Víricas Flashcards

(162 cards)

1
Q

Conhecida como “Jaagsiekte” ou “Carcinoma Pulmonar Ovino” é uma doença neoplásica contagiosa caracterizada por sinais clínicos de insuficiência respiratória crônica.

Qual a doença?

A

Adenomatose Pulmonar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

A adenomatose pulmonar tem origem vírica, ainda com indefinições quanto ao tipo de vírus sendo associado a um retrovirus tipo D

A

Certo

O vírus tem grande semelhança genética com o vírus que causa tumor nasal enzootico dos ovinos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

A adenomatose pulmonar ovina possui um longo período de incubação (2-4 anos) e por isso geralmente afeta ovinos adultos.

Em caprinos é rara a doença

A

Certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Adenomatose pulmonar ovina foi diagnóstica no Brasil no RS em 1996 e é doença de qual categoria?

A

4

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Adenomatose pulmonar ovina atinge em média menos de 5% do rebanho.

Nesse sentido há variações quanto ao manejo e predisposição racial.

A

Certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

O contato próximo entre os animais facilita o contágio da adenomatose pulmonar ovina.

Quais as raças mais envolvidas?

A

Merino e Karakul

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais os sinais clínicos da adenomatose pulmonar ovina?

A
Insuficiência respiratória progressiva
Carcinoma broncoalveolar 
Não há febre 
Dispneia com respiração superficial 
Tosse ocasional com perda progressiva de peso
Contrações espasmódicas 
Exsudato micose pelo nariz 
  • raramente atinge animais com menos de 9 meses
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Adenomatose pulmonar ovina pode ser confundida com Maedi Visna

Difere da MV pela ausência de inflamação intersticial significativa

A

Certo

As duas doenças podem ocorrer associadas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Na adenomatose pulmonar ovina as metástases do tumor podem ser encontradas e disseminar para peritônio, musculatura, rins, fígado e baço

Qual o diagnóstico para a doença?

A

Histologia de tecido pulmonar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual tratamento para adenomatose pulmonar ovina?

A

Não há

Apenas erradicar pelo abate de animais atingidos

Prevenção por aquisição de animais de rebanhos livres

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O envelope lipídico do vírus da AIE é derivado da membrana plasmática da célula do hospedeiro durante a maturação da partícula.

A

Certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

As glicoproteínas do envelope viral do vírus da AIE são exigidas para penetração do vírus na célula do hospedeiro e atuam como imunoestimulantes.

A

Certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O vírus da AIE é inativado por solvente lipídicos e detergentes, além do calor a 56 graus por 30 minutos.

Embora apresentem maior resistência a irradiações e a luz UV do que ouros vírus, provavelmente devido a seu genoma diploide.

A

Certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

O vírus da AIE possui uma alta frequência de mutações genéticas, que resultam em alterações dos epítopos virais, possibilitando que a nova variante antigenica escape temporariamente da resposta imune.

Esse fator contribui para persistência viral, além de que?

A

O mais importante fator que contribui para a persistência viral é a habilidade do vírus em inserir uma cópia de DNA do material genético viral dentro do DNA cromossomal do hospedeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Rotas potenciais de transmissão do vírus da AIE é a transmissão transplacentaria, via colostro e também pelo leite.

A

Certo

A transmissão transplacentaria ocorre quando a mãe sofre uma reação febril aguda acompanhada de viremos com alto título durante a gestação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Cada episódio febril da AIE é associado a viremia, que é resolvida, coincidentemente com o término da febre. (Viremia -> livre no plasma)

Entre os episódios febris, aonde os vírus circulantes estariam associados? No plasma ou nas células?

A

Associados a células entre os episódios febris

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Durante os esfregações de sangue a presença de monólitos fagocitando eritrocitos é indicativo de infecção prévia pelo vírus da AIE.

A

Certo

A esplenomegalia e glomerulonefrite também são indicativos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O teste de coggins (IDGA) ou ELISA competitiva detectam anticorpos para qual proteína do vírus da AIE?

A

P 26

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

A inserção de bovinos no meio do rebanho equino a fim de interromper a transmissão mecânica da infecção é uma das medidas que podem auxiliar na prevenção da AIE

A

Certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Síndrome degenerativa de desenvolvimento lento, que acomete caprinos adultos causando artrite, mamite ou pneumonia ou (com menor frequência) caprinos jovens de poucos meses apresentam queixas neurológicas como leucoencefalomielite.

Qual a doença?

A

Artrite encefalite caprina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

A artrite encefalite caprina é causada por um vírus pertencente à qual família e qual gênero?

O que isso tem de implicação em homologia e reações cruzadas?

A

Gênero Lentivírus
Família Retroviridae
Envelopado e RNA

  • possui homologia com o genoma do maedi Visna e outros lentivírus como a pneumonia progressiva dos ovinos

Sendo então considerados como “Lentiviroses dos pequenos ruminantes”, podendo ocorrer reações cruzadas de anticorpos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O vírus da artrite encefalite caprina integra-se ao genoma das células do hospedeiro.

A

Certo

Escapando do sistema imune do caprino infectado disseminando-se no hospedeiro, tornando o animal como estado de portador permanente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

A artrite encefalite caprina é considerada uma das lentiviroses dos pequenos ruminantes.

Essa denominação deve-se às semelhanças estruturais entre esses lentivírus e consequente identidade de patogenias, além da impossibilidade de determinados testes laboratoriais diferenciarem maedi Viana e CAE e também pela possibilidade de infecções inter-especies

A

Certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

A artrite encefalite caprina está presente em vários estados brasileiro, inclusive no Paraná.

Qual categoria da doença?

A

4

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
A mistura de leite de várias fêmeas favorece a transmissão viral do vírus da artrite encefalite caprina.
Certo
26
Quais os sinais clínicos da artrite encefalite caprina?
Caprinos jovens: leucoencefalomielite viral, paresia de posterior, ataxia. Os animais permanecem afebris, pelo áspero e seco, Conservam o apetite. Corrimento nasal com pneumonia intersticial Artrite em animais adultos e acomete principalmente as articulações do carpo e coxo-femoral Mastite ou endurecimento da glândula mamária
27
As glândulas mamárias de animais com artrite encefalite caprina apresentam-se assimétricas, endurecimento difuso ou nodular O leite tem aspecto normal porém em menor volume. Não é permitido fornecer leite ou colostro de fêmeas com soropositividade para CAE. Leite é uma forma de transmissão.
Certo Inclusive as fêmeas fornecedoras de colostro devem fazer testes rígidos
28
Qual o diagnóstico da CAE?
IDGA (soro) ELISA (soro) PCR (mais caro e mais elaborado porém mais sensível e específico sendo indicado para animais de alto valor e naqueles que o resultado não tenha sido conclusivo): sangue total com heparina, leite ou semen
29
Não há tratamento para CAE Animais devem ser submetidos a testes sorológicos periódicos nos caprinos acima de 9 meses de idade Animais positivos devem ser eliminados do plantel
Certo
30
Caprinos reprodutores acima de 1 ano de idade, macho e fêmeas, para trânsito interestadual devem apresentar teste negativo no IDGA para CAE realizado até 180 dias antes do evento. Ou?
Procederem de rebanho sem ocorrência da manifestação clínica da doença nos últimos 180 dias antes do certame.
31
A diarreia viral bovina e a doença das mucosas é causada por qual agente etiológico?
Família Flaviviridae Gênero Pestivirus * outros membros deste gênero como a PSC e a doença da fronteira dos ovinos são fortemente relacionados antigenicamente
32
Existem dois tipos biológicos do VBVD, classificados pela sua capacidade de destruir culturas celulares in vitro. Existem, também, dois tipos antigenicamente diferentes do VBVD, que diferenciam-se pela forma de apresentação da doença. Quais são esses tipos?
O vírus da diarreia viral bovina pode ser classificado em dois tipos biológicos do agente: 1- Citopatogenico 2- Não Citopatogenico Identificados pela sua capacidade de destruir cultivos celulares in vitro Além disso, outra classificação em dois tipos antigênicos diferentes: 1- Tipo 1: associado às formas clássicas da doença 2- Tipo 2: associação a forma de maior patogenicidade, hemorrágica e com doença trombocitopenica, além de diarreia aguda, lesões erosivas em tto digestivo e lesões respiratórias.
33
Os dois tipos antigenicamente diferentes (Tipo 1 e Tipo 2) da BVD são encontrados no Brasil.
Certo O tipo 2 encontrado no Br tem demonstrado uma grande variabilidade antigenica com algumas cepas tipo 2 americanas e europeias, apresentando diferenças importantes.
34
O vírus da BVD tem distribuição mundial. É provável que ocorra maior número de casos do que os demonstrados, especialmente da forma reprodutiva, sendo confundida com outras enfermidades que afetam a reprodução. Como o vírus da BVD é transmitido?
O vírus se mantém endêmico em um rebanho através de animais portadores imunotolerantes e é transmitido através de contato direto ou indireto, por fomites, pela placenta ao feto e pelo semen. O vírus da BVD está presente em todas as secreções e excreções dos animais infectados, tanto naqueles com infecção aguda quanto nos infectados persistentemente.
35
O vírus da BVD se mantém endêmico em um rebanho através de animais portadores imunotolerantes e é transmitido através de contato direto ou indireto, por fomites, pela placenta ao feto e pelo semen.
Certo
36
O vírus da BVD está presente em todas as secreções e excreções dos animais infectados, tanto naqueles com infecção aguda quanto nos infectados persistentemente⚠️
Certo
37
Como o vírus da BVD pode ser transmitido?
Através de animais portadores Contado direito ou indireto (fomites) Pela placenta ao feto Semen Presente em todas as secreções e excreções
38
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Quais são esses momentos?
- infecção aguda de animais não prenhes por tipo 1 e pelo tipo 2 - infecção aguda de animais prenhes e enfermidade reprodutiva - doença das mucosas (animais infectados persistentemente)
39
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Como é a patogenia e os sinais clínicos na infecção aguda de animais não prenhes?
A infecção de um animal imunocompetente após o seu nascimento: Pelo tipo 1: geralmente assintomática ou curto período febril, hipersalivacao, descarga nasal, tosse, diarreia, lesões ulcerativa na mucosa oral. Doença autolimitante com alta morbidade e baixíssima mortalidade. Acomete geralmente bezerros maiores de 6 meses. Pelo tipo 2: síndrome hemorrágica com trombocitopenia, DIABETES MELITUS, diarreia, febre e agalaxia. Possui alta letalidade, alguns animais morrem na forma hiperaguda.
40
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Como é a patogenia e os sinais clínicos na infecção aguda de animais prenhes?
Estabelece infecção intra-uterina sendo esta a forma de maior impacto econômico da doença. A consequência desta infecção é determinada pela época em que a fêmea gestante é infectada e pela patogenicidade da cepa viral. Causa problemas reprodutivos podendo inclusive federal bezerros imunotolerantes
41
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Como é a patogenia e os sinais clínicos na infecção aguda de animais prenhes quando acometidas no início da gestação?
``` Reabsorção embrionária Aborto Mumificação fetal Natimortos Nascimento de bezerros fracos ``` * a morte fetal ocorre geralmente até o quarto mês da gestação, mas a expulsão do feto pode ocorrer de alguns dias a meses após infecção.
42
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Como é a patogenia e os sinais clínicos na infecção aguda de animais prenhes quando acometidas após o quarto mês de gestação?
Podem ocasionar nascimentos de bezerros fracos mas raramente levam ao aborto.
43
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Como é a patogenia e os sinais clínicos na infecção aguda de animais prenhes quando acometidas entre 100 e 150 dias de gestação?
Malformações congênitas como: No SNC: Hipoplasia, microcefalia, hidranencefalia, mielinizacao deficiente Nos olhos: atrofia, displasia da retina, catarata, microftalmia Aplasia tônica Braquignatismo Retardo do crescimento Artrogripose
44
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Como é a patogenia e os sinais clínicos na infecção aguda de animais prenhes quando acometidas ente os 30-120 dias da gestação por agentes não Citopatogenicos?
Alguns fetos podem sofrer uma infecção não letal e tornarem-se imunotolerantes. Esses animais podem nascer e desenvolver-se normalmente, apesar de alguns nascerem fracos e morrerem no início da vida. Esses animais permanecem portadores do vírus por toda a vida e SEM APRESENTAR ANTICORPOS A sobre infecção destes portadores por cepas Citopatogenicas determina o aparecimento da doença das mucosas.
45
Podem ocorrer alterações reprodutivas em fêmeas não prenhes acometidas pelo BVD como infertilidade com repetição do cio, tanto na fase aguda ou no estado de portador. Nos machos também podem ocorrer alterações na qualidade do semen e diminuição da motilidade e anomalias morfológicas.
Certo
46
Qual a importância epidemiológica da fêmea gestante ser acometidas pelo vírus da BVD durante os 30-120 dias de gestação por cepas não citopatogenicas?
Gera fetos imunotolerantes que podem se desenvolver normalmente e não apresentarem anticorpos circulantes, sendo portadores por toda a vida do animal
47
Quando ocorre a doença das mucosas?
Animais portadores infectados persistentemente imunotolerantes (sem apresentarem anticorpos) quando acometidos por uma sobre infecção por cepas de BVD citopatogenicas desenvolvem a doença das mucosas.
48
O BVDV possui várias formas de infecção e consequente sinais clínicos, dependendo do momento da vida do animal em que ocorre a infecção. Como é a patogenia e os sinais clínicos na infecção de animais com a doença das mucosas?
A doença das mucosas é a forma mais grave da infecção pelo vírus da BVD. Aparece em animais que são sobre infectados por cepas citopatogenicas (acreditam ocorrer por mutações de cepas não citopatogenicas). A doença das mucosas possui baixa morbidade mas ALTÍSSIMA letalidade (100%) Ocorre principalmente em bovinos com 6 meses a 2 anos, mas pode atingir todas as idades.
49
A doença das mucosas é a forma mais grande da infecção pelo vírus da BVD. Qual sua mortalidade?
Possui baixa morbidade Altíssima letalidade (100%)
50
A doença das mucosas geralmente possui curso agudo, mas também casos crônicos já foram descritos. Quais os sinais clínicos da doença das mucosas?
Na forma aguda: febre, salivação, descarga nasal e ocular, diarreia hemorrágica e profusa, desidratação, depressão, laminite, coronite, leucopenia. Úlceras e erosões em toda a mucosa do trato digestivo, lesões longitudinais em esôfago (arranhões), papilas ruminais diminuídas. Conteúdo intestinal escuro, placas de Peyer edematosas e necrosadas. Na forma crônica: inespecíficos, diarreia, descarga nasal e ocular persistente, áreas alopecicas e hiperqueratinizacao no pescoço, lesões erosivas crônicas na mucosa oral e na pele, laminite, Necrose interdigital e deformação do casco.
51
A infecção pelo vírus da BVD deve ser suspeitada em todos os casos de perdas embrionárias, aborto, malformações, nascimento de animais fracos e casos esporádicos de diarreia.
Certo Essas manifestações podem ocorrer isoladamente, mas se ocorrem de forma insidiosa e simultânea é indicativa da ocorrência da enfermidade.
52
A doença das mucosas é diagnóstico diferencial de doenças vesicular e erosivas, necessitando de diagnóstico diferencial de certeza principalmente pela febre aftosa.
Certo
53
Quais exames diagnósticos para BVD e quais materiais de eleição?
Sangue ou órgãos (baço e intestino): isolamento viral Órgãos linfoides e digestivos em formol 10% para histopatologia Soro sanguíneo para sorologia por Neutralização Viral
54
Devido a possibilidade da presença de cepas não citopatogenicas de BVD todos os materiais que forem negativos para efeitos citopaticos nos cultivos celulares precisam ser testados por métodos que demonstrem a presença de antígeno viral antes de serem diagnosticadas como negativos.
Certo Mais utilizado nesse caso é a imunofluorescencia
55
O controle da BVD pode ser realizado pela vacinação com revacinacoes anuais, geralmente bezerros são vacinados aos 4-6 meses. Revacinacoes devem ser ser realizadas para manutenção da imunidade. Controle por detecção e eliminação de animais infectados persistentemente e ingresso de animais sabidamente negativos também auxilia na prevenção da doença.
Certo
56
Perdas reprodutivas por BVDV podem ser prevenidas por testes de animais que ingressam no rebanho e através de um manejo que maximize a imunização dos animais antes da cobertura.
Certo
57
Doença viral altamente contagiosa de ovinos e caprinos caracterizada pelo desenvolvimento de lesões pustulares e crostosas na pele do focinho e lábios. Qual doença e agente etiológico?
Ectima Contagioso Família Poxviridae Parapoxvirus
58
O Parapoxvirus (agente Ectima Contagioso) se multiplica com facilidade no epitélio da pele e das mucosas da boca e do esôfago. A pele desprovida de lã é o principal local de desenvolvimento das lesões. Para ocorrer a infecção é necessária a presença de pequenas abrasões ou escarificações.
Certo
59
Como ocorre a patogenia do Ectima Contagioso?
Aproximadamente 3 dias após a penetração do vírus há avermelhamento no local, formação de pequenas pápulas, vesículas e pústulas que se rompem liberando pequena quantidade de líquido que ao dessecar origina as crostas vistas no sexto dia pós-infecção.
60
Quanto tempo após a infecção as crostas de Ectima Contagioso são vistas?
Sexto dia
61
Inclusões intracitoplasmaticas são observadas no Ectima Contagioso, assim como degeneração hidrópica e picnose de queratinocitos Em quantos dias a lesão regride completamente?
Em 3 dias o epitélio triplica sua espessura normal Não havendo complicações a lesão regride completamente em cerca de 25 dias
62
Quantos dias as lesões de Ectima Contagioso regride?
Cerca de 25 dias Não havendo complicações
63
O Ectima Contagioso afeta primariamente ovinos e caprinos. Acomete outros animais ou humanos?
Casos esporádicos já foram relatados em bovinos e caninos Infecta pessoas também provocando lesões nas mãos e nas faces
64
As lesões de Ectima contagioso são dolorosas levando semanas para cicatrizar, mas são benignas e somente em raras ocasiões ocorre uma reação sistêmica grave. Qual a taxa de morbidade e mortalidade?
Morbidade é alta podendo chegar a 100% Mortalidade se não houver complicações não excede 1% As mortes ocorrem geralmente por invasão das lesões primárias por larvas de moscas e infecções secundárias por bactérias
65
O Ectima Contagioso acomete primariamente cordeiros lactentes, cordeiros após o desmame e ovelhas em aleitamento.
Certo Em ovinos adultos, os sinais clínicos e lesões são menos acentuados. Nesses casos ocorrem lesões nos tetos de ovelhas em aleitamento
66
Surtos de Ectima possuem alguma especificidade em relação à época do ano?
Surtos ocorrem o ano inteiro Bastante frequente no RS
67
Animais acometidos pelo Ectima Contagioso, apesar da mortalidade ser baixa, causa perdas econômicas. Quais por exemplo?
Retardo no crescimento Descarte das ovelhas quando apresenta lesões na pele do úbere ou por morte por mastite
68
Como ocorre a transmissão do Ectima Contagioso?
Contato direto ou indireto O parapoxvirus permanece infectivo por anos na pastagem O vírus prefere quando conservado em ambiente seco do que úmido
69
Lotações altas facilitam a transmissão do ectima contagioso entre animais
Certo Cordeiros lactentes infectados podem contaminar os retos e úberes das ovelhas
70
Quais os sinais clínicos do Ectima Contagioso?
Variam Pápulas -> pústulas -> crostas espessas Quando arrancada as crostas revelam tecido de granulação Lesões disseminam para focinho, fossas nasais, olhos, pode acometer em casos mais graves as gengivas, palato, língua, esôfago, virilha, vulva, anus e membros Corrimento nasal purulento pode ocorrer Reação grave com edema generalizado do subcutâneo da cabeça incluindo a mandíbula Úlceras no tto respiratório superior, rúmen, intestino desligado, esôfago Lesões são elevadas
71
Hiperplasia da epiderme Corpúsculo de inclusão eosinofilica intracitoplasmaticos São observados em animais com ectima contagioso
Certo
72
O diagnóstico do ectima contagioso geralmente ocorre pela observação dos sinais clínicos e lesões, não sendo necessária usualmente exame laboratorial.
Certo
73
Formas muito graves de Ectima Contagioso podem ser confundidas com quais doenças?
Língua azul Varíola ovina Dermatose Ulcerativa
74
Não há tratamento para ectima contagioso e é recomendado sulfato de cobre, iodo ou vaselina com fenol para aplicar nas lesões. Como é feita a profilaxia? Como é o trânsito para ovinos e caprinos em relação à Ectima Contagioso?
Vacinação anual com vírus vivos em propriedades onde a doença já ocorreu A vacinação ocorre com vírus vivo e somente deve ser aplicada em propriedades com presença da doença, pois a vacina introduz o vírus na propriedade Trânsito p/ eventos - sem lesões ao exame clínico - declaração por MV que não houve EC nos últimos 30 dias
75
***************************A vacina contra ectima contagioso confere imunidade de qual tipo?
Celular Nem a vacinação nem a infecção natural concertem imunidade contra resposta humoral forte não havendo portanto imunidade passiva através do colostro************
76
As encefalomielites virais dos equinos são doenças infecciosas zoonoticas. Produzidas por 3 tipos diferentes, mas relacionados, de um vírus: Leste, Oeste e Venezuela A doença é transmitida por mosquitos (culex, aedes, anopheles, culiseta) Qual agente etiológico?
Vírus Togaviridae Gênero Alphavirus
77
Após a inoculação do vírus da encefalomielite equina ocorre infecção nas células reticuloendoteliais do linfonodo regional, e acredita-se que as lesões encefálicas resultem diretamente da replicação viral.
Certo A encefalomielite equina causa encefalite necrosante com destruição neuronal
78
Qual categoria de notificação dos tipos diferentes da encefalomielite Equina?
Venezuela - cat 1 Leste e oeste - cat 2
79
A atividade dos mosquitos vetores que transmitem a encefalomielite equina depende de condições climáticas, como calor e umidade. Por isso, a manifestação clínica da enfermidade em equinos tem uma ocorrência sazonal. Em que época? Quais mosquitos estão envolvidos?
Gêneros Culex, Aedes, Anopheles e Culiseta Ocorrência sazonal no fim de verão e no início do outono
80
Cavalos jovens são mais suscetíveis à encefalomielite equina.
Certo
81
A patogenicidade da encefalomielite equina dos três tipos de vírus são bastante variáveis. Quais são mais neuroinvasivos? Quais são os sinais clínicos?
Os vírus da Leste e os epizooticos da Venezuela são mais neuroinvasivos que os vírus da Oeste e os enzooticos da Venezuela. Febre e depressão Sinais neurológicos só começam após o fim da viremia Paralisia, anorexia, cegueira, andar em círculos, ranger dos dentes Ptose labial e prontidão da língua Tentativa infrutífera de beber devido à paralisia esofágica
82
Ptose labial Protusao da língua Tentativas infrutíferas de beber devido à paralisia esofágica Em equinos Qual a doença?
Encefalomielite Equina
83
O período de incubação da encefalomielite equina leva de 3 dias a 3 semanas. O curso clínico da doença é de 2-14 dias e geralmente termina com a morte.
Certo Quando aparece sinais neurológicos, já passou o período de viremia.
84
Quais são as lesões patológicas da encefalomielite equina?
Não há Quando ocorre microscopicamente estão quase exclusivamente limitadas à substância cinzenta: necrose neuronal com neurobiologia, manguitos perivasculares, microgliose Lesões são mais pronunciados no córtex cerebral, tálamo, hipotálamo Medula espinhal é levemente afetada
85
Como é realizado diagnóstico da encefalomielite equina?
Soro sanguíneo - inibição da hemaglutinacao ou soroneutralizacao com aumento de até 4x na titulação de anticorpos Cérebro - isolamento Liquor - detecção de IgM Sangue total - colhido apenas se não há ainda lesões neurológicas pq qd o animal tem lesões neurológicas a viremia não está presença e sendo assim não seria diagnosticado no sangue total - isolamento
86
Quando as doenças diferenciais da encefalomielite equina?
Raiva Leucoencefalomalacia (intoxicação por milho mofado em épocas mais frias e úmidas) Encefalite por Herpesvírus equino que pode ser associada a doença respiratória ou aborto Encefalopatia hepática associado também a alterações na função hepática
87
O controle da população de mosquitos e imunização ativa por vacinas inativas com reforços anuais auxilia no controle e na profilaxia da encefalomielite equina.
Certo
88
A estomatite vesicular é causada por um vírus de qual família? Caracterize o agente etiológico.
Família Rhabdoviridae Gênero Vesiculovirus RNA Fita Simples Polaridade Negativa Envelopado ``` Possui 2 sorogrupo antigenicamente distintos: New Jersey (VSNJV) e Indiana (VSIV). O sorogrupo Indiana possui subtipos também antigenicamente distintos: I (clássico), II (cocal e Argentina), III (Alagoas) ```
89
O vírus da estomatite vesicular, com forma de projétil, é formado por 5 polipeptideos principais, denominados? Qual a função das glicoproteinas virais presentes no vírus?
5 polipeptideos: “L, G, N, NS, M” A glicoproteína é responsável pela interação com as células suscetíveis e também está envolvida na neutralização viral, além de diferenciar os sorotipos.
90
O vírus da estomatite vesicular é inativado a 58C por 30 minutos, sendo estável em pH 4-10. É destruído por formalina 10%, éter e outros solventes orgânicos. Sobrevive durante grandes períodos a baixas temperaturas. É mais frequente em quais épocas?
Chuvas nas zonas tropicais
91
A estomatite vesicular possui taxa de morbidade variável podendo chegar a 90% em um rebanho. Qual a mortalidade?
Baixa
92
A estomatite vesicular é uma zoonose? Quais são os hospedeiros?
É uma zoonose de baixo impacto, pode causar uma síndrome gripal Acomete equídeos, bovídeos e suideos Acomete veados e numerosas espécies de pequenos mamíferos dos trópicos, macacos Animais silvestres e batráquios (sapos) podem atuar como reservatório
93
Como ocorre a transmissão da estomatite vesicular?
Via cutânea ** Via mucosas ** Via artrópodes (phlebotomus, aedes)
94
Quais são as fontes de vírus da estomatite vesicular?
Saliva Exsudato ou epitélio de vesículas abertas Vetores Solo e plantas **
95
Qual período de incubação da estomatite vesicular?
Em torno de 21 dias
96
Quais sinais clínicos da estomatite vesicular?
Semelhante à FA Sialorreia, vesículas Bovinos: vesículas em língua, lábios, gengivas, parte interna da boca, focinho e ao redor do focinho e narina Suínos: vesículas no focinho Equinos: superfície superior da língua, dos lábios e ao redor dos olhos, boca e gengivas Lesões nos tetos do gado leiteiro Lesões nas patas de equinos e ovinos não são raras Lesões nas patas e coceira são frequentes em suínos
97
A estomatite vesicular é a febre aftosa causam vesículas no úbere?
Sim
98
Os animais acometidos pela estomatite vesicular geralmente se recuperam em aproximadamente 2 semanas.
Certo
99
A estomatite vesicular é clinicamente indiferenciável de quais doenças?
Febre aftosa Doença vesicular dos suínos Exantema vesicular do suíno
100
Quais são os testes laboratoriais da estomatite vesicular?
Isolamento viral Detecção do RNA viral por RT-PCR Sorologicas: ELISA, Neutralização Viral e FC Nas provas sorologicas utilizam-se soros pareados colhidos durante a fase aguda e a fase convalescente.
101
Quais são as medidas a serem adoradas em casos de focos de estomatite vesicular?
Não há A propriedade pode ser desinterditada a partir da finalização da investigação clínica-epidemiológica, acompanhada do teste laboratorial negativo conclusivo para febre aftosa
102
Os animais adultos são mais afetados pela estomatite vesicular.
Certo
103
Nos vetores da estomatite vesicular, ocorre replicação em mosquitos com transmissão transovariana.
Certo
104
Já foi detectado casos de estomatite vesicular no Paraná.
Certo (Indiana-3)
105
Na estomatite vesicular pode ocorrer mastite.
Certo
106
A estomatite vesicular enfermidade | está restrita ao hemisfério ocidental e é de ocorrência endêmica nas Américas.
Certo
107
Quais agentes envolvidos na Febre Catarral Maligna?
Herpesvirus da subfamília Gammaherpesviridae Gênero Rhadinovirus - > alcephaline herpesvirus-1 (AHV-1) associada ao gnu - > herpesvirus ovino-2 (OHV-2) associada aos ovinos e caprinos
108
A febre catarral, doença geralmente aguda, de morbidade baixa e letalidade de quase 100%, ocorre somente se?
Somente se há ovinos em contato com bovinos
109
Em relação à febre catarral maligna, os ovinos assim como o gnu não são afetados (não apresentam sintomas) mas atuam como reservatório do vírus. Quando a eliminação viral parece ser maior?
Quando ovinos e gnu estão próximos ao parto Mas já foi diagnosticado em carneiros também* O ápice de excreção viral pelos ovinos ocorre em média de 5m de idade
110
A febre catarral maligna acomete bovinos, mas pode acometer também quais animais?
Cervídeos Suínos Animais de laboratório Suínos selvagens Búfalos, cervídeos e o bisão americano
111
A febre catarral maligna tem período de incubação médio de 2-8 semanas.
Certo
112
Quais os sinais clínicos da febre catarral maligna?
Febre, depressão, emagrecimento Lesões ULCERATIVAS na mucosa oral, focinho, narinas Sialorreia Corrimento nasal e ocular que pode ser purulenta OPACIDADE DA CÓRNEA Aumento do tamanho dos linfonodos Gastroenterite hemorrágica Sinais nervosos Formas crônicas: sinais oculares como opacidade, leucoma, perfuração da córnea e prolapso da íris
113
Quais lesões se verificam na patologia da febre catarral maligna?
Vasculite com degeneração fibrinoide, necrose das paredes dos vasos sanguíneos, infiltração perivascular de células mononucleares Nos casos crônicos a principal lesão é a arteriosclerose
114
A febre catarral maligna pode ser diagnosticada além dos sinais clínicos e epidemiologia pelo Pcr e Elisa competitivo.
Certo
115
Qual diagnóstico diferencial da febre catarral maligna?
Ibr (alta morbidade e baixa letalidade) Doença das mucosas (não tem lesão ocular e sempre apresenta diarreia) Febre aftosa (não tem lesão ocular e letalidade baixíssima)
116
A infecção pelo herpesvirus bovino tipo 1 e tipo 5 causam quais doenças? Qual agente etiológico?
Tipo 1- rinotraqueite infecciosa bovina (IBR), abortos, vulvovaginite pustular infecciosa (IPV), balanopostite, conjuntivite e doença sistêmica do bezerro neonato. Tipo 5- meningoencefalite Família Herpesviridae Subfamília alphaherpesvirinae Gênero Varicellovirus
117
Animais infectados com o herpes-virus bovino tipo 1 e tipo 5, mesmo aqueles com infecção inaparente, tornam-se portadores para o resto da vida. Como isso ocorre?
Ao adentrar no organismo do animal, em vez de causar infecção podem se estabelecer nos gânglios dos nervosos sensoriais estabelecendo assim infeccao latente que pode ser reativada sob períodos de estresse. A presença de um bovino portador do vírus é uma fonte de infecção.
118
Quais as portas de entrada do Herpesvirus bovino tipo 1 e tipo 5?
Mucosa do trato respiratório e genital Transmissão por contato íntimo com essas mucosas Transmissão por aerossóis Transmissão por secreções
119
A infecção pelo herpesvirus bovino tipo 1, em fêmeas gestantes, pode levar a uma transferência de vírus pela placenta resultando em aborto. E quanto ao bezerros neonatos?
Podem sofrer a forma septicemica da doença
120
A infecção pelo herpesvirus bovino tipo 1 e tipo 5 propagam-se também por via neural. O vírus invade as terminações nervosas locais sendo transportados aos gânglios sensoriais da região.
Certo
121
As lesões produzidas pelo BHV-1 (herpesvirus bovino-1) localizam-se na mucosa do trato respiratório e genital, sendo caracteriza por quais sinais clínicos?
Vesículas, pústulas e úlceras que podem tornar-se cobertas por pseudomembranas Forma respiratória (rinotraqueite, febre, anorexia, aumento da frequência respiratória, dispneia, corrimento nasal seroso a mucupurulento. Mucosa hiperemia e lesões erosivas com sialorreia). Curso de 5-10 dias Conjuntivite (fotofobia, lacrimejamento seroso e profuso podendo ser mucopurulento, bilateral, ceratite e úlceras por infecções secundárias) Forma Genital (lesões em ovários causando infertilidade temporária, lesão em mucosa da vulva, vagina, prepúcio e penis, hiperemia, edema, pontos hemorrágicos e pequenas pústulas, aderência peniana). Abortos (pode ocorrer em qualquer período, mas mais frequente no terço final, retenção de placenta) Forma sistêmica neonatal (infectados no final da gestação, diante ou após o parto, é fatal, lesão necrótica no sistema digestivo e nos linfonodos, pode haver comprometimento do trato respiratório).
122
Quais lesões produtivas pelo BHV-5? (Herpesvirus tipo 5)
Forma nervosa: anorexia, corrimento nasal e ocular***, depressão profunda, nistagmo, opistótono, tremores, marcha em círculo ou pra trás, andar cambaleante, convulsões e queda. Cegueira Ranger de dentes Inabilidade de ingestão de água ou apreensao dos alimentos
123
Qual patologia do BHV-5?
Encefalite não purulenta Necrose da substância cinzenta Cavitação da substância cinzenta Inclusão intranucleares nos astrologia e neuronicos Ulcerações do sistema digestivo (principal abomaso e rúmen) * o infiltrado de células mononucleares é marcante nas áreas afetadas pelo Herpesvirus bovino em TODAS as formas da doença
124
O infiltrado de células mononucleares é marcante nas áreas afetadas pelo Herpesvirus bovino em TODAS as formas da doença.
Certo
125
Qual patologia e lesões do BHV-1?
Hiperemia, presença de exsudato, áreas esbranquiçadas ou ulceração, corpúsculos de inclusão intranucleares Nos tecidos de fetos abortados -> lesões no fígado, adrenal, necrose, úlceras na mucosa do trato digestivo e pneumonia intersticial, corpúsculo de inclusão intranucleares
126
Como poderá ser realizado o diagnóstico da BHV-1 e 5?
Isolamento e identificação (imunofluorescencia ou vírus neutralização) Sorologia por soroneutralizacao ou Elisa
127
A ocorrência da Herpesvirus bovino tipo 1 e 5 pode ser prevenida pela vacinação. A vacina com vírus viva atenuada pode reativar e causar infecção e abortos A vacina com vírus inativado é mais segura, contudo deve ser revacinada anualmente. O calendário inicia com 4 meses de idade.
Certo
128
A BHV-1 pode ser transmitida pelo semen, pela monta e pela inseminação artificial.
Certo
129
Qual lesão histológica clássica da febre catarral maligna?
Necrose fibrinoide de pequenas artérias musculares * os vasos de todos os tipos podem estar inflamados
130
VARÍOLA BOVINA Doença contagiosa causada por três diferentes POXVÍRUS, que causam lesões cutâneas localizadas no úbere e tetos da vaca em LACTAÇÃO. Quais são os três diferentes POXVÍRUS? Como diferenciar esses vírus nas lesões?
COWPOX (varíola verdadeira) VACCINIA (vírus utilizado na vacinação contra a varíola humana) PSEUDOCOWPOX (pseudovaríola) Clinicamente, as lesões são INDISTINGUÍVEIS.
131
VARÍOLA BOVINA Afeta quais animais? Afeta humanos?
Afeta bovinos de diferentes idades, principalmente vacas em lactação e bezerros em de amamentação. GATOS E CÃES esporadicamente! Roedores -> RESERVATÓRIOS Humanos -> mãos dos ordenhadores ou equipamentos
132
VARÍOLA BOVINA Como ocorre a transmissão da varíola?
Introdução de animais doentes no rebanho ou pessoas que ordenharam animais doentes. Mãos dos ordenhadores ou equipamentos. Roedores silvestes Manipulação de latão de leite contaminado * não é transmitido pelo consumo de leite, por isso, a comercialização do leite pode ser realizada
133
VARÍOLA BOVINA A penetração do vírus ocorre por meio de feridas nas tetas e úbere.
Certo
134
VARÍOLA BOVINA Qual período de incubação?
5-7 dias
135
VARÍOLA BOVINA Quais sinais clínicos?
Restrita a vacas em lactação e bezerros que mamam. Tx de ataque MTO ALTA nas vacas em lactação. Vacas -> eritema cutâneo, pequenas manchas que evoluem para vesículas e crostas escuras e que cicatrizam dentro de 15-20 dias Bezerros -> lesões na boca, focinho e lábios, mais presente na gengiva e raramento em lábios e focinho. Humanos -> lesões ulcerativas e postulares, principalmente em mãos, antebraços e face, febre, dor, mal-estar e linfoadenopatia
136
VARÍOLA BOVINA Diagnóstico? Material para diagnóstico:
Isolamento viral (inoculação das crostas em membrana corioalantoide e monocamadas de células VERO) para detecção de efeito citopático. Soroneutralização PCR * amostra de crostas sem adição de nenhum produto (2g) ** EPITÉLIO NÃO ENVIAR NO LÍQUIDO DE VALLÉ *** soro sanguíneo em fase adiantada (2ml)
137
VARÍOLA BOVINA Não existe tratamento específico, apenas sintomático
Certo
138
VARÍOLA BOVINA Utilizar iodo glicerinado nas lesões do úbere, não deixando o bezerro mamar por um período mínimo de 2 horas após aplicação do produto. Não utilizar pomada à base de corticóide.
Certo
139
VARÍOLA BOVINA A contaminação do leite não é clara nem comprovada. A transmissão da doença por meio da ingestão do leite não é conhecida. Portanto, a comercialização do leite deve ser PERMITIDA.
Certo Contudo, a recomendação é o consumo após fervura ou pasteurização.
140
Qual temperatura corporal de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos?
BOVINO 38,5 CAPRINO 39 SUÍNO 39 EQUINO 39 OVINO 39,5
141
INFLUENZA EQUINA Causada pelo vírus Orthomyxovírus, gênero Influenza tipo A. RNA segmentada, encapsulado no genoma da nucleoproteína (NP) e na proteína matriz (M). Vírus envelopado contém a Neuraminidase e a Hemaglutinina. Quais são os subtipos da Influenza Equina?
H7N7 (Equi-1) e H3N8 (Equi-2)
142
O vírus da influenza equina acomete cavalos, mulas e asnos em todas as partes do mundo, exceto Austrália, Nova Zelândia e Islândia. Como ocorre a infecção natural?
Inalação de vírus em aerossóis, sendo o agente depositado na camada ciliar do trato respiratório superior onde replica; no entanto, alguns vírus podem penetrar mais profundamente e chegar ao trato respiratório inferior. Desencadeia descarga nasal serosa. As alterações mais importantes ocorrem no trato respiratório inferior tais como: laringite, traqueíte, bronquite, bronquiolite, pneumonia intersticial acompanhado por congestão alveolar e edema. Caso o vírus não seja neutralizado pelo muco glicoprotéico do hospedeiro ou pelos AC, o vírus faz adsorção nas células epiteliais do trato respiratório sendo endocitado e liberado no citoplasma do hospedeiro.
143
Equinos de todas as idades são suscetíveis à IA, sendo maior prevalência em animais com menos de 2 anos.
Animais submetidos a constantes mudanças ou confinados em locais pouco ventilado são mais predipostos. A influenza equina possui alta morbidade de baixa mortalidade.
144
Como ocorre a transmissão da Influenza Equina?
Aerossóis Inalação de perdigotos (Gotículas de Flugge) Tosse dos animais Contato íntimo
145
Quais são os sinais clínicos da Influenza Equina?
PI: 1-3 dias Febre de 42C (equino normal é 39) Tosse seca, severa, não produtiva Descarga nasal serosa, podendo evoluir para mucopurulenta em caso de infecções secundárias Anorexia, depressão, fraqueza, descarga lacrimal, aumento dos linfonodos da cabeça, edema dos membros, laminite, dispnéia e às vezes pneumonia.
146
Como ocorre o diagnóstico para Influenza Equina?
Isolamento através de suabes nasais, acondicionados em meios MEM e refrigerados Ou Soros pareados em fase aguda e convalescente (soroconversão mínimo 4x)
147
A vacinação é medida indicada para controle da Influenza Equina, sendo que mínimo 70% da tropa deve ser vacinada para prevenir uma epidemia de gripe equina.
Certo ``` PR (365) SP (360 + atestado) GO (180 + carência 15) MS (360 + carência 15) RS (360 + carência 21) ```
148
O termo leucose enzoótica bovina é usado para descrever duas condições relacionadas aos bovinos: 1) Linfossarcoma 2) Linfocitose Persistente (aumento benigno no número de linfócitos circulantes) No entanto, a maioria dos animais infectados apresenta inaparência persistente e pode ser diagnosticada apenas pela presença de AC. Qual agente da Leucose?
Vírus com genoma Diplóide RNA tumoral que pertence à família Retroviridae, subfamília Oncovirinae, gênero BLV (Bovine Leucosis Virus). Icosaédrico e envelope derivado da membrana celular do hospedeiro. Possui glicoproteínas. Infecta os linfócitos, principalmente os do Tipo B, e a infecção inicia pela interação da glicoproteína do envelope viral a um receptor da superfície celular. O vírus se integra ao genoma da célula causando uma transformação tumoral.
149
A prevalência da Leucose aumenta à medida em que aumenta a idade dos animais.
Certo É uma doença do gado adulto e a maior incidência de desenvolvimento de tumores ocorre em animais entre 4-8 anos de idade.
150
Cespe) Alguns bovinos de determinada propriedade rural vêm apresentando progressiva perda de peso, anorexia, febre, paresia do posterior, exoftalmia, dificuldade respiratória, obstrução intestinal e agalactia. A necropsia de alguns animais revelou aumento generalizado dos linfonodos, tanto superficiais como internos. Ao corte, os linfonodos apresentavam uma superfície brancoamarelada, sem distinção entre a cortical e a medular. Foram observadas ainda massas tumorais com o mesmo aspecto no coração, nos rins e intestinos, no abomaso, na medula espinhal e no útero. Qual a doença?
Leucose Enzoótica
151
Qual a transmissão da Leucose?
Horizontal é a principal via Exposição direta a fluídos biológicos contaminados (agulhas, seringas, descornador etc) * Eliminado no COLOSTRO e no LEITE
152
Quais são os sinais clínicos da Leucose?
``` Linfocitose Persistente (Incremento de Linf B - benigna) Linfossarcoma ``` O desenvolvimento de tumores não é necessariamente precedido por linfocitose, e, nesse caso, a doença apresenta-se como Leucose Tumoral Aleucêmica Adenomegalia, anorexia, queda na produção, perda de peso, caquexia, decúbito. Incoordenação, paresia de membros, decúbito (lesões nas meninges sacra e lombar) Exoftalmia (lesões nos tecidos retrobulbares) Partos Distócicos Obstrução retal (lesões no útero) Insuficiência cardíaca, edema, diarreia, anemia, dispnéia e abortos Massas tumorais de aspecto firme e de coloração branca podem ser encontrados em quaisquer órgãos.
153
No IDGA para pesquisa de Leucose busca detectar AC contra qual glicoproteína?
GP51
154
Porque testes sorológicos não podem ser usados para diagnóstico de infecção ativa da Leucose em bezerros?
Os AC colostrais podem ser detectados em bezerros até os 6 meses de idade usando o IDGA, por esse motivo, testes sorológicos não podem ser usados para diagnóstico de infecção ativa em animais dessa idade.
155
Para leucose existe vacina?
Não
156
Qual agente etiológico da Língua Azul? Quais são os animais acometidos pela Língua Azul? Como ocorre a transmissão da Língua Azul?
1- Orbivírus da Famíia Reoviridae. 2- Afeta ovinos, bovinos e diversas espécies de ruminantes selvagens, sendo os OVINOS e o VEADO DA CAUDA BRANCA os mais suscetíveis. 3- Transmitido por insetos do gênero Culicoides, mas outros podem estar envolvidos.
157
Quais são os sinais clínicos da Língua Azul?
Febre, corrimento nasal muco-purulento ou sanguinolento, salivação, avermelhamento da mucosa oral e nasal, edema de língua, focinho e lábios. Escoriações e úlceras localizadas nas faces laterais da língua, cianose da mucosa, diarreia (pode ser sanguinolenta), dispneia e perda de lã. Pode ocorrer claudicação por coronite e laminite. Abortos e malformações. Bovinos são maior parte subclínico*
158
A Maedi-Visna possui esse nome porque Maedi é dispnéia e Visna é definhamento. É uma doença de desenvolvimento lento e progressivo dos sistemas respiratório e nervoso. Qual agente etiológico?
Lentivírus da família Retroviridae Envelope com glicoproteína "gp135" que induz a formação de AC Ocorre incorporação do vírus no genoma da célula hospedeira.
159
O vírus da Maedi-Visna infecta monócitos e macrófagos. Quais são os sinais clínicos?
Os animais afetados geralmente possuem acima de 3-4 anos. 4 formas clínicas da doença: Respiratória, Nervosa, Articular e Mamite
160
Qual a forma de transmissão do Maedi-Visna?
Ingestão de colostro e leite de mães positivas Contato direto Secreções nasais e orais Aerossóis
161
A artrite e a encefalite da Maedi-Visna é ñ supurativa.
Certo
162
Os animais positivos para Maedi-Visna são portadores por toda a vida.
Certo