HPIM 298 - Isquemia Vascular Mesenterica Flashcards

0
Q

Fatores de risco para ISQUEMIA INTESTINAL AGUDA:

A
  • Fibrilhação auricular
  • Enfarte do miocárdio recente
  • Doença valvular cardíaca
  • Cateterismo recente cardíaco ou vascular
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1
Q

Qual é a mais comum, isquemia intestinal aguda ou crónica?

A

A isquemia intestinal aguda é mais comum que a isquemia arterial crónica

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2
Q

Locais mais comuns de isquemia no cólon:

A

Os vasos colaterais no cólon encontram-se no ângulo esplénico e no cólon descendente e sigmóide – Ponto de Griffiths e Ponto de Sudeck respetivamente

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3
Q

Para a ocorrência de angina intestinal crónica e necessária:

A

A TROMBOSE progressiva de pelos menos 2 vasos major do suprimento sanguíneo do intestino

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4
Q

Isquemia mesentérica não oclusiva (IMNO), resulta de:

A

Ocorre por vasoconstrição mesentérica (vasospasmo arteriolar) desproporcional em resposta a um stress fisiológico severo como desidratação e choque.

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5
Q

Taxa de mortalidade de isquemia intestinal:

A

Taxa de mortalidade >50%

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6
Q

Maior indicador de sobrevida de isquemia intestinal:

A

O maior indicador de sobrevida é o tempo até ao diagnóstico e tratamento.

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7
Q

Rx abdominal na isquemia intestinal permite identificar:

A
  • ar livre intraperitoneal (perfuração víscera com necessidade de exploração urgente);
  • isquemia intestinal precoce: edema parede intestinal (impressão do polegar “thumbprinting”);
  • isquemia avançada: ar na parede abdominal (pneumatose intestinal) e no sistema venoso porta;
  • calcificação da aorta e suas tributárias (indica doença aterosclerótica)
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8
Q

Importância do Scanning duplex mesentérico na isquemia mesenterica:

A
  • Elevada velocidade de pico de fluxo na artéria mesentérica superior associam-se com um VPP de 80% com a isquemia mesentérica.
  • Um exame negativo virtualmente exclui o diagnóstico de isquemia mesentérica.
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9
Q

O gold standard para o diagnóstico e abordagem da doença arterial oclusiva aguda é:

A

a LAPAROTOMIA

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10
Q

A isquemia mesenterica não obstrutiva apresenta se com:

A

dor abdominal generalizada
anorexia
fezes sanguinolentas
distensão abdominal.

Estes pacientes estão frequentemente prostrados pelo que os achados físicos podem não ajudar no diagnóstico

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11
Q

Colonoscopia na colite isquémica:

A

Se se suspeita de colite isquémica, deve-se realizar colonoscopia para avaliar a integridade da mucosa do cólon.

“A visualização da região retosigmoideia pode demonstrar diminuição da integridade da mucosa que se associa mais comummente com a IMNO e, de vez em quando, a IMAO como resultado da perda aguda do fluxo para a AMinferior após uma cirurgia aórtica. “

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12
Q

A ISQUEMIA DA MUCOSA DO CÓLON PODE SER CLASSIFICADA:

A

Leve – eritema mucoso mínimo -100% reversibilidade

Moderada – ulcerações pálidas da mucosa e evidência de extensão à camada muscular - ~50% reversibilidade

Severa – ulcerações severas que resultam na coloração preta e verde da mucosa consistente com necrose de toda a espessura da parede intestinal – 0% reversibilidade

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13
Q

V/F

De todas as doenças intestinais agudas a insuficiência venosa mesentérica é a que tem pior prognóstico.

A

FALSO

É a que tem melhor prognóstico!!!!!

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14
Q

Diagnostico da trombose venosa mesenterica:

A

TC espiral abdominal com contraste oral ou IV

  • Parede intestinal espessada
  • Ascite
  • Fase arterial atrasada e coágulo na veia mesentérica superior
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15
Q

V/F

Dor abdominal sem perda de peso não é ANGINA MESENTÉRICA CRÓNICA

A

Verdadeiro

16
Q

Gold standard para a confirmação da oclusão arterial mesentérica:

A

Angiografia Mesentérica

17
Q

determinação da viabilidade do intestino intraoperatoriamente nos pacientes com suspeita de isquemia intestinal:

A

Após a revascularização, a parede intestinal deve ser observada a voltar à sua coloração rosada e a ter peristalse.

A palpação dos vasos arteriais maiores pode ser realizada assim como a colocação de um doppler de medição do fluxo no bordo antimesentérico da parede intestinal.

Nenhum é um indicador definitivo de viabilidade.

Em casos equívocos, área de não fluorescência (1g de fluoresceína de sódio IV) >5 mm –> não viabilidade

Se mesmo assim a dúvida persistir a reexploração 24-48h após a cirurgia permitirá demarcar o intestino não viável.

18
Q

Qual a incidência de colite isquémica após uma reparação aórtica eletiva vs emergente?

A

5-9%;

o triplo

19
Q

Qual a taxa de sucesso da angioplastia com stent endovascular no tratamento da isquemia mesentérica cronica?

A

80%