Trauma cranioencefálico Flashcards

1
Q

Conceito TCE

A

qualquer aressao que acarrete lesao anatomica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, cranio, meninges ou encefalo

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2
Q

Classificação do TCE

A

leve: glasgow 14 a 15
moderado: glasgow 9 a 13
grave: glasgow 3 a 8

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3
Q

Pupil reactivity score

A

Nenhuma arreativa: 0
1 pupila arreativa: -1
2 pupilas arreativas: -2

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4
Q

Equimose peripalpebral

olhos de guaxinim

A

Trauma de base de cranio na fossa anterior

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5
Q

Equimose retroauricular

Sinal de Battle

A

Trauma de base de cranio na fossa posterior

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6
Q

Fraturas de LeFort

A

Desarticulação dos ossos da face

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7
Q

Ausculta craniocervical

A
  1. caróticas (sopros indicam disseccao)
  2. globo ocular ( indicatico de fistulas carotido-cavernoso)
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8
Q

Anisocoria no trauma

fisiopatologia

A

O TCE forma hematoma epidural da fossa temporal fazendo com que o volume de sangue se acumule na regiao e desloca o cerebro para o lado oposto ao hematoma, causando herniação do lobo temporal em direcao a tenda do cerebelo.
A herniação comprime o N. oculomotor e parassimpatico causando dilatacao da pupila ipsilateral

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9
Q

Hipertensão intracraniana

Mecanismo de compensacao

A

Saída do LCR do intracraniano
Diminui irrigacao do encefalo
Migracao do tecido encefalico para as cisternas da base

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10
Q

Movimentos oculares comprometidos

A

Lesão mesencefalica ou pontina

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11
Q

Lesão intracraniana difusa

acometimento

A

Todo o encéfalo ao nível celular

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12
Q

Lesões intracranianas difusas classificação

A
  1. concussao leve
  2. concussao classica
  3. lesao axonal difusa
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13
Q

Concusão leve

clinica

A

Consciencia preservada e presenca de confusao

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14
Q

Concussao classica

clinica

A

Persistencia de confusao mental por ate 24 horas

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15
Q

Lesao axonal difusa

clinica

A

Estado vegetativo

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16
Q

Lesoes intracranianas focais

acometimento

A

Anatomica, mais grosseiro

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17
Q

Fratura de cranio + pneumoencefalo

sinal

A
  1. sinal do monte fugi
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18
Q

Pneumoencefalo

tratamento

A
  1. conservados
  2. cirurgia (pneumoencefalo hipertensivo)
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19
Q

Indicações de cirurgia no pneumoencefalo

A
  1. afundamento significativa (espessura maior que 8 a 10mm)
  2. deficit focal
  3. laceracao dural com perda de liquor
  4. lesao exposta
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20
Q

Hematoma epidural

Localizacao

A

Acima da dura mater entre o osso e a meninge.
Não ultrapassa as areas de sutura do cranio

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21
Q

Hematoma epidural

formato

A

biconvexo

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22
Q

Zona descolável de Marchand

A

Regiao do osso temporal onde transita a arteria meningia media e que a dura mater nao é tao aderida

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23
Q

Hematoma epidural

quadro clínico

A
  1. intervalo lúcido (dura em torno de 40 min)
  2. triade de Cushing ( bradicardia + HAS + alteracoes respiratorias ) - indica HIC
  3. Midriase ipsilateral ( compressao do III par)
  4. deficit motor contralateral
  5. fenomeno de Kernohan
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24
Q

Fenomeno de Kernohan

A

Hemiplegia ipsilateral a lesao expansiva supratentorial e anisocoria contralateral a lesao expansiva supratentosial

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25
Q

Hematoma epidural

indicacao de cirurgia

A
  1. pacientes sintomaticos
  2. assintomaticos > 1 cm
  3. Fossa posterior
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26
Q

Hematoma subdural

Localizacao

A

Abaixo da dura mater, ultrapassa as suturas

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27
Q

Hematoma subdural

formato

A

Concavo convexo

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28
Q

Hematoma subdural

sangramento

A

Venosos

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29
Q

Hematoma subdural

mecanismo

A

Contragolpe

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30
Q

Hematoma subdural

quadro clinico

A
  1. torpor
  2. deficit motor
  3. midriase
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31
Q

Hematoma subdural

Tratamento cirurgico

A

sintomatico > 1 cm

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32
Q

Contusao cerebral

epidemiologia

A

Lesao mais comum

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33
Q

Contusao cerebral

localizacao

A

Hematomas no parenquima cerebral

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34
Q

Contusao cerebral

Lobos mais acometidos

A
  1. frontal
  2. temporal
  3. occiptal
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35
Q

Contusão cerebral

tratamento

A

Descompressao quando há grande efeito massa

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36
Q

Hipertensão intracraniana

conceito

A

Pressao intracraniana em repouso maior que 20mmHg continua por mais de 5 minutos.
Em criancas o limite é menor.
Em contusoes temporais profundas o limite é 15mmHg

37
Q

Hipertensao intracraniana

curva de Langfitt

A

Grande aumento de volume inicialmente com aumento baixo de pressao
Com o passar do tempo o volume aumenta mais gradualmente e a pressao aumenta muito rapidamente

38
Q

Hipertensao intracraniana

consequencias

A
  1. mecanica - herniacoes cerebrais
  2. circulatorias - isquemia
39
Q

Quando solicitar TC no TCE

A

Paciente de medio e alto risco

40
Q

Quando dar alta apos TCE

A
  1. TC normal
  2. sem criterio de risco moderado ou alto
  3. escala de glasgou inicial igual ou mairo que 14
  4. paciente neurologicamente intacto
  5. quando tem adulto sobrio e responsavel para observar
  6. paciente possui acesso rapido para retorno a emergencia
  7. sem circunstacias complicadoras
41
Q

Pacientes de baixo risco no TCE

(4)

A
  1. assintomatico
  2. cefaleia
  3. tontura
  4. hematoma, laceracao, contusao, abrasao do courso cabeluso de pequeno volume
42
Q

Pacientes de médio risco no TCE

(12)

A
  1. cefaleia progressiva
  2. intoxicacao por alcool ou drogas
  3. convulsao pos traumatica
  4. Hx não confiavel ou inadequada
  5. idade menor de 2 anos com vomitos sucessivos (4 a 6 em 1 horas)
  6. amnesia pos traumatica
  7. sinais de fratura de base de cranio ou fratura deprimida
  8. suspeita de abuso infantil
  9. edema subgaleal significativo
43
Q

Pacientes de alto risco no TCE

(3)

A
  1. achados neurologicos focais
  2. nivel decrescente de consciencia
  3. lesao penetrante no cranio ou fratura deprimida
44
Q

Neuroprotecao no TCE

objetivo

A

Salvar celulas que estao na area de penunbra, as celulas ja mortas nao conseguem ser salvas

45
Q

Neuroprotecao no TCE

objetivos

A
  • aumento da oferta de oxigenio
  • diminuicao do metabolismo cerebral
  • diminuicao da PIC
  • aumento da pressao de perfusao cerebral
46
Q

Neuroprotecao no TCE

medidas clinicas para diminuicao da PIC

A
  1. otimizar o retorno venoso (elevacao da cabeceira)
  2. otimizar fluxo sanguineo ( ventilar + manitol)
  3. diminuir edema cerebral ( manitol, sol salina hipertonica e furosemida)
47
Q

Neuroprotecao no TCE

medidas cirurgicas para diminuicao da PIC

A
  1. remocao de hematomas
  2. cranioextomias e craniotomias descompressivas
  3. drenagem de liquor diretamente pelos ventriculos, se retira pela medula há risco de herniacao)
48
Q

Neuroprotecao

Aumento da pressao de perfusao cerebral no TCE

A

Reposicao volemica
Vasopressores
Evitar tratamento da hipertensao arterial inicial

49
Q

Causas do segundo trauma no TCE

A
  1. demora no atendimento inicial no local do acidente
  2. atendimento inadequado
  3. transporte em condicoes precarias
50
Q

Escala de Coma de Glasgow

Variáveis avaliadas? (3)

A

Abertura ocular;
Resposta verbal;
Resposta motora.

51
Q

A Escala de Coma de Glasgow varia entre

A

3 a 15.

52
Q

A Escala de Coma de Glasgow-P varia entre

A

1 a 15 pontos.

53
Q

TCE + midríase, pensar em…

A

herniação de uncus ipsilateral à pupila midriática.

54
Q

Glasgow abertura ocular

1 ponto?

A

Ausente.

Não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.

55
Q

Glasgow abertura ocular

2 pontos?

A

À pressão.

Paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos

56
Q

Glasgow abertura ocular

3 pontos?

A

abre os olhos quando é chamado

57
Q

Glasgow abertura ocular

4 pontos?

A

abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo

58
Q

Glasgow resposta verbal

1 ponto?

A

não produz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los

59
Q

Glasgow resposta verbal

2 pontos?

A

somente gemidos

60
Q

Glasgow resposta verbal

3 pontos?

A

não consegue falar frases, mas interage com palavras isoladas

61
Q

Glasgow resposta verbal

4 pontos?

A

não responde corretamente as perguntas de nome, local e data

62
Q

Glasgow resposta verbal

5 pontos?

A

consegue responder adequadamente o nome, local e data

63
Q

Glasgow resposta motora

1 ponto?

A

Não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar de o paciente ser fisicamente capaz de realizá-la.

64
Q

Glasgow resposta motora

2 pontos?

A

Extensão.

65
Q

Glasgow resposta motora

3 pontos?

A

Flexão anormal.

66
Q

Glasgow resposta motora

4 pontos?

A

A mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.

67
Q

Glasgow resposta motora

5 pontos?

A

Eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de interromper o estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária).

68
Q

Glasgow resposta motora

6 pontos?

A

Obedece comandos.

(aperta a mão; coloca a língua para fora)

69
Q

A Escala de Coma de Glasgow-P (ECG-P) avalia a…

A

resposta pupilar.

70
Q

Fraturas de base de crânio

Sinais? (5)

A

Equimose periorbital bilateral (sinal do “Guaxinim”);
Equimose retroauricular (sinal de “Battle”);
Hemotímpano (hemorragia no ouvido médio);
Rinorreia;
Otorreia liquórica.

71
Q

Concussão cerebral

A

Modalidade mais comum de TCE, sendo uma lesão por desaceleração súbita (“nocaute”).

72
Q

Concussão cerebral

Clínica?

A

Perda da consciência < 6h.

(autolimitada, somente observar)

73
Q

Lesão axonal difusa (LAD)

A

Desaceleração e rotação súbitas, lesão cerebral por cisalhamento.

74
Q

Lesão axonal difusa (LAD)

Clínica?

A

Perda súbita da consciência > 6h.

75
Q

TCE com Glasgow baixo + TC inocente, pensar em…

A

Lesão axonal difusa (LAD).

(Glasgow assustadoramente baixo + TC surpreendentemente inocente)

76
Q

Indicações de TC pós-concussão (Glasgow 13-15)? (8)

A

Mecanismo perigoso: ejeção, atropelamento ou queda > 1 metro;
Glasgow < 15 após 2h;
Vômitos ≥ 2;
Amnésia ≥ 30 min;
Anticoagulante (uso);
Idade > 65 anos;
Fraturas de crânio;
Perda de consciência >5 minutos.

77
Q

Localização do espaço epidural? O que há nele?

A

Entre calota craniana e dura máter.
Artérias meníngeas.

78
Q

Localização do espaço subdural? O que há nele?

A

Entre dura máter e aracnoide.
Veias ponte.

79
Q

Localização do espaço subaracnóideo? O que há nele?

A

Entre aracnoide e pia máter.
Líquido cefalorraquidiano (LCR).

80
Q

Diagnostico

A

Hemorragia subdural (crescente hiperdensa): acúmulo de sangue nos espaços meníngeos (entre aracnóide e dura-mater).

81
Q

Diagnostico

A

Hemorragia epidural/extradural (biconvexa hiperdensa): acúmulo de sangue entre a dura-máter e o crânio.

82
Q

Hemorragia subdural

Principal fator de risco?

A

Atrofia cortical (idosos/etilistas).

83
Q

O intervalo lúcido é uma característica da hemorragia

A

Epidural (extradural).

(apaga pela concussão → acorda → apaga pelo sangramento)

84
Q

Hemorragia epidural/extradural

Principal fator de risco?

A

Trauma importante em região temporal.

85
Q

A clínica é progressiva na hemorragia

A

Subdural.

86
Q

Lesão típica do TCE secundário a maus tratos em crianças?

A

Subdural.

87
Q

Quando o paciente politraumatizado estará hipertenso?

A

TCE com HIC (FC baixa) OU resposta simpática à dor ou drogas estimulantes (FC alta).

88
Q

Trauma com hipertensão + ↓FC, eu penso em…

A

hipertensão intracraniana.