Doenças exantemáticas Flashcards

1
Q

Período de incubação dos principais agentes etiológicos

A
  • vírus: média de 3 semanas
  • varicela: 10 a 21 dias
  • bactéria: média de 2 a 5 dias
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2
Q

Características do período prodrômico

A
  • sinais e sintomas inespecíficos
  • surgem antes do exantema
  • paciente é contagioso
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3
Q

Características do sarampo

A
  • agente etiológico: Paramyxovirus
  • fase de incubação: 8-12 dias
  • fase prodrômica: febre, conjuntivite com fotofobia, coriza, tosse, mancha de Koplik
  • fase exantemática: exantema morbiliforme de progressão craniocaudal, com descamação furfurácea
  • fase de convalescência: tosse
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4
Q

Achado patagnomônico de sarampo

A

Mancha de Koplik (enantema com halo hiperemiado com centro esbranquiçado em região de bochecha)

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5
Q

Diagnóstico de sarampo

A
  • clínica compatível
  • história epidemiológica compatível
  • confirmação com sorologia de IgM e IgG ou swab de orofaringe ou urina na primeira semana
    *notificação compulsória imediata
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6
Q

Complicações do sarampo

A
  • mais comum: otite média aguda
  • principal causa de morte: pneumonia
  • manifestação subaguda (maior morbidade): panencefalite esclerosante subaguda (tratamento com vitamina A)
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7
Q

Profilaxia pré exposição para sarampo

A

Vacina tríplice viral aos 12 meses e vacina tetraviral aos 15 meses
*a partir do sexto mês de vida pode receber vacinação de bloqueio em campanhas do Ministério da Saúde

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8
Q

Profilaxia pós exposição para sarampo

A

Somente para pessoas suscetíveis
- vacinação de bloqueio até 72h após exposição em maiores de 6 meses
- imunoglobulina padrão até o sexto dia após exposição em menores de 6 meses, grávidas e imunocomprometidos

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9
Q

Características da rubéola

A
  • agente etiológico: Rubella vírus
  • fase de incubação: 2 a 3 semanas
  • fase prodrômica: linfonodomegalia retroauricular, suboccipital e cervical, sinal de Forcheimer
  • fase exantemática: exantema rubeoliforme, progressão craniocaudal sem descamação
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10
Q

Achado oral característico de rubéola

A

Sinal de Forcheimer

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11
Q

Profilaxia pré exposição da rubéola

A

Vacina tríplice viral aos 12 meses e tetra viral aos 15 meses

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12
Q

Características da síndrome da rubéola congênita

A

Surdez, catarata congênita e cardiopatia congênita (PCA e estenose de ramos pulmonares)

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13
Q

Características do eritema infeccioso

A
  • agente etiológico: Parvovírus B19 (tropismo por células da medula óssea)
  • faixa etária: 5 - 15 anos
  • fase de incubação: 1 - 3 semanas
  • fase prodrômica: assintomática, pode ter eritema infeccioso
  • fase exantemática:
    • 1: face esbofeteada
    • 2: exantema rendilhado
    • 3: recidiva do exantema
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14
Q

Primeira fase do eritema infeccioso

A

Face esbofeteada

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15
Q

Segunda fase do eritema infeccioso

A

Exantema rendilhado

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16
Q

Complicações do eritema infeccioso

A

A replicação do Parvovírus B19 ocorre na medula, podendo interromper temporariamente a eritropoiese, cursando com anemia aguda + reticulocitopenia. Em pacientes falciformes, pode haver crise aplásica.
Tratamento com hemotransfusão

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17
Q

Características do exantema súbito

A
  • agente etiológico: herpes vírus 6 e 7
  • faixa etária: lactentes
  • fase de incubação: 1 - 2 semanas
  • fase prodrômica: febre muito alta (cerca de 5 dias) que cede em crise
  • fase exantemática: surge após febre ceder, progressão centrífuga sem descamação
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18
Q

Complicação do exantema súbito

A

Crise convulsiva febril

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19
Q

Características da síndrome mão-pé-boca

A
  • agente etiológico: Coxsackie A16 e Enterovirus 71
  • fase prodrômica: inespecífica/ausente
  • fase exantemática: maculopapular ou vesicular em mão, pé e boca, pápulas em nádegas, vesículas orais
20
Q

Lesões orais características de síndrome mão-pé-boca

A

Vesículas periorais e orais

21
Q

Associação entre herpangina e síndrome mão-pé-boca

A

As duas são causadas pelo mesmo vírus, porém a herpangina se manifesta apenas na boca

22
Q

Principais complicações da síndrome mão-pé-boca

A

Miocardite (Coxsackie B) e meningoencefalite (Enterovirus)

23
Q

Características da varicela

A
  • agente etiológico: Varicela Zoster (HHV 3)
  • período de incubação: 10 - 21 dias
  • período prodrômico: crianças maiores podem ter febre, adinamia e mal estar
  • fase exantemática: polimorfismo regional, pruriginoso
24
Q

Tipos de varicela neonatal

A

1 - RN exposto na comunidade ou maternidade a um indivíduo com varicela
2 - exposição hematogênica transplacentária se gestante teve a infecção cinco dias antes até dois dias após o parto (forma mais grave)

25
Q

Características da síndrome da varicela congênita

A

Risco quando a gestante se contamina até a 20a semana de gestação
Cursa com lesões cicatriciais cutâneas zosteriformes, hipoplasia de membros, anomalias oculares, renais e neurológicas

26
Q

Principais complicações da varicela

A

Infecção bacteriana secundária, pneumonia, meningoencefalite, ataxia cerebelar aguda, síndrome de Reye (alterações hematológicas, principalmente se uso de AAS)

27
Q

Tratamento para varicela

A

Aciclovir se:
- paciente > 12 anos
- segundo caso do domicílio
- cormorbidades como pneumopatia, doença cutânea, uso crônico de salicilato
- IV se imunocomprometido, RN ou doença grave

28
Q

Profilaxia pré exposição de varicela

A

Vacina tetraviral aos 15 meses e vacina contra varicela aos 4 anos (não pode ser administrada em gestante e imunossuprimido)

29
Q

Profilaxia pós exposição para varicela com vacina de bloqueio

A

Apenas se:
- controle de surto em creches, escolas com crianças até 7 anos e hospitais
- suscetíveis imunocompetentes acima de 9 meses
- aplicada até 5 dias pós exposição

30
Q

Profilaxia pós exposição para varicela com IGHAVZ

A

Apenas se:
- até 4 dias pós exposição
- imunossuprimidos ou gestantes
- RN < 28 semanas ou < 1kg
- RN com 28 semanas ou mais se mãe suscetível a varicela
- RN de mães com varicela cinco dias antes a dois dias após o parto

31
Q

Características da escarlatina

A
  • agente etiológico: Streptococcus pyogenes
  • faixa etária: 5 - 15 anos
  • período de incubação: 2 - 5 dias
  • período prodrômico: faringoamigdalite com ou sem exsudação, sinal de Pastia, sinal de Filatov, língua em morango
  • fase exantemática: escarlatiforme em lixa, progressão centrífuga, descamação lamelar
32
Q

Sinal de Pastia

A

(Escarlatina)

33
Q

Sinal de Filatov

A

(Escarlatina)

34
Q

Característica do exantema da escarlatina

A

Em lixa

35
Q

Característica da descamação da escarlatina

A

Descamação lamelar

36
Q

Tratamento da escarlatina

A

Penicilina benzatina IM dose única
- 600.000 UI em < 20kg
- 1.200.000 UI em > 20kg

37
Q

Complicações superativado da escarlatina

A

Abscesso amigdaliano e abscesso retrofaríngeo

38
Q

Complicações não supurativas da escarlatina

A

Febre reumática e GNDA pós estreptocócica

39
Q

Diagnóstico diferencial da escarlatina

A

Doença de Kawasaki

40
Q

Características da Doença de Kawasaki

A
  • doença inflamatória que comporta-se como vasculite com preferência por artérias coronárias
  • faixa etária: < 5 anos
  • fase aguda com febre alta por mais de 5 dias + neutrofilia + aumento de PCR/VHS
  • clínica com edema/eritema de extremidades, conjuntivite bilateral não exsudativa, alteração de lábio e cavidade oral, exantema macular difuso
41
Q

Complicações da Doença de Kawasaki

A

Aparecem principalmente na fase subaguda (7 a 10 dias após), sendo as principais ectasia e aneurisma de vasos de médio calibre, trombose e IAM

42
Q

Critérios diagnósticos de Kawasaki completa

A
43
Q

Critérios diagnósticos de Kawasaki incompleta

A

Lactente com febre > 7 dias sem outra explicação ou criança com febre alta > 5 dias + 2 critérios típicos + 3 achados laboratoriais com elevação de provas inflamatórias

44
Q

Diferença entre SIM-P e Kawasaki

A

SIM-P costuma ter manifestações intestinais agudas, cardíacas já ao momento do diagnóstico e alterações de coagulação

45
Q

Características da mononucleose

A
  • agente etiológico: Epstein Barr vírus
  • clínica: pré escolares assintomáticos ou quadro de gripe / escolares e adolescentes cursam com febre, linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia, e exantema maculopapular no tronco em caso de uso de derivados da penicilina
46
Q

Características do impetigo bolhoso

A
  • agente etiológico: Staphylococcus aureus produtor de exotoxina (mesmo agente da pele escaldada estafilocócica)
  • clínica: bolhas superficiais e finas, com conteúdo claro que se rompem espontaneamente, deixando base úmida eritematosa, principalmente em membros e regiões intertriginosas
47
Q

Tratamento da Doença de Kawasaki

A

Imunoglobulina endovenosa (30 - 50 mg/kg) enquanto persistir a febre. Após, AAS na dose de 3 - 5 mg/kg até normalização do ecocardiograma e resolução da trombocitose