9. Listeria, Corynebacterium e Nocardia Flashcards

1
Q

Presença de ácido micólico na parede celular cadeia curta

A

Corynebacterium

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Q

Presença de ácido micólico na parede celular (cadeia média ou longa)

A

Nocardia, Rhodococcus e Mycobacterium

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3
Q

Características gerais da Listeria monocytogenes

  • morfologia, gram, distribuição
  • o2? esporos?
  • mobilidade?
  • catalase? oxidase?
  • hemólise?
A
  • Bacilos de Gram positivo, curtos, isolados ou aos pares
  • Anaeróbios facultativos, não esporulados
  • Móveis a 28ºC (mobilidade “típica”, flagelos perítricos)
  • Catalase + e Oxidase –
  • Fracamente β - hemolíticos
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4
Q

Patogénese da listeria monocytogenes

A

Entra por via digestiva, normalmente nos produtos lácteos tipo queixos, e entra então pelas placas de Peyer. Depois é fagocitada pelos macrófagos e depois é disseminada.

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5
Q

Tipo de microganismo - listeria monocytogenes

A

Microorganismo intracelular facultativo

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6
Q

Existem portadores da Listeria monocytogenes?

A

Portadores humanos (fezes)

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7
Q

Hospedeiros de risco da Listeria monocytogenes?

A

RN, idoso, grávida ( % 20 vezes superior), deficiência da imunidade celular

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8
Q

Listeria monocytogenes - meses quentes ou frios?

A

Pico de incidência nos meses quentes

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9
Q

Clínica Listeria - recem nascidos

A
  • granulomatose disseminada

- bacteriémia e meningite

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10
Q

Clínica Listeria - adultos

A
  • síndrome febril (com ou sem gastroenterite)
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11
Q

Clínica Listeria - idosos

A
  • bacteriémia e meningite
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12
Q

Que bactérias tem o teste de Camp positivo?

A

Listeria monocytogenes e S. agalactiae

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13
Q

Terapêutica Listeria

A
  • Penicilina ou Ampicilina

* Em associação com Aminoglicosídeo

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14
Q

Cefotaxima é o tratamento + eficaz na listeria. V/F

A

F. A listeria tem resistência às cefalosporinas

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15
Q

Características gerais do Corynebacterium

  • morfologia, gram
  • parede?
  • especificidades
  • mobilidade? esporos?
  • o2? catalase?
  • colonização homem?
A

• Bacilos de Gram positivo, pleomórficos.
• Parede celular c/ ácidos micólicos de cadeia curta
• Granulações metacromáticas
• Imóveis, não esporulados
• Anaeróbios facultativos, catalase +
• No ser humano, colonizam a pele, aparelho
respiratório superior, gastrointestinal e urogenital

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16
Q

granulações metacromáticas

A

Característico de difteria

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17
Q

Clínica C. jeikeium (grupo JK)

A

Pode colonizar a pele e originar septicémia e endocardite

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18
Q

Clínica C. urealyticum

A

Leva à génese de cálculos renais e consequentemento infeções urinárias

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19
Q

Clínica C. diphtheriae

A

Difteria

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20
Q

Como se faz o contágio da C. diphteriae

A

Via aérea ou contacto através da pele

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21
Q

Bacilos de Gram positivo, dispostos em “caracteres chineses”

A

Corynebacterium diphtheriae

22
Q

Corpúsculos de Babes - Ernst (fosfato de volutina)

A

Corynebacterium diphtheriae

23
Q

Virulência do corynebacterium

A

Exotoxina – com afinidade para sistema nervoso, miocárdio e rim – inibe a síntese proteica.

24
Q

Qual o gene associado à exotoxina do corynebacterium

A

gene tox, transmitido por um bacteriófago lisogénico – fago β

25
Q

amigdalo-faringite pseudomembranosa

A

Difteria respiratória

26
Q

Clínica Corynebacterium diphtheriae

A
  1. Difteria respiratória

2. Difteria cutânea

27
Q

Complicações da difteria respiratória

A
– obstrução respiratória 
– miocardite - arritmia 
– coma 
–morte 
– neuro-toxicidade
28
Q

Difteria cutânea

A
  • Pápula
  • úlcera crónica coberta com membrana acinzentada
  • Com ou sem complicações sistémicas
29
Q

– Método de Stoltenberg

A

Coloração para Corynebacterium diphtheriae

30
Q

Coloração para Corynebacterium diphtheriae

A

– Método de Stoltenberg

– Azul de metileno

31
Q

Diagnóstico laboratorial de Corynebacterium diphtheriae

A
  • Colheita de exsudado c/ zaragatoa

* Coloração à base de azul

32
Q

Meio de Loeffler

A

Corynebacterium

33
Q

Meios Corynebacterium diphtheriae

A

– Meio de chocolate-telurito
– Meio de Loeffler (com soro de cavalo)
– Gelose sangue

34
Q

Como se demonstra a virulência do Corynebacterium in vitro?

A

– Prova de Elek (imunodifusão)

– PCR – deteção do gene tox

35
Q

A prova de Elek é de:

a) Aglutinação
b) Imunodifusão
c) Western-blot

A

B - imunodifusão

36
Q

Terapêutica Corynebacterium

A
  • Penicilina ou Eritromicina

* Antitoxina diftérica

37
Q

Qual o tipo de vacina da Vacina DTP?

A

Toxoide

38
Q

Características gerais Nocardia

  • morfologia? gram?
  • o2?
  • parede celular?
  • crescimento?
  • tipo de patogénico?
A
  • Bacilos de Gram positivo (coloração irregular),
  • aeróbios estritos,
  • Parede celular com ácido micólico (cadeia média)
  • Pouco exigentes, crescimento lento (5 a 7 dias)
  • Patogénico oportunista
39
Q

Qual a espécie + frequente de Nocardia?

A

N. asteroides

40
Q

Como são adquiridas infeções por Nocardia?

A

Adquiridas por inalação (pulmonares) ou por

traumatismo (cutâneas)

41
Q

Fatores de risco Nocardia

A

– Imunocomprometimento das células T: SIDA
– neoplasias, terapêutica com corticóides
– DPOC, enfisema, asma, bronquite,
– bronquiectasias
– Presença de soluções de continuidade na pele

42
Q

Micetoma actinomicótico

A

Nocardia

43
Q

Doença bronco-pulmonar:
– evolução lenta, c/ necrose e formação de abcessos;
– eventual disseminação a outros órgãos (SNC)

A

Nocardia

44
Q

Granulomas supurativos crónicos, indolores, em especial nas extremidades, com formação de fístulas

A

Micetoma actinomicótico -> Nocardia

45
Q

Granulomas crónicos de localização primária ou secundária na pele (ao longo de linfáticos)

A

Doença linfo-cutânea por Nocardia

46
Q

Clínica Nocardia

A

Doença bronco-pulmonar
Micetoma actinomicótico
Doença linfo-cutânea
Celulite e abcessos subcutâneos

47
Q

Ziehl – Neelsen: bactéria?

A

Mycobacterium e Nocardia

48
Q

Meios de cultura Nocardia

A

Meio BCYE-α (Buffered Yeast Extract Agar)

Gelose sangue

49
Q

Gram da colónia: formas cocóides, grandes, Gram positivo

A

Nocardia

50
Q

Terapêutica Nocardia

A
  • Cotrimoxazol ( TMT + SMX ) em infeções localizadas
  • Associação de Amicacina com Cefotriaxona ou um
    Carbapeneme