FA Flashcards

1
Q

Definição

A
  • Reentrada é mecanismo mais importante das taquiarritmias
  • FA é mais frequente em idosos, hipertiroidismo (aumento do tonus adrenergico), sepse e cardiopatia hipertrofica e outras cardiopatias (valvopatia mitral, disfunção de VE, miocardite ou pericardite)
  • cardiopatas podem se tornar mais suscepitivel a FA, na presença de distubio hidroeletroliticos, acidose metabolica
  • Pode acontecer em pessoas jovens com alteração estrutural cardiaca, libação alcoolica e uso de drogas (cocaina e anfetaminas)
  • Aumento do Atrio E -> precisa ascender uma luz para o aumento do risco de FA
  • IAM pode cursar com FA
  • Embolia pulmonar, DPOC descompensada, Apneia obstrutiva o sono, intxicação por digitalicos
  • FA esta associada ao Flutter atrial
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2
Q

Morfologia no ECG

A

QRS estreito
Intervalos RR irregulares
FC não muito alta 85 bpm
Buscar ondas P em DII -> mudam de morfologia em cada batida e pode ser ausente a onda P
Intervalo entre ondas P são incostantes

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3
Q

Principais doenças valvares

A

● Dupla lesão mitral + insuficiência tricúspide = 70%;
● Dupla lesão mitral = 52%;
● Estenose mitral pura = 29%;
● Insuficiência mitral pura = 17%;
● Estenose aórtica (sem disfunção de VE) = 1%

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4
Q

Quadro Clinico

A
  • 25% dos pacientes são assintomáticos
  • palpitações e mal estar
  • sincope
  • dor toracica
  • Baixo debito (aumento da FC)
  • marcador de gravidade na cadiopatia (contribuir para a piora hemodinâmica, precipitando sintomas do tipo palpitações, dispneia, desconforto torácico, tonteira, sudorese fria, urgência urinária)
  • Eventos cardioembolicos (aumento do risco): AVE, Isquemia enteromesenterica o isquemia de membros inferiores (femoral)
  • Edema agudo de pulmão

1° ECO: avaliação de doença valvar, cardiopartia hipertensiva e IC
2° TSH e T4L

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5
Q

Exame Fisico

A
  • palidez
  • rito cardiaco irregular
  • perda da onda A no pulso periferico
  • dissociação pulso-precordio (tempo de enchimento diastólico é variável e às vezes muito curto, o ventrículo pode “bater” ainda vazio, sem produzir débito sistólico perceptível)
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6
Q

Tipos Clinicos

A
  1. FA paroxística (autolimitada): episódios duram menos de 24h, e se resolvem espontaneamente. Pode ser recorrente, ou seja, dois ou mais episódios (FA paroxística recorrente);
  2. FA persistente: a arritmia persiste por mais de 7 dias, mantendo-se indefinidamente,caso o paciente não seja “cardiovertido”. Pode recidivar após a cardioversão (FA persistente recorrente);
  3. FA permanente (tipo mais comum: 40-50% dos casos): a arritmia se mantém por mais de um ano ou é refratária à cardioversão. A FA persistente pode evoluir para FA permanente
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7
Q

Tratamento

A

Dividido em:
- FA RECENTE PACIENTE INSTAVEL = cardioversão elétrica

  • FA RECENTE PACIENTE ESTAVEL = cardioversão elétrica eletiva ou cardioversão quimica e avaliação de necessidade de anticoagulção
  • FA REFRATARIA = tratamento invasivo
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8
Q

FA “recem diagnosticada” PACIENTE INSTAVEL

A
  • Instabilidade = choque circulatorio (HIPOTENSÃO), REBAIXAMENTO DO NIVEL DE CONCIENCIA, DISPNEIA, congestao pulmonar, isquemia miocardica (dor anginosa)
  • Antes da carioversão = sedação (propofol ou midazolan) + analgesia (fentanil) + O2 + AVP + monitorização continua de ECG e SSVV
  • não faz anticoagulação
  • cardiovesraçao eletrica imediata
    1. com desfibrilador monofasico = 100 a 200J sincronizado com a onda R -> não reverteu 360J -> Ibutilida (1mg, IV, em 10min) seguido de nova tentativa de cardioversão..
    2. com disfibrilador difasico = 120 a 200j
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9
Q

Paciente Instavel - sequência de tratamento (OSASCO)

A

Orientar
Sedação = midazolan ou propofol
Anestesico = fentanil // Ambusar
Sincronzar
Cardioversão
Observação

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10
Q

FA “recem diagnostica” PACIENTE ESTAVEL

FA >48 horas&raquo_space; amenta o risco de eventos tromboembolicos pela estase

A

(1) “controle do ritmo”
- cardioversão ELETIVA;
FA <48hs cardioverter sem aticoagulante
FA >48hs antigoagular por 3 semanas antes da cardioversão ou exclusão de tromco ECO-TE
Apos a cardioversão manter anticoagulação por 4 semanas&raquo_space; avaliando CHADS-VASC

(2) “controle da resposta ventricular”&raquo_space; evitar taquicardiomiopatia (IC)
- Anticoagulação conforme CHADS-VASC e HAS-BLD
- Controle da frequencia cardiaca = DROGAS INIBIDORIAS DO NO AV (meta FC<110)
- pesquisar fatores desencadeantes

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11
Q

Controle de ritmo

A
  • cardioversão eletiva pode ser química (farmacológica), elétrica ou uma combinação de ambas (se ministrarmos previamente drogas antiarrítmicas, elas aumentam a probabilidade de sucesso da
    cardioversão elétrica)
  • Farmacos: ibutilida, amiodarona, dofetilida, propafenona, flecainida e sotalol
    -Ibutilida: 1mg, IV, em 10min, podendo repetir uma vez se necessário.
  • Amiodarona (EV) 150mg (em 10min) e 900 mg (24hs) - Pcts portadores de cardiopatia estrutural
  • Propafenona (VO) 600mg (>70kg) ou 450mg (<70kg) - pcts sem cardiopatia estrutural
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12
Q

Inibidores do nódulo AV podem ser utilizados:

A

(1) betabloqueadores: reduzem a condução e aumentam a refratariedade de suas fibras. contrainidcados em caso de ASMA, IC descompensada, bardiarritmias
- Metoprolol
Ataque – 5 mg, IV, em bolus (início de ação: 5min). Pode repetir a dose após 5min, até 3 vezes.
Manutenção VO – 50-400 mg/dia (2 tomadas – 12/12h).
- Esmolol
(2) antagonistas de canais de cálcio não di-hidropiridínicos: bloqueiam os canais de cálcio das fibras nodais, reduzindo a velocidade de condução e aumentando o período refratário
-Diltiazem:
Ataque - 20 mg, IV, em bolus (início de ação: 2-7min). Pode repetir a dose após 15min.
Manutenção IV - em infusão contínua 5-15 mg/h.
Manutenção VO - 120-360 mg/dia (4 tomadas - 6/6h).
-Verapamil: pde ser usado em IC leve a moderada
Ataque - 5-10 mg, IV, em 2-3min (início de ação: 3-5 min). Pode repetir a dose após 30min.
Manutenção VO - 240-480 mg/dia (3 tomadas - 8/8h).
(3) digitálicos: digoxina

FC>100 e Fe <40% contraindica Bbloq e BloqCa
Sem controle da FR = associar dois medicamentos de classes diferentes.
(1) betabloqueador (metoprolol, propanolol, atenolol, esmolol);
(2) Antagonista de canais de Ca: verapamil, diltiazem.
(3) Digitalicos: digoxina (pouco usada&raquo_space; mais usada em ICFER)
Evita-se associar betabloqueadores + antagonistas do cálcio (alto risco de bradiarritmia), bem como digoxina + verapamil (alto risco de intoxicação digitálica).
» Se ainda assim o paciente permanecer taquicárdico, tentar baixas doses de amiodarona, pela sua capacidade de inibir o nódulo AV.
» Ablação do No AV + MP defitivo

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13
Q

Anticoagulação = CHA2-DS2-VAS

A
  • PORTADOR DE ESTENOSE MITRAL MODERADA A GRAVE (OU PRÓTESE VALVAR METÁLICA) = ALTO RISCO = ANTICOAGULAÇÃO
  • COAGULAÇÃO PERMANENTE:
    1. CARDIOMIOPATIA HIPERTROFICA
    2. FA “valvar”,
    3. CHA2DS2-VASC ≥ 2 em homens ou ≥ 3 em mulheres
  • ESCORE HAS-BLED (indica risco de sangramento) não contraindica anticoagular pacientes de alto risco

-anticoagulação plena pode ser iniciada de duas formas:
(1) com a associação de heparina de baixo peso molecular (ex.: enoxaparina 1 mg/kg, SC, de 12/12h) e warfarin (dose ajustada paramanter o INR entre 2-3), suspendendo a heparina após o INR atingir a faixa terapêutica; ou
(2) com os novos anticoagulantes orais Dabigatrana,Rivaroxabana, Apixabna -> que não precisa iniciar HBPM e nem acopanhamento de INR -
- pacientes com estenose mitral e protese valavar devem usar Warfarina

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14
Q

Anticoagulação DOACs

A
  • Os DOACs possuem menor risco de hemorragia intracraneana
    e maior risco de hemorragia digestiva
  • Warfarina é superioraos DOACs: renal cronico, SAF, valvulas metalicas, doenças valavares, Clearence de Cr <30&raquo_space; manter INR 2-3
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15
Q

FA “ Sindrome bradi-taqui”

A
  • a mesma degeneração senil que atinge o o SA determinando bardcardia, tambem afeta o miocardio atrial permitindo processos de reentrada -> taquiarrtmias (FA, Flutter e taquicardia sinusal)
  • DG: entre episodios de FA aparece bradicardia ou pasusa sinusal (com ou sem sincope) -> tto: marcapasso
  • Antiarritmios, principalmente Amiodarona pioram a função do no SA
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