Tumores Malignos Flashcards

(34 cards)

1
Q

OSTEOSSARCOMA

É uma neo____sia

Tumor _____ mais _____ originado no_______ do osso

A
  • Neoplasia de células mesenquimais com capacidade de produzir osso imaturo ou osteóide.
  • É o tumor maligno mais comum originado no interior
    do osso; excluindo-se os tumores hematopoiéticos.
  • Pode ser intramedular, justacortical ou extraesquelétic
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2
Q

OSTEOSSARCOMA
Origens

A
  • Há uma grande associação com o estirão do crescimento e nas metáfises dos ossos longos sugestivas de crescimento
    rápido ou atuação de fatores hormonais.
  • Outros fatores de riscos: exposição a radiação, agentes alquilantes, doença de Paget, Síndrome Li-Fraumeni, retinoblastomas hereditários e síndrome de RothmundThompso
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3
Q

Osteossarcomas
Classificações

A

Parosteral -> acima
Periosteral –> ao lado
Endosteral –> dentro

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4
Q

Osteossarcoma
Frequencia, media de idade, predileção e local de atividade

A
  • Frequentemente entre a terceira, quarta e quinta décadas de vida.
    -Média de 33 a 39 anos.
  • Predileção por homens.
  • Mandíbula e maxila envolvidas com igual
    frequência.
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5
Q

Osteossarcoma
Sintomas e velocidade de crescimento?

A
  • Tumefação e dor são os sintomas mais
    comuns. Mobilidade dos dentes, parestesia e
    obstrução nasal.
  • Crescem lentamente
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6
Q

Osteossarcoma
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS

A
  • Variam de esclerose densa, lesão mista esclerótica a completamente radiotransparente. Margens mal definidas e indistinta.
  • Destruição da cortical,
    expansão da cortical.
  • Pode ocasionar reabsorção dos dentes envolvidos, causando afilamento da raiz
    (reabsorção em espigão).
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7
Q

Osteossarcoma
Na oclusal? qual o seu aspecto radiográfico

A
  • Aspecto de raio de sol radiografia oclusal:
    produção de osso osteofítico na superfície
    da lesão em 25% dos casos
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8
Q

Osteossarcoma
Nessa radiografia, qual o nome dessa mudança

ele____

A
  • Elevação triangular do
    periósteo
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9
Q

Osteossarcoma
Nas radiografias. O sinal inicial da doença é ?

A
  • Alteração radiográfica inicial: alargamento
    simétrico do espaço do ligamento periodontal
    de um ou vários dentes (Garrington sign)
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10
Q

Osteossarcoma
Histopatológico

A
  • Produção de material osteóide pelas células
    malignas é essencial.
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11
Q

Osteossarcoma
Histopatológico

qual material pode ser produzido e como podem ser as celulas?
–>Material cond*****

A
  • Material condróide e tecido conjuntivo fibroso
    pode ser produzido.
    Células tumorais podem
    ser redondas fusiformes ou pleomórficas
    bizarras.
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12
Q

TRATAMENTO

A
  • Ressecção cirúrgica.
  • A maioria são de baixo grau, com menor
    frequência de metástases do que dos ossos longos.
    Metástases para pulmão e cérebro.
  • O uso da quimioterapia e/ou radioterapia para
    essas lesões nos ossos gnáticos são controversas,
    mas podem ser consideradas em alguns casos
    (neoplasias de ressecção questionável, margens
    cirúrgicas positivas e lesões recorrentes).
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13
Q

OSTEOSSARCOMA PERIFÉRICO
OU JUSTACORTICAL

A
  • Crescem para fora a partir de superfície, não
    envolvem a cavidade medular subjacente.
  • Subtipos parosteal, periosteal e de alto grau
    periférico.
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14
Q

OSTEOSSARCOMA PAROSTEAL

A
  • É um nódulo lobulado exofítico aderido ao córtex por uma base curta. Não há elevação do periósteo e nem reação periosteal periférica.
  • Radiografias podem demonstrar uma linha radiolúcida que corresponde ao periósteo entre a neoplasia esclerótica e o córtex subjacente.
  • É um sarcoma de baixo grau que tem um risco
    pequeno de recidivas e metástases se tratado com através de excisão radical.
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15
Q

OSTEOSSARCOMA PAROSTEAL
Tratamento e prognóstico

A
  • Osteossarcoma de baixo grau, com baixo índice de recidiva e metástase.
  • Pode evoluir para um osteossarcoma de alto grau. Não postergar tratamento.
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16
Q

OSTEOSSARCOMA PERIOSTEAL

o que é?
uma lesão …….e provoca……..pode perfurar a ………

A
  • Lesão séssil que se origina dentro do córtex e
    eleva o periósteo suprajacente, o que provoca
    a produção novo periosteal periférico. A extremidade da massa tumoral pode perfurar
    a superfície do periósteo e se estende para os
    tecidos moles.
17
Q

OSTEOSSARCOMA PERIOSTEAL
que tipo de célula é? tratamento e prognostico

A
  • Células tumorais primitivas com significativa
    diferenciação condroblástica, com focos
    osteóides de tumor e formação de osso imaturo.
  • Excisão cirúrgica radical com ampla margem
    de segurança.
  • Prognóstico melhor que a variante medular e
    pior que a variante parosteal. Neoplasia de grau
    intermediário
18
Q

SARCOMA ÓSSEO PÓSIRRADIAÇÃO

A
  • Podem se desenvolver dos aos três anos aos 55
    anos depois da irradiação, com frequência média
    de quatro a 17 anos.
  • Estudos estimam que 0,03% a 0,2% dos pacientes desenvolvem sarcomas pós-radiação.
19
Q

SARCOMA ÓSSEO PÓSIRRADIAÇÃO
Origem, tipo de osteossarcoma e prognostico?

A
  • Relacionado a dose de irradiação. Doses variam de
    43 a 64 Gy.
  • 49 a 85% são osteossarcomas; 40% são sarcomas
    pleomórficos indiferenciados (fibro-histiocitoma
    maligno), fibrossarcoma e condrossarcoma
    representam os demais tumores.
  • Prognóstico é ruim.
20
Q

CONDROSSARCOMA

Principal característica, sua incidência? qual a principal região dessa neoplasia?

A
  • Caracterizado pela formação de
    cartilagem pelas células tumorais
    e não de osso.
  • A incidência é aproximadamente
    metade do osteossarcoma. 1 a 12% de todos os casos estão na região de cabeça
    e pescoço.
  • Compreendem apenas 0,1% de todas as neoplasias da região de cabeça e pescoço.
21
Q

CONDROSSARCOMA
Predileção de locais:

A
  • Predileção pela região anterior da maxila. Em
    contraste os mandibulares tendem a aparecer na
    região posterior.
  • Seios paranasais, septo nasal, base do crânio e
    vértebras cervicais são outros possíveis locais da
    região de cabeça e pescoço.
22
Q

CONDROSSARCOMA
Características Radiograficas

A

Área radiotransparente de bordas mal definidas,
geralmente contendo focos radiopacos dispersos e em quantidade variável, que são causados pela calcificação ou ossificação da matriz de
cartilagem.

Alguns mostram extensas áreas
de calcificação.

Penetração na cortical pode
ocasionar padrão raio de sol

23
Q

CONDROSSARCOMA
Grau II

A
  • Grau II: mostram maior proporção de
    núcleos com tamanho moderado e
    celularidade aumentada, particularmente
    sobre a periferia dos lóbulos. A matriz
    cartilaginosa tende a ser mais mixóide.
    Índice de mitose é baixo.
24
Q

CONDROSSARCOMA
Nos dentes ou cortical óssea pode ocorrer? Qual o seu padrão de crescimento?

A
  • Reabsorção da raiz ou alargamento simétrico do
    espaço periodontal dos dentes envolvidos pelo
    tumor.
  • Pode crescer em um padrão lobular com mínimo
    ou nenhum foco de calcificação, como uma
    imagem radiotransparente multilocular imitando
    um processo benigno
25
CONDROSSARCOMA Grau I
* Grau I: lembram a aparência de um condroma. Composto de matriz osteóide e condroblastos que mostram variação sutil da cartilagem normal. A diferença da forma benigna da maligna é extremamente difícil. Forma maligna: condroblastos grandes, volumosos e condrócitos binucleados estão presentes, mesmos em campos microscópicos dispersos. Mitoses são raras e calcificação ou ossificação são frequentes.
26
CONDROSSARCOMA Grau III
* Grau III: altamente celular e podem mostrar uma significativa proporção de células fusiformes. Mitoses podem ser proeminentes. A matriz cartilaginosa com células é facilmente reconhecida dentro de lacunas escassas. * Obs: os casos de condrossarcomas dos ossos gnáticos são do grau I e II
27
CONDROSSARCOMA Histologia
28
CONDROSSARCOMA TRATAMENTO
TRATAMENTO * Para o prognóstico os fatores mais importantes são: estágio clínico, grau histopatológico e a pertinência da ressecção. * Tratamento mais eficaz é a ressecção cirúrgica, o quimioterápico e radioterápico são menos eficazes. Utilizados quimio e radio para os de alto grau. * Crescimento lento com potencial para metástase menor que o osteossarcoma. * A recidiva local leva a morte por extensão direta do tumor em áreas vitais da cabeça e pescoço
29
SARCOMA DE EWING Origem,
* Origem células troncos mesenquimais com limitado potencial de diferenciação neural. EUA 1/1milhão. * Translocações cromossômicas balanceadas que resultam em fusão da proteína EWS de ligação do RNA com fatores de transcrição ETS. * Mais de 85% dos casos demonstram a translocação t(11;22) (q24;q12), que codifica a proteína de fusão EWSFL
30
SARCOMA DE EWING Faixa etaria, media de idades ?
* 80% dos pacientes tendo menos de 20 anos. Idade média 15 anos. * Discreta preferência para homens leucodermas. * Segunda neoplasia primária óssea em pacientes pediátrico
31
SARCOMA DE EWING Osso envolvidos, sintomas mais comuns e o que está associado a cortical ?
* Ossos longos são mais frequentemente envolvidos (pélvis e costelas). * 1 a 2% ocorrem nos ossos gnáticos ou ossos craniofaciais. * Dor associada com tumefação é o sintoma mais comum. * Geralmente penetra a cortical e invade o tecido mole.
32
SARCOMA DE EWING Localização mais comum dos sarcomas e sintomas.
* Mandibula mais envolvida que a maxila. * Parestesia e mobilidade dos dentes são achados comuns. * Febre e leucocitose podem estar presente.
33
SARCOMA DE EWING Histologia
* Composto de pequenas células redondas e bordas celulares mal definidas. As células são organizadas em lençóis amplos. Algumas vezes ficam arrumadas em lóbulos separadas por septos fibrovascular. Grandes aérea de hemorragias e necrose são comuns.
34
SARCOMA DE EWING
TRATAMENTO * Quimioterapia pois a doença localizada muitas vezes está associada a micrometástase oculta. * Sobrevida 5 anos com doença localizada e metastática é de 70 e 25%. * Metástase em 25% dos casos. Mais comum para pulmão e ossos. * Pacientes com metástases extrapulmonares possuem quadro clínico pior do que aqueles com metástases confinadas ao pulmão. * Nos ossos gnáticos parece ter prognóstico mais favorável.