Investigação Preliminar Flashcards

1
Q

Qual o conceito de inquérito policial?

A

Procedimento administrativo inquisitório e preparatório, presidido pela autoridade policial, que consiste em um conjunto de diligências realizadas pela polícia investigativa, objetivando a identificação de fontes de prova e a colheita de elemento de informação sobre a autoria e materialidade da ação penal, a fim de possibilitar que o titular da ação penal possa ingressar em juízo.

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2
Q

O inquérito policial é um procedimento de natureza instrumental, com dupla função, quais sejam:
1. Preservadora;
2. Preparatória.
Conceitue-as.

A
  1. inibe a instauração de um processo penal infundado, temerário, resguardando a liberdade do inocente e evitando custos desnecessários para o Estado.
  2. fornece elementos de informação para que o titular da ação penal ingresse em juízo, além de resguardar meios de provas que poderiam desaparecer com o decurso do tempo.
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3
Q

Sobre a natureza jurídica do inquérito policial, complete as lacunas das seguintes frases:

  1. O inquérito policial é um ___ de natureza ___. Portanto, não se refere à um ___ judicial e nem administrativo, isto pois, dele não resulta a imposição direta de nenhuma ___.
  2. Eventuais ___ do IP, não tem o condão de contaminar o ___ ___ ___ que der origem. Exceto a ___ ___ e as demais provas dela decorrentes. Todavia, o IP não é considerado ___ em sua totalidade.
A
  1. procedimento - administrativa - processo - sanção.

2. vícios - processo judicial penal - prova ilícita - nulo.

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4
Q

Sobre a finalidade do inquérito policial, analise as assertivas abaixo:
( ) A única finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade do delito.
( ) Os elementos de informação são aqueles colhidos na fase investigatória, sem a necessária participação dialética das partes, os quais, apenas auxiliam na formação da justa causa, em outras palavras, lastro probatório mínimo.
( ) A prova é sempre produzida no processo judicial e com a necessária participação dialética das partes, sob o manto do contraditório, ainda que diferido e da ampla defesa.
( ) O contraditório funciona como verdadeira condição de existência da prova, ao passo que, só se encaixam neste conceito, os dados de conhecimento introduzidos no processo na presença do juiz e com a participação dialética das partes.

A) F, F, V, V
B) F, F, F, V
C) V, F, F, V
D) V, V, F, V
E) V, F, V, V
A

B.
A primeira assertiva trata-se de finalidade precípua do inquérito, o qual também serve para que pessoas inocentes não sejam inseridas no processo criminal.
Na segunda, os elementos de informação também subsidiam a decretação de medidas cautelares pelo magistrado, bem como, a fundamentação de uma decisão de absolvição sumária.
A terceira só erra por falar “sempre”. Na verdade a prova é, em regra, produzida no processo judicial.

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5
Q

Sobre o valor probatório do inquérito policial, é certo dizer que, os elementos informativos não são idôneos para fundamentar uma condenação? Justifique.

A

Isoladamente, não, isto pois, o IP tem valor probatório relativo, uma vez que os elementos de informação não são colhidos sob a égide do contraditório e ampla defesa. Caso contrário, haveria violação ao art. 5, LV da CF.
Contudo, tais elementos podem ser usados de maneira subsidiária, completando a prova produzida em juízo sob o crivo do judiciário, conforme entendimento do STF e art. 12, CPP.

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6
Q

Diferencia as funções da polícia administrativa, judiciária e investigativa. Fundamente. Critique a expressão “polícia judiciária”utilizada, comumente pela doutrina e jurisprudÊncia.

A

A função da polícia administrativa é de cunho preventivo e visa impedir a prática de atos lesivos à sociedade. A da polícia judiciária visa auxiliar o poder judiciário, enquanto que a investigativa compreende as atribuições ligadas à colheita de elementos informativos quanto à justa causa. É certo que, a distinção entre p. judiciária e investigativa é claramente feita pela CF.
Contudo, a doutrina e a jurisprudência, comumente usam a expressão polícia judiciária, para se referir à polícia investigativa, como ex. da súmula vinculante 14 do STF.

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7
Q

Sobre a atribuição para presidência do IP, em face da natureza da infração, responda a quem compete, nos crimes seguintes:
A) Crimes militares
B) Infrações penais de competência da PF
C) Crimes de competência da justiça eleitoral
D) Crimes de competência da justiça estadual

A

A) Polícia judiciária militar; *OBS: no caso de federais de corporações distintas, a presidência do IPM será determinada pela prevenção; já, no caso de oficial da ativa do exército e soldado da marinha, o IPM deve ser instaurado no âmbito do exército.
B) Polícia Federal
C) Polícia Federal. Todavia, conforme entendimento do TSE, a atribuição subsidiária é da autoridade policial estadual, quando não existir órgão da polícia federal no local da prática delituosa.
D) Polícia Civil. Excepcionalmente, na Polícia Federal, quando a prática delituosa tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme. *A Lei 10.446/02 cita alguns exs. sequestro; formação de cartel; violação de direitos humanos; furto, roubo ou receptação de cargas, transportadas em operação interestadual ou intermunicipal, com indícios de quadrilha ou bando; falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto, com fins terapêuticos ou medicinais e venda; furto, roubo ou dano contra instituições financeiras; crimes praticados na rede mundial de computadores, que propaguem ódio ou aversão às mulheres; nestes casos, para a PF agir deve haver a autorização pelo ministro do Estado de Justiça. *Delitos Antiterrorista, por previsão da Lei específica.

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8
Q

Sobre a atribuição da autoridade competente do IP, em face do local de consumação da infração penal, complete as lacunas:

  1. Refere-se ao local, onde se ___ a infração penal. E no caso de tentativa, o local em que fora praticado o ___ ___ ___ ____.
  2. É possível a realização de ___ em outra ___ , desde que esteja na mesma ___ ; caso contrário, será necessário a expedição de ___ ___.
  3. Se a investigação for presidida por autoridade sem atribuição, trata-se de mera ___ , que não tem o condão de gerar a ___ do processo penal.
A
  1. consumou - último ato de execução.
  2. diligências - circunscrição - comarca - carta precatória.
  3. irregularidade - nulidade.
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9
Q

Liste as características do procedimento IP.

A
  1. Escrito; dispensável; sigiloso; inquisitorial; discricionário; oficial; oficioso; indisponível; temporário.
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10
Q

Logo abaixo se caracterizou as características do procedimento IP. Identifique cada um.

  1. É possível a gravação audiovisual
  2. É possível a comprovação da justa causa por outros meios de investigação preliminar (ex. IP presidida pelo MP). *a denúncia oferecida pelo MP dispensa o IP e tem prazo de 15 dias, a contar do recebimento das peças informativas.
  3. Incumbe ao delegado de polícia, órgão oficial do Estado, a presidência do IP.
  4. No caso de APP incondicionada, o delegado, ao tomar conhecimento de notícia crime, deve agir de ofício. Já no caso de APP condicionada, é necessário manifestação da parte ou seu representada legal; todavia, após isso, o delegado é obrigado à agir de ofício, determinando as diligências necessárias.
  5. A autoridade policial não pode determinar o arquivamento do inquérito, mesmo reconhecida posterior atipicidade. Quem pode requerer o arquivamento é o titular da ação penal, com ulterior apreciação do juiz.
  6. Em razão do princípio da razoável duração do processo, o IP não pode ter prazo prorrogado indefinidamente.
A
  1. Escrito
  2. Dispensável
  3. Oficial
  4. Oficioso
  5. Indisponível
  6. Temporário
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11
Q

“Relaciona-se à elucidação do fato e interesse da sociedade (20, CPP). Este sigilo não atinge a autoridade judiciária e nem o MP. Conforme EOAB, o advogado tem acesso aos autos do processo, desde que, a diligência realizada pela autoridade policial já esteja documentada (SV 14); em regra, independe de prévia autorização do juiz, exceto no caso de investigação sigilosa de organizações criminosas; negado o acesso pelo delegado de polícia, o advogado pode pedir ao juiz e, uma vez negado por este último, é possível 3 medidas: reclamação ao STF, habeas corpus e mandado de segurança; O delegado que nega o acesso do advogado pode ser responsabilizado criminalmente e de forma funcional, por abuso de autoridade.” Qual característica do IP é essa?

A

Procedimento sigiloso.

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12
Q

Parte da Doutrina considera o IP como procedimento sujeito ao contraditório diferido e ampla defesa, de acordo com o p. do devido processo legal, art. 5, LXIII da CF que usa a expressão acusados em geral e SV 14; pode-se exercer de 2 formas distintas: e. exógeno - feito fora dos autos do inquérito policial (exs. habeas corpus, mandado de segurança) X e. endógeno - praticado nos autos da investigação (ex. diligências solicitadas à autoridade policial). Outra parte da Doutrina (correta!) considera que o procedimento é inquisitorial; O IP não é processo, pois não leva à aplicação direta de uma sanção, assim, não há espaço para o contraditório diferido e ampla defesa. A apuração deve ser feita de maneira discricionária e não arbitrária, a fim de colher a justa causa do delito, não havendo espaço à ampla defesa e contraditório; o advogado, uma vez PRESENTE, tem o DIREITO (e não dever) de assistir à parte, sob pena de ilegalidade. Qual característica do IP é essa?

A

Procedimento inquisitorial.

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13
Q

Discricionariedade implica liberdade de atuação nos limites traçados pela Lei (14, CPP), sob pena de arbitrariedade. Certas diligências demandam prévia autorização judicial, em virtude da cláusula de reserva de jurisdição (ex. interceptação telefônica). É possível requerer ao juízo ou MP, diligência importante ao esclarecimento do fato (ex - STJ: oitiva de testemunhas e quebra de sigilo bancário).

A

Procedimento Discricionário.

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14
Q

Sobre as formas de instauração do inquérito policial, no caso de APP incondicionada, que é a regra, sempre que a Lei não mencionar a espécie da ação penal, julgue os itens abaixo:
( ) A instauração de ofício tem como peça inaugural a Portaria.
( ) A requisição da autoridade judiciário e MP está previsto no CPP, como também, se coaduna com a CF.
( ) O delegado é obrigado a instaurar IP diante de requisição do MP, mesmo se for manifestamente ilegal.
( ) O requerimento do ofendido ou de seu representante legal deve conter: narração do fato; individualização do indiciado e nomeação das testemunhas. Neste hipótese, o delegado não é obrigado à instaurar o IP, podendo a parte impetrar recurso inominado ao delegado geral ou secretário de segurança pública e/ou requerer diretamente ao MP, não havendo que se falar em violação ao direito líquido e certo, no caso de recusa de instauração de IP, pela autoridade competente, quando se tratar de fatos atípicos.
( ) Em se tratando de notícia oferecida por qualquer do povo, é certo que o cidadão comum e as autoridades públicas não tem o dever de noticiar crimes, exceto nos casos de crime de ação pública, que teve conhecimento desempenhando função pública ou medicina/profissão sanitária, desde que não depende da representação e, no último caso, não exponha o cliente à procedimento criminal.
( ) O auto de prisão em flagrante delito funciona como peça inaugural da investigação, devendo ser encaminhado ao juiz, com breve relatório da autoridade competente, no prazo de 20 dias, caso se trate de réu preso.

A
  1. V
  2. F - A segunda está errada, pois não se coaduna à CF, em razão desta prever o sistema acusatório, que separa as funções de acusar, defender e julgar, como também, o p. constitucional da imparcialidade, motivos estes, que fazem concluir que o juiz caso queira instaurar IP, não pode fazer, devendo requisitar o MP.
  3. F - A terceira: se for manifestamente ilegal, não. Exs: crimes prescrito; conduta atípica.
  4. Verdadeira.
    5 - F. A quinta está falsa, pois, no caso de autoridades públicas é obrigatório noticiar, sob pena de responsabilidade administrativa e crime de prevaricação, sendo a causa da inércia a satisfação de interesse pessoal.
  5. V.
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15
Q

Discorra sobre as formas de instauração do IP nos casos de APP condicionada e AP privadas. E no caso de auto de prisão em flagrante, é possível a instauração do IP?

A

A APP incondicionada, está condicionada à requisição do ofendido, representante legal ou Ministro da Justiça. Não há necessidade de formalismo.
Na AP privada tira apenas o MJ. No caso de morte, pode ser cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. O prazo é de 6 anos, contados a partir do conhecimento de o autor do crime, sendo que, após isso, é extinta a punibilidade.
Em ambos é possível, devendo, contudo, ser precedida de requerimento da vítima ou de seu representante legal. Além disso a nota culpa deve ser entregue em 24 horas no caso de a vítima estar no hospital.

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16
Q

O que é notitia criminis? Quais são as suas espécies? Conceitue-as.

A

É o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial, de um fato delituoso.
Cognição imediata/espontânea: por meio de atividades rotineiras X mediata/provocada: através de um expediente escrito X coercitiva: através da apresentação do indivíduo preso em flagrante.

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17
Q

A delatio criminis é de conginição imediata ou mediata?

A

Pode funcionar como ambas.

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18
Q

A instauração do procedimento investigativo pode se basear, exclusiavemente na notitia criminis inqualificada, vulgarmente conhecida como denúncia anônima? Justifique.

A

Não, em razão da vedação constitucional do anonimato, bem como, a necessidade de parâmetros próprios à responsabilização cível e penal. Assim, deve a polícia apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente para instaurar o PI.

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19
Q

A preservação do local do crime; apreensão de objetos; colheita de outras provas; oitiva do ofendido; oitiva do indiciado; reconhecimento de pessoas e coisas e acareações; determinação de realização de exame de corpo de delito e quaisquer outras perícias; identificação do indiciado; averiguação da vida pregressa do investigado; reconstituição do fato delituoso; acesso aos dados cadastrais de vítimas e de suspeitos; e requisição de informações acerca das estações rádio base, são espécies que formam um rol exemplificativo de qual gênero?

A

Diligências investigatórias.

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20
Q

Sobre a apreensão de objetos, diferencie a busca pessoal de a busca domiciliar?

A

Busca pessoal - independe de prévia autorização judicial, se o indivíduo estiver sendo preso, houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam o corpo do delito.
Busca domiciliar - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

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21
Q

Se o ofendido, intimado para a sua oitiva, deixar de comparecer, qual atitude deve adotar a autoridade policial?

A

A autoridade policial deve determinar a sua condução coercitiva.

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22
Q

O indiciado (ou acusado) é obrigado à produzir prova contra si mesmo? Justifique.

A

Não, por conta do princípio do nemo tenetur se detegere, que consagra o direito à não autoincriminação. Neste sentido, deve o indiciado ser formalmente advertido pela autoridade policial que tem direito ao silêncio, e que deste direito não poderá decorrer qualquer prejuízo a si.

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23
Q

Sobre a oitiva do indiciado, responda: em quais casos é possível a nomeação de curador?

A

Para o índio não adaptado ao convívio social e para o inimputável.

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24
Q

Quando será indispensável o exame de corpo de delito, direito ou indireto?
A confissão suprime este exame de corpo de delito?

A

Quando a infração deixar vestígios.

Não.

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25
Q

Sobre o reconhecimento de pessoas e coisas e acareações, bem como, sobre a reconstituição do fato delituoso, responda: é possível exigir um comportamento ativo do acusado? Justifique.

A

Não, por conta do direito de a não autoincriminação.

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26
Q

Independente de prévia autorização judicial, é possível que a Polícia e o Ministério Público tenham acesso exclusivamente aos dados cadastrais do investigado, contendo quais informações?

A

Qualificação pessoal; filiação; e endereço.

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27
Q

O acesso ao posicionamento das estações rádio base (ERB`s) depende de autorização judicial? Explique melhor!

A

Há duas doutrinas. A primeira diz que não e a segunda que sim, sendo esta última a defendida por Renato Brasileiro de Lima.

28
Q

A identificação criminal tem 03 espécies: datiloscópica, fotográfica e genética e só é possível nos casos previstos em Lei.
Sabe-se ainda que não se confunde a identificação criminal com a qualificação do investigado e com o reconhecimento de pessoas. Diferencie-as.

A

A qualificação do investigado é a sua individualização, não traz qualquer forma de constrangimento e acarreta contravenção penal a conduta de recusar à autoridade prestar as informações necessárias.
O reconhecimento de pessoas é feito por pessoa leiga, ao passo que, a identificação é feita por um técnico.

29
Q

Os documentos atestadores de identificação criminal são: carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira profissional, passaporte, carteira de identificação funcional, fotocópia do documento devidamente autenticada, etc.
Embora apresentado documento de identificação, em quais casos poderá ocorrer a identificação criminal?

A

Se o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; for insuficiente para a identificação; forem distintos entre si; nos casos de prévia autorização judicial; ruim estado de conservação; e se constar nome ou qualificações diferentes nos registros policiais.

30
Q

Sobre a identificação do perfil genético, responda: quais os requisitos para que seja válida a coleta de material biológico para a obtenção de seu perfil genético?

A

O acusado não ter sido compelido a praticar qualquer comportamento ativo que possa incriminá-lo e a produção de prova não for invasiva.

31
Q

O art. 21 do CPP que fala da incomunicabilidade do indiciado preso foi recepcionado pela CF? Discorra.

A

Não, pois a CF assegura que toda prisão será comunicada imediatamente ao juiz e a família do preso ou à pessoa por ele indicada e que o preso terá direito a assistência da família e de advogado; bem como, porque ao tratar do Estado de Defesa, onde há a supressão de várias garantias constitucionais, a própria CF estabelece que é vedada a incomunicabilidade do preso.

32
Q

Para os Tribunais Superiores, o regime disciplinar diferenciado aplicado ao interrogatório judicial, viola o princípio da dignidade da pessoa humana e à vedação da incomunicabilidade do preso?

A

Não, pois os princípios fundamentais consagrados na CF não são ilimitados, ao passo que, o legislador, ao instituir o RDD atendeu ao princípio da proporcionalidade.

33
Q

Sobre o indiciamento, tem-se que indiciar é atribuir a autoria (ou participação) de uma infração penal a uma pessoa.
A condição de indiciado poderá ser atribuída no auto de prisão em flagrante ou até o relatório final do delegado de polícia.
As espécies são: direta (indiciado está presente) ou indireta (indiciado está ausente).
Os pressupostos são: presença de elementos informativos acerca da materialidade e da autoria do delito, sendo possível o desindiciamento, na ausência de qualquer dos elementos de informação.
Agora, responda: É possível o indiciamento no âmbito dos Juizados? Justifique.

A

Não, em razão de a possibilidade de incidência das medidas despenalizadoras e, tendo em conta que a imposição de pena restritiva de direitos ou multa nas hipóteses de transação penal não constará de certidão de antecedentes criminais.

34
Q

A atribuição para efetuar o indiciamento é privativa da autoridade policial.
Tem-se o afastamento do servidor público de suas funções como efeito automático do indiciamento em crimes de lavagem de capitais.
Em regra, qualquer pessoa pode ser indiciada, independentemente de prévia autorização judicial. Quais as duas exceções?

A
  • MP, em inquérito policial; e

- parlamentares, sem prévia autorização judicial.

35
Q

Qual o prazo (ambos de natureza processual) para o cumprimento do inquérito policial se o indiciado estiver preso e se estiver solto? É possível prorrogação?

A

Preso - 10 dias;

Solto - 30 dias, podendo este ser prorrogado.

36
Q

Diga qual o prazo para a conclusão do inquérito policial, no caso de investigado preso e solto, nas seguintes situações:

  1. Inquérito policial federal;
  2. Inquérito policial militar;
  3. Lei de drogas;
  4. Crimes contra a economia popular;
  5. Prisão temporário decretada em inquérito policial relativo a crimes hediondos e equiparados.
A
  1. Preso: 15 + 15; solto: 30.
  2. 20; 40 + 20.
  3. 30 + 30; 90 + 90.
  4. 10; 10.
  5. 30 + 30; não se aplica.
    OBS: em se tratando de investigado solto, doutrina e jurisprudência admitem a prorrogação sucessiva do prazo para a conclusão do inquérito policial.
37
Q

O relatório da autoridade judicial elaborado com a conclusão do inquérito policial e encaminhado ao juiz competente, pode emitir juízo de valor?

A

Não. Trata-se de conteúdo eminentemente descritivo.

38
Q

O art. 10, parágrafo primeiro, do CPP, que diz que o inquérito policial deve ser encaminhado primeiro ao Poder Judiciário e somente depois ao MP, foi recepcionada pela CF? Justifique.

A

Não, o inquérito policial deve tramitar diretamente entre a polícia judiciária e o MP, sem necessidade de intermediação do Poder Judiciário, a não ser para o exame de medidas cautelares, em respeito ao princípio da razoável duração do processo.

39
Q

As providências a serem adotadas após a remessa dos autos do inquérito policial, pelo Poder Judiciário, são: em se tratando de crime de ação penal de iniciativa privada, deve o juiz determinar a permanência dos autos em cartório, aguardando-se a inciativa do ofendido ou de seu representante legal; cuidando-se de crime de ação penal pública, os autos do inquérito policial são remetidos ao MP.
E no caso do MP, tem-se 05 possibilidades. Quais são elas?

A
  • oferecimento de denúncia;
  • arquivamento dos autos do inquérito policial;
  • requisição de diligências (o MP só pode requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, neste caso);
  • declinação de competência (com remessa dos autos ao juiz natural); e
  • conflito de competência (aqui, diferentemente da hipótese anterior, já houve prévia manifestação de outro órgão jurisdicional).
40
Q

O arquivamento do inquérito policial é um ato complexo que envolve prévio requerimento formulado pelo órgão do Ministério Público e posterior decisão da autoridade judiciária competente. Agora, reponda:
Quais as 07 hipóteses autorizam o arquivamento do inquérito policial?

A

Ausência de pressuposto processual ou de condição para o exercício da ação penal; falta de justa causa para o exercício da ação penal; quando o fato investigado evidentemente não constituir crime (atipicidade); existência manifesta de causa excludente da ilicitude; existência manifesta de causa excludente da culpabilidade, salvo o inimputabilidade; causa extintiva da punibilidade; e cumprimento do acordo de não-persecução penal.

41
Q

A decisão judicial que homologa a promoção de arquivamento formulada pelo Ministério Público faz apenas coisa julgada formal ou coisa julgada formal e material? Justifique.

A

Depende, se houve ou não pronunciamento a respeito do mérito da conduta do agente.
Neste sentido, haverá apenas coisa julgada formal, nas seguintes situações: ausência de pressupostos processuais ou condições para o exercício da ação penal; e ausência de justa causa para o exercício da ação penal.
Por outro lado, fará coisa julgada formal e material, nas situações seguintes: atipicidade da conduta delituosa; existência manifesta de causa excludente da ilicitude; existência manifesta de causa excludente da culpabilidade; e existência de causa extintiva da punibilidade.

42
Q

Para que ocorra o desarquivamento do inquérito policial é necessário que surjam notícias de provas novas, já para o MP oferecer denúncia, é indispensável a existência de provas novas.
A autoridade policial é responsável pelo desarquivamento do inquérito policial.
Neste sentido, responda: quais os 03 requisitos necessários à caraterização da prova autorizadora do desarquivamento de inquérito policial, para o STJ?

A
  • que seja formalmente nova, isto é, sejam apresentados novos fatos, anteriormente desconhecidos;
  • que seja substancialmente nova, isto é, tenha idoneidade para alterar o juízo anteriormente proferido sobre a desnecessidade da persecução penal;
  • seja pata a produzir alteração no panorama probatório dentro do qual foi concebido e acolhido o pedido de arquivamento.
43
Q

Sobre o procedimento do arquivamento, responda:

  1. No âmbito da justiça estadual, se o juiz estadual concordar com a promoção ministerial, pode-se dizer que o arquivamento está aperfeiçoado; contudo, se o juiz estadual não concordar, os autos serão enviados à quem?
  2. No âmbito da justiça federal e da justiça comum do DF, é certo que, compete à quem se manifestar sobre o arquivamento do inquérito policial.
  3. No âmbito da Justiça Eleitoral, nas hipóteses em que o Juiz Eleitoral considerar improcedentes as razões invocadas pelo Promotor Eleitoral ao requerer o arquivamento de inquérito policia, a despeito do Código Eleitoral, qual entendimento tem prevalecido sobre o ente competente para se manifestar sobre estas hipóteses?
  4. Quando a competência for dos Tribunas, se o PGJ ou o PGR pede o arquivamento, em regra, não precisa ser submetida ao crido do Poder Judiciário. Se o PGJ pede o arquivamento, é possível a revisão do Colégio de Procuradores, no caso de requerimento do ofendido. A pergunta é: para o STJ, em quais casos deve-se passar pelo crivo do judiciário, pedido de arquivamento feito pelo PGJ ou PGR?
A
  1. Ao Procurador-Geral de Justiça.
  2. Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público respectivo.
  3. Compete à 2 Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
  4. Quando o arquivamento for capaz de gerar coisa julgada material (atipicidade dos fatos apurados ou extinção de sua punibilidade).
44
Q

A maioria da Doutrina e Jurisprudência admitem o arquivamento implícito? Justifique.

A

Não, pois todo pedido de arquivamento deve ser fundamentado.

45
Q

O juiz, em virtude do não oferecimento de denúncia pelo Ministério Público, fundamentando em razões de incompetência da autoridade jurisdicional, recebe tal manifestação como se tratasse de um pedido de arquivamento. Qual espécie de arquivamento é esta aqui?

A

Arquivamento indireto.

46
Q

Quando é possível o arquivamento em crimes de ação penal de iniciativa privada?

A

Quando, a despeito das inúmeras diligências realizadas no curso da investigação policial, não se tenha logrado êxito na obtenção de elementos de informação quanto à autoria do fato delituoso.

47
Q

Em regra, não cabe recurso contra a decisão judicial que determina o arquivamento do inquérito policial, nem tampouco ação penal privada subsidiária da pública. Contudo, existem as seguintes exceções: crimes contra a economia popular ou contra a saúde pública; contravenções do jogo do bicho e de corrida de cavalos fora do hipódromo. Em cada caso, qual o recurso cabível?

A

Respectivamente: recurso de ofício; recurso em sentido estrito.

48
Q

Para o STF, o que ocorre no caso de arquivamento determinado por juiz absolutamente incompetente?

A

Ocorre a coisa julgada material, independentemente de a decisão ter sido proferida por órgão jurisdicional incompetente.

49
Q

O trancamento do inquérito policial, o qual acarreta a extinção do procedimento investigatório, é determinado, em regra, no julgamento de habeas corpus, pela mesma autoridade coatora que determinou a instauração das investigações.
O trancamento do inquérito policial é medida de natureza excepcional, que só é possível quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, em quais hipóteses (são 03)?

A
  • manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa;
  • presença de causa extintiva da punibilidade;
  • instauração de inquérito policial em crime de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, sem prévio requerimento do ofendido ou de seu representante legal.
50
Q

É impossível o arquivamento de ofício de investigações nos casos de competência originária dos Tribunais. Ex: referentes a autoridades com foro por prerrogativa de função. Agora, responda: é possível o trancamento de ofício?

A

Sim, pode e deve ser determinado de ofício o trancamento.

51
Q

A atividade investigatória pode ocorrer por meio de a polícia judiciária, bem como, autoridades administrativas. Cite exemplos de 02 autoridades administrativas que podem exercer a atividade investigatória.

A

Comissões Parlamentares de Inquérito e Conselho de Controle de atividades financeiras (COAF).

52
Q

A Polícia Militar é responsável pela investigação dos crimes militares. Agora, responda:

  1. Qual autoridade exerce as funções de polícia judiciária militar?
  2. No caso de delegação para instauração de inquérito policial militar, qual requisito a ser observado?
A
  1. Comandante da Organização Militar, em que o delito foi praticado ou à qual pertença o militar infrator.
  2. Deverá recair em oficial de posto superior ao do indiciado.
53
Q

Na hipótese de o investigado ser o Ministério Público, a investigação não é atribuição da polícia judiciária, mas sim, do respectivo Procurador-Geral. Agora, responda:

  1. Como o MP não pode presidir inquéritos policias, qual o meio a ser usado pelo parquet para a realização das investigações?
  2. Qual o prazo para a sua conclusão?
  3. Quais as 03 providências que podem ser adotadas pelo órgão ministerial?
A
  1. Procedimento investigatório criminal (PIC).
  2. 90 dias, sendo permitidas sucessivas prorrogações, por igual período, por decisão fundamentada.
  3. Oferecimento de denúncia; declinação das atribuições para atuar em favor de outro órgão do MP; e arquivamento dos autos.
54
Q

O inquérito civil funciona como um procedimento de natureza administrativa (não jurisdicional), de caráter pré-processual, não obrigatório, presidido pelo representante do Ministério Público, que se destina à colheita de elementos prévios e indispensáveis ao exercício responsável da ação civil pública. É possível o MP oferecer denúncia com base nos elementos colhidos do inquérito civil?

A

Sim.

55
Q

No âmbito do Juizado Especial Criminal, qual o procedimento investigatório utilizado?

A

Termo circunstanciado.

56
Q

Sobre a investigação por autoridade judiciária, marque V ou F:

  1. No caso de infrações penais praticadas por magistrados, compete ao Tribunal de Justiça ou órgão Especial investigar tais infrações.
  2. É facultado ao investigado, por meio de seu advogado, de defensor público ou de outros mandatários com poderes expressos, tomar a iniciativa de identificar fontes de prova em favor de sua defesa, podendo inclusive entrevistar pessoas e isto recebe o nome de investigação criminal defensiva.
  3. A atuação do detetive particular não terá natureza criminal, sendo a sua atuação permitida, desde que, não invada a competência privativa da Polícia Judiciária, nem atente contra a inviolabilidade domiciliar, vida privada e honra das pessoas. É vedado ao detetive particular participar diretamente de diligências policiais, bem como colaborar com investigação policial em curso.
A
  1. F - isto violaria a imparcialidade e o devido processo legal.
  2. V.
  3. F - o detetive particular pode colaborar com investigação policial em curso, desde que expressamente autorizado pelo contratante.
57
Q

O acordo de não-persecução penal trata-se de negócio jurídico de natureza extrajudicial, necessariamente homologado pelo juízo competente, celebrado entre o Ministério Público e o autor do fato delituoso (devidamente assistido por seu defensor), que confessa formal e circunstancialmente a prática do delito, sujeitando-se ao cumprimento de certas condições não privativas de liberdade, em troca de o compromisso do Parquet de promover o arquivamento do feito, caso a avença seja integralmente cumprida. Agora, responda:

  1. O acordo de não-persecução penal é exceção a qual princípio?
  2. Qual o limite temporal para o acordo de não-persecução penal?
A
  1. Princípio da obrigatoriedade da ação penal pública.

2. O oferecimento da denúncia.

58
Q

O acordo de não-persecução penal funciona como uma espécie de diversão, a qual se subdivide em: simples; encoberta; e com intervenção. Encaixe-as abaixo:

  1. O investigado/acusado fica sujeito ao cumprimento de certas condições. Se cumpridas de maneira regular, o procedimento investigatório será arquivado, ou o processo será extinto.
  2. Ocorre a extinção da punibilidade se o autor do fato delituoso praticar determinados atos, que impossibilitam a deflagração da persecução penal, como, por exemplo, a composição dos danos civis.
  3. A despeito da presença de indícios de autoria e/ou participação e prova de materialidade do delito, o processo é arquivado sem a imposição de quaisquer obrigações ao acusado, ao passo que, a PP seria absolutamente inócua.
A
  1. Diversão com intervenção.
  2. Diversão encoberta.
  3. Diversão simples.
59
Q

O art. 18 da Resolução n. 181 do CNMP é constitucional?

A

O STF ainda não analisou a matéria. Tem-se duas correntes acerca da matéria:
1 - Inconstitucionalidade: pois versa sobre matéria processual e, conforme a CF, compete à União legislar sobre Direito Procesual.
2 - Constitucionalidade (defendida por Renato Brasileiro de Lima): o acordo de não-persecução penal não tem natureza processual. A resolução refere-se à regulamento autônomo destinado a regulamentar diretamente a aplicação de princípios constitucionais, o que está correto, uma vez que o CNMP pode expedir atos regulamentares.

60
Q

Quais os 03 requisitos para a celebração do acordo de não-persecução penal?

A
  • infração penal à qual seja cominada pena mínima inferior a 4 anos;
  • infração penal cometida sem violência ou grave ameaça à pessoa; e
  • não ser caso de arquivamento do procedimento investigatório.
61
Q

Quais os 08 casos em que não será admitida a proposta de acordo de não-persecução penal?

A
  • for cabível a transação penal;
  • dano causado pelo delito superior a vinte-salários mínimos ou a parâmetro-diverso definido pelo respectivo órgão de revisão, nos termos da regulamentação local;
  • presença de uma das hipóteses listadas no art. 76, parágrafo segundo, da Lei 9.099/95;
  • risco de prescrição da pretensão punitiva estatal, em virtude da demora para o cumprimento do acordo;
  • delito hediondo e/ou equiparado;
  • delito praticado no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher;
  • quando a celebração do acordo não atender ao que seja necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime; e
  • delitos cometidos por militares que afetem a hierarquia e a disciplina.
62
Q

Quais as condições que podem ser impostas ao investigado para a celebração do acordo de não-persecução penal?

A
  • confessar formal e circunstanciadamente a prática do delito;
  • reparação do dano ou restituição da coisa à vítima;
  • renúncia voluntária a bens e direitos, indicados pelo MP, como instrumentos, produtos ou proveito do crime;
  • prestações de serviços;
  • pagamentos de prestação pecuniária;
  • cumprimentos de outras condições estipuladas pelo MP; e
  • comunicar ao MP eventual mudança de endereço, número de telefone ou e-mail, e comprovar mensalmente o cumprimento das condições, independentemente de notificação ou aviso-prévio, devendo ele, quando for o caso, por iniciativa própria, apresentar imediatamente e de forma documentada eventual justificativa para o não cumprimento do acordo.
63
Q

Sobre o controle jurisdicional, tem-se que, o juiz competente pode homologá-lo ou considerá-lo incabível. Neste último caso, fará remessa dos autos ao Procurador-Geral ou ao órgão superior interno responsável, que poderá adotar as seguintes providências: oferecer denúncia; complementar as investigações; reformular a proposta de acordo de não persecução, para apreciação do investigado; e, manter o acordo de não persecução, que vinculará toda a instituição.
Agora, pergunta-se: se o órgão ministerial se recusar, injustificadamente, a oferecer a proposta de acordo de não-persecução penal, e o investigado tiver interesse na avença, o que o juiz deverá fazer?

A

Remeter a solução final da controvérsia ao PGJ ou à respectiva Câmara de Coordenação e Revisão.

64
Q

O cumprimento integral do acordo de não-persecução penal leva ao arquivamento da investigação pelo MP.
Já, o descumprimento injustificado das obrigações assumidas pelo investigado, acarreta quais possíveis consequências?

A

Oferecimento imediato da denúncia; e, eventual, não oferecimento de suspensão condicional do processo.

65
Q

O controle externo da atividade policial é exercido por quem? Quais as suas duas formas?

A

Pelo Ministério Público.
As suas formas são: controle difuso (é aquele exercido por todos os membros do MP, com atribuição criminal) e concentrado (é aquele exercido através de membros com atribuições específicas para o controle externo da atividade policial, conforme disciplinado no âmbito de cada MP).