Vocabulário Médico Flashcards

(55 cards)

1
Q

Defina síndrome consumptiva

A

É uma condição clínica caracterizada por perda significativa de peso, massa muscular e gordura corporal, acompanhada de fraqueza, fadiga e anorexia. Comumente associada a doenças crônicas como câncer, infecções avançadas (como HIV) e insuficiência cardíaca ou pulmonar, a síndrome consumptiva resulta de um desequilíbrio entre o consumo e o gasto energético, inflamação crônica e metabolismo alterado.

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2
Q

Quais são os principais grupos de diagnósticos? (6)

A

a) Baseados em abordagem clínica:
- Diagnóstico clínico
- Diagnóstico diferencial
- Diagnóstico presuntivo
- Diagnóstico sindrômico

b) Baseados em Exames Complementares:
- Diagnóstico laboratorial
- Diagnóstico por imagem
- Diagnóstico histopatológico
- Diagnóstico funcional

c) Baseados na Causa ou Natureza da Doença:
- Diagnóstico etiológico
- Diagnóstico anatomopatológico
- Diagnóstico genético/molecular

d) Baseados na Evolução ou Prognóstico:
- Diagnóstico prognóstico
- Diagnóstico preventivo

e) Baseados em Exclusão ou Eliminação:
- Diagnóstico diferencial excludente
- Diagnóstico por exclusão

f) Baseados em Confirmação Definitiva
- Diagnóstico definitivo

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3
Q

Quais os tipos de diagnósticos baseados em abordagem clínica? (4)

A
  1. Clínico: Baseado em anamnese e exame físico.
  2. Diferencial: Distingue entre doenças com sintomas semelhantes.
  3. Presuntivo: Baseado em sinais e sintomas, antes de exames definitivos.
  4. Sindrômico: Focado em identificar uma síndrome por um conjunto de sinais e sintomas.
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4
Q

Quais os tipos de diagnósticos baseados em exames complementares? (5)

A
  1. Laboratorial: Utiliza exames de sangue, urina e outros fluidos.
  2. Imagem: Utiliza exames como raio-X, tomografia e ressonância.
  3. Histopatológico: Exame microscópico de tecidos.
  4. Funcional: Avalia a função de órgãos e sistemas, como testes respiratórios.
  5. Genético/molecular: Identificação de mutações genéticas ou moleculares.
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5
Q

Quais os tipos de diagnósticos baseados na Causa ou Natureza da Doença? (2)

A
  1. Etiológico: Determina a causa da doença (ex.: bacteriana, viral).
  2. Anatomopatológico: Análise de alterações estruturais em tecidos e células.
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6
Q

Quais os tipos de diagnósticos baseados na na Evolução ou Prognóstico? (2)

A
  1. Prognóstico: Estima o curso e a evolução da doença.
  2. Preventivo: Focado em identificar riscos e prevenir doenças (exames de rastreamento).
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7
Q

Quais os tipos de diagnósticos baseados em Exclusão ou Eliminação? (2)

A
  1. Diferencial excludente: Elimina condições até restar a mais provável.
  2. Exclusão: Feito quando outras causas já foram descartadas.
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8
Q

Quais os tipos de diagnósticos baseados em Confirmação Definitiva? (1)

A

Definitivo: Confirmado por exames conclusivos, sem margem de erro.

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9
Q

O que é Síndrome Metabólica?

A

Características: Hipertensão, obesidade abdominal, dislipidemia e resistência à insulina.
Mecanismo: Alterações metabólicas que levam a um aumento do risco cardiovascular e diabetes tipo 2.
Diagnóstico: Critérios de ATP III ou IDF; avaliação de pressão arterial, circunferência abdominal e perfil lipídico.
Tratamento: Modificações no estilo de vida (dieta e exercícios), medicamentos para controle de pressão e lipídios.

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10
Q

O que é Síndrome Coronariana Aguda (SCA)?

A

Características: Dor torácica, dispneia, sudorese e, em casos graves, síncope.
Mecanismo: Isquemia miocárdica devido a trombose em artérias coronárias.
Diagnóstico: Eletrocardiograma, dosagem de marcadores cardíacos (troponina) e angiografia.
Tratamento: Antiplaquetários, anticoagulantes, betabloqueadores, e revascularização, se necessário.

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11
Q

O que é a Síndrome de Insuficiência Cardíaca?

A

Características: Dispneia, fadiga, edema e ortopneia.
Mecanismo: Incapacidade do coração de bombear sangue eficazmente, devido a disfunção sistólica ou diastólica.
Diagnóstico: Exame físico, ecocardiograma, radiografia torácica e dosagem de peptídeos natriuréticos.
Tratamento: Diuréticos, inibidores da ECA, beta-bloqueadores e dispositivos de assistência, se necessário.

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12
Q

O que é Síndrome Nefrótica?

A

Características: Proteinúria maciça, hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema.
Mecanismo: Lesão nos glomérulos que aumenta a permeabilidade à proteína.
Diagnóstico: Exame de urina (proteinúria >3,5 g/dia), níveis de albumina e exames de imagem dos rins.
Tratamento: Corticosteroides, imunossupressores, diuréticos e controle da hipertensão.

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13
Q

O que é a Síndrome Nefrítica?

A

Características: Hematúria, hipertensão, oligúria e edema.
Mecanismo: Inflamação glomerular, geralmente desencadeada por infecções.
Diagnóstico: Exame de urina (hematúria e cilindros), avaliação da função renal e exames sorológicos.
Tratamento: Controle da pressão arterial, diuréticos e, em alguns casos, imunossupressores

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14
Q

Nefrítica vs. Nefrótica

A

Síndrome Nefrítica

Características: Hematúria, hipertensão, oligúria, e edema.
Causas: Inflamação glomerular (ex.: glomerulonefrite pós-estreptocócica).
Exames: Proteinúria leve, presença de cilindros hemáticos e leucocitários.
Prognóstico: Geralmente melhor que a nefrótica; recuperação possível.
Síndrome Nefrótica

Características: Proteinúria maciça, hipoalbuminemia, hiperlipidemia, e edema generalizado.
Causas: Lesão glomerular (ex.: glomeruloesclerose, nefropatia diabética).
Exames: Proteinúria significativa (>3,5 g/dia), presença de cilindros hialinos.
Prognóstico: Pode ser mais severa, com risco de complicações (infecções, tromboses).

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15
Q

O que é a Síndrome de Cushing?

A

Características: Obesidade central, face em “lua cheia”, hipertensão e fragilidade cutânea.
Mecanismo: Excesso de cortisol devido a causas endógenas ou exógenas.
Diagnóstico: Dosagem de cortisol livre, teste de supressão com dexametasona e imagem das glândulas suprarrenais.
Tratamento: Remoção da causa (tumor ou uso de medicamentos), e, em alguns casos, terapia hormonal.

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16
Q

O que é a Síndrome de Stevens-Johnson?

A

Características: Lesões mucocutâneas extensas, febre e sintomas sistêmicos.
Mecanismo: Reação hipersensibilidade severa, geralmente a medicamentos ou infecções.
Diagnóstico: Avaliação clínica e histórico de exposição a medicamentos; biópsia de pele em casos duvidosos.
Tratamento: Suspensão do agente causador, suporte hospitalar, tratamento de feridas e, se necessário, imunossupressores.

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17
Q

O que é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)?

A

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

Características: Infecções oportunistas, neoplasias e imunossupressão severa.
Mecanismo: Infecção pelo HIV, levando à destruição de células T CD4+.
Diagnóstico: Testes sorológicos para HIV e contagem de células CD4. (Linfócitos < 200)
Tratamento: Terapia antirretroviral (TAR) e profilaxia de infecções oportunistas.

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18
Q

O que é a Síndrome de Guillain-Barré?

A

Características: Fraqueza muscular progressiva, paralisia flutuante e sintomas autonômicos.
Mecanismo: Resposta autoimune desencadeada por infecções, afetando nervos periféricos.
Diagnóstico: Avaliação clínica, estudo de condução nervosa e análise do líquido cefalorraquidiano.
Tratamento: Imunoglobulina intravenosa ou plasmaferese; suporte fisioterapêutico.

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19
Q

O que é a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA)?

A

Características: Dispneia grave, hipoxemia e infiltrados pulmonares bilaterais.
Mecanismo: Inflamação pulmonar e aumento da permeabilidade capilar, levando a edema pulmonar.
Diagnóstico: Radiografia de tórax, gasometria arterial e avaliação clínica.
Tratamento: Suporte ventilatório, oxigenoterapia e tratamento da causa subjacente.

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20
Q

O que é a Síndrome do Intestino Irritável (SII)?

A

Distúrbio gastrointestinal funcional com dor abdominal crônica e alterações nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação, sem causa orgânica.

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21
Q

O que é a Síndrome de Marfan?

A

Características: Doença genética do tecido conectivo, caracterizada por elongação dos membros, anormalidades cardiovasculares e problemas oculares.
Mecanismo: Mutação no gene FBN1 que codifica a fibrilina, afetando a estrutura e a função do tecido conectivo.
Diagnóstico: Avaliação clínica (sinais fenotípicos), ecocardiograma e exames genéticos.
Tratamento: Monitoramento cardiovascular, uso de beta-bloqueadores e, em casos graves, cirurgia.

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22
Q

O que é a Síndrome de Sjögren?

A

Características: Doença autoimune que causa secura nos olhos (xerofthalmia) e na boca (xerostomia), podendo afetar outros órgãos.
Mecanismo: Ataque autoimune às glândulas exócrinas, levando à inflamação e destruição.
Diagnóstico: Testes de Schirmer, biópsia da glândula salivar e autoanticorpos (ex.: anti-Ro/SSA).
Tratamento: Lubrificantes oculares e orais, medicamentos imunossupressores e tratamento das manifestações sistêmicas.

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23
Q

O que é a Síndrome de Burnout?

A

Características: Doença autoimune que causa secura nos olhos (xerofthalmia) e na boca (xerostomia), podendo afetar outros órgãos.
Mecanismo: Ataque autoimune às glândulas exócrinas, levando à inflamação e destruição.
Diagnóstico: Testes de Schirmer, biópsia da glândula salivar e autoanticorpos (ex.: anti-Ro/SSA).
Tratamento: Lubrificantes oculares e orais, medicamentos imunossupressores e tratamento das manifestações sistêmicas.

24
Q

O que é a Síndrome de Asperger?

A

Características: Transtorno do espectro autista, com dificuldade em interações sociais, comportamentos repetitivos e interesses restritos.
Mecanismo: Alterações neurobiológicas que afetam o desenvolvimento cerebral e as habilidades sociais.
Diagnóstico: Avaliação clínica, incluindo entrevistas e escalas de avaliação do comportamento social.
Tratamento: Terapias comportamentais, apoio educacional e, em alguns casos, medicação para sintomas associados.

25
O que é a Síndrome da Dispepsia Funcional?
Características: Desconforto ou dor na região superior do abdômen, sensação de plenitude, náuseas, e distensão abdominal. Causas: Fatores psicossociais, motilidade gastrointestinal alterada, e hipersensibilidade da mucosa. Diagnóstico: Exclusão de causas orgânicas; uso de critérios de Roma IV. Tratamento: Modificações no estilo de vida, medicamentos (antiácidos, pró-cinéticos, antidepressivos).
26
O que é a Síndrome Vasovagal?
Características: Episódios de síncope ou pré-síncope, frequentemente associados a estresse emocional, dor intensa ou mudanças posturais. Mecanismo: Ativação do nervo vago, levando à bradicardia e vasodilatação periférica, resultando em diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. Diagnóstico: Histórico clínico; testes de provocação podem ser realizados em alguns casos. Tratamento: Educação sobre evitação de gatilhos, medidas de segurança, e, em casos severos, medicamentos ou dispositivos de monitoramento.
27
Dislipidemia
Características: Níveis anormais de lipídios no sangue (colesterol e triglicerídeos). Mecanismo: Desequilíbrio entre a produção e a remoção de lipídios, influenciado por fatores genéticos e estilo de vida. Diagnóstico: Perfil lipídico (dosagem de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos). Tratamento: Mudanças na dieta, exercícios, e medicamentos (estatinas, fibratos).
28
Artrite
Características: Inflamação das articulações, dor, rigidez e inchaço. Mecanismo: Pode ser autoimune, infecciosa ou degenerativa; afeta o tecido sinovial. Diagnóstico: Exame físico, exames laboratoriais (fator reumatoide, anti-CCP) e imagem (radiografia, ultrassonografia). Tratamento: Anti-inflamatórios, imunossupressores e fisioterapia.
29
Artrose
Características: Degeneração da cartilagem articular, dor, rigidez e diminuição da mobilidade. Mecanismo: Desgaste da articulação devido a fatores mecânicos e biológicos. Diagnóstico: Exame físico e radiografia, evidenciando estreitamento do espaço articular e osteófitos. Tratamento: Analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia e, em casos avançados, cirurgia (artroplastia).
30
Linfoma
Características: Câncer do sistema linfático, manifestações incluem linfadenopatia, febre, e perda de peso. Mecanismo: Proliferação anormal de linfócitos, podendo ser Hodgkin ou não-Hodgkin. Diagnóstico: Biópsia do linfonodo, exames de imagem (TC, PET) e avaliação do líquido cefalorraquidiano. Tratamento: Quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, transplante de células-tronco.
31
DRGE (Doença do Refluxo Gastroesofágico)
Características: Refluxo ácido frequente, dor torácica, regurgitação e dispepsia. Mecanismo: Relaxamento do esfíncter esofágico inferior, permitindo o retorno do conteúdo gástrico. Diagnóstico: Avaliação clínica, endoscopia digestiva alta e pH-metria esofágica. Tratamento: Mudanças no estilo de vida, medicamentos (inibidores da bomba de prótons) e, em casos graves, cirurgia.
32
Diarreia
Características: Aumento da frequência e fluidez das fezes, podendo ser aguda (<2 sem) ou crônica (>4 sem) Mecanismo: Pode ser infecciosa (bacteriana, viral, parasitária) ou não infecciosa (intolerâncias, medicamentos). Diagnóstico: Análise de fezes, história clínica e avaliação do estado de hidratação. Tratamento: Reidratação, dieta adequada e, se necessário, antimicrobianos.
33
Diarreia: Tipos (IOS "DDD")
Inflamatória Osmótica Secretória Disabsortiva "Dismotilidade" "Disfuncional"
34
Diarreia Inflamatória
Características: Presença de sangue e muco nas fezes, associada a infecções ou doenças inflamatórias intestinais. Mecanismo: Inflamação da mucosa intestinal, resultando em danos à barreira intestinal. Diagnóstico: Exames de fezes, colonoscopia e biópsia se necessário. Tratamento: Hidratação, antibióticos para infecções e medicamentos anti-inflamatórios para doenças crônicas.
35
Diarreia Osmótica
Características: Causada pela presença de substâncias osmoticamente ativas no intestino, resultando em fezes líquidas. Mecanismo: Atração de água para o lúmen intestinal devido a carboidratos não absorvidos ou eletrólitos. Diagnóstico: Avaliação dos sintomas e resposta à suspensão de alimentos causadores (ex.: sorbitol). Tratamento: Remoção da causa (dieta) e, se necessário, tratamento sintomático.
36
Diarreia Secretória
Características: Caracteriza-se pela secreção excessiva de água e eletrólitos no intestino, independentemente da ingestão de alimentos. Mecanismo: Geralmente causada por infecções, toxinas (ex.: cólera) ou doenças como síndrome do intestino irritável. Diagnóstico: Avaliação clínica e histórico de exposição a agentes infecciosos. Tratamento: Hidratação, reposição de eletrólitos e, se necessário, antibióticos.
37
Diarreia Disabsortiva
Características: Causada pela má absorção de nutrientes, resultando em fezes volumosas, líquidas e com aumento de gordura (esteatorreia). Mecanismo: Pode ser decorrente de condições como doença celíaca, síndrome do intestino curto, pancreatite crônica ou infecções intestinais que prejudicam a absorção. Diagnóstico: Avaliação clínica, histórico médico, exames de fezes (para gordura) e testes de absorção de nutrientes. Tratamento: Abordagem da condição subjacente (ex.: dieta sem glúten na doença celíaca) e, em alguns casos, suplementação nutricional.
38
Diarreia de Motilidade
Características: Resultante de alteração na motilidade intestinal, levando a evacuações frequentes e urgentes. Mecanismo: Aumento da motilidade intestinal, podendo ser causado por estresse, ansiedade ou doenças intestinais. Diagnóstico: Avaliação clínica e exclusão de outras causas de diarreia. Tratamento: Medicamentos antidiarreicos e manejo do estresse.
39
Diarreia Funcional
Características: Presença de diarreia sem uma causa orgânica identificável, muitas vezes associada a alterações na motilidade intestinal e sintomas como dor abdominal e distensão. Mecanismo: Relacionada a fatores psicológicos, estresse ou disfunções na motilidade intestinal, sem alterações estruturais visíveis. Diagnóstico: Baseado nos critérios de Roma e na exclusão de outras causas de diarreia, como infecções ou doenças inflamatórias. Tratamento: Mudanças na dieta, gerenciamento do estresse, e em alguns casos, medicamentos antidiarreicos ou antiespasmódicos.
40
Colite
Características: Inflamação do cólon, sintomas incluem dor abdominal, diarreia e sangramento retal. Mecanismo: Pode ser infecciosa, isquêmica ou inflamatória (ex.: colite ulcerativa, doença de Crohn). Diagnóstico: Exames de fezes, colonoscopia e biópsia do cólon. Tratamento: Medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e, em casos severos, cirurgia.
41
Colecistite
Características: Inflamação da vesícula biliar, sintomas incluem dor no quadrante superior direito, náuseas e febre. Mecanismo: Geralmente causada por cálculos biliares que obstruem o ducto cístico. Diagnóstico: Ultrassonografia abdominal, tomografia ou exames laboratoriais (leucocitose). Tratamento: Antibióticos, analgésicos e, frequentemente, colecistectomia.
42
Colangiopancreatite
Características: Inflamação dos ductos biliares e do pâncreas, apresentando dor abdominal, icterícia e febre. Mecanismo: Obstrução dos ductos biliares, frequentemente devido a cálculos. Diagnóstico: Ultrassonografia, ressonância magnética ou colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE). Tratamento: Remoção da obstrução, antibióticos e, em alguns casos, cirurgia.
43
Hepatite A
Características: Infecção viral do fígado, sintomas incluem fadiga, icterícia e dor abdominal. Mecanismo: Transmissão fecal-oral, com replicação no fígado. Diagnóstico: Sorologia (anticorpos IgM anti-HAV). Tratamento: Geralmente suporte, pois a maioria dos casos é autolimitada; vacinação disponível.
44
Pancreatite
Características: Inflamação do pâncreas, sintomas incluem dor abdominal intensa, náuseas e vômitos. Mecanismo: Pode ser causada por cálculos biliares, consumo excessivo de álcool ou trauma. Diagnóstico: Exames laboratoriais (amilase, lipase) e imagem (ultrassonografia, tomografia). Tratamento: Suporte nutricional, controle da dor e tratamento da causa subjacente.
45
Hepatite B
Características: Infecção viral do fígado, sintomas variam de assintomáticos a icterícia e hepatomegalia. Mecanismo: Transmissão por fluidos corporais; replicação do vírus hepatotóxico. Diagnóstico: Sorologia (antígenos e anticorpos) e, em casos crônicos, biópsia hepática. Tratamento: Antivirais (tenofovir, entecavir) e monitoramento para complicações.
46
Hepatite C
Características: Infecção viral crônica do fígado, podendo levar a cirrose e carcinoma hepatocelular. Mecanismo: Transmissão principalmente por contato com sangue contaminado. Diagnóstico: Sorologia (anticorpos anti-HCV) e testes de carga viral. Tratamento: Antivirais de ação direta (DAA), que têm alta taxa de cura.
47
Esplenomegalia
Características: Aumento do tamanho do baço, pode ser assintomática ou causar dor e sensação de plenitude. Mecanismo: Causas incluem infecções, doenças hematológicas e distúrbios metabólicos. Diagnóstico: Exame físico, ultrassonografia e, se necessário, tomografia. Tratamento: Tratamento da causa subjacente; em casos severos, esplenectomia.
48
Anemia Ferropriva
Características: A anemia mais comum, com sintomas como fadiga, palidez e fraqueza. Mecanismo: Deficiência de ferro, levando à produção inadequada de hemoglobina. Diagnóstico: Baixo nível de hemoglobina, ferritina baixa e aumento da capacidade de ligação do ferro. Tratamento: Suplementação de ferro oral ou intravenosa e tratamento da causa subjacente da deficiência.
49
Anemia Megaloblástica
Características: Anemia com glóbulos vermelhos grandes (megaloblastos), levando a sintomas de fadiga e palidez. Mecanismo: Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, afetando a produção de DNA nas células sanguíneas. Diagnóstico: Hemograma, níveis de vitamina B12 e ácido fólico, e análise da medula óssea, se necessário. Tratamento: Suplementação de vitamina B12 ou ácido fólico, dependendo da deficiência.
50
Anemia Microcítica
Características: Glóbulos vermelhos pequenos e pálidos, frequentemente associada a anemia ferropriva. Mecanismo: Deficiência de ferro ou doenças crônicas que afetam a produção de hemoglobina. Diagnóstico: Hemograma mostrando volume corpuscular médio (VCM) baixo. Tratamento: Suplementação de ferro e tratamento da causa subjacente.
51
Anemia Macrocítica
Características: Glóbulos vermelhos grandes, geralmente associada a deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. Mecanismo: Interferência na maturação das células sanguíneas devido à deficiência vitamínica. Diagnóstico: Hemograma com VCM elevado e reticulócitos normais ou baixos. Tratamento: Suplementação de vitamina B12 ou ácido fólico.
52
Anemia Normocítica
Características: Glóbulos vermelhos de tamanho normal, mas em quantidade reduzida. Mecanismo: Pode ser causada por hemorragia aguda, anemia de doença crônica ou insuficiência renal. Diagnóstico: Hemograma com VCM normal, hemoglobina baixa e reticulócitos normais ou baixos. Tratamento: Tratamento da causa subjacente, incluindo transfusões se necessário.
53
Hipertrigliceridemia
Características: Níveis elevados de triglicerídeos no sangue, aumentando o risco de pancreatite. Mecanismo: Pode ser primária (genética) ou secundária (obesidade, diabetes). Diagnóstico: Perfil lipídico mostrando triglicerídeos elevados. Tratamento: Mudanças na dieta, exercícios e medicamentos (fibratos, niacina).
54
Hipercolesterolemia
Características: Níveis elevados de colesterol total ou LDL, aumentando o risco cardiovascular. Mecanismo: Pode ser hereditária (hipercolesterolemia familiar) ou secundária (dieta inadequada). Diagnóstico: Perfil lipídico mostrando colesterol total e LDL elevados. Tratamento: Dieta, exercícios e medicamentos (estatinas).
55
Dislipidemia Mista
Características: Aumento simultâneo de colesterol e triglicerídeos. Mecanismo: Geralmente associada a síndromes metabólicas e diabetes. Diagnóstico: Perfil lipídico mostrando elevações de LDL e triglicerídeos. Tratamento: Mudanças no estilo de vida e combinação de medicamentos (estatinas e fibratos).