Fibrose Quística Flashcards

1
Q

Modo de transmissão genética de FQ e gene envolvido

A

AR; CFTR

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2
Q

Órgãos afetados pela FQ e qual deles confere a maior mortalidade ?

A

Pulmões (maior mortalidade); pâncreas; sistema reprodutor

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3
Q

Prevalência na população caucasiana

A

1:3300 (1:2000 - 1:4000; prevalência menor nas outras raças).

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4
Q

Qual a proteína afetada ?

A

Canal de cloro apical nas células epiteliais, regulado por cAMP. Deleção F508 é a mutação mais frequente

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5
Q

Fisiopatologia geral da FQ

A

Deficiência no transporte de Cl- pelo epitélio colunar, com aumento da reabsorção de Na+; Diminuição da saída de Cl- para o meio extracelular, de Na+ e de H2O. As secreções pulmonares, hepatobiliares, GI e reprodutivas tornam-se mais viscosas, diminuindo a sua clearence e causando obstrução luminal

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6
Q

Sintomas respiratórios de FQ

A

Tosse persistente; Doença obstrutiva superlativa crónica; pieira, dispneia, IResp e cor pulmonale, clubbing, hemoptises (2-7%), pneumotórax (19%), pólipos nasais (25%)

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7
Q

Sintomas de FQ comuns na infância

A

Ileus meconial (20%); Esteatorreia e obstrução intestinal; Suor salgado; Diarreia crónica; má progressão; HipoNa e desidratação; bronquiolite

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8
Q

Outras complicações sistémicas de FQ

A

Doença hepática e cirrose biliar; pancreatite crónica; diabetes; azoospermia

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9
Q

Que outros achados devem fazer Dx diferencial com FQ ?

A

Sinusite crónica; bronquiectasias no adulto; infertilidade masculina com ausência de vas deferente; pancreatite; malabsorção

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10
Q

Progressão da colonização das vias aéreas na FQ

A

1º - S.Aureus, H.influenzae
2º - Pseudomonas
3º - Aspergilose broncopulmonar alérgica; Micobactérias não TB
Burkholderia cepacia - muito grave, resistente a Tx e que causa declínio fulminante da função resp.

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11
Q

Fisiopatologia das bronquiectasias na FQ

A

Inflamação e infeção persistente dos brônquios por aumento das secreções pulmonares e diminuição da clearance; Dilatação quística pós-obstrutiva dos brônquios com impactação mucóide; acompanhado de destruição parenquimatosa

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12
Q

Diagnóstico definitivo de FQ

A

Clínica de FQ + Cl- no suor >60 mEq em duas medições

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13
Q

Meios complementares de diagnóstico para FQ

A

Exame microbacteriológico das secreções brônquios (colonizações; TSA)
Rx tórax (início - normal; hiperinsuflação, atelectasias, sinais de bronquiectasias, adenopatias)
Provas funcionais - 1º obstrutivo (diminuição do FEV1), 2º - diminuição da capacidade vital, Gravidade - diminuição acentuada do FEV1 ou declínio anual de 2-4% pré/pós 18A)

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14
Q

V/F

Em doentes com FQ os corticosteróides estão contra-indicados

A

Verdadeiro

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15
Q

Terapêutica de suporte para FQ

A

Cinesiterapia respiratória (respiração abdominal com diafragma; pursed lip breathing)
Beta2-agonistas (FEV1 recupera 10% com BD)
Dornase alfa (DNase, que hidrólise o DNA neutrofílico e diminui a viscosidade) + soro hipertónico
Ácido aminocapróico (hemoptises)
Corticóides - colonização por aspergillus e ABPA
Anti-inflamatórios

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16
Q

Tipos de terapêutica anti-microbiana na FQ

A

1º - Tentativa de erradicação com AB (início da doença)
2º - Tx profilática para S.Aureus (1os 2A, com flucloxacilina –> Colonização Intermitente (isolamentos +/- sem AB em 1 mês)
3º - Tx supressora crónica (AB inalados)
4º - Tx sistémica das exacerbações

17
Q

Sintomas de exacerbação de FQ

A

Aumento da tosse; aumento da purulência da expetoração; astenia; anorexia; hemoptises

18
Q

AB inalados para FQ

A

Menos efeitos adversos; alta concentração nas secreções brônquicas, mas apenas nas grandes vias; Tobramicina, colistina, aztreonam

19
Q

Administração da tobramicina

A

AB inalado 300 mg/dia 12/12 em meses alternados

20
Q

Terapia sistémica da exacerbação por Pseudomonas

A

Aminoglicosídeo + Pip/Tazo, ceftazidina, meropenem (IV) por 14-21 dias

21
Q

Tx de formas menos graves de exacerbação

A

Quinolonas 2-3 semanas

22
Q

Tx de exacerbação por H.influenzae

A

Amoxiclav (2 sem); se grave –> cefalosporina de 3ª geração

23
Q

Tx de exacerbação por S.Aureus

A

Flucloxacilina; se grave –> cefalosporina 3ª

24
Q

Critérios de colonização crónica

A

> 6M, com pelo menos 3 isolamentos por exame bacteriológico

25
Q

Diferença entre colonização e infeção crónica

A

A infeção crónica pressupõe a existência de resposta inflamatória face ao microorganismo.

26
Q

Percentagem de doentes com FQ colonizados por micobactérias não-TB e Tx

A

2-20%; antibacilares (18-24M)

27
Q

V/F

A azitromicina pode ser administrada em doentes com FQ colonizados com pseudomonas pelo efeito anti-inflamatório

A

Verdadeiro

28
Q

Que percentagem dos doentes com FQ apresenta bolhas subpleurais ? Qual a complicação ?

A

84%; predisposição para Pneumotórax

29
Q

Suporte nutricional em doentes com FQ

A

Enzimas pancreáticas; vitaminas lipossolúveis; aporte calórico

30
Q

Critérios de transplante pulmonar

A

FEV1<30%; agravamento da FQ; PaCO2 >50 e PaO2<55