Workshop Parto Flashcards

(47 cards)

1
Q

Quais as alterações maternas antes do início do parto? (x3)

A
  1. Contrações de Braxton Hicks
  2. “Lightening” - descida da cabeça do feto para a pélvis
  3. “Bloody Show” - passagem de muco com sangue
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2
Q

Tríade da Fisiologia do Parto

A
  1. Contrações uterinas involuntárias, regulares e dolorosas
  2. Alterações estruturas cervicas (apagamento e dilatação)
  3. Descida fetal
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3
Q

Em que situações é que as grávidas devem contactar o médico aka sinais de alarme? (x4)

A
  1. Contrações a cada 5 minutos pelo menos durante 1 hora
  2. Saída de fluído vaginal
  3. Hemorragia vaginal
  4. Diminuição dos movimentos fetais
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4
Q

Para que servem as manobras de Leopold?

A
  1. Determinar a situação, apresentação e posição fetal

2. Determinar intensidade das contrações

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5
Q

Tipos de situação, posição, apresentação, atitude e variedade fetal

A

Situação:

  • longitudinal
  • oblíquo
  • transverso

Posição:

  • occipital posterior esquerdo
  • occipital anterior esquerdo
  • occipital transverso esquerdo
  • occipital posterior direito
  • occipital anterior direito
  • occipital transverso direito

Apresentação:

  • cefálica
  • pélvica

Atitude:

  • flexão
  • extensão

Variedade/estação:
-5 a +5

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6
Q

Durante a avaliação do parto, em que situações não se deve fazer o toque vaginal?

A
  • PROM
  • placenta previa
  • hemorragia vaginal
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7
Q

Definição de apagamento

A

Encurtamento do canal cervical de 2 cm para um orifício circular fino

(valor Beckman, aula diz 3 cm)

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8
Q

Apagamento e dilatação em nulíparas

A

Ocorre primeiro o apagamento e depois a dilatação. Em multíparas ocorre ao mesmo tempo

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9
Q

Mecanismo do Parto

A

3 P’s:

  • Power: contrações uterinas e forças maternas expulsivas
  • Passenger: feto
  • Passage: canal cervical, pelve materna e tecidos moles
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10
Q

Fases do Parto

A
  1. Intervalo entre o início do parto até dilatação de 10 cm
    1.1 Fase latente: apagamento cervical e dilatação precoce
    1.2 Fase ativa: dilatação cervical + rápida (a partir dos 4 cm)
    A partir dos 6 cm é mais rápida em multíparas.
  2. Período expulsivo: começa com dilatação cervical completa e acaba com a delivery do bebe
  3. Começa imediatamente após a delivery do bebe e termina com a delivery da placenta
  4. Período pós-partum imediato até ~2horas após a delivery da placenta
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11
Q

Movimentos cardinais do parto. Ordena:

Expulsão - Encravamento - Extensão - Flexão - Rotação interna - Rotação externa - Descida

A
  1. Encravamento (estação zero)
  2. Flexão
  3. Descida
  4. Rotação interna
  5. Extensão
  6. Rotação externa
  7. Expulsão
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12
Q

Na curva de friedman o que representa a curva sigmoide? E a hiperbólica?
Dilatação ou estação fetal?

A

Sigmoide: dilatação cervical

Hiperbólica: estação fetal

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13
Q

Qual a duração máxima do período expulsivo (fase 2 do parto)?

A

Multíparas: 1h
Nulíparas: 2h
Com epidural aumenta 1h em cada grupo

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14
Q

Para que serve o toque vaginal na avaliação do parto?

A
  1. Determinar consistência cervical, grau de apagamento e grau de dilatação
  2. Determinar a estação fetal
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15
Q

Como se avalia o bem estar fetal durante o parto? E a periodicidade?

A

Medindo a frequência cardíaca fetal através de:

  • auscultação intermitente com um estetoscópio ou um doppler manual
  • monitorização fetal eletrónica (EFM)

Se for de baixo risco:
Fase ativa - 30 minutos
Fase expulsiva - 15 minutos

Se for de alto risco:
Fase ativa - 15 minutos
Fase expulsiva - 5 minutos

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16
Q

Segundo a classificação ACOG, quais as categorias do CTG?

A

I:normal
II
III: ausência de variabilidade + desacelerações ou bradicardia
ritmo sinusoidal

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17
Q

Se traçado no CTG não tranquilizador, que medidas tomar?

A
  • Decúbito lateral esquerdo
  • Descontinuar oxitocina
  • Administrar oxigénio
  • Corrigir hipotensão materna
  • Administrar tocolíticos

Por fim, parto: vaginal se iminente ou cesariana

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18
Q

Management da 1ª fase do parto

A
  1. Monitorização do bem estar fetal
  2. Avaliação cervical
  3. Desencorajar o pushing
  4. Controlo da dor
  5. Amniotomia se necessário
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19
Q

Management da 2ª fase do parto

A
  1. Monitorização do bem estar fetal
  2. Avaliação da descida fetal
  3. Encorajar o pushing
20
Q

Caput succedaneum

A

Edema do fetal scalp devido à pressão exercida pelo cérvix na cabeça fetal aquando da fase expulsiva

21
Q

Manobra de Ritgen modificada

A

Facilita a extensão fetal e expulsão do mesmo

22
Q

Quando é que se administra oxitocina no parto e porquê?

A

Se for administrada após a delivery fetal, diminui a 3ª fase e diminui o risco de atonia uterina

23
Q

Management da 3ª fase do parto

A
  1. Extrusão espontânea da placenta (espera-se 30 minutos)
  2. Remoção manual se necessário
  3. Inspeção da placenta e cordão umbilical
  4. Palpação uterina para confirmar contração adequada
  5. Massagem uterina e administração profilática de oxitocina
  6. Inspeção do canal de parto para lacerações e reparar
24
Q

Classificação das lacerações obstétricas

A

1º grau: envolve mucosa vaginal ou pele perineal
2º grau: envolve tecido subcutâneo
3º grau: atinge esfíncter retal
4º grau: estende-se à mucosa retal

25
Management da 4ª fase do parto
1. Palpação uterina e avaliação do tónus uterino | 2. Monitorização do sangue nos pensos higiénicos, pulso e TA
26
Indicações para indução do parto
- após 41 semanas | - gravidez complicada
27
Técnicas de indução do parto
- administração endovenosa de oxitocina | - amniotomia
28
O que é o Índice de Bishop?
Sistema de pontuação usado para prever se a indução ou condução do trabalho de parto será necessária (< 6)
29
Técnicas de maturação cervical
- Misoprostol - Prostaglandina E2 - Dilatação mecânica com laminária - Sonda de Foley
30
Quando é que a administração de misoprostol e prostaglandina E2 estão contraindicados na indução do parto?
- Cesariana anterior | - Cirurgia uterina
31
Riscos da amniotomia
- Infeção intraamniótica - Prolapso do cordão umbilical - Rotura da vasa prévia - Transmissão vertical de HIV - Cesariana por anomalias na FC fetal
32
Distocia: causas fetais | + exemplos
- Peso fetal estimado > 4000 a 4500g - atitude, apresentação, e situação fetal exemplos: hidrocéfalo, apresentação facial, posição occipital posterior, apresentação composta
33
Que tipos de distocia existem? Em que momentos podem ocorrer?
Distúrbios de prostração: progressão lenta (fase latente e ativa, e de expulsão) Distúrbios de paragem: fase ativa e fase de expulsão
34
Quando é que se faz o diagnóstico de distúrbio de prostração: 1. Na fase latente? 2. Na fase ativa? 3. Na fase de expulsão?
1. Duração > 20h em nulíparas ou > 14h em multíparas 2. Dilatação cervical < 1cm/h em nulíparas ou <1.2-1.5 em multíparas 3. Duração > 2h ou descida fetal < 1cm/h (com anestesia regional > 3h)
35
Quando é que se faz o diagnóstico de distúrbio de paragem: 1. Na fase ativa? 2. Na fase de expulsão?
1. Sem dilatação > 2h (com anestesia regional > 4h) 2. Sem descida fetal > 1h
36
Classificação dos tipos de parto operatório
1. Outlet operative vaginal 2. Low operative vaginal delivery 3. Midpelvis operativa vaginal delivery
37
Indicações parto operatório
1. Parto em fase II prolongada ou parada 2. Suspeita imediata ou potencial de compromisso fetal 3. Diminuição da fase II para benefício materno
38
Contraindicações parto operatório
1. < 34 semanas 2. Feto com desmineralização óssea 3. Feto com doença hemorrágica 4. Sem condições para aplicar o instrumento
39
Distócia de ombros: fatores de risco
- História de distócia de ombros - Diabetes - IMC > 30 - Indução do parto - Parto prolongado - Parto vaginal operatório - Multiparidade - Gestação pós termo - Macrossomia fetal - Parto macrossómico prévio
40
Razões para cesariana
- Distócia - Parto pré termo não indicado - Apresentação pélvica - CTG não tranquilizador
41
Indicações absolutas para cesariana
- Situações que requerem delivery rápida - Hemorragia da placenta prévia - DPPNI - prolapso do cordão umbilical - Rotura uterina
42
Puerpério: definição
6 a 8 semanas após o parto em que o corpo retorna ao seu estado não gravídico
43
Hemorragia pós parto: definição
Perdas superior a 500 mL em partos vaginais ou superiores a 1000mL em cesarianas e necessitam de transfusão. Primaria: primeiras 24h Secundária: até aos 6 meses
44
Fatores de risco para hemorragia pós-parto
- Parto rápido ou prolongado - História de HPP - Episiotomia - Preeclampsia - Utero distendido - Parto operatório - Etnia asiática ou hispânica - Corioamniotite
45
Mnemónica para causas de hemorragia pós-parto primária
4 Ts: - Tónus (atonia uterina) - Trauma (lacerações, hematomas, inversão, rotura) - Tecido (placenta invasiva, retida ...) - Trombina (coagulopatias)
46
Intervenções na atonia uterina
- Massagem bimanual imediata - Administração de uterotónicos - Tamponamento intrauterino - Cirúrgicas: suturas compressivas, ligação artéria uterina, embolização, histerectomia
47
Intervenções na inversão uterina
1. Relaxamento uterino, reposição manual, uterotónicos | 2. Cirurgia