Avaliação Inicial Flashcards

1
Q

Sobre anamnese do sono:

  • Quais perguntas devo fazer ao acompanhante?
  • Se ronco presente, o que devo investigar?
  • Quais sintomas associados podem estar presentes?
  • Quais comorbidades podem estar presentes?
  • O que devo questionar sobre a qualidade do sono?
A

Tentar sempre interrogar o acompanhante sobre:

  • Pausas respiratórias.
  • Engasgos.
  • Asfixia.
  • Apneia.

Se ronco presente, investigar:

  • Tempo de início.
  • Intensidade.
  • Frequência.
  • Posição.
  • Uso de substâncias ou medicamentos.

Investigar sintomas associados:

  • Cefaleia matinal.
  • Déficit cognitivo, perda de memória.
  • Noctúria.
  • Impotência sexual, queda de libido.
  • Pirose, refluxo noturno.
  • Ganho de peso recente (se sim, o ronco apareceu depois ou já tinha antes?)
  • Se mulher: Perimenopausa, fogachos.
  • Cirurgias pregressas (nasais, amigdala)
  • Antecedentes familiares.
  • Hábitos e vícios (álcool, tabagismo, cannabis).
  • Medicamentos (BZP, relaxantes musculares).

Comorbidades:

  • HAS.
  • Hipotireoidismo.
  • Síndrome metabólica.
  • Doença neurológica.
  • Obesidade (IMC > 30 aumenta chance de AOS).

Interrogar qualidade do sono:

  • Restaurador.
  • Sonolência diurna.
  • Acorda durante a noite?
  • Quantas vezes?
  • Sono superficial?
  • Bruxismo.
  • Dificuldade para pegar ou manter o sono.
  • Despertar precoce.
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2
Q

Qual a queixa mais frequente nos pacientes apneicos?

A

O RONCO é a queixa mais frequente em pacientes apneicos. O uso de aplicativos como snore lab pode ajudar na monitorização e registro dos sintomas.

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3
Q

Qual o nome do questionário abaixo?

A

Escala de EPWORTH

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4
Q

O que a escala de Epworth avalia?

A

Avalia SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA (SED). NÃO avalia risco para SAOS!

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5
Q

Qual valor da escala de Epworth indica SED?

A

Total > 10 indica SED

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6
Q

Qual o nome do questionário abaixo?

A

Escala de BERLIM

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7
Q

O que a escala de Berlim avalia?

A

Ela avalia RISCO DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO.

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8
Q

O que avalia cada categoria da escala de Berlim e como positivar cada uma delas?

A

Objetivo das categorias:

  • Categoria 1 avalia intensidade e frequência do ronco e apneia (ronco presente, intensidade, frequencia, incomoda outras pessoas, paradas respiratórias noturnas).
  • Categoria 2 avalia sintomas diurnos (fadiga quando acorda, durante o dia, se cochila ao dirigir).
  • Categoria 3 avalia principais comorbidades (HAS, IMC).

Quando positivar cada categoria:

  • Categora 1 positiva se pelo menos 2 respostas assinaldas.
  • Categora 2 positiva se pelo menos 2 respostas assinaldas.
  • Categora 3 positiva se 1 resposta assinalada
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9
Q

Qual resultado da Escala de Berlim indica maior risco para SAOS?

A

Se houver 2 OU MAIS categorias positivas!

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10
Q

Alguma dessas duas escalas podem ser usadas de forma isolada para triagem de SAOS?

A

Nenhuma delas pode ser usada

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11
Q

Cite 5 alterações no exame físico das vias aéreas superiores que se correlacionam com maior risco de SAOS.

A
  • Mandíbula MENOR e RETROPOSICIONADA
  • Maxila HIPOPLÁSICA
  • Espaço faríngeo posterior mais estreito
  • Tecidos moles mais abundantes e redundantes como língua, amigdalas, uvula, palato mole.
  • Osso hióide em posição mais INFERIOR
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12
Q

O que deve ser procurado na Rinoscopia em pacientes com apneia?

A

Sinais de rinite, desvio de septo, hipertrofia conchal ou outras causas obstrutivas (polipose, tumores), insuficiência de válvulas nasais (manobra de cottle modificada).

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13
Q

O que deve ser procurado na Oroscopia?

A

Tamanho das amigdalas, palato (ogival, palato mole redundante, palatoweb, tamanho da úvula, espaço retropalatal), língua (volumosa, avaliar mallampati modificado), oclusão dentária (angle), dentes (bruxismo).

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14
Q

Descreva a classificação de Brodsky e a porcentagem de obstrução de cada grau.

A
  • Grau 0 = Amigdalectomizado.
  • Grau 1 = Restrita dentro da loja.
  • Grau 2 = 25-50% de oclusão.
  • Grau 3 = 50-75% de oclusão.
  • Grau 4 = > 75% de oclusão.
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15
Q

Descreva a classificação de Mallampati modificado e quais estruturas são visualizadas em cada classe.

A
  • Classe 1: toda parede posterior da orofaringe, amigdalas (pilares superior e inferior), úvula e todo o palato.
  • Classe 2: pequena parte da parede posterior da orofaringe, polo superior das tonsilas (não vejo polo inferior), úvula e todo o palato.
  • Classe 3: base da úvula e todo o palato.
  • Classe 4: apenas palato duro.
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16
Q

Qual a diferença do Mallampati modificado e original?

A

No mallampati modificado, o paciente deve deixar a língua relaxada dentro da cavidade oral, ao contrário do mallampati original (com a lingua para fora).

17
Q

Descreva a classificação de Angle para má-oclusão dentária e cite qual a mais observada nos apneicos.

A

Podemos utilizar tanto os caninos quanto molares para definir:

  • I = Neutroclusão (normal).
  • II – Distoclusão (arcada superior distal em relação a posterior, tendencia a RETROGNATIA). A mais relacionada a pacientes com apneia do sono e respiradores orais é a CLASSE II DE ANGLE!
  • III = Mesioclusão (arcada inferior à frente da superior, tendencia a prognatia).
18
Q

Qual perfil facial é mais relacionado a SAOS?

A

Perfil Convexo (tipo II) de Capelozza (2004).

19
Q

O que seria palato ogival, mordida aberta, mordida cruzada posterior e cruzada anterior?

A
20
Q

Além da linha alba nas mucosas jugais, cite outros 2 sinais de bruxismo.

A
21
Q

Qual valor de IMC está relacionado a risco de SAOS?

A

A partir de IMC > 30

22
Q

Qual valor de circunferência cervical está relacionada a risco de SAOS?

A

Circunferência cervical > 40 (mulheres)
ou > 43 (homens).

23
Q

Qual é o exame padrão-ouro para apneia do sono?

A

Polissonografia tipo 1 (basal ou noite toda).

24
Q

Qual o melhora exame para avaliação anatômica e funcional da via aérea do paciente com apneia?

A

Fibronasoendoscopia

25
Q

Cite 3 vantagens da cefalometria.

A
  • Barato e amplamente disponível
  • Fácil realização
  • Boa definição de alguns fatores anatômicos de partes moles e ósseas que possam levar à obstrução nesses indivíduos, seguindo pontos anatômicos de referência determinados.
26
Q

Cite 3 desvantagens da cefalometria.

A
  • Avaliação BIDIMENSIONAL das VAS, feita somente em posição lateral.
  • Realizada com individuo sentado e ACORDADO (não reproduz condições do sono, deitado e dormindo).
  • Utiliza RADIAÇÃO IONIZANTE (porém em menores quantidades em relação à TC).
27
Q

Quais as principais estruturas de partes moles e ósseas avaliadas na cefalometria?

A

As dimensões da língua, do palato mole e do espaço aéreo posterior são as
principais medidas de partes moles realizadas nesse exame. Avaliação do
posicionamento da mandíbula e do osso hioide e relação entre a maxila e a
mandíbula são as principais indicações para estudo das estruturas ósseas.

28
Q

Qual deve ser a diferença máxima (ANB) entre os ângulos de SNA e SNB na cafalometria?

A

No máximo 2° (mais detalhes sobre os valores desses ângulos em análise estética facial, em rino).

29
Q

Quais as principais características da TC e RM no estudo da apneia obstrutiva?

A
  • TC: tem o melhor custo-benefício. Apesar do uso de radiação ionizante, não há necessidade do uso de contraste venoso, tem alta resolução anatômica óssea e de partes moles, consegue criar imagens dinâmicas nas diversas fases da respiração e ajuda no pos-operatório de mandibula.
  • RM: melhor para partes moles, além de conseguir cortes em qualquer plano no espaço, sem necessidade de mover o paciente. Não utiliza radiação ionizante.
30
Q

Comente os achados das três imagens abaixo.

A
  • A = Redução do espaço retropalatal, com palato espessado
  • B = Perfil convexo
  • C = Estreitamento faríngeo laterolateral por hipertrofia de tonsilas palatinas.