Veias Flashcards
(40 cards)
Cavidades nasais
As veias são satélites das artérias, constituindo um plexo venoso submucoso que drena o sangue através das veias esfenopalatina, facial e oftálmica. Este plexo contribui para o aquecimento do ar inspirado.
Laringe
As veias seguem o trajeto das artérias correspondentes. As veias laríngeas superior (PLATE 84 | 66 I) e inferior drenam na veia jugular interna através da veia tiroideia superior.
Traqueia
As veias da traqueia drenam nas veias tiroideias (superior e inferior) (PLATE 87 cima | 70A I), esofágicas (PLATE 241 | 234A I) e brônquicas (PLATE 211 baixo | 203C I).
Brônquios
As veias drenam nas veias brônquicas e, através destas, para o sistema de veias ázigos (PLATE 211 baixo | 203C I).
Pleuras
As veias da pleura são satélites das artérias.
Dentes
As veias são satélites das artérias.
Língua
As veias profundas da língua, satélites da artéria lingual, drenam nas veias linguais (PLATE 70 baixo | 55B I). Este drena por sua vez na veia jugular interna através do tronco tiro-linguo-faringo-facial.
Parótida
As veias drenam nas veias jugular externa e retromandibular
Glândula Submandibular
As veias da glândula submandibular drenam na veia facial
Glândula lingual
As veias da glândula sublingual drenam nas veias linguais profundas, na veia satélite do nervo hipoglosso e na veia sublingual.
Faringe
As veias formam 2 plexos: um submucoso e um periférico (faríngeo).
As veias do plexo submucoso da face face póstero-superior do véu do palato drenam nos plexos pterigóides (PLATE 84 | 66 I).
As veias do plexo submucoso da face ântero-inferior do véu do palato drenam nas veias da raiz da língua, nomeadamente na veia dorsal da língua (PLATE 70 baixo | 55B I).
O plexo submucoso das paredes laterais e posterior da faringe drenam no plexo faríngeo, que por sua vez drena para as veias jugulares internas (PLATE 76).
Duodeno
As veias são, de forma geral, satélites das artérias, e formam nas suas anastomoses arcos semelhantes aos arcos arteriais. No entanto, a sua terminação apresenta algumas particularidades.
A veia pancreáticoduodenal posterior superior drena diretamente na veia porta .
A veia pancreáticoduodenal anterior superior drena na veia gastroomental direita, a qual drena na veia mesentérica superior.
A veia pancreáticoduodenal anterior inferior afasta-se da artéria homónima na face anterior do pâncreas e drena, juntamente com a veia gastroomental direita, na veia mesentérica superior.
A veia pancreáticoduodenal posterior inferior termina também na veia mesentérica superior.
Esófago
As veias, anastomosadas entre si na submucosa e na superfície do esófago, estabelecem uma importante anastomose porto-cava. Drenam superiormente na veia cava superior através das veias tiroideias inferiores, ázigos, pericardicofrénicas, hemiázigos e hemiázigos acessória e inferiormente na veia porta através da veia gástrica esquerda.
Estômago
É feita maioritariamente para a veia porta por veias satélites das artérias.
Jejuno-íleo
A rede venosa tem uma disposição semelhante à arterial, existindo uma veia por artéria reta e por arcada. Esta rede venosa localiza-se anteriormente e à direita da rede arterial. Drena na veia mesentérica superior.
Cego
As veias do cego são satélites das artérias e tributárias da veia mesentérica superior
Apêndice vermiforme
A veia apendicular é tributária da veia ileocólica.
Cólon
As veias do cólon estão dispostas como as artérias, as quais acompanham, e drenam na veia porta hepática através das veias mesentéricas superior e inferior.
Reto
Recebem o nome de veias retais e seguem aproximadamente o mesmo trajeto que as artérias.
As veias retais superiores drenam na veia porta hepática através da veia mesentérica inferior.
As veias retais médias e inferiores dirigem-se à veia cava inferior através das veias ilíacas internas.
As veias retais nascem de um denso plexo submucoso comum a estes 3 grupos de veias. Este plexo venoso, denominado plexo venoso retal, realiza assim uma anastomose porto-cava muito importante. O plexo venoso retal está especialmente desenvolvido no canal anal, sobretudo na região das colunas anais.
Os ramos de origem das veias retais superiores e médias são mais ou menos satélites às artérias. Os ramos de origem das veias retais inferiores dividem-se em veias supraesfincterianas, transesfincterianas e infraesfincterianas, segundo a sua posição em relação ao músculo esfíncter externo do ânus.
Veias hepáticas
O sangue conduzido aos lóbulos hepáticos pela artéria hepática própria e pela veia porta hepática abandona o fígado pela veia central.
As veias centrais drenam nas veias sublobulares. Estas unem-se para formar vasos mais volumosos que recebem veias de grande calibre e veias sublobulares vizinhas. Por fim, o sangue é conduzido à veia cava inferior pelas veias hepáticas.
Assim como os ramos da veia porta hepática, estas veias também se anastomosam entre si, no entanto, estas anastomoses são menos numerosas e mais pequenas do que as da veia porta hepática. São aderentes ao tecido hepático, não estão contidas nas bainhas da cápsula fibrosa perivascular, estão mais elevadas, apresentam direção ântero-superior e recebem as veias sublobulares vizinhas, pelo que a sua superfície interna apresenta mais orifícios.
Todas estas veias drenam na veia cava inferior, próximo do sulco que esta escava na face posterior do fígado. As veias hepáticas estão divididas em maiores e menores.
As veias hepáticas maiores são 3: direita, intermédia e esquerda. A veia hepática direita recebe o sangue do lobo direito, enquanto que a veia hepática esquerda recebe o sangue do lobo esquerdo e lobo quadrado. Ambas recebem uma parte do sangue do lobo caudado. A veia hepática intermédia recebe sangue do lobo caudado. Drenam na parte superior da veia cava inferior.
As veias hepáticas menores (perto de 20) drenam o sangue do tecido hepático próximo à veia cava inferior. Terminam na veia cava inferior, inferiormente às veias hepáticas maiores.
Vias Biliares
As veias da vesícula biliar dividem-se em superficiais e profundas.
As veias superficiais são satélites das artérias, em número de 2 por artéria. Drenam no ramo direito da veia porta.
As veias profundas provêm da face superior do corpo da vesícula biliar e dirigem-se ao fígado. São veias portas acessórias.
As veias do ducto hepático próprio drenam na veia porta.
As veias do ducto cístico drenam nas veias císticas, superiormente, e na veia porta hepática, inferiormente (PLATE 296 baixo | 299B I).
As veias do ducto colédoco terminam na veia porta hepática e nas veias pancreáticoduodenais.
Arcada Parabiliar
A arcada parabiliar é uma arcada venosa e pode ser considerada uma veia porta acessória, visto que tem origem nas arcadas venosos pancreáticoduodenais, ascende à esquerda ao ducto colédoco e ao ducto hepático comum e depois drena em ramos da veia porta ou mesmo já no parênquima hepático.
Pâncreas
As veias seguem de forma geral o trajeto dos ramos das artérias. Todo o sangue venoso do pâncreas drena na veia porta hepática através das veias esplénica, mesentérica superior e pancreáticoduodenal posterior superior (PLATE 296 baixo | 299B I).
A veia pancreáticoduodenal anterior inferior drena na veia gastroomental direita a qual drena, por sua vez, na veia mesentérica superior.
Baço
A drenagem venosa do baço segue pela veia esplénica, formada por várias tributárias que emergem do hilo esplênico. A veia esplénica une-se à veia mesentérica inferior para formar o tronco espleno-mesaraico, que se encontra segue entre a aorta (posteriormente) e o corpo do pâncreas (anteriormente) (PLATE 296 baixo | 299B I). O tronco espleno-mesaraico une-se à veia mesentérica superior, posteriormente ao colo do pâncreas, para formar a veia porta hepática.