Dissertativas Pneumo Flashcards

1
Q

Descreva o quadro clínico e radiológico da pneumonia alveolar?

A

O quadro clínico envolve febre, tosse produtiva ou improdutiva, com expectoração purulenta ou não, Dispneia, dor ventilatório dependente, queda do estado geral, hiperestesia e inapetência. Em casos graves, pode ocorrer Delirium e alteração do nível de consciência.
O quadro radiológico apresenta opacidade com padrão alveolar, podendo haver padrão retículo-nodular ou reticular (padrão interstício nodular) em caso de pneumonia atípica, e padrão nodular ou massa em caso de pneumonia redonda, e em ambos os casos estará presente broncograma aéreo

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2
Q

Citar os sintomas decorrentes da localização do câncer de pulmão

A

Se o câncer de pulmão for de localização central, os sintomas serão Hemoptise, disfagia, Dispneia, tosse e pneumonia de repetição.
Se o câncer de pulmão for de localização periférica, geralmente não terá sintomas, mas se tiver, será de dor

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3
Q

Como investigar a origem sistêmica ou pleuropulmonar dos derrames pleurais?

A

Deve-se fazer toracocentese, que consiste em fazer uma punção para analisar o líquido pleural do derrame. Após a punção do líquido pleural, é necessário dosar a quantidade de proteína presente nele e fazer dosagem de DHL também, e também fazer essa dosagem no sangue, de modo de fazer a relação entre os dois meios para ver se o líquido pleural se trata de um exsudato (origem pleuropulmonar) ou transudato (origem sistêmica)

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4
Q

Quadro clínico da tuberculose pós-primária (sintomas e RX)

A

Os sintomas são tosse, que inicialização pode ser seca, mas ao decorrer da doença, se torna produtiva e com secreção purulenta, podendo ser ou não acompanhada de escarros hemoptóicos, febre vespertina baixa, sudorese noturna e emagrecimento. Pode haver Dispneia e dor torácica dependendo da extensão da doença, além de adinamia, anorexia e fraqueza.
No raio x da tuberculose pós-primária estão presentes opacidades heterogêneas, consolidações, cavidades, padrão retículo-nodular, nódulos e bandas parenquimatosas

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5
Q

Quando suspeitar de TEP? Quais exames devem ser realizados?

A

Devemos suspeitar de TEP se o paciente apresentar Dispneia súbita e dor pleurítica e se tiver sofrido recentemente fratura de ossos da pelve, quadril e ossos longos, cirurgias de grande porte, imobilizações ou outros fatores de risco.
Quando há suspeita de TEP, deve ser feito o ecocardiograma, eletrocardiograma, raio x de tórax, D-Dímero, USG Doppler de membros inferiores e dosagem dos biomarcadores (troponina e BNP). Os exames a serem realizados para confirmar o diagnóstico são angiotomografia de tórax, cintilografia por indução ou perfusão (caso o paciente não possa receber contraste) e arteriografia

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6
Q

Quando suspeitar de bronquiectasias? Quais são os exames para o diagnóstico?

A

Devemos suspeitar de bronquiectasias quando o paciente tiver tido infecção recente ou esteja imunocomprometido e apresente algum dos seguintes sintomas: tosse ao se deitar e ao se levantar, Hemoptise, dor torácica, hipocratismo digital, expectoração, Dispneia, roncos e sibilos, Estertores úmidos e pneumonias de repetição.
Os exames diagnósticos são raio x de tórax, TC de tórax, TC de tórax de alta resolução e broncografia

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7
Q

Quadro clínico da DPOC. Quais exames para diagnóstico?

A

O quadro clínico da DPOC envolve tosse crônica, produtiva, sibilos ou Estertores, Dispneia, cianose, tórax em tonel, entre outros.
Os exames para diagnóstico são hemograma, raio x e tomografia computadorizada (obs: na resposta não foi falado sobre espirometria, que é importante para o diagnóstico de DPOC)

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8
Q

Quadro clínico e funcional da asma brônquica

A

O quadro clínico da asma brônquica é de tosse, Dispneia, sibilo, além de poder haver aperto no peito.
O quadro funcional é de distúrbio ventilatório obstrutivo com resposta ao broncodilatador

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9
Q

Quais são as principais causas de tosse crônica em pacientes com RX de tórax normal? Cite pelo menos 3 causas

A

Doença do Refluxo gastroesofágico, gotejamento nasal posterior e asma

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10
Q

Como definir espirometricamente distúrbio ventilatório restritivo e distúrbio ventilatório obstrutivo?

A

O distúrbio ventilatório restritivo se apresenta na espirometria com capacidade vital e VEF1 reduzidos, havendo normalidade da relação VEF1/CVF.
O distúrbio ventilatório obstrutivo se apresenta na espirometria com capacidade vital normal e VEF1 reduzido, havendo redução na relação VEF1/CVF

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11
Q

Dona Maria, de 64 anos, dona de casa. Tem 3 filhos crescidos, passou a vida cuidando deles e da casa. Há dois anos iniciou um quadro de tosse persistente, que dizia ser por causa do cigarro. Dizia que quando ela diminuía a quantidade de cigarros por dia, a tosse desaparecia. Fuma desde os 14 anos, uma média de 1 maço por dia. Atualmente, nos últimos 3 anos, com os filhos fora de casa, tem fumado mais, chegando até a dois maços por dia. Permanece com suas atividades domiciliares diárias, como limpar a casa. Refere, eventualmente, o peito chiar, principalmente quando está gripada.
Antecedentes pessoais: HAS, em uso de Losartana 50 mg 12/12h. Pré-diabetes em uso de metformina 500 mg/dia. Nega outras comorbidades.
EF: BEG, corada, hidratada, AAA, FC=90 BPM, Pá=140X90 mmHg, FR=22 ipm, Sat O2=93% em ar ambiente
AR: MV presente com roncos e sibilos difusos
Abdôme: ndn
Membros: edema +/4 MMII, presença de varizes
Com base neste caso, responda sucintamente:
Quais são os principais diagnósticos para esta paciente? Esta paciente tem carga tabágica suficiente para desenvolver alguma doença pulmonar? Existem fatores de piora do caso? Explique

A

1) Principais diagnósticos: DPOC, asma, câncer de pulmão
2) Carga tabágica da paciente: (47x1)+(3x2)=53 AM - a carga tabágica para desenvolver câncer de pulmão é 20 AM. Logo, esta paciente tem carga tabágica suficiente para desenvolver câncer de pulmão. Também, essa carga tabágica é suficiente para desenvolver DPOC (10 AM)
3) Fatores de piora: exposição ocupacional (é dona de casa que usa produtos de limpeza, piorando o quadro pulmonar)

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12
Q

B) Explique a fisiopatologia da doença conforme sua hipótese principal

A

Hipótese principal: DPOC. A fumaça entra pelas vias aéreas superiores, passa pelas inferiores, chega nos alvéolos. Afetando as vias de condução constantemente, ocorre um estímulo inflamatório contínuo, o que causa hipertrofia de células glandulares produtoras de muco, além de poderem causar Hiperplasia e hipertrofia da camada muscular lisa das vias aéreas. As células ciliadas podem sofrer metaplasia, passando de ciliadas para escamosas

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13
Q

C) Quais são os exames necessários para a sua confirmação diagnóstica? Explique, inclusive, quais seriam os achados

A

1) Exame físico: tórax em tonel, uso de mm acessória e sibilância (ausculta)
2) Exame laboratorial: hemograma
Poliglubulia (queda dos níveis de O2 - produz mais hemácias para compensar): Hb maior que o normal e Ht>50%
Gasometria arterial: hipóxia=pO2<60mmHg/hipercapnia=pCO2>45mmHg
Bicarbonato alto
PH normal quando compensado (descompensação clínica alteração no pH - acidose)
3) Exames de imagem:
a) RX (PA e perfil)
Hipertransparência pulmonar - hiperinsuflação
Diafragma retificado
Aumento dos espaços intercostais e do hilo pulmonar
Artéria pulmonar aumentada - sinal de hiperestensão pulmonar
b) TC
Ventilação: perfusão em mosaico
Mais preto - enfisema
c) Espirometria: capacidade vital reduzida (obs:pode estar normal, distúrbio obstrutivo)
VEF1<80%
VEF1/CVF<80%
CVF>80%

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14
Q

D) Qual seria o melhor tratamento para o caso acima?

A

Broncodilatadores beta 2 adrenérgicos: longa duração e curta duração
Corticóides: inalatórios e sistêmicos
Oxigenoterapia: exacerba menos e interna menos
Vacinação: anti-influenza e antipneumocócica
Reabilitação pulmonar: maior sobrevida e melhora qualidade de vida

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15
Q

Como fazer o diagnóstico clínico e o diagnóstico funcional (exames e resultados) da asma brônquica?

A

Clínico: Dispneia, tosse e sibilância, com melhora espontânea ou com broncodilatador (podem ser isolados - se isolados e prolongados= asma em 1/3 dos casos). Alguns pacientes podem referir aperto no peito
Funcional
Espirometria completa: asmático tem obstrução ao fluxo aéreo com melhora significativa após o uso de broncodilatadores ou corticóides - exame importante no controle de tratamento (paciente assintomático com VEF1>50%)
Teste de provocação brônquica: para pessoas com espirometria normal (maior sensibilidade,maior VPN) - Carbacol, metacolina, histamina ou exercício físico
Pico de fluxo expiratório seriado: Paciente fica com aparelho portátil e faz expirações ao longo do dia. Em asmáticos, a variação diurna é exagerada (>20% manhã/noite)

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16
Q

Descreva o exame físico da pneumonia alveolar e do derrame pleural. Comente a inspeção,
palpação, percussão e ausculta.

A

Pneumonia alveolar:
Inspeção: Taquipnéia (pode ser só isso em idoso), uso de mm. acessória, Cianose (hipoxemia/sepse)
Palpação: aumento de frêmito tóraco-vocal em áreas de condensação
Percussão: macicez ou sub macicez na projeção da pneumonia
Ausculta: murmúrio vesicular reduzido com Estertores crepitantes fixos (mesmo se o paciente tossir, os Estertores não mudam de lugar; quando muda de lugar, indica focos menores ao redor)
Broncofonia aumentada
Derrame pleural:
Inspeção: Abaulamento, desvio contralateral do Mediastino, Alargamento intercostal
Palpação: redução do frêmito tóraco-vocal.
Percussão: macicez, rebaixamento hepático
Ausculta: MV reduzido, sopro pleurítico

17
Q

Josefa realizou uma cirurgia de quadril há 2 dias atrás. Ainda está internada em uso de medicação analgésica e realizando profilaxia química para eventos tromboembólicos. No dia da alta apresentou quadro de falta de ar associado a taquicardia, sudorese e dor torácica. Após este quadro a equipe de enfermagem coloca um cateter e a paciente é encaminhada para UTI.
Você é o plantonista da UTI e recebe a paciente com essa história e o seguinte exame físico - FR 28 ipm, FC 140 BPM, PA 80x50 mmHg, AR MV+, diminuído em HTD, ACV RCR em 2T, MMII edema em MID. É realizada uma radiografia de tórax naquele momento com uma opacidade triangular no LID. Diante do exposto, qual o principal diagnóstico e exame a ser solicitado neste momento?

A

Principal diagnóstico: TEP
- cirurgia ortopédica de grande porte
- dispneia súbita
- dor torácica
- edema em MI (unilateral)
- opacidade triangular vista no RX
Exame a serem solicitados
- ECG (diagnóstico diferencial de síndrome coronariana aguda). S1Q3T3 = INCOMUM,
mas específico de TEP
- Angio-TC de Tórax (quando paciente estiver estável

18
Q

Sintomas típicos do Abscesso pulmonar e bronquioloectasias, justificando suas patologias

A

O abcesso pulmonar e a bronquiectasia são doenças supurativas pulmonares,
ocasionadas em decorrência de complicações das doenças pulmonares, que apresentam como
sintomas típicos tosse de expectoração frequente e volumosa, diárias e associadas às pneumonias
repetição

19
Q

Quadro clínico, exame físico e RX de pneumonia alveolar.

A

Na pneumonia alveolar o paciente apresenta febre, tosse (produtiva ou não), expectoração
purulenta ou não, dispneia (devido ao preenchimento alveolar), dor ventilatório-dependente, além de
sintomas gerais, como inapetência, adinamia e em casos de idosos, alteração do nível de
consciência e delirium.
No exame físico o paciente apresenta: taquipneia, frêmito toraco vocal aumentado, MV reduzido
com estertores creptantes e broncofonia.
No RX do paciente haverá opacidade com padrão alveolar (broncograma aéreo), padrão
intersticial alveolar reticulares ou reticulonodulares e padrão nodular ou massa (pneumonia
redonda).

20
Q

Definir exsudato e 3 exemplos clínicos.

A

Exsudato é um liquido com alto teor de proteínas, e células de defesa que agem frente a um
processo infeccioso.
O exsudato pode ser definito pela critério de light, que consite:
DHL do liquido pleural/ DHL plasmático (sangue) > 0,6
Proteína do liquido pleural/ Proteína plasmática (sangue) > 0,5
Casos que apresentam exsudato são: tuberculose, neoplasias e parapneumônios

21
Q

Sintomas pela localização do câncer de pulmão.

A

Os carcinomas de pulmão de origem central (associados ao tabagismo) – Carcinoma escamoso
e carcinoma indiferenciado de pequenas células apresentam sintomas de tosse, hemoptise,
dispneia, pneumonia de repetição.
Já os tumores de pulmão de origem periférica (não associados ao tabaco) – Adenocarcinoma de
pulmão de carcinoma indiferenciado de grandes células são na maioria das vezes assintomáticas e
quando apresentam sintomas, são dores.

22
Q

Alterações espirométricas nos distúrbios restritivos e obstrutivos.

A

Distúrbio restritivo: o paciente apresenta uma restrição da capacidade de ar a ser armazenada
dentro do pulmão, por essa razão na espirometria é possível analisar: CV (capacidade vital)
reduzida, VEF1 (volume expiratório forçado) reduzido e índice de Tiffeneau normal.
Distúrbio obstrutivo: o paciente apresenta uma dificuldade da passagem de ar a ser expirada
(obstrução do fluxo de ar), dessa forma na espirometria é possível analisar: CV (capacidade vital)
normal, VEF1 (volume expiratório forçado) reduzido e índice de Tiffeneau reduzido.
Obs.: no obstrutivo o paciente consegue expirar o ar, mas de maneira demorada.

23
Q

Fisiopatologia do TEP

A

O tromboembolismo pulmonar é a interrupção do fluxo sanguíneo pulmonar, provocada por um
embolo. O trombo é formado por um processo de coagulação que ao se desprender do vaso chega
ao coração, via corrente sanguínea, podendo alcançar o pulmão, limitando o fluxo sanguíneo.

24
Q

Tosse crônica: causas e definição.

A

Tosse crônica é aquela que acomete o paciente com uma duração superior à 8 semanas.
Pacientes com gotejamento nasal posterior (sinusite), asmáticos e com doença do refluxo são os
mais acometidos.

25
Q

Definição e sintomas de DPOC.

A

É um doença previnivel e tratável caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e
limitação do fluxo aéreo, levando a anormalidade na VA e nos alvéolos causadas por exposição
anormal a gases e partículas nocivas, especialmente o cigarro.
O paciente com DPCO apresenta tosse, dispneia, MV diminuído, cor pulmonale, tempo
expiratório prolongado (obstrução).

26
Q

Alterações da espirometria na asma

A

O paciente asmático apresenta uma restrição do fluxo aéreo, por essa razão na epirometria é
possível analisar: CV (capacidade vital) reduzida, VEF1 (volume expiratório forçado) reduzido e
índice de Tiffeneau normal.

27
Q

Definição de hipertensão pulmonar

A

É o aumento da pressão arterial pulmonar ocasionando uma IC direita progressiva por
congestão, que levará a maior necessidade do trabalho cardíaco e hipertrofia da câmara direita e a
sua falência.

28
Q

Sintomas de apneia obstrutiva do sono

A

O paciente com apneia do sono apresenta os sintomas clássicos de ronco e sonolência, podendo
apresentar também alteração do humor, pirose, prejuízo cognitivo, dispneia e cefaleia matinal.

29
Q

Critérios para diagnosticar doenças intersticiais

A

O diagnostico de doenças intersticiais é feito por meio da historia clinica do paciente associado
ao diagnostico radiológico (RAIO X) e patológico (broncofibroscopia e biopsia)

30
Q

Indicações de fisioterapia respiratória

A

Bronquiectasia, DPOC