Epilepsia Flashcards

1
Q

Entre as causas de episódios de perda súbita de consciência podemos citar hipotensão, hipoglicemia, crises epilépticas e psicogenicas

A

Verdadeiro

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2
Q

A semiologia dos episódios podem ajudar na definição diagnóstica. A título de exemplo, os episódios de síncope normalmente apresentam curta duração e estão relacionados a desorientação e sonolência após o evento e períodos de recuperação prolongado

A

Errado

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3
Q

As crises psicogenicas costumam ter duração longa (superior a 5 minutos), acontecer diversas vezes ao dia, variar de intensidade ao longo do episódio e não ter associação com traumas secundários às crises

A

Verdadeiro

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4
Q

As crises epilépticas apresentam sintomas variáveis a depender da regiao de inicio das crises

A

Verdadeiro

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5
Q

Em um mesmo indivíduo, as crises epiléticas costumam ter sempre o mesmo padrão

A

Verdadeiro

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6
Q

As crises epiléticas costumam durar até 5 minutos e após os eventos o paciente apresenta desorientação e sonolência, com melhora gradual nos primeiros 30 minutos

A

Verdadeiro

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7
Q

As crises epiléticas podem ser divididas em focais (com e sem perda de consciência) e generalizadas

A

Verdadeiro

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8
Q

Se o paciente apresentar crise tônico-clônica generalizada sua crise deve ser classificada como crise primariamente generalizada

A

Falso

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9
Q

A descrição do inicio da crise nao auxilia na classificação da crise

A

Falso

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10
Q

Crise sintomática aguda, crise provocada ou crise circunstancial são sinônimos e acontecem no contexto de lesões estruturais cronicas ou alterações sistemicas

A

Falso

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11
Q

Entre as causas de crises provocadas, podemos citar: meningoencefalite por herpes virus, meningoencefalite bacteriana, abscesso cerebral e abstinência alcoólica

A

Verdadeiro

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12
Q

No caso da paciente do texto, “tive duas convulsões em menos de 24h e, por carater de emergência, a médica resolveu me internar para realizar dezenas de exames, pois poderia ser um tumor, um derrame, meningite”, as hipoteses diagnosticas aventadas são pouco prováveis por cursarem com crises epiléticas

A

Falso

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13
Q

Em um primeiro episódio de crise epilética os exames iniciais realizados para investigação do quadro incluem: hemograma, glicemia, avaliação de eletrólitos, função renal e hepática, dosagem de creatinofosfoquinase (cpk), tomografia de crânio e, se necessário, coleta de liquor

A

Verdadeiro

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14
Q

Já no primeiro atendimento no PS, a paciente poderia receber o diagnóstico de epilepsia pois apresentou dois episódios de crise ao longo da vida

A

Falso

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15
Q

O diagnóstico de epilepsia da paciente foi definido possivelmente com base no risco de recorrência das crises, analisado após o resultado do eletroencefalograma

A

Verdadeiro

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16
Q

“No meu caso, novamente, quase nao apresento sintomas pré-convulsivos e sempre acordo toda machucada, sem saber onde estou.” A descrição pode sugerir uma crise de início generalizado

A

Verdadeiro

17
Q

As crises generalizadas podem ter maior morbidade, com maior risco de traumas

A

Verdadeiro

18
Q

Alguns gatilhos como os citados pela paciente podem de fato desencadear crises, a exemplo da privação do sono e jejum prolongado

A

Verdadeiro

19
Q

Na primeira alta hospitalar, a paciente deve ser orientada a não dirigir, operar máquinas e evitar outras situações de risco que pudessem causar traumas em caso de crise

A

Verdadeiro

20
Q

“Cada segundo conta”. As crises epilépticas podem causar danos irreversíveis quando prolongadas (superior a 5 minutos) ou muito frequentes. Crises prolongadas são uma emergência

A

Verdadeiro

21
Q

“No meu caso, novamente, quase não apresento sintomas pré-convulsivos e sempre acordo toda machucada, sem saber onde estou”. A descrição pode sugerir uma crise de início generalizado

A

Verdadeiro

22
Q

As crises generalizadas podem ter maior morbidade, com maior risco de traumas

A

Verdadeiro

23
Q

Alguns gatilhos como os citados pela paciente podem de fato desencadear crises, a exemplo da privação de sono e jejum prolongado

A

Verdadeiro

24
Q

Prodromos como perda de visao em tunel ou escurecimento visual, sudorese e palidez são sugestivos de evento não epiléptico

A

Verdadeiro

25
Q

A presença de sintomas premonitorios ou sintomas focais iniciais observados pelo acompanhante, podem ser úteis para a definição de crise de início focal ou generalizada

A

Verdadeiro

26
Q

A diferenciação entre crises de início focal ou generalizado possuem pouca implicação na definição etiológica ou tratamento

A

Falso

27
Q

Caso o paciente apresente episódios de crises descritas como tonico-clonico generalizadas, sua crise deve ser classificada como primariamente generalizada, independentemente dos fenômenos iniciais

A

Falso
Pode ser focal que se alastrou

28
Q

As síncopes também podem cursar com versão ocular e movimentos involuntários, os sintomas premonitorios, as circunstâncias em que os eventos ocorreram e o rápido retorno à consciência, sem sonolência ou confusão pós-ictal podem auxiliar no diagnóstico diferencial de crises de origem epiléptica e não epiléptica

A

Verdadeiro

29
Q

Caso clínico
Paciente do sexo masculino, pedreiro, 45 anos, desde os 20 anos tem episódios de crises descritas como: sensação de odor desagradável, sialorreia, sensação de cabeça leve e perda de consciência. Acompanhante relata que há parada comportamental e movimentos repetitivos mastigatórios e manuais, por vezes eram seguidos de crises tonico-clonico generalizadas. As crises são semanais, entretanto, desde que iniciou fenobarbital 100mg, há 15 anos, nao tem tido crises tonico-clonico generalizadas. Sobre o caso exposlto, julgue os itens:
1. Trata-se de crises focais com perda de consciência
2. Paciente apresenta crises primariamente generalizadas
3. O tratamento ainda pode ser otimizado, uma vez que o paciente ainda tem apresentado episódios de crises focais com perda de consciência
4. Paciente não possui crises generalizadas há 15 anos, dessa forma, não há restrições para suas atividades laborais ou para dirigir

A
  1. Verdadeiro
  2. Falso
  3. Verdadeiro
  4. Falso
30
Q

Caso 2
Paciente de 15 anos, do sexo masculino apresentou três episódios de perda súbita de consciência, nos últimos seis meses, descritos pela mãe como postura tônica sucedida por clonias, associados a liberação esfincteriana e sialorreia, com duração de minutos e confusao e sonolência após. Relata que há 1 ano apresenta “choques” e deuxa objetos caírem, esses acidentes costumam acontecer pela manhã
Paciente apresenta quadro sugestivo de epilepsia mioclonica juvenil e deve-se estar atento a esse fato durante a escolha do fármaco antiepiléptico a ser prescrito

A

Verdadeiro

31
Q

Paciente de 15 anos, do sexo masculino apresentou três episódios de perda súbita de consciência, nos últimos seis meses, descritos pela mãe como postura tônica sucedida por clonias, associados a liberação esfincteriana e sialorreia, com duração de minutos e confusão e sonolência após. Relata que há um ano apresenta “choques” e deixa objetos cairem, esses acidentes costumam acontecer pela manhã ou quando desperta de cochilos à tarde. Com base neste caso, escolha a correta:
- O fato de o paciente nao apresentar prodromos define o diag de crise nao epileptico
- A ausência de prodromos pode estar relacionada a maior morbidade dos episódios, uma vez que o paciente não é capaz de prever o risco de perder a consciência
- Os choques referidos pelo paciente nao possuem relacao com o quadro de perda de consciência e devem ser investigados em paralelo
- O quadro do paciente sugere o diag de epilepsia mioclonica juvenil, da classe das crises focais sem perda de consciência

A
  • A ausência de prodromos pode estar relacionada a maior morbidade dos episódios, uma vez que o paciente não é capaz de prever o risco de perder a consciência
32
Q

Paciente de 22 anos, sexo feminino, relata episódios de perda de consciencia, que costumam ocorrer em ortostase, precedidos por turvação visual e sudorese fria. Os episódios duram poucos segundos e em seguida, a paciente recobra completamente a consciencia
- Os prodromos apresentados pela paciente sao sugestivos de crise convulsiva focal com perda de consciência
- O exame para melhor definição neste caso é a ressonância de encéfalo
- Recobrar a consciência de forma rapida, sem sonolencia ou confusao é sugestivo de crise de origem nao epileptica
- Nao se trata de sincope, uma vez que a paciente apresenta prodromos que sugerem crises focais com perda de consciência

A
  • Recobrar a consciência de forma rapida, sem sonolencia ou confusao é sugestivo de crise de origem nao epileptica
33
Q

Sobre a diferenciação clincia entre crises epiléticas e não epilépticas, marque a INCORRETA
- A maioria das crises epilépticas há a presença do estado pós ictal (pós crise), caracterizado por confusão, sonolência e dores no corpo
- A mordedura de lingua é um sinal sugestivo de crise epiléptica
- Movimentos involuntários também podem estar presentes na síncope
- A capacidade de inibir a crise seja ao sentar-se ou deitar-se, seja ao acalmar-se, é uma característica das crises epilépticas

A
  • A capacidade de inibir a crise seja ao sentar-se ou deitar-se, seja ao acalmar-se, é uma característica das crises epilépticas
34
Q

Paciente do sexo masculino, pedreiro, 45 anos, desde os 20 anos tem episódios de crises descritas como: sensação de odor desagradável, sialorreia, sensação de cabeça leve e perda de consciência. Acompanhante relata que há parada comportamental e movimentos repetitivos mastigatórios e manuais, por vezes eram seguidos de crises tônico-clônico generalizadas. As crises são semanais, entretanto, desde que iniciou fenobarbital 100mg, há 15 anos, nao tem tido crises tonico-clonico generalizadas. Sobre o caso, marque a INCORRETA
- Trata-se de crises focais com perda de consciência
- As alterações sensoriais descritas sugerem crises do lobo temporal
- O paciente nao possui crises generalizadas há 15 anos, dessa forma, não há restrições para suas atividades laborais ou para dirigir
- O tratamento nao esta adequado, uma vez que não houve controle completo das crises e o paciente utilizou somente um único medicamento para o tratamento

A

O paciente nao possui crises generalizadas há 15 anos, dessa forma, não há restrições para suas atividades laborais ou para dirigir

35
Q

Paciente do sexo masculino, 23 anos, apresenta há 1 ano, episódios de clonias no membro superior e hemiface esquerdos, seguido por perda de consciência e crises tonico clonicas generalizadas. Durante as clonias, o paciente mantém-se desperto. Os episódios tem ocorrido a cada dois meses. Ao exame, observa-se discreto desvio pronador à esquerda e os reflexos estão assimétricos: bicipital, trcipital e flexor dos dedos estão vivos à esquerda e normoativos à direita. Escolha a CORRETA
- Trata-se de crises focais sem perda de consciência
- Trata-se de crises generalizadas, uma vez que paciente tem episódios tônico-clonico generalizados
- Este paciente nao apresenta sinais e sintomas sugestivos de alteração estrutural encefalica
- As alterações encontradas no exame físico possivelmente nao possuem relacao com as crises convulsivas. Deve-se solicitar ressonância de coluna cervical para avaliar lesão de plexo braquial associada

A
  • Trata-se de crises focais sem perda de consciência
36
Q

Paciente feminino, 65 anos, internada há sete dias para tratamento de pneumonia. Está em uso de levofloxacino desde a entrada com melhora significativa do quadro infeccioso - observada pela evolução clinica e laboratorial. Pela manhã apresentou episódio presenciado pela enfermagem descrito da seguinte forma: postura tônica, clonias que duraram segundos, após manteve rebaixamento do nível de consciência por 40 min. Glicemia = 103. Avaliação laboratorial evidenciou hiponatremia (Na = 125), sem outras alterações. A paciente não teve sintomas premonitórios, está orientada, sem queixas e com exame neurológico normal. Negou crises convulsivas prévias.
- O diag da paciente é de epilepsia e deve ser iniciada medicação anticonvulsivante para evitar que ocorram novos episódios
- O quadro clinico atual da paciente nao esta relacionada à crise
- Manter as vias aéreas pérvias, posicionando o paciente em decubito lateral, previnir traumas e a avaliação dos sinais vitais e da glicemia fazem parte do atendimento inicial da crise
- Não há necessidade de realizar outras investigações complementares uma vez que a paciente apresentou crise por conta da hiponatremia

A
  • Manter as vias aéreas pérvias, posicionando o paciente em decubito lateral, previnir traumas e a avaliação dos sinais vitais e da glicemia fazem parte do atendimento inicial da crise
37
Q

Caso:

Paciente feminino, 65 anos, internada há sete dias para tratamento de pneumonia. Está em uso de levofloxacino desde a entrada com melhora significativa do quadro infeccioso - observada pela evolução clinica e laboratorial. Pela manhã apresentou episódio presenciado pela enfermagem descrito da seguinte forma: postura tônica, clonias que duraram segundos, após manteve rebaixamento do nível de consciência por 40 min. Glicemia = 103. Avaliação laboratorial evidenciou hiponatremia (Na = 125), sem outras alterações. A paciente não teve sintomas premonitórios, está orientada, sem queixas e com exame neurológico normal. Negou crises convulsivas prévias.

  • Para definir o diag de epilepsia, avalia-se o risco de a pessoa apresentar novas crises. Um evento único pode definir o diag
  • Esse caso sugere crise provocada, também chamada de circunstancial
  • Hiponatremia não está relacionada a redução de limiar convulsivo
  • Alguns fármacos como os diuréticos tiazidicos, antidepressivos, carbamazepina e oxcarbazepina podem induzir hipernatremia, especialemente em idosos
A

Esse caso sugere crise provocada, também chamada de circunstancial

38
Q

Paciente do sexo feminino, 32 anos, com episódios de perda de consciência há 1 ano. Descrição: apresenta sensação de que seu corpo está tremendo e que não há controle desses movimentos, não consegue se comunicar com as pessoas. O acompanhante conta que paciente fica ora de olhos abertos, ora de olhos fechados, apresenta trismo e movimentos cefálicos, no quadril e nos quatro membros. As crises duram cerca de 30 minutos. Por vezes, há 10 episódios em um único dia. Após o evento, não consegue reconhecer familiares, onde mora. Apresentou diversas quedas durante esses episódios, mas não houve traumas. Algumas vezes, percebe que ao acalmar-se, pode ter controle da situação consegue impedir o surgimento das crises. Escolha a correta
- A duração dos eventos e as alterações cognitivas após as crises são altamente sugestivas de crises epilépticas
- O questionamento em relação a presença de mordedura de língua, liberação esfincteriana e sialorreia pode auxiliar no diagnóstico
- A paciente deve ser questionada em relação a problemas familiares, no trabalho e sintomas relacionados ao humor. Caso estejam presentes, o diag de crise psicogenica esta definido

A
  • O questionamento em relação a presença de mordedura de língua, liberação esfincteriana e sialorreia pode auxiliar no diagnóstico