Tumores Ósseos Flashcards

1
Q

Classificação dos tumores benignos ósseos (3)

A

Latente - Sem crescimento ou cura espontânea
Ativo - Crescem mas n comprometem barreiras naturais
Agressivo - Destroem as barreiras

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2
Q

Tecidos produzidos pelos tumores (4)

A

Ósseo
Cartilaginoso
Fibroso
Miscelânea

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3
Q

Produtores de tecido ósseo?

A

Benignos: Osteoma osteoide e Osteoblastoma

Maligno: Osteossarcoma

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4
Q

Produtores de tecido cartilaginoso?

A

B: Osteocondroma, Endocondroma

M: Condrossarcoma

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5
Q

Produtores de tecido fibroso?

A

B: Defeito Fibroso cortical, Fibroma não ossificante

M: Fibrossarcoma

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6
Q

Miscelânea?

A

B: Tumor de células gigantes .

M: Tumor de Ewing

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7
Q

7 perguntas para sistematizar diferenciação entre malignidade e benignidade

A

Onde está o tumor?
Tamanho?
O que a lesão está produzindo no osso?
Qual a resposta do osso?
Há lesão do córtex?
Quais as características da matriz da lesão?
Há massa de partes moles? (Primário ou Secundário?) Melhor visualizado com TC ou RM

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8
Q

Se tumor múltiplo, o que suspeitar? (4)

A

Osteocondroma
Endocondroma
Mieloma múltiplo
Metástases

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9
Q

Diferença na localização do cisto ósseo solitário com o Fibroma não ossificante?

A

COS: central
FNO: periférico

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10
Q

Características da localização da lesão?

A

Única ou múltipla
Central ou periférica
Epífise, metafise ou diáfise

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11
Q

Lesão na epífise, o que suspeitar? (4)

A

Condroblastoma
Osteomielite
Metástase de neuroblastoma
Tumor de células gigantes (começa na metafise e invade epífise e o osso subcondral

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12
Q

Padrões ao Rx produzidos pelo comportamento agressivo ou menos agressivo?

A

Menos agressivo/crescimento lento -> lesão Geográfica: possível identificar bem os limites

Agressivo -> lesão permeativa: difícil identificar limites, com larga zona de transição

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13
Q

Como é baseada a resposta do osso à agressão infecciosa, neoplásica ou inflamatória?

A

Formação óssea na tentativa de conter a expansão da lesão

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14
Q

Classificação dos tipos de reação do osso? (2)

A

Reação medular -> esclerose marginal

Reação periosteal -> espessamento cortical, organizada compensada, organizada descompensada, desorganizada

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15
Q

O que é a esclerose marginal (reação medular)?

A

Linha de osso denso (branca) que envolve a lesão. Relacionada a crescimento lento e caráter pouco agressivo (acentua delimitação da lesão Geográfica).

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16
Q

O que é o espessamento cortical (reação periosteal)?

A

Adensamento da cortical óssea relacionado a lesões irritativas e próximas a superfície do osso. Estimulam o periósteo e endosteo -> produzem osso > se exagerado > imagem em fuso

Típico do Osteoma osteoide

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17
Q

Diferença das reações periosteais organizada compensada, descompensada e desorganizada?

A

Destruição na porção interna (medular) pelo tumor > reação > produção na porção externa (periosteal)

1) Org. Compensada: Sem diminuição na espessura do córtex (destruição = produção óssea). Tu lento/benigno
2) Org. Descompensada: destruição > produção => cortical fina (aspecto de insuflação). Tumor ainda contido: geralmente benignos
3) Desorganizada: destruição córtex, com pequenos fragmentos de periosteo integros que produzem osso de forma limitada. Tu malignos

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18
Q

Imagens radiográficas que compõem a reação periosteal desorganizada? (3)

A

Triângulo de Codman: extremidade prox ou distal do periosteo deslocado ainda presa ao córtex, formando uma imagem triangular de osso reacional da extremidade do tumor.

Casca de cebola: Faixas paralelas de osso reacional. Mais relacionada ao sarcoma de Ewing

Raios de sol: Fragmentos de periosteo deslocados pelo tumor deixando um rastro de osso reacional. Comum no Osteossarcoma

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19
Q

Padrões de lesão do córtex ósseo?

A

Destruição externa: sugere neoplasia de partes moles

Destruição interna (recorte endosteal): pode indicar malignização de tu medulares benignos (Endocondroma > Condrossarcoma)

Destruição total: agressividade (geralmente malignidade)

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20
Q

Padrões da matriz da lesão ao RX?

A

Blasticas: produtoras de osso

Líticas: não auxiliam muito no diagnóstico.
Lise + líquido: cisto; Lise + calcificações: tu condrais (imagem em flocos de neve)

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21
Q

Osteocondroma. Características? (5)

A
  1. Tu benigno mais comum do osso
  2. Região metafisaria
  3. Capa de tecido cartilaginoso neoplásico produtora de osso normal
  4. Forma exostosesna metafise
  5. Cresce durante infância e adolescência e cessa com a maturação óssea
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22
Q

Osteocondroma. Clínica?

A
  1. Massa endurecida
  2. Dor (se exostoses comprime nervos ou tendões ou se contato com outras estruturas)
  3. Malignização: 1% (tu volta a crescer na vida adulta > dor espontânea + sinais inflamatórios)
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23
Q

Osteocondroma. Tratamento?

A

Ressecção da exostoses com cuidado pra não deixar cartilagem neoplásica residual ou lesar a cartilagem de crescimento.

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24
Q

Osteocondromatose familiar ou Exostose múltipla. Características? (4)

A
  1. Autossômica dominante com penetrancia variável
  2. Múltiplos osteocondromas em metafises de quase todos ossos longos e alguns chatos
  3. Compromete crescimento e causa desvios de joelhos, punhos e tornozelos
  4. Risco de malignização maior
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25
Fibroma não ossificante. Características? (3)
1. Pseudotumor composto por tecido Fibroso de cel. gigantes multinucleadas, pigmento de hemossiderina e histiocitos repletos de lipídios 2. Defeito no desenvolvimento: 30-40% das crianças com menos de 2 anos 3. Metáfise fêmur e tíbia
26
Fibroma não ossificante. Clínica?
1. Assintomático > pequeno, crescimento lento, desaparece com maturidade esquelética 2. Ocasionalmente: crescimento > abaulamento, dores e fraturas 3. RX: lesões líticas, margens bem definidas e lobuladas, trabeculas residuais e esclerose marginal. São mais periféricos
27
Fibroma não ossificante. Tratamento?
1. Observação 2. Baixo risco de fraturas: não indicado a fixação profilática 3. Grande com fratura: curetagem intralesional com ou sem enxerto ósseo
28
Síndrome de Jaffe-Campanacci (6)
1. Múltiplos Fibromas não ossificantes 2. Manchas café com leite 3. Retardo mental 4. Hipogonadismo 5. Anomalias oculares e cardiovasculares 6. Neurofibromatose
29
Cisto ósseo solitário. Características?
1. Pseudotumor com líquido seroso ou sanguinolento após trauma ou fratura > lesão reativa 2. 80% abaixo de 20 anos 3. 80% na metafise do úmero e fêmur. Adultos: calcâneo e pelve
30
Cisto ósseo solitário. Clínica?
1. Assintomático: achado de exames 2. Dor, tumefação, rigidez antalgica de articulação mais próxima 3. 50%: fratura patológica 4. RX diagnóstico: lesão transparente, central, com margens definidas e esclerose marginal 5. Biópsia inconclusiva 6. RX controle: latente (não crescem e se afastam da cartilagem de crescimento) ou ativo
31
Cisto ósseo solitário. Tratamento
Em ossos de carga ou com fraturas desviadas de MMSS -> cirurgia - aspiração + injeção metilprednisolona - curetagem + enxerto + fixação - ressecção - introdução de fios de Kirschner ou parafusos
32
Osteoma osteoide. Características
1. Adolescentes e adultos jovens 2. Lesão osteoblastica (litica) pequena, com bordos bem delimitados, esclerose marginal, preenchido com tecido celular muito vascularizado contendo osteoides 3. Qualquer osso. 65% na diáfise da tíbia e fêmur. Comum nas vértebras
33
Osteoma osteoide. Clínica
1. Dor vaga e persistente, que piora à noite e melhora com antiinflamatórios (salicilatos) 2. Pode haver hipotrofia de musculatura do membro 3. Diáfise da tíbia: pode haver tumefação endurecida, sensibilidade, eritema 4. Junto a articulação > reação articular > simular artrite 5. Vértebras: escoliose dolorosa
34
Osteoma osteoide. RX?
Rádiotransparência oval ou arredondada na diáfise de ossos longos, com esclerose marginal densa
35
Osteoma osteoide. Tratamento
Lesão autolimitada > maturação em 2-5 anos Nicho se calcifica - Ressecção ampla e completa do nicho + pequena área da esclerose - Curetagem - Fresagem
36
Tumor de células gigantes. Características
1. Tumor benigno agressivo 2. Tecido muito vascularizado + estroma cel. fusiformes ou ovoides + numerosos osteoclastos gigantes 3. 20-40 anos 4. Epífise ossos longos (distal fêmur, proximal tíbia, distal rádio)
37
Tumor de células gigantes. Clínica
``` Dor Aumento do volume Derrame articular e sinovite Fratura patológica Esqueleto Axial: distúrbios neurológicos podem ser o primeiro achado ```
38
Tumor de células gigantes. RX?
- Excêntricas, líticas, agressivas que destroem a epífise - Evolução > insufla o osso cortical epifisario, invade metafise e provoca fratura - Geralmente sem formação de halos de esclerose ou reação periosteal
39
Tumor de células gigantes. Tratamento
- Remover tumor e restaurar função da articulação adjacente - Curetagem: recidiva alta - Ressecção - Amputação (múltiplas recorrências, degeneração maligna) - Embolização - Radioterapia Metástase: 2-3%. PP pulmão
40
Osteossarcoma. Características
- Sarcoma mais comum do osso - 50% joelho - Principalmente 10-20 anos - Metafise, pode destruir fise e invadir epifise -
41
Osteossarcoma. Clínica
- Dor + tumoração visível e palpável - Sinais inflamatórios - Pode haver fratura patológica - FA (atividade osteoblastica) pode estar elevada
42
Osteossarcoma. Exames de imagem
- Lesão litica, bordas irregulares, que destrói cortical óssea e apresenta invasão extra óssea - Calcificações centrais - Raios de sol e triângulo de Codman *Fazer biópsia após RX para confirmar TC e RNM (obrigatória no pré operatório): extensão da lesão Cintilografia: metástases
43
Osteossarcoma. Tratamento
- Cirurgia de preservação do membro (ressecção + reconstrução) - Amputação - Quimioterapia neoadjuvante - Baixa resposta a Radioterapia Prognóstico: tamanho, margens cirúrgicas, metástases e resposta a quimio
44
Tumor de Ewing. Características
- 5-15 anos - Raro em negros - Diáfise (fêmur, fíbula, ulna), pelve
45
Tumor de Ewing. Clínica
- Dor, aumento volume, sinais inflamatórios, febre - Cansaço, fraqueza, fratura patológica podem persistir por meses > retarda diagnóstico - leucocitose, VHS aumentado - LDH: importante para a evolução do tumor
46
Tumor de Ewing. Imagem
- Lesão permeativa - Áreas liticas ao redor de áreas blasticas - Casca de cebola: extremamente agressivo - TC e RNM: extensão e partes moles - Cintilografia: Metástases *BIÓPSIA: Pouco estroma, cel numerosas pequenas, redondas e azuis
47
Tumor de Ewing. Tratamento
Quimioterapia neoadjuvante > cirurgia > quimioterapia ou radioterapia pós operatória - Preservação membro - Amputação - Sobrevida 50-75% em 5 anos. Baixa (10-20%) no tu de pelve (geralmente já com Metástases)
48
Condrossarcoma. Características
- Segundo tumor maligno mais comum - 50-70 anos - Fêmur proximal, braços, tíbia, pelve, traquéia, laringe, crânio... - FR: Osteocondroma, Encondroma, sd mafucci, dç ollier -
49
Condrossarcoma. Clínica
- Tumefação dura, indolor, não ulcerada, fixa ao osso subjacente - Aumento > destruição óssea, dor
50
Condrossarcoma. Imagem
- Áreas liticas com Calcificações, margens mal definidas - Pode ter raios de sol - Bastante destrutivos > envolvem osso e tecidos moles *BIÓPSIA para confirmar
51
Condrossarcoma. Tratamento
- Excisão - Radioterapia - Quimioterapia
52
Encondroma. Características
- Parte interiorizada de cartilagem no osso, sem se ossificar - 20-50 anos - Ossos longos e dedos das mãos (60%) - Na pelve tem maior probabilidade de degeneração maligna -
53
Encondroma. Clínica
- Assintomático - RX: lesão litica + calcificações - Geralmente se radiografa corpo todo - Cintilografia: diferencia de Condrossarcoma - Biópsia: geralmente não. Suspeita de malignidade > cirurgia
54
Encondroma. Síndromes associadas
Mafucci: múltiplos Encondromas assimétricos + hemangiomas de pele e órgãos internos. Alta malignização Ollier: Encondromatose unilateral de vários ossos longos, displasia de esqueleto com ossos curtos e curvados
55
Encondroma. Seguimento e tratamento
- RX 3-6 meses na fase crescimento e 1-2 anos após maturidade óssea - Curetagem + enxerto
56
Sinal patognomonico do cisto ósseo simples
Sinal do fragmento caído Indica fratura patológica do cisto ósseo simples
57
RNM > T1 bom pra...? T2?
- T1: bom para delimitar anatomia óssea e da lesão. São hipointensos - T2: bom pra líquido > hiperintenso. Bom pra ver extensão intra e extra medular
58
Cisto ósseo aneurismatico. Visualização RNM T2?
Nível líquido/sangue
59
Localização cisto ósseo aneurismatico?
Periférico Cisto ósseo simples: central
60
Utilização do corte Axial na RNM em um exame pré operatório?
Visualizar a relação do tumor com o feixe vasculo-nervoso Comprometido > Amputação
61
Qual atividade a cintilografia mede?
Osteoblastica