Tumores Ósseos Flashcards

1
Q

O que é um tumor ósseo?

A

é um nódulo ou massa que se forma devido a um crescimento anormal das células neoplásicas

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Q

Tumor Ósseo Benigno

Crescimento? Tipos? Evolução? Dor?

A
  • O crescimento é local
  • Podem ser latentes, ativos ou agressivos
  • Evolução longa
  • Dor pequena ou ausente
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3
Q

Tumor Ósseo Benigno Latente

A

Quando não apresentam crescimento ou curam espontaneamente

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4
Q

Tumor Ósseo Benigno Ativo

A
  • Quando crescem, mas não comprometem as barreiras naturais (periósteo, cartilagem…)
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5
Q

Tumor Ósseo Benigno Agressivo

A
  • Quando destroem as barreiras naturais
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6
Q

Tumor Ósseo Maligno *

Crescimento? Tipos? Evolução? Dor?

A
  • Tem potencial para metástase
  • Evolução rápida (meses)
  • Podem ser primários (no próprio tecido) ou secundários (metastático)
    -Envolvimento cutâneo
  • Rede venosa superficial
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7
Q

Explique “Envolvimento Cutâneo” dos Tumores Malignos *

A
  • Pele brilhante
  • Alopécia local
  • Aderida a planos profundos
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8
Q

Lesões Pseudotumorais

A

Lesões que mimetizam lesões tumorais mas não há crescimento anormal de células

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9
Q

Epidemiologia - Tumores ósseos Primários

A
  • Raros
  • 5 aos 25
  • Homens
  • Mais frequente no joelho
  • Costuma crescer bem mais lentamente e as células são semelhantes às que o originaram
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10
Q

Epidemiologia - Tumores ósseos Secundários

A
  • Mais frequentes (por isso quando achar, buscar foco primário)
  • 95% Metástase
  • Locais de origem mais comum: Pulmão, Próstata, Mama e Rim
  • Acima dos 40 anos - Metástase
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11
Q

Tumor ósseo Benigno Mais Comum

A

Fibroma Não Ossificante

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12
Q

Tumor maligno mais comum

A

Osteossarcoma

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13
Q

Sinais Clínicos Gerais

A

Dor à palpação
Dor noturna e no repouso
Derrame articular
Deformidade (aumento do volume local)
Aderência da pele e subcutâneo
Rede venosa superficial
Pele (alopécia/brilhante)
Fratura patológica
Sinais e sintomas constitucionais (ex: emagrecimento)
Limitação da articulação adjacente

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14
Q

Qual dos sinais clínicos mais fala a favor de malignidade?

A

Dor Noturna

  • Não melhorar em repouso tbm é preocupante
  • Discrepância da dor (ou consequencia) vs. intensidade do trauma
    ex: paciente jovem tropeça e quebra o fêmur
    ou paciente esbarra forte em algo e agora tem dor que não o deixa dormir a noite
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15
Q

Diagnóstico

A
  • Rx em 2 incidências
  • Na dúvida, repetir em 1-2 semanas
  • Quanto mais precoce, melhor o prognóstico

DICA PARA VER TUMOR NO RX É SEGUIR A CORTICAL!

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16
Q

Formatos de Lesões no Rx

A
  • Lesão Blástica: formação de osso = HIPOTRANSPARENCIA
  • Lesão Lítica: reabsorção de osso = HIPERTRANSPARENCIA
  • Lesão Mista = a pior normalmente
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17
Q

Achados no Rx

A
  • Insufla cortical? Rompe cortical?
  • Invade articulação? (diferente de infecção)
  • Há invasão de partes moles?
  • Aspectos específicos (Nidus, raio de sol etc…)
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18
Q

Características Rx - Benigno

A
  • Lesão bem delimitada
  • Tecido ósseo reacional
  • Sem reação periosteal
  • Não rompe cortical
  • Não atinge partes moles
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19
Q

Características Rx - Maligno

A
  • Limites indefinidos
  • Areas líticas (neoformação)
  • Reação periosteal (afeta periósteo)
  • Erosão cortical
  • Permeia partes moles
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20
Q

Reações Periosteais *

A
  • Fala a favor da malignidade (só a sólida fala a favor da benignidade)

Podem ser:
1. Reação periosteal multilamelar
2. Reação Periosteal em raio de sol

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21
Q

Reação Periosteal Multilamelamelar

A
  • Lembra casca de cebola
  • Linhas concêntricas
  • Agressiva
  • Maligna
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22
Q

Reação Periosteal em Raios de Sol

A
  • Linhas perpendiculares
  • Agressiva
  • Maligna
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23
Q

Inserir foto da lesão blástica !!!!

A

Lesão Blástica

24
Q

Inserir foto da lesão lítica !!!!

A

Lesão Lítica

25
Q

Inserir foto da lesão mista !!!!

A

Lesão Mista

26
Q

Reação periosteal sólida fala a favor de?

A

Lesão Benigna

27
Q

Inserir foto de Triângulo de Codman!!!!

A

Triângulo de Codman

Fala a favor de malignidade

28
Q

Inserir foto de casca de cebola!!!!

A

Casca de Cebola

Fala a favor de malignidade

29
Q

Inserir foto de Raios de Sol!!!!!

A

Raios de Sol

Fala a favor da malignidade

30
Q

Triângulo de Codman

A
  • Relacionado com necrose e colapso da parte não necrosada.
  • O que não necrosou continua mais proeminente, gerando um triângulo.
  • Considerado uma progressão da reação em raios de sol (+ agressivo)
31
Q

Quanto mais reação peristoneal…. Mais…?

A

Mais dor!

Porque a inervação óssea de dor é no periósteo (por isso que é raro o benigno doer, pq quase não tem essa reação)

32
Q

Descreva o tipo de dor do tumor

A

dor vazia, surda, sem potencial de localização, pct não sabe dizer o que está doendo

33
Q

Quando fazer outros exames além do Rx? Quais exames são esses?

A

TC e RNM

Quando as alterações no Rx forem mínimas e não der para ver ainda:
- Tamanho
- Envolvimento de partes moles adjacentes
- Destruição óssea
- Tecido ósseo reacional

34
Q

Cintilografia

A

Dá o diagnóstico precoce das lesões metastáticas

Exame NAO específico

  • Injetar radioisótopo que tenha maior predileção pelo osso
  • Ajuda a estimar prognóstico
35
Q
A
36
Q

Estadiamento Enneking (1980): Avaliação de aspectos

bOTAR FOTO TABELA

A
  • Clínicos
  • Radiográficos
  • Anatomopatológicos
  • Topográficos
  • Metástases

BOTAR FOTO DE TABELA!!!

Grau (G), local/extensão (T) e metástases (M)

M0 = sem metástase
M1 = Com metástase

37
Q

Explicação Estadiamento - GRAU

A

● G0 – Tumores benignos em geral (B)

● G1 (I) – Tumores malignos de baixo grau. São os que crescem devagar, quase não dão sintomas.

A radiografia revela destruição e invasão tópica indolente, muitas vezes com osso reacional ao redor. A histologia mostra boa diferenciação celular, com poucas mitoses e matriz distinta; metástases são raras ou aparecem tardiamente

● G2 (II) – Tumores malignos de alto grau. São os que crescem rápido, apresentando sinais e sintomas referidos ao início, de forma explícita. A radiografia mostra destruição tópica de aspecto permeativo, com destruição cortical, reação periosteal e invasão de tecidos vizinhos. A histologia é indiferenciada, com muitas mitoses, células aberrantes e matriz imatura. As metástases são frequentes

38
Q

Explicação Estadiamento - LOCAL (T)

A

● T0 – Lesões benignas B1 e B2. São contidas por membrana, cápsula ou osso reacional

● T1 – Lesões malignas contidas em um compartimento (A) e algumas B3

● T2 - Lesões malignas que saíram de seu compartimento original e invadiram ao redor (B) e algumas B3

39
Q

Osteocondroma (tirar dúvidas)!!

A
  • Tumor ósseo benigno mais frequente !
  • Localização mais comum = joelho !
  • Não é neoplasia verdadeira histopatologia
  • Exostose óssea !
  • A exostose possui sua própria placa de crescimento. Essa placa produz osso que vai formando a exostose.
  • Lesão solitária ou generalizada (osteocondromatose) metafisária do adolescente
  • Adolescentes, metáfises, pediculado/séssil
  • Séssil possui a base alargada
  • Assintomático (achado ou palpação)
  • Fechamento da epífise = latente
40
Q

Osteocondroma - Tratamento

A
  • Observação
  • Ressecção se houver compressão neurovascular (malignização)
41
Q

Encondroma (desenvolvem na parte central)

A
  • Lesão cartilaginosa benigna (cartilagem hialina madura)
  • Tumor mais comum da mão
  • Lítica!!, central, bordas bem definidas, calcificação interior afila e insufla a cortical
  • Pequenos ossos tubulares das mãos e pés
  • Achado ou pós fratura patológica (é assintomático, se for sintomático = ressecção)
  • Estadiamento = B1 ou B2
  • Curetagem e auto enxertia (?)
  • Enfermidade de Olllier encondromatose múltipla (?)
42
Q

Osteoma Osteóide

A
  • Lesão óssea benigna (lesão osteoblástica)
  • Área osteolítica lítica= (nicho) circundada por intensa área de tecido reacional
  • Nicho oval radiotransparente envolto com uma zona esclerótica densa !!!
  • O nicho é formardo por tecido celular muito vascularizado que contém osteóide
  • Normalmente é dolorosa!!! pelas presenças de fibras nervosas no tumor
  • Diáfise de ossos longos
  • DOR NOTURNA
  • MELHORA COM SALICILATOS (PATOGNOMÔNICO)
43
Q

Osteoma Osteóide - Evolução & Tratamento & Melhora com Salicilatos

A
  • Pode involuir nicho se calcifica e ossifica confundindo com um tecido esclerótico ao redor
  • Ressecção ampla do nicho com pequena área de esclerose
  • Melhora com salicilatos = Paciente melhora com aspirina em cerca de 30 minutos
  • Pode estar presente tumefação, sensibilidade, eritema e endurecimento da lesão quando localizado em uma diáfise

● OBS: Quando osteoma é localizado junto à articulação, pode ser acompanhado de reação articular e produção de líquido sinovial, simulando uma artrite

44
Q

Osteossarcoma

A
  • Tumor maligno primario mais frequente
  • Metáfise de ossos longos (joelho)
  • 10 a 30 anos
  • Crescimento rápido (semanas)
  • Dor, aumento de volume, pode haver febre e veias dilatadas
  • Lesão mista lítica/blástica, destruição cortical, invasão de partes moles/ descolamento periósteo formador de osso cresce rápido a porção central necrosa e faz a lesão lítica
45
Q

Osteossarcoma - Rx

A

Calcificação de partes moles / Reação periosteal (Imagem em “Raios de sol”) esclerose

46
Q

Osteossarcoma - Tratamento

A

Quimioterapia + Ressecção

47
Q

Sarcoma de Ewing

A
  • Tumor neuroectodérmico primitivo; considerados sarcomas de células redondas
  • Tumor uniforme de células pequenas – não é formador de osso
  • 3% todas neoplasias pediátricas, 5 - 15 anos
  • Altamente maligno
  • Diáfise de ossos longos (fêmur, tíbia, úmero, fíbula, pelve)
  • Maior volume, flogose (sinais flogósticos), febre e baixo estado geral
48
Q

Sarcoma de Ewing - Diagnóstico Diferencial

A

Osteomielite

49
Q

Sarcoma de Ewing - Rx

A
  • Lesão permeativa difusa, reação periosteal tipo “casca de cebola”não é patognomônico
  • Grande envolvimento das partes moles
  • Casca de cebola: múltiplas camadas de osso neoformado subperiosteal
50
Q

Sarcoma de Ewing - Tratamento

A

Poliquimio + Ressecção Ampla

51
Q

Mieloma Múltiple

A
  • Proliferação descontrolada de plasmócitos não
    tem linhagem óssea (é um tumor de linhagem HEMATOLÓGICA dentro do osso!!!)
  • Lesões difusas
  • 50 anos (pessoas mais velhas!)
  • Lesões osteolíticas múltiplas
52
Q

Mieloma Múltiplo - Lab & Cintilografia

A

Lab: Eletroforese de proteína pico monoclonal (aumento globulinas), anemia, hipercalcemia, proteínas anormais no sangue e urina (proteína de Bence-Jones) e aumento do VHS

Cintilografia: Negativa! Não há formação óssea

53
Q

Mieloma Múltiplo - Tratamento

A
  • QT (doença sistêmica), Transplante de ME, Cirurgia (fraturas)
54
Q

O que você consegue ver na RNM de tumores ósseos?

A

■ Tamanho da lesão
■ Envolvimento de partes moles adjacentes
■ Destruição óssea
■ Tecido ósseo reacional

55
Q

Exames Laboratoriais de Tumores Osseos

A
  • Inúteis
  • Inespecíficos
  • Atrasam diagnóstico
56
Q

Estadiamento B (Benigno)

A

B1= Latente, tumor inativo, não tem evolução

– Tumores assintomáticos, que costumam ser descobertos como achados radiológicos ou por uma fratura patológica. A maioria não requer tratamento.

B2 = Ativo - aumenta de tamanho, podendo insuflar a cortical, mas está permanece preservada

  • Tumores sintomáticos, com crescimento local lento e dor leve. A radiografia mostra lesão geográfica, com afilamento e/ou expansão cortical. O tratamento usual é curetagem associada à terapia adjuvante local.

B3 = Agressivo, rompe a cortical

  • Lesões benignas que crescem rápido e dão sinais e sintomas muito claros, simulando, muitas vezes, uma lesão maligna. A radiologia revela muita destruição óssea, com expansão acentuada, contudo, na maioria das vezes, contida pelo periósteo. O tratamento pode ser intralesional com adjuvantes locais ou ressecção segmentar e reconstrução quando necessária
57
Q

Enfermidade de Olllier

A
  • Tipo de econdroma = encondromatose múltipla
  • Comprometimento extenso e lesões unilaterais
  • Geralmente é lítica
  • Manifesta-se geralmente na infância com tumefações nos ossos das mãos e/ou pés, assimetria do comprimento dos membros ou dor osteoarticular