

No primeiro caso nós temos um pronome pessoal do caso reto, o que não torna a próclise obrigatória. Ela só será obrigatória depois de pronomes demonstrativos/relativos e indefinidos.
No segundo caso o e funciona como uma conjunção coordenada aditiva, o que não obriga ao uso da próclise. A próclise só será obrigatória, nesse caso, quando estivermos diante de conjunções subordinativas.

Os termos no texto não tornam a próclise obrigatória, mas também não a proíbe, então é facultativo o uso.

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15
Q

No Brasil, as mulheres só passaram a exercer o direito ao voto em 1932. As casadas, porém, só o puderam fazer em 1934, e até 1962 elas só podiam trabalhar fora se o marido anuísse.

No segundo período do terceiro parágrafo, a forma verbal “anuísse” tem o mesmo sentido de assentisse.

A

C
O verbo “anuir” significa concordar, assentir, consentir, aprovar. Assim, as formas verbais “anuísse” e “assentisse” (ambas no pretérito imperfeito do subjuntivo) são sinônimas, ou seja, possuem o mesmo significado.

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16
Q

Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Conclui-se do último parágrafo do texto que processos positivos para o país, como o fortalecimento de organizações da sociedade civil e o avanço dos estudos científicos, resultaram da mudança de interpretação quanto às questões ambientais.

A

E

Aqui tem q ficar atento com a relação de causa e efeito. Os processos positivos para o país não resultaram da mudança de interpretação e, sim a mudança de interpretação é q foi resultado dos processos positivos para o país (o processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental).

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17
Q

A água do Ipanema tem assim uns tons de verde-paris: é mesmo da cor do açude daí. Por aqui nada de novo, tudo na santa paz do senhor… não, há uma coisa de novo: o Siriaco, o velho Siriaco, o impagável, o incomensurável Siriaco.

Em “o velho Siriaco, o impagável, o incomensurável Siriaco”, o vocábulo “incomensurável” tem o mesmo sentido de imensurável.

A

C
Os dois termos trazem prefixos que indicam negação (in-comensurável e i-mensurável). Nesse sentido, eles referem-se a algo que não pode ser medido, determinado. É algo imenso, infinito.

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18
Q

Entre as principais funções do Estado, sob a ótica das finanças públicas, está a função redistributiva. Essa função está basicamente associada a ajustamentos no perfil da distribuição de renda, uma vez que as alocações de mercado podem levar a uma situação de desigualdade não apoiada pelos anseios gerais da população. Nesse caso, o equilíbrio de mercado pode passar a gerar conflitos e a interferir no funcionamento da própria sociedade.

Considerada a perspectiva argumentativa do autor, é correto afirmar que o termo “equilíbrio” (terceiro período do segundo parágrafo) é empregado no texto com conotação negativa.

A

C

O termo equilíbrio aqui possui função conotativa negativa se considerarmos o contexto em q está empregado. O equilíbrio de mercado seria resultado das alocações de mercado que podem levar a uma situação de desigualdade.

Nesse caso, o equilíbrio de mercado pode passar a gerar conflitos.

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19
Q

Quais as principais características da teoria neoclássica?

A

A teoria neoclássica foca nos aspectos práticos da administração, no pragmatismo, na busca de resultados concretos e palpáveis. Ela reafirma os postulado da teoria clássica, mas de uma maneira mais ampla e flexível.
possui ênfase nos princípios gerais da administração com ênfase nos objetivos e resultados.

20
Q

A administração por objetivos (APO) relaciona-se à teoria neoclássica da administração.

A

C
A administração por objetivos é uma ferramenta ligada ao espírito pragmático e democrático da teoria neoclássica.

21
Q

Inovar e liderar estão entre as funções administrativas citadas pelos autores neoclássicos.

A

C
Para os autores neoclássicos, as funções administrativas vão muito além de apenas gerenciar pessoas, recursos e atividades. Para eles liderar e inovar é mais importante do que a manutenção do status quo organizacional.

22
Q

A escola neoclássica defende a máxima centralização da tomada de decisão.

A

E
A teoria neoclássica coloca ênfase nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como meio de avaliar o desempenho das organizações. Deste modo, a tomada de decisões ocorre entre gerentes e subordinados a partir dos resultados das metas estabelecidas, e não de modo centralizado.

23
Q

O’Donnell e Drucker são expoentes da Escola Neoclássica da administração.

A

C
Esses são um dos principais autores dessa teoria.

24
Q

A ênfase nas metas de curto prazo é considerada uma das vantagens da administração por objetivos.

A

E
É uma abordagem participativa, que visa alinhar alinhar os objetivos individuais aos organizacionais.

25
A abordagem estruturalista, de origem sociológica, surgiu como resposta à rigidez da teoria da burocracia.
C De fato, a abordagem estruturalista surgiu para ampliar a visão organizacional, não apenas para se opor a burocracia. Ela tem como papel central preencher as lacunas e limitações da abordagem burocrática.
26
A teoria comportamental da administração agregou abordagens das ciências comportamentais à teoria administrativa, sem abandonar as posições normativas e prescritivas das teorias clássica e burocrática.
E A teoria abandonou sim as posições normativas e prescritivas das teorias clássicas e burocráticas. Conhecida também como teoria behaviorista, ela introduziu conhecimento das ciências comportamental e adotou uma abordagem mais descritiva e explicativa.
27
No que consiste a aprendizagem estrutural?
A aprendizagem estrutural se baseia no uso de processos e procedimentos para que as pessoas aprendam com rotinas e institucionalizem com padrões de conduta e comportamento.
28
A gestão da mudança é muito mais sobre pessoas do que sobre tecnologia?
Sim.
29
O estrito cumprimento da lei é prescindível para a mudança organizacional no setor público.
E A lei deve ser estritamente seguida por todos os agentes públicos segundo o princípio da legalidade no setor público. Ou seja, o setor público está estritamente vinculado aos ditames da lei, em razão do princípio da legalidade.
30
Em 1947, o físico brasileiro César Lattes causou grande impacto nos meios científicos internacionais e conquistou reconhecimento com sua descoberta que elucidou alguns problemas pendentes de solução no campo da radiação cósmica e confirmou a teoria do físico japonês Hideki Yukawa sobre a existência de uma partícula supostamente responsável pela ligação entre prótons e nêutrons nos núcleos atômicos. Esse último aspecto foi bastante para dar um relevo todo especial à descoberta, enriquecendo seu significado com a possibilidade de novas aberturas no controle das forças nucleares, tão cobiçado depois das explosões atômicas. Toda a imprensa mundial e brasileira aclamou a descoberta, e a ciência brasileira saiu do porão para a sala de visitas. Depreende-se do primeiro parágrafo que a imprensa nacional e internacional congratulou o físico japonês Hideki Yukawa pela sua descoberta da existência de uma partícula que liga prótons e nêutrons nos núcleos atômicos.
E A impressa mundial aclamou a descoberta do físico brasileiro César Lattes, e não do japonês Hideki Yukawa.
31
Mesmo com os desafios morfológicos, linguistas afirmam que não é impossível pensar em proposições mais inclusivas, e que isso não necessariamente significa que haja uma tentativa de destruição do português. No primeiro período do último parágrafo, que é composto por coordenação e subordinação, as três orações introduzidas por “que” são coordenadas entre si e classificadas, em relação à oração principal, como orações subordinadas substantivas objetivas diretas.
E *1. Linguistas afirmam= é a oração principal; *2. que não é impossível pensar em proposições mais inclusivas= oração subordinada substantiva objetiva direta (funcionam como OD de afirmam); *3. pensar em proposições mais inclusivas=oração subordinada substantiva reduzida de infinitivo(funciona como sujeito de não é impossível). * 4. e que isso não necessariamente significa= oração subordinada substantiva objetiva direta * 5. que haja uma tentativa de destruição do português= oração subordinada substantiva objetiva direta *6. Mesmo com os desafios morfológicos= adjunto adverbial de concessão. As orações 3 e 4 estão coordenadas entre si através da conjunção e. No entanto, elas estão subordinadas à oração principal. A oração 5 está subordinada à 4 que funciona como oração principal da 5. O item afirma q as três orações são coordenadas entre si, o que não é verdade.
32
Quando se trata da construção da imagem de uma organização, ressalta-se o papel dos veículos de imprensa. Esses veículos, ao publicarem uma notícia, atuam na associação e formação das crenças, das ideias, dos sentimentos e das impressões que uma pessoa ou um grupo tem ou passa a ter sobre aquela organização. De acordo com as ideias expressas no texto, no contexto de construção da imagem de uma organização, releva-se o papel dos veículos de imprensa na publicação de notícias.
C Isso mesmo. A ideia de releva-se é a mesma de ressalta-se. Ou seja, é o sentido de ser importante, relevante. Está associada a esse tipo de adjetivo que significa relevante, importante... ** Muito cuidado pois esse verbo pode ter também o sentido de perdoar, desculpar. Cuidado para não confundir...
33
A competência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de zelar pelo cumprimento das normas atinentes ao funcionamento das operadoras de planos privados de assistência à saúde torna essa Agência solidariamente responsável por danos que essas operadoras causem em decorrência de atuação em desconformidade com as normas editadas pela própria ANS.
E A ANS não assume responsabilidade solidária pelos danos causados pelas operadoras em decorrência de sua atuação em desconformidade com as normas estabelecidas pela própria ANS. A responsabilidade por eventuais danos causados pelas operadoras de planos de saúde é atribuída diretamente a elas, de acordo com as normas e legislação vigentes, cabendo à ANS atuar na fiscalização, aplicação de sanções e orientação para garantir o devido cumprimento das normas, mas sem assumir responsabilidade solidária pelos danos causados por essas operadoras.
34
Assinale a opção correta acerca da organização administrativa. A) A CF exige que a nomeação dos dirigentes das agências reguladoras federais deve ser feita mediante a prévia aprovação pelo Senado Federal do nome escolhido pelo presidente da República. B) De acordo com a jurisprudência do STF e com a interpretação doutrinária as fundações públicas podem ser criadas com personalidade jurídica de direito público diretamente por lei específica. C) Denomina-se efetivação da descentralização mediante delegação a situação em que o Estado cria uma pessoa jurídica para realizar determinados serviços e esta transfere esses serviços a outra empresa. D) As entidades administrativas possuem autonomia política e administrativa, bem como capacidade de autoadministração. E) A criação de uma organização social consiste em exemplo de desconcentração administrativa.
letra b A) A CF não exige a prévia aprovação do Senado. Um doa artigos da CF menciona que a lei PODERÁ exigir aprovação do Senado. B) CORRETO. Existem dois tipos de fundação pública: as de direito privado (autorizada por lei) e as de direito público. C) Se ele cria + transfere atividade= descentralização por outorga, serviços, técnico ou funcional. Se ele apenas transfere atividade= colaboração ou delegação. D) As entidades não possuem autonomia política, pois é inerente aos entes federativos que a criaram. E) Organização social atua como terceiro setor. Terceiro setor é uma pessoa privada que atua como parceiro do Estado.
35
No primeiro período do terceiro parágrafo do texto 10A2-I, o trecho “O critério definidor dos seis ciclos culturais é a gradativa introdução de novos meios de produção, armazenamento, transmissão e recepção de signos no seio da vida social” classifica-se como período A composto por subordinação. B misto, com orações coordenadas e subordinadas. C simples, constituído de uma única oração. D composto por coordenação. E simples, formado de uma frase nominal.
C De fato, a oração é simples composta apenas pelo verbo ser na forma verbal "é". Essa oração pode também ser chamada de absoluta.
36
Diversamente, Bergson, ao analisar o desenvolvimento do impulso vital na obra Evolução criadora, observa que “torpor vegetativo, instinto e inteligência” são os elementos comuns às plantas e aos animais. E, definindo a inteligência pela fabricação de objetos, fenômeno identificado como comum aos animais, encontra no ser humano a particularidade da fabricação de objetos artificiais, o que lhe permite avançar à seguinte conclusão... No último parágrafo do texto, o termo que funciona como sujeito das orações expressas pelas formas verbais “observa” (primeiro período) e “encontra” (segundo período) está elíptico.
E O verbo observa tem como sujeito Bergson. Ou seja, ele é simples, determinado e elíptico. Já o sujeito de encontra, embora seja Bergson, está oculto, elíptico.
37
Na oração que inicia o texto — “A expressão ‘inteligência artificial’ é muito popular” —, o núcleo do sujeito é ‘inteligência artificial’, que transmite a ideia principal da citada afirmação.
E O núcleo é o substantivo "expressão".
38
Com efeito, se bem haja conseguido separar-se de Portugal em 1822, o Brasil necessitou de vários decênios mais para eliminar a tutela que, graças a sólidos acordos internacionais, mantinha sobre ele a Inglaterra. No terceiro período, o sujeito da forma verbal “mantinha” é “a Inglaterra”.
C A Inglaterra mantinha a tutela sobre ele (Brasil).
39
De fato, se a expressão significar a criação de informação falsa movida pelo propósito de enganar, o conceito está longe de ser novo. Basta pensar na longa história dos tabloides, das fofocas acerca da vida das celebridades, das táticas de estilo das revistas para fisgar seu público. Sabe-se também como as estratégias de sedução e persuasão das revistas sempre funcionaram. No terceiro parágrafo, as formas verbais “Basta” (segundo período) e “Sabe-se” (terceiro período) atuam como elementos articuladores da coerência textual, na medida em que são formas impessoais empregadas com a finalidade de ocultar o sujeito gramatical das orações por elas introduzidas.
E Em ambos os casos nós teremos um sujeito oracional. Na primeira frase, teremos uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo. Basta pensar (isso)... Quando não tiver conectivo, eu separo a partir do próximos verbo na forma nominal. Nem sempre virá acompanhado de conjunções (que ou se). Esse tipo de oração é o que chamamos de justapostas. A segunda frase é uma oração subordinada subjetiva justaposta. As orações justapostas apõem-se a outras sem o auxílio de conectivos para esse fim (conjunções ou pronomes relativos) e são introduzidas, normalmente, por: “quem”, “quanto”, “onde”, “como”, “qual”, "por que". No contexto acima, utilizou-se "como".
40
A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-de-flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. ** Os sujeitos das orações contidas no excerto “Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar” (quinto período do primeiro parágrafo) classificam-se como inexistentes.
E É sujeito oculto (elíptico), com referência à máscara. Sujeito inexistente ocorre nos casos de: - verbo haver no sentido de existir, ocorrer e tempo; - verbo fazer no sentido de tempo; -verbos que expressam fenômenos da natureza.
41
Essas informações não são sistematicamente reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto, de uma análise inédita e essencial para a prevenção e a resposta à violência contra meninas e meninos. O termo “Essas informações” exerce a função de sujeito das orações expressas pelas formas verbais “são” e “tratando-se”.
E O verbo ser realmente tem como sujeito essas informações. Já o verbo tratar é um verbo transitivo indireto associado ao pronome se = índice de indeterminação do sujeito. VTI+SE= índice de indeterminação do sujeito!
42
Citam-se, por exemplo, a relação entre os preços dos energéticos, as questões tributárias, a proximidade com pontos de exportação e com outras fontes de insumos importantes. A forma verbal citam-se está na voz passiva pronominal e sua flexão na terceira pessoa do plural justifica-se pelo fato de o sujeito ser composto.
C O verbo "Citar" está na terceira pessoa do plural, pois detém vários sujeitos (em colorido); Está na forma pronominal, pois apresenta o pronome "se"; e Está na voz passiva, porquanto quando o pronome "se" se encontra ao lado de VTD, ele transforma a sentença em voz passiva. VTD + SE = partícula apassivadora.
43
"Embora os linguistas reconheçam que as IA são eficazes na tarefa de armazenar imensas quantidades de informação, que não necessariamente são verídicas, elas não possuem uma “inteligência” como a das pessoas." A substituição da conjunção “Embora” (início do quarto parágrafo) por Conquanto manteria a correção e o sentido do texto.
C As duas são concessivas. Perceba tb que as orações concessivas exigem o verbo no subjuntivo. ***A oração concessiva introduz uma ideia de oposição que não impede o que se afirma na oração principal. Em outras palavras, a frase expressa algo que não é comum, mas que acontece. O que prevalece é a informação da oração principal. Ex: Embora chovesse muito, Maria saiu para uma caminhada no parque. ⇒ Não é comum alguém caminhar no parque em meio a uma chuva forte, não é? Mas Maria fez isso. Essa é a ideia expressa pela oração concessiva.
44
Fenômenos atmosféricos têm se tornado cada vez mais extremos e mais frequentes desde que entramos no novo milênio. A oração iniciada pela locução “desde que” estabelece, com a oração que a antecede, uma relação de A) causa. B) condição. C) tempo. D) concessão. E) consequência.
Letra c. Trata-se de uma oração subordinada adverbial temporal. Ela indica o momento a partir do qual os fenômenos atmosféricos se tornaram mais extremos e frequentes, ou seja, desde o início do novo milênio.
45
"Segundo elas, essa romantização, reforçada pela propaganda, ajudou a aprofundar as desigualdades de gênero e atuou como artifício para a precarização e a superexploração: as mulheres estariam trabalhando muito mais durante o dia e realizando tarefas simultâneas." Os dois-pontos empregados logo após “superexploração”, no período, poderiam ser substituídos por uma vírgula seguida da expressão: A) haja vista que. B) senão. C) portanto. D) conquanto que. E) na medida em que.
Letra e. O segmentos apresenta uma de causa em relação à oração anterior. A conjunção na medida em que expressa uma relação de causa que poderia ser substituída por: visto que, uma vez que, porque, como, já que... A letra a está errada pois não existe haja vista que e sim haja vista. Essa expressão não tem o sentido de causa e quando for usada no sentido de "olho" (vista) será invariável. Ex: haja vista o grande problema financeiro, trabalhe firme! Na letra b o termo senão expressa ideia de oposição/adversidade. Ex: **Ande logo, senão (= caso contrário) chegaremos tarde; **Não fiz isso para irritá-lo, senão (= mas) para motivá-lo; Na letra c, portanto expressa ideia de conclusão e pode ser substituída por então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso... Ex.: "João estudou muito, por isso passou!" Na letra d, conquanto não se escreve com o que. Conquanto expressa a ideia de concessão/oposição. Quem expressa ideia de concessão são as orações subordinadas adverbiais concessivas, tais como: ainda que, conquanto, mesmo que, posto que, embora, malgrado, se bem que, etc.