Urologia Flashcards

(128 cards)

1
Q

Cálculos de oxalato de cálcio: mecanismo de formação

A

Resultam de hipercalciúria. O excesso de Ca na corrente sanguínea (geralmente por absorção intestinal aumentada) leva a uma inibição transitória do PTH e aumento da excreção renal de Ca (hipercalciúria), que pela concentração na urina precipita-se

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2
Q

Cálculos de ácido úrico: mecanismo de formação

A

Resultam de acidificação da urina (pH < 5,5). Quando atinge esse pH começa a precipitação do ácido úrico. Também contribui: baixo volume urinário e hiperuricosúria

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3
Q

Cálculos de estruvita: mecanismo de formação

A

Diante de quadros infecciosos urinários pela presença de bactérias produtoras de urease. Essa enzima degrada ureia em amônia, que leva a uma liberação de OH- e alcalinização da urina, permitindo a reação para formação do fosfato e incorporação do magnésio
É preciso retirar o cálculo para que a infecção seja adequadamente tratada

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4
Q

Locais mais frequentes de impactação de cálculo (3)

A

JUP - Junção uretero-piélica
Cruzamento dos vasos ilíacos
JUV - Junção uretero-vesical

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5
Q

Cálculos no grupamento calicinal superior/médio x no grupamento inferior

A

No superior/médio, cálculos <2cm geralmente são passíveis de tratamento menos invasivo
No inferior, esse corte é de 1cm

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6
Q

Cálculos coraliformes completos

A

Acometem todos os cálices e a pelve renal

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7
Q

Coraliformes incompletos

A

Acomete a pelve e pelo menos um grupamento calicinal

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8
Q

Terapia expulsiva: fármacos

A

Analgesia
AINE
Bloqueadores alfa-adrenérgicos (tamsulosina ou doxazosina) por 28 dias
Manter paciente hidratado

Obs.: riscos de alfa-bloqueadores: hipotensão e ejaculação retrógrada

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9
Q

Terapia expulsiva: indicação

A

Sem indicação de desobstrução
< 7-10mm (nos cálculos de até 10 mm, 30% vão ser expelidos com terapia expulsiva)

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10
Q

Cálculos renais: possibilidades de tratamento conforme tamanho (1 ou 2cm) e localização (superior/médio ou inferior)

A

Fatores de bom prognóstico para LECO:
- UH < 1000 (se maior que isso será um cálculo muito duro)
- Distância até a pele < 10cm
- Tamanho < 10mm

Se não cumprir esses critérios dar prioridade para o tratamento endoscópico (inclui cirurgia percutânea e ureteroscopia)

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11
Q

Cálculos em ureter: tratamentos

A

Divisão entre ureter distal e proximal, sendo o cruzamento dos ilíacos o marco anatômico de divisão entre essas duas porções

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12
Q

Por que consumo de água e citrato são medidas dietéticas que reduzem formação de cálculos de Ca

A

Maior consumo de água reduz a concentração dos cristais na urina, diminuindo a formação de cálculos

Citrato se liga ao Ca, formando o citrato de cálcio que é solúvel

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13
Q

Por que dieta rica em sódio e proteínas são fatores de risco para cálculos de cálcio

A

A dieta rica em Na reduz a reabsorção tubular de Ca

A dieta rica em proteínas produz ácidos que podem ser tamponados pelo metabolismo ósseo, liberando cálcio na corrente sanguínea

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14
Q

Reduzir a ingesta de cálcio na dieta pode, na verdade, aumentar a chance de cálculos. Por que?

A

Parte do oxalato da dieta é ligado ao Ca da dieta e dessa forma não são absorvidos. Quando se restringe o Ca da dieta, sobra mais Ca para ser absorvido, já que diminuiu o oxalao

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15
Q

Lesões sólidas volumosas no rim mesmo sem bx pré-operatória e a conduta é cirúrgica. V ou F?

A

V

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16
Q

Lesões sólidas no rim: lesões <= 4cm com boa distância do hilo renal. Conduta

A

Nefrectomia parcial

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17
Q

Principal causa de priapismo isquêmico (baixo fluxo) nas crianças

A

Anemia falciforme

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18
Q

Forma mais comum de priapismo

A

Isquêmico (baixo fluxo ou veno-oclusivo), caracterizado pela ereção persistente dolorosa que não é aliviada após ejaculação ou reversão farmacológica. A fisiopatologia é uma oclusão do retorno venoso do pênis que leva a uma redução do influxo de sangue arterial, por isso também é chamado de priapismo de baixo fluxo. É uma verdadeira síndrome compartimental

Corpo esponjoso e glande não se encontram rígidos, pois não são acometidos

Dor após 6-8h, em virtude da isquemia e morte celular

Trata-se de uma EMERGÊNCIA UROLÓGICA: em 48h pode haver necrose da musculatura lista e substituição dos corpos cavernosos por fibroblastos

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19
Q

Gasometria do sangue cavernoso em um caso de priapismo isquêmico (baixo fluxo)

A

Hipóxia, hipercapnia e acidose: pH < 7,25 | pCO2 > 60 e PO2 < 30 = isquemia e acidose metabólica

A fisiopatologia envolvida é obstrução ao retorno venoso (falha na saída do sangue), com consequente diminuição do fluxo arterial causando hipóxia, hipercapnia e acidose.

Trata-se de uma EMERGÊNCIA UROLÓGICA: em 48h pode haver necrose da musculatura lista e substituição dos corpos cavernosos por fibroblastos

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20
Q

Causas de priapismo não isquêmico (alto fluxo)

A

Ereção persistente gerada por influxo arterial cavernoso não regulado. Costuma ser causado por traumas perineais, gerando fístulas arteriovenosas entre artéria cavernosa e o corpo cavernoso (PaO2 > 60)

Ele se apresenta em geral 24h após o trauma, e se manifesta com uma tumescência não rígida, persistente, indolor e às vezes pulsátil

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21
Q

Priapismo: em casos refratários a punção e drenagem, devemos seguir para o tratamento cirúrgico com confecção de fístulas (shunts) entre corpo cavernoso e esponjoso. Inicialmente realizamos shunts ________ e depois ___________

A

Inicialmente shunts distais (boa taxa de resolução, menor morbidade, maior chance de preservar função erétil) e depois proximais.

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21
Q

Priapismo: em casos refratários a punção e drenagem, devemos seguir para o tratamento cirúrgico com confecção de fístulas (shunts) entre corpo cavernoso e esponjoso. Inicialmente realizamos shunts ________ e depois ___________

A

Inicialmente shunts distais (boa taxa de resolução, menor morbidade, maior chance de preservar função erétil) e depois proximais.

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22
Q

Rastreio de CA de próstata segundo a SBU

A

A partir dos 50 anos ou 45 anos (se paciente negro ou com história familiar) com TR e PSA anuais

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23
Q

Indicações (3) de bx prostática

A
  • TR alterado
  • PSA > 2,5 em pessoas com < 60 anos
  • PSA > 4,0 em pessoas com > 60 anos

Obs.:
- SVD dobra o valor do PSA
- I5AR diminui pela metade o valor do PSA
- Bx ideal é com 12 fragmentos

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24
Refinamento do PSA (entre 2,5 e 4,0) em paciente com HPB: quando pensar que o PSA está elevado por CA e não por HPB?
- PSA livre/total < 15% (no CA perde-se a arquitetura normal, ficando incapaz de clivar o PSA em sua forma livre e total, por isso a relação é < 15%) - Densidade de PSA (PSA/volume da próstata) > 0,15 - Velocidade de aumento do PSA > 0,75ng/ml/ano
25
Sinal de Prehn positivo pensar em _____
Orquiepididimite Sinal de Prehn = alívio da dor com elevação do testículo
26
A classe medicamentosa que favorece a melhora sintomática dos doentes com HPB deve promover o relaxamento da musculatura lisa do esfíncter interno. Essa classe é a dos _____________, representados pela doxazosina e tansulozina
Antagonistas alfa adrenérgicos: ao inibir os receptores alfa 1, ocorre relaxamento do esfíncter Pela maior seletividade pelo receptor alfa-1a, a tansulosina gera menos hipotensão que a doxazosina
27
Neoplasia renal < 7cm = ____________ (tratamento cirúrgico)
Nefrectomia parcial (independente da via de acesso)
28
O que define se um cálculo no ureter é distal ou proximal?
O cruzamento com vasos ilíacos
29
Priapismo
Ereção total ou parcial, dolorosa ou indolor, que continua por > 4h com ou sem estímulo sexual
30
Priapismo: três classificações
Alto fluxo, baixo fluxo ou recorrente
31
Priapismo recorrente é descrito em pacientes com
anemia falciforme
32
Priapismo isquêmico (baixo fluxo): manejo
Punção do corpo cavernoso para gasometria, além de medidas clínicas como morfina, hidratação, compressas frias. Após fechar dx de priapismo isquêmico realiza-se descompressão do corpo cavernoso com punção com jelco calibroso e aspiração do sangue ali retido. Após isso, lavar o corpo cavernoso com SF 0,9% sucessivas vezes seguida de aspiração, até a saída de sangue vermelho vivo de aspecto arterial. Se não funcionar, injeção ou irrigação de agente alfa-adrenérgico (fenilefrina, noraepinefrina, efedrina) Se ainda persistir = cirurgia o mais precoce possível, para confecção de fístula ou shunt arteriovenoso, cujo objetivo é reoxigenar a musculatura lisa do corpo cavernoso
33
Priapismo não isquêmico (alto fluxo): manejo
Manejo inicial conservador, pois cerca de 60% terão resolução espontânea. Embolização arterial ou ligadura cirúrgica da fístula são outras opções
34
Principal sítio linfonodal de acometimento de CA de testículo
retroperitoneais
35
Mais de 90% dos tumores de testículos são de células __________
germinativas, e não intersticiais como Leydig e Sertoli
36
2 principais fatores de risco para CA de testículo
Criptorquidia HIV
37
Homem jovem com queixa de aumento testicular =
neoplasia de testículo
38
Pensando em tumores de testículo, qual o exame de escolha?
USG escrotal com doppler
39
Neoplasia de testículo: marcadores tumorais e dx
DHL, alfa-fetoproteína e B-HCG Dx é feito com orquiectomia via inguinotomia
40
Cisto renal Bosniak IV
Cisto com porções sólidas e císticas
41
Sinal, dx e tto
Sinal do ponto azul (blue dot sign). Torção do apêndice testicular (hidátide de Morgani), não é do testículo em si Ttto conservador com analgésicos e AINE e bolsa de gelo.
42
Se houver suspeita clínica forte de torção testicular, pode-se realizar a rotação do testículo no sentido ____________ como manobra paliativa enquanto aguarda-se o tto cirúrgico definitivo
médio-lateral (em direção à coxa homolateral)
43
Massa testicular: 3 principais dx diferenciais
Torção testicular: dor súbita e progressiva, frequentemente iniciada durante a noite Orquiepididimite: fatores de risco para IST, podendo exibir sinais locais de infecção Tumor: massa indolor
44
90% dos tumores testiculares são de células ____________
germinativas
45
Porção da uretra mais lesada no trauma a cavaleira
Uretra bulbar (compõe a uretra anterior junto com a uretra peniana)
46
A ___________________ é um inibidor da 5-alfa-redutase, enzima responsável pela conversão de testosterona e DHT no estroma prostático. Com isso, há bloqueio da proliferação epitelial e da hiperplasia estromal, gerando diminuição do volume da próstata
finasterida
47
Melhor conduta para promover o esvaziamento da bexiga em pacientes com bexiga neurogênica
Priorizar o CIL - Cateterismo intermitente limpo, mais próximo do fisiológico e diminui os riscos de infecções e contaminações
48
Principal constituinte da maioria dos cálculos renais
Sais de cálcio
49
Litíase: quando pensar em solicitar uma TC de abdome COM contraste?
Pacientes usuários de inibidor de protease, pois nesses casos o cálculo não aprece na TC sem contraste que é o padrão ouro para a população em geral
50
Ureteroliítase: indicações absolutas (5) de desobstrução de urgência (nesse caso passar duplo J ou nefrostomia percutânea)
Pielonefrite obstrutiva Imunossupressão Obstrução em rim único Obstrução bilateral Piora de função renal Indicações RELATIVAS - Dor refratária - Gravidez - Desejo do paciente
51
Ureterolitíase com pielonefrite =
Duplo J para desobstrução
52
LUTS: cite exemplos de sintomas obstrutivos (dificuldade no esvaziamento) e irritativos (armazenamento)
Obstrutivos - Jato fraco - Hesitação miccional - Esforço miccional - Sensação de esvaziamento incompleto Irritativos - Aumento da frequência - Noctúria - Urgeincontinência
53
HPB - Indicações de cirurgia
Cálculo vesical (sinal de estase urinária na bexiga, aumenta risco de infecção urinária crônica = risco de tumor de células escamosas) Retenção urinária aguda (RUA) - 1 episódio já é indicação Piora de função renal ou dilatação Refratariedade ao tto clínico Desejo do paciente Hematúria recorrente Prostatite-epididimite recorrentes
54
Escroto agudo
Dor súbita + ausência do reflexo cremastérico Sinal de Angel --> testículo horizontalizado Se sinal de Prehn presente, fala a favor de orquiepididimite (tratar como se fosse IST, pois Gonococo e clamídia são os 2 principais agentes etiológicos)
55
Tratamento da torção testicular
Distorção cirúrgica + aquecimento + orquidopexia BILATERAL
56
Trauma de uretra: primeira conduta na suspeita
Uretrocistografia retrógrada
57
Trauma de uretra por SVD ou a caveleiro: porção acometida
Uretra bulbar
58
Trauma de uretra por trauma de pelve: porção acometida
Uretra membranosa
59
Priapismo (ereção > 4h) = GHASO
Gasometria Hidratação Analgesia SVD Oxigenioterapia
60
Escroto agudo: sinal de Brunzell
Testículo elevado
61
TC com contraste para lesões renais: como é chamada a fase arterial?
Fase cortico-medular
62
Lesão renal sem realce pensar em =
cisto (paredes finas, sem realce, atenuação de líquido)
63
Características de um cisto renal complexo
Calcificações, hemorragias, septos, nódulos murais, que podem realçar
64
TC: lesão nodular, bem definida, com gordura macroscópica no seu interior =
Angiomiolipoma - risco de sangramento
65
Carcinoma de células renais é o tumor renal primário mais comum. Qual é o subtipo mais comum?j
Células claras
66
Carcinoma urotelial é oriundo do epitélio do trato urinário. Mais comumente em que porção?
Na pelve renal
67
Aspecto de rim crônico ao USG
Cortical afilada e aumento da ecogenecidade do parênquima (podendo por vezes confundir com a gordura perirrenal
68
Anomalia renal mostrada na imagem
Rim em ferradura - anomalia de fusão mais comum. Maior susceptibilidade a traumas e lesões
69
CA de próstata: vigilância ativa x watchful waiting
A vigilância ativa consiste em um seguimento rigoroso do paciente com neoplasia prostática localizada, potencialmente curável, buscando-se identificar o momento ideal para tratamento curativo, com o objetivo de minimizar os danos do tratamento sem comprometer a sobrevida, só devendo ser empregada em pacientes de baixo risco ou muito baixo risco, ou seja, Gleason <= 6, PSA < 10 e estadio clínico T1C-T2A, sobretudo para pacientes idosos e com comorbidades. Envolve acompanhamento regular e imediata interrupção da estratégia em caso de evolução histopatológica No caso de watchful waiting, temos uma intenção paliativa, sendo empregada para pacientes com expectativa de vida < 10 anos e cujos efeitos colaterais do tto suplantam seus benefícios
70
Homem jovem com queixa de aumento testicular, a principal hipótese é
Neoplasia de testículo
71
Conduta ideal para DIAGNÓSTICO frente a massas testiculares
Orquiectomia por via inguinal. A abordagem escrotal NUNCA deve ser realizada pois a violação da pele escrotal e da túnica vaginalis pode alterar o estadiamento local do tumor. O estadiamento é complementado com TC de tórax, abdome e pelve
72
Fatores de bom prognóstico para LECO
UH < 1000 (se maior que isso será um cálculo muito duro) Distância até a pele < 10cm Tamanho < 10mm
73
Riscos de alfa-bloqueadores
Obs.: riscos de alfa-bloqueadores: hipotensão e ejaculação retrógrada
74
Nefrolitotripsia percutânea: quando normalmente é indicada
Normalmente em cálculos renais maiores que 1-2cm, múltiplos, coraliformes (ocupam mais de 2 cálices) ou com densidade muito elevada (UH > 1000)
75
TME: opções terapêuticas além dos alfa-bloqueadores
BCCa como nifedipino ou inibidores da fosfodiesterase 5 (tadalafila)
76
Bexigoma pode ser indolor?
Sim, sobretudo em pacientes diabéticos
77
Veia gonadal direita drena para
veia cava inferior
78
Veia gonadal esquerda drena para
veia renal esquerda, formando ângulo de 90º, o que justifica a maior incidência de varicocele nesse lado
78
De que forma a redução na ingesta de Na reduz a formação de cálculos urinários?
Ao reduzir a ingesta de Na, aumenta a reabsorção tubular de Ca, reduzindo a calciúria
79
Litíase renal: por que reduzir a ingesta de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais de sais de cálcio?
Porque parte do oxalato da dieta é normalmente ligado ao cálcio da dieta, e desta forma não são absorvidos. Quando restringe o consumo de cálcio, sobra mais oxalato para ser absorvido, aumentando a formação de oxalato de cálcio nos rins (cálcio não vai faltar, nem que tire do osso!)
80
Sinal de Angel no escroto agudo
Testículo horizontalizado, muito sugestivo de torção testicular
81
Sinal de Rabinowitz no escroto agudo
Ausência de reflexo cremastérico
82
Causa mais frequente de dor escrotal crônica
Hidrocele
83
Um quadro de _____________ necessita de investigação imediata por USG com doppler de bolsa escrotal, e após confirmado o dx, abordagem cirúrgica de imediato. Se há suspeita e não temos exames disponíveis, estamos autorizados a partir direto para tratamento cx
torção testicular O USG aponta ausência de fluxo ao doppler além do aspecto em caracol resultante da torção do cordão
84
Diagnóstico
Parafimose: quando mantido prepúcio retraído por muito tempo, pode atuar como torniquete, levando a edema importante da glande Tratamento: compressão manual (compressão circunferencial firme da glande para tentar reduzir o edema) ou postotomia
85
LUTS - Sintomas de armazenamento
Frequência miccional aumentada Urgência Incontinência
86
LUTS - Sintomas de esvaziamento (antigamente chamados de obstrutivos)
Jato fraco Hesitação miccional Gotejamento terminal Intermitência Esforço abdominal Jato urinário disperso Dificuldade de iniciar o jato Sensação de esvaziamento incompleto
87
CA de bexiga: quando não há acometimento de muscular, devemos repetir a RTU (re-RTU) em 2 a 6 semanas, exceto em 2 situações:
Carcinoma in situ Ta de baixo grau
88
Indicações de re-RTU de bexiga depois da ressecção endoscópica e ANTES da BCG intravesical
T1 Ressecção incompleta do tumor Camada muscular não representada (exceto CIS e Ta baixo grau) Essa re-RTU serve para confirmar de fato que se trata de uma doença superficial mesmo (<= T1)
89
CA bexiga: indicações de BCG intravesical
CIS - Carcinoma in situ (aqui tem alto grau de recorrência, e muito indiferenciado) T1 Lesões múltiplas - Tu de bexiga multifocal Tumor > 3cm Tumor de alto grau - G3 indiferenciado
90
CA bexiga: para tumores não músculo-invasivos podemos considerar a cistectomia radical em:
Tumores muito grandes, irressecáveis Refratários a BCG Muito alto risco
91
Classificação de Bosniak
A: Categorias I e II. Corte tomográfico no plano axial, após meio de contraste, mostrando cisto de parede lisa e imperceptível, categoria I, e outro com finas calcificações em suas paredes (seta), categoria II, ambos sem realce perceptível após meio de contraste. B: Categoria III. Corte tomográfico no plano axial, após meio de contraste, mostrando cisto de parede lisa, com septo espesso e realce perceptível e mensurável após meio de contraste intravenoso (seta). C: Categoria IV. Corte tomográfico axial após meio de contraste mostrando lesão mista, cístico-sólida, com parede espessa e componente sólido na parede posterior (asterisco), com realce homogêneo após meio de contraste
92
Classificação tomográfica para cistos renais - Bosniak. Conduta para cada categoria
Bosniak I e II → Quando caracterizados por técnica adequada, lesões com essas características são sempre benignas, com nenhuma chance de malignidade, não havendo necessidade de prosseguir a investigação Bosniak IIF → normalmente essa categoria é difícil. Classicamente, o “F” significa “follow-up” para acompanhamento da lesão ou de avaliar exames prévios para avaliar mudança na lesão. Em relação ao tempo de seguimento, isso é variável na literatura, pois alguns autores afirmam o início do seguimento 6 meses após o exame inicial, associado a rotina anual por um mínimo de 5 anos, ao passo que outros defendem o seguimento em 3, 6 e 12 meses após exame inicial, associado a rotina anual. Porém, com novos métodos de imagem, podemos recomendar outros exames como ressonância magnética para tentar diferenciar entre lesões II ou III. Caso ainda persista a dúvida entre IIF ou III, é melhor tratar como III.  Bosniak III e IV → As opções vão variar de acordo com cada paciente (expectativa de vida, comorbidades, risco cirúrgico), como seguimento vigiado, biópsia por agulha fina, ablação ou até cirurgia. Em pacientes com risco cirúrgico aceitável, normalmente a cirurgia é o método de escolha.
93
Cisto renal: No ultrassom, caso a lesão preencha os 3 seguintes critérios, não há necessidade de exames adicionais! Quais?
(1) lesão de formato arredondado com paredes bem definidas; (2) conteúdo totalmente anecóico; (3) forte sombra acústica posterior da parede do cisto, indicado boa transmissão de eco através do cisto, reforçando a ausência de conteúdo hiperecóico no interior do cisto.
94
Cisto Bosniak IIF
Imagem
95
_________ resulta da proliferação do músculo liso e das células epiteliais da zona de transição da próstata
HPB
96
Causa mais comum de priapismo nos adultos
Tratamento medicamentoso para disfunção erétil
97
Medida a ser tomada para reduzir o risco de complicações infecciosas de cirurgia renal por via percutânea
Antibioticoprofilaxia para todos Essa intervenção percutânea invade uma cavidade potencialmente contaminada, por isso devemos usar a antibioticoprofilaxia perioperatória. Locais submetidos a cirurgia que precisam de antibioticoprofilaxia pois normalmente são colonizados: trato biliar, gastrintestinal, respiratório e urinário
98
Homem com disúria, polaciúria, sensação de peso pélvico e dor perineal. Dx e tto
Prostatite, cujo tratamento é com pelo menos 28 dias de ciprofloxacino (quinolonas têm boa penetração prostática) Regime hospitalar: ampi + genta
99
Tríade de sintomas neo de rim
- Dor lombar - Hematúria - Massa palpável Rara, < 10% dos pacientes
100
Neoplasia de rins: tipo histológico mais comum
Carcinoma de células claras, o mais agressivo de carcinoma de células renais, são bem vascularizados (hipercaptante na TC)
101
Tumor renal bilateral, mais de um em cada rim, do tipo histológico células claras, pensar em qual síndrome
Von Hippel Lindau (VHL), podendo ter associado neoplasia de SNC, cistoadenoma de pâncreas, feocromocitoma, cistoadenoma de epidídimo e ligamento largo do útero
102
"HNF do rim"
Oncocitoma - lesão com cicatriz central
103
Lesões císticas pulmonares + lesões hipocaptantes em rim + lesões cutâneas =
Síndrome de Birt-Hogg-Dubé - carcinoma do tipo cromófobo
104
Tumor renal > 7cm em geral o tto é
nefrectomia radical
105
Neoplasia de rim - para quem indicar a vigilância ativa
Tumores pequenos < 4cm, paciente sem status performance e bx confirmando ser um carcinoma de células renais
106
Tumor de rim metastático - Opera ou não?
Se for de alto risco não opera, alto risco de progressão e morte
107
Tumor de rim não responde a QT/RT tradicionais. O uso de inibidores de VEGF (Sunitinibe) é uma opção para neo de rim _________
metastática
108
Fatores de risco para CA de próstata
Parentes de 1o grau com CA de próstata CaP hereditário BRCA 1 e 2 Negros Obesidade Gonorreia / Tabagismo / HPV 16 Hipogonadismo (embora a testosterona alimente o tumor, antes dele existir o HIPOgonadismo é fator de risco)
108
Tipo de CA de próstata mais comum
Adenocarcinoma acinar usual
109
Rastreio CA de próstata
Homens > 50 anos Negros OU história familiar > 45 anos Interromper quando expectativa de vida < 15 anos PSAt + toque retal A palavra chave é INDIVIDUALIZAR
110
CaP é mais comum em qual topografia?
Zona periférica
111
CaP: quanto maior o Gleason, mais _________ é o tumor
indiferenciado Estadiamento com bx + RM/Toque
112
CaP: critérios para vigilância ativa
113
CaP: tratamento para casos em que a expectativa de vida é < 10 anos
Vigilância ativa: tratar direcionado para a queixa
114
CaP: critérios de recidiva
115
CaP: o que norteia o tratamento em casos metastáticos?
Saber se é sensível ou não à castração
116
CA de bexiga: tipo histológico mais comum
Carcinoma de células transicionais - provenientes do urotélio (pode aparecer no ureter ou na pelve renal também)
117
Hematúria macroscópica com coágulo =
investigar CA de bexiga Exame inicial é USG, mas padrão ouro é a UROTC (imagem abaixo aponta lesão vegetante em bexiga na fase excretora da TC. Nesse caso já há indicação de RTU de bexiga). Se a TC vier normal mas ainda assim a suspeita estiver alta, partimos para a cistoscopia
118
Citologia urinária em geral é positiva nos tumores de ______ grau
alto
119
CA de bexiga que acomete detrusor. Estadiamento
T2 (por isso a RTU é importante que tenha representação da camada muscular, para saber se ela está acometida ou não) Ta - restrito a mucosa T1 - lâmina própria T2 - muscular própria (detrusor) T3 - tecido perivesical T4 - estruturas locais (próstata, vagina, útero)
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Grau do CA de bexiga dos carcinomas indiferenciados/anaplásicos
G3 - alto grau Os bem diferenciados são G1 - baixo grau
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CA de bexiga: tratamento do tumor musculoinvasor >= T2
QT neoadjuvante Cistectomia radical + linfadenectomia pélvica (apenas se tiver bom status performance, KPS > 70% no geral) QT adjuvante Para o vôzinho sem status performance, faz uma RTU de bexiga máxima e dps QT e RT
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Nome dessa reconstrução urinária
Derivação urinária Bricker - incontinente
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Exemplo de derivação urinária continente em pacientes pós-cistectomia radical
Neobexiga ileal ortotópica
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Seguimento de neoplasia de bexiga
Cistoscopia Citologia TC de abdome e pelve Rx de tórax Na prática é pro resto da vida, pacientes recidivam muito
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Schistosoma baematobium é um carcinógeno infeccioso do CA de
bexiga