TRAUMA Flashcards

1
Q

Quais sãos os graus do trauma hepático?

A

Grau I: Hematoma subcapsular < 10% da superfície. Laceração < 1cm de profundidade.

Grau II: Hematoma subcapsular 10-50% da superfície. Laceração 1-3cm de profundidade, hematoma intraparenquimatoso < 10cm de comprimento.

Grau III: Hematoma subcapsular > 50% da superfície ou em expansão. Laceração > 3cm de profundidade. hematoma intraparenquimatoso > 10cm de comprimento.

Grau IV : Rotura do parênquima envolvendo 25-75% do lobo hepático ou 1 a 3 segmentos de Couinaud em um único lobo.

Grau V: Rotura de parênquima > 75% do lobo ou > 3 segmentos de Couinaud. Lesões venosas justa hepáticas (veia cava retro-hepática/veias hepáticas).

Grau VI : Avulsão hepática

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2
Q

Quais são os graus do trauma esplênico?

A

Grau I = hematoma subcapsular < 10%:
• = Laceração < 1cm.
Grau Il = hematoma subcapsular 10%-50%:
• = Laceração 1-3cm.
Grau III = hematoma roto ou em expansão:
• = Laceração de vasos trabeculares.
Grau IV = sangramento ativo:
• = Laceração com desvascularização.
Grau V = Fragmentação completa:
• = Avulsão esplênica

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3
Q

Quando podemos tirar o colar cervical?

A

Gasglow 15;
• Ausência de etilismo, drogas, confusão mental;
• Ausência de lesões distrativas;
• Ausência de dor ou alteração à palpação;
• Ausência de outros sintomas;
• Sem mecanismo perigoso;
• Idade <65 anos;
• Movimenta o pescoço sem dor;

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4
Q

Qual é a tríade de beck do tamponamento cardíaco?

A
  1. Bulhas hipofonéticas;
  2. Estase Jugular;
  3. Hipotensão;
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5
Q

Quais são os limites do quadrilatero de ziedler?

A

Linha paraesternal direita, 2 EIC, LAA, 6 EIC.

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6
Q

Quais são e o que contemplam as zonas de hematomas retroperitoneais?

A

Zone I
Aorta
Inferior vena cava
Origins of renal vessels and major visceral vessels
Portion of duodenum
Pancreas

Zone II
Adrenal gland
Kidney
Renal vessels
Ureter
Ascending colon

Zone III
Right and left internal and external iliac arteries and veins
Distal ureter
Distal sigmoid colon
Rectur

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7
Q

Se em um trauma penetrante tivermos um hematoma retroperitoneal, qual será a conduta frente a cada zona acometida?

A

Zona 1: Explorar
• Zona 2: depende da estrutura lesada
• Rins: Explorar se sangramento ativo
• Cólon: avaliar e excluir lesão:
• Ureter: se lesão for próxima a ferida
• Zona 3: explorar/arteriografia

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8
Q

Se em um trauma contuso tivermos um hematoma retroperitoneal, qual será a conduta frente a cada zona acometida?

A

•Zona 1: Explorar
•Zona 2: Apenas hematoma em expansão ou falha em métodos de controle hemorrágico (angioembolização)
•Zona 3: Não explorar - preferência por métodos alternativos (packing ou embolização)

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9
Q

Quais as características de um corte inciso?

A

Linear, bordas regulares
P. Ex. Bisturi, lâmina de barbear

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10
Q

Quais as características de um corte contuso?

A

Macerado, bordas irregulares, estrelado
Instrumento rombo, ex:
pedra

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11
Q

Quais as características de um corte-contuso?

A

Bordas irregulares, não estrelado, fundo irregular
Instrumento pouco afiado, ex: facão

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12
Q

Quais características de um ferimento perfurante?

A

Circular, bordas regulares ou não, orifício de entrada e trajeto, às vezes saída
Prego, arma de fogo

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13
Q

Quais são as indicações para IOT?

A

A - Obstrução de via aérea; Trauma maxilofacial; Queimadura de face, sangramento via aérea e tubo digestivo incoercível, lesões inalatórias;
• B - Apneia, insuficiência respiratória;
• C - Hipoperfusão causando rebaixamento e agitação;
• D - Inconsciência, Glasgow < 8;
• Outras indicações para proteção de via aérea.

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14
Q

Quais são as indicações para TC no trauma?

A

• Mecanismo de alta energia;
• Sinal do cinto de segurança,
• Fratura de fêmur ou pelve;
• Hematúria, hematêmese ou sangue retal;
• Alterações lab (TGO ou TGP > 130, Ht < 30%);
• Sinais clínicos como dor ou distensão abdominal;

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15
Q

Limites do triangulo anterior da região cervical?

A

A: linha media
B: ECM
C: Borda inferior da mandibula

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16
Q

Limites do triangulo posterior da região cervical?

A

A: ECM
B: Trapézio
C: Clavícula

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17
Q

Anastomoses de baixo risco?

A

Entero-entero
Ileo-colica
Ileo-retal

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18
Q

Anastomose de alto risco?

A

Esofágica
Pancreático-entérica
Colorretal

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19
Q

Pontos de impactação de corpo estranho no esôfago? 3

A

EES (MUSCULATURA CRICOFARINGEA) / EEI / MÉDIO: SE ESOFAGITE EUSINOFILICA.

20
Q

Qual a classificação de Forrest?

A

Ia: Sangramento ativo em jato; 70-100%
Ib: Sangramento em babação Ib; 30-50%
IIa: Vaso visível não sangrando; 30-40%

TERAPIA COMBINADA

IIb: Coagulo aderido; < 10%

RETIRADA

IIc: Ulcera com fundo hemático; < 10%
III: Ulcera com base limpa; < 3%

TTO CLINICO

21
Q

Quais são os riscos de deiscência anastomótica extraperitoneal?

A

• POR SI SÓ: 4x mais frequentes que a intra peritoneal;

• Anastomose próximo a borda anal;

• Redução de fluxo sanguíneo e isquemia por manipulação excessiva;

• Sexo masculino esta associado a maior dificuldade técnica - pelve estreita;

• Obesidade (2x de deiscência);

22
Q

Quais são os fatores de risco de deiscência de anastomose intraperitoneal?

A
  • Um escore ASA Ill (5x maior de deiscência);
  • Cirurgias de emergência (4x de deiscência);
  • Tempo operatório prolongado (≥4 horas);
  • Suturas manuais (4x mais deiscência e fistula);
23
Q

Qual o nome da avaliação para dificuldade de ventilação com dispositivo bolsa-valva-máscara?

A

MOANS (ou ROMAN)

24
Q

QUAL A CLÍNICA BASICA DA EMBOLIA GORDUROSA E QUAL O TRATAMENTO?

A

-ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA, INSUF. RESP E PETÉQUEAS.

Tto: corticoide, VM (suporte ventilatório) e heparina profilática.

25
Q

No trauma quais são as lesões ameaçadoras à vida?

A

• Via aérea: obstrução de via aérea / lesão de árvore traqueobrônquica;

• Ventilação: pneumotórax hipertensivo / pneumotórax aberto / hemotórax maciço;

• Circulação: hemotórax maciço / tamponamento cardíaco / parada cardíaca traumática;

26
Q

No trauma quais são as lesões potencialmente fatais?

A

Lesões potencialmente fatais: pneumotórax simples / hemotórax / tórax instável e contusão pulmonar / contusão cardíaca / ruptura traumática da aorta / lesão diafragmática / ruptura esofágica.

27
Q

Classificação de Mallampati;

A

Classe 1 → palato mole, úvula, pilares palatinos;

Classe 2 → palato mole e úvula;

Classe 3 → palato mole e base da úvula;

Classe 4 → palato mole não totalmente visível;

28
Q

Classificação de Cormack-Lehane:

A

Grau l: vemos cordas vocais, aritenóides, epiglote de toda glote;
Conduta: Intubar;

Grau Il: vemos parte posterior da glote;
Conduta: Intubar;

Grau Ill: vemos epiglote, não a glote;
Conduta: usar Bougie;

Grau IV: só vemos o palato mole, não vemos epiglote nem glote;
Conduta: chamar o mais experiente;

29
Q

Graus de laceração Duodenal

A
  1. Hematoma de 1 porção ou laceração parcial sem perfuração;
  2. Hematoma em + de 1 porção ou laceração < 50%;
    III: laceração 50-75% em D2 ou 50-100% em D1/D3/D4;
    IV: laceração com > 75% em D2 ou comprometimento de ducto ou ampola biliar distal;
    V: Desvascularização do Duodeno ou lesão muito complexa;
30
Q

Escala de gravidade da lesão diafragmática

A

• Grau l: Contusão;
• Grau II: laceração ≤2 cm;
• Grau IIl: Laceração 2 a 10 cm;
• Grau IV: laceração> 10 cm; perda de tecido ≤25 cm 2;
• Grau V: Laceração>10 cm e perda de tecido> 25 cm 2.

31
Q

Quais as Indicações de monitorização da pressão intracraniana?

A

Trauma cranioencefálico grave associado a um dos abaixo:

• Com tomografia de crânio alterada (hematoma, contusão, edema, herniação, cisternas da base fechadas);
• Hipotensão;
• Indivíduo >40 anos;
• Postura anormal;
• Trauma cranioencefálico moderado
(glasgow 9 a 12) com lesão produzindo efeito de massa.

32
Q

Qual é a sequência adotada para reimplante de um membro?

A

OSSO
TENDÃO FLEXOR
ARTÉRIA
NERVO
TENDÃO EXTENSIR
VEIA
PELE

33
Q

Quando um membro pode ser definido como tendo síndrome compartimental?

A

> 45mmHg
- 20 mmHg da PAD

34
Q

Qual area da perna mais comumente evolui com síndrome compartimental no trauma?

A

ANTERIOR: é o local mais comum para SC. Contém os quatro músculos extensores do pé, a artéria tibial anterior e o nervo fibular profundo. Sinais de SC que afetam o compartimento anterior incluem hipoestesia entre o primeira e segundo pododáctilo e fraqueza da dorsiflexão do pé. Sequelas tardias incluem o famoso pé em garra;

35
Q

Quais sãos os locais mais comuns de sangramentos no trauma de pelve?

A

VENOSO (90%)
- Plexo ósseo (86%) > Plexo venoso (04%)

ARTERIAL (10%)
- A. Pudenda interna (principal), glútea superior, sacral lateral e ilíaca interna.

36
Q

Quais são os três tipos de fraturas de pelve e quais são suas respectivas características?

A

A - Lateral
* Mecanismo: colisões de automóveis,
* Sangra menos, porém lesiona mais estruturas - uretra, bexiga etc
* Rotação medial do anel

B- Anteroposterior/Livro aberto
* Mecanismo: atropelamentos, quedas, compressão
* Sangramento abundante

C - Vertical / Cisalhamento
* Queda/Trauma unilateral
* Rotura ligamentar complexa, sangra muito

37
Q

Qual deve ser o SOFT PACK de um paciente vitima de TCE?

A

THE MANTLE

Temperature
Hemoglobine
Eletrólytes

Metabolism
Arterial Blood Pressure
Nutrition and Glucose
Target Oxygen
Lung Protective Ventilation
Edema e ICP controle

38
Q

Quais são os tipos de sangramentos intracranianos?

A

Sangramentos intracranianos:

  • Hematoma extradural - artéria
    meníngea média;
  • Hematoma subdural - pleno venoso;
  • Hemorragia subaracnóidea.
39
Q

ECG

A

Abertura Ocular

Espontânea: 4
Após Estímulo Sonoro: 3
Após Estímulo Tátil: 2
Ausente: 1

Resposta Verbal

Orientado: 5
Confuso: 4
Palavras: 3
Sons: 2
Ausente: 1

Resposta Motora

Obedece a Comandos: 6
Localiza a Dor: 5
Flexão Normal (decorticação): 4
Flexão Anormal (descerebração): 3
Extensão: 2
Ausente: 1

40
Q

Lesões intracranianas Difusas:

A

Lesões intracranianas Difusas

  • Concussão → perda da consciência ‹ 6h.
  • Lesão axonal difusa → perda da consciência › 6h.
  • Edema cerebral difuso → Perda da consciência com alteração na TC de crânio e aumento da PIC.
41
Q

Lesões intracranianas Locais:

A
  • Hematoma epidural → Biconvexo, não ultrapassa suturas
  • Hematoma subdural → Formato de foice, ultrapassa suturas
  • Hematoma intraparenquimatoso → Isquemia associada
  • Hemorragia Subaracnóidea → Acompanha os giros
42
Q

Quando operar lesões focais?

A
  • Epidural: > 30cm; ECG < 9; DLM > 5mm; Déficits focais;
  • Subdural: ›1cm; DLM > 5mm; ECG < 8;
  • Intraparenquimatoso: Efeito de massa; declínio neurológico; lesão › 50cm
43
Q

Defina Choque Neurogênico

A
  • Perda do tônus vasomotor e inervação simpática normalmente com lesões acima de T6.
  • Bradicardia com hipotensão;
  • Tratamento Reposição com volume e droga vasoativa, e, idealmente, operar.
44
Q

Defina a Síndrome de Brown-Sequard

A

Síndrome de Brown-Sequard

  • Hemissecção da medula, geralmente por ferimento penetrante
  • Perda motora ipsilateral e perda da sensibilidade contralateral
44
Q

Defina choque medular:

A
  • Flacidez e perda de reflexos o paciente pode cursar com paraplegia ou tetraplegia.
  • Dura até duas semanas, depois regride para déficit espástico.
  • Pode melhorar parcialmente, mas precisa do tratamento definitivo para resolver.
  • Corticóide não tem evidência.
45
Q

Lesões específicas - TRM CERVICAL

A
  • Luxação atlanto-occipital
  • Trauma de altíssima energia, normalmente morrem na cena
  • É o mecanismo de morte do shaken-baby.

4.2 Fratura de Jefferson:
* Destruição dos anéis de C1 (Atlas).
* Trauma direto na cabeça:
* Não mata porque não causa lesão medular.

4.3 Subluxação de Cl → rotação
* Mais comum em crianças, podendo causar torcicolo permanente
* Não se deve forçar a posição neutra.

4.4 Fratura de C2 (Axis)
* Geralmente ocorre junto com fratura de C1
* Fratura do processo posterior, também chamada de fratura do enforcado.

4.5 Fraturas e luxações cervicais
* C3 a C7 são as áreas mais acometidas no trauma raquimedular.
* As mais comuns são a fratura de C5 e luxação de C5-C6, por se tratar da área mais móvel da coluna.

46
Q
A