Sistema Genital Feminino Flashcards

1
Q

Útero: forma, situação, direcção e constituição

A

O útero, órgão ímpar e mediano, ocupa a porção mediana da cavidade pélvica, posteriormente à bexiga, anteriormente ao recto, medialmente às tubas uterinas (Falópio), superiormente à vagina, que continua, e inferiormente às ansas intestinais.
O útero tem a forma de um cone truncado achatado, com a base superior e o ápice inferior. Na mulher nulípara, apresenta superiormente uma porção conóide, o corpo do útero e, inferiormente, uma porção cilíndrica, o colo do útero, estando as duas porções separadas pelo istmo do útero. Na mulher multípara (já pariu várias vezes), encontra-se apenas o corpo do útero e o colo do útero, não existindo o istmo do útero.
O eixo do corpo do útero e o eixo do colo do útero formam um ângulo aberto anteriormente, olhando a sínfise púbica. O ápice deste ângulo constitui o ponto mais fixo do útero, o ponto central do útero. O ponto central do útero encontra-se situado no centro da cavidade pélvica, um pouco anteriormente a uma linha unindo as duas espinhas isquiáticas, e sobre a linha umbilico-coccígea.
Apresenta um ligeiro estrangulamento, que na mulher nulípara está equidistante da base e do ápice; o istmo do útero que determina a divisão do útero em duas porções: uma porção superior, o corpo do útero, situado superiormente ao istmo do útero, com forma conóide, achatado ântero-posteriormente; uma porção inferior, o colo do útero, situado inferiormente ao istmo do útero, com forma cilíndrica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Relações do corpo do útero

A

Face anterior: coberta pela lâmina visceral do peritoneu até ao istmo do útero, refletindo-se para anterior, até alcançar a margem posterior da bexiga, constituindo a escavação vésico-uterina quando a bexiga está distendida.
Face posterior: revestida pela lâmina visceral do peritoneu até alcançar face posterior da vagina, reflectindo-se para posterior até alcançar a face anterior do recto, constituindo a escavação recto-uterina (Douglas).
Margens laterais: unem as lâminas viscerais peritoneais que revestem a face anterior e a face posterior do corpo do útero, para constituírem o ligamento largo do útero. Relacionam-se com as formações existentes no tecido célulo-fibroso do mesométrio: a artéria uterina e seus ramos; o plexo venoso uterino; linfáticos e nervos; e o canal de Malpighi e Gartner, resquício embriológico do canal de Wolff.
Margem superior ou fundo: (está revestida pela lâmina visceral do peritoneu) relacionando-se com ansas intestinais e com o cólon sigmóide.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Vascularização arterial do corpo do útero

A

O útero é irrigado pela artéria uterina que é uma artéria espiralada para acompanhar o crescimento do útero durante a gestação.
Esta tem origem na divisão anterior da artéria ilíaca interna, e desde a sua origem, cruza anteriormente o uretero e alcança o colo do útero, ascende muito sinuosamente, até alcançar o bordo lateral do corpo do útero, percorrendo-o anastomosando-se também com ramos da artéria ovárica.
Antes de alcançar o colo do útero, a artéria uterina fornece:
 Ramos vesicovaginais - para a bexiga e para a vagina;
 Uma artéria cérvico-vaginal - para a parte inferior colo e parede ântero-lateral da vagina.
 Numerosos ramos para o colo e corpo do útero

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Ligamentos do útero, enumerar

A

Sistema de orientação do útero:
 Ligamento largo do útero
 Ligamento redondo do útero
Sistema de Suspensão do utero:
 Ligamento transverso do colo do útero (ligamento do sistema transversall)
 Ligamento vesico-uterino (ligamento do sistema longitudinal)
 Ligamento utero-sagrado (ligamento do sistema longitudinal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Enumerar constituintes da vulva

A
 Monte do púbis
 Prepúcio do clitóris
 Comissura anterior e posterior dos lábios
 Glande Clitóris
 Frênulo do Clitóris
 Óstio da uretra
 Grandes Lábios
 Pequenos Lábios
 Orifícios dos ductos parauretrais de Skene
 Óstio vaginal
 Vestíbulo
 Oríficio da glandular vestibular maior de Bartholin
 Fossa vestibular (navicular)
 Carúncula himenal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Descrição dos ligamentos útero-sagrados

A

Ligamento do Sistema Longitudinal do útero:
Os ligamentos útero-sagrados inserem-se, anteriormente, por três feixes:
 feixe lateral, no ligamento transverso do colo do útero (Mackenroth);
 feixe médio, na face posterior do istmo do útero;
 feixe medial, recorrente, nas faces laterais ao recto.
Os ligamentos dirigem-se com obliquidade póstero-superior, elevando a porção profunda da escavação recto-uterina (Douglas), contornam depois as faces laterais do recto, e terminam, inserindo-se na face anterior do sacro, medialmente aos três primeiros foraminas sagrados anteriores.
O ligamento útero-sagrado, pelo seu feixe médio, une-se com o do lado oposto, por intermédio de uma prega transversal, o ligamento de Jean Louis Petit, que apresenta a forma de uma ferradura, com concavidade posterior, apresentando relações com o recto.
Os ligamentos útero-sagrados são constituídos por quatro planos, nervoso, vascular, fibras musculares lisas e tecido conjuntivo denso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Descrição dos ligamentos Redondos do Útero

A

Os ligamentos redondos do útero, um direito e outro esquerdo, estendem-se entre o corpo do útero e as regiões inguinal e púbica.
As partes ilíaca e pélvica do ligamento redondo do útero originam-se no ângulo lateral ou corno do útero, inferiormente à tuba uterina (Falópio), dirigindo-se até alcançar o anel profundo do canal inguinal . Percorre este canal, indo terminar na espinha do púbis e sínfise púbica, na camada adiposa do monte do púbis e nos lábios maiores da vulva.
O ligamento redondo é constituído por quatro partes:
 Pélvica
 Ilíaca
 Inguinal
 Vulvar
A parte ilíaca situa-se na espessura do ligamento largo do útero, constituindo o limite lateral da asa anterior do ligamento largo do útero, relacionando-se anteriormente com a bexiga, posteriormente com o ovário e, inferiormente, com o tecido célula-fibroso do paramétrio do ligamento largo do útero.
A parte pélvica tem origem ao nível da abertura superior da cavidade pélvica e termina no anel profundo do canal inguinal, cruzando, durante o seu trajeto, a veia ilíaca externa e depois a artéria ilíaca externa.
A parte inguinal encontra-se no canal inguinal, envolvido por uma camada celulosa, e relacionando-se com os ramos genitais dos nervos ílio-hipogástrico, ílio inguinal e génito-femoral.
A parte vulvar origina-se ao nível do anel superficial do canal inguinal, dividindo-se em fibras tendinosas, em forma de avental, que se inserem, umas, na espinha do púbis e na sínfise púbica e outras, no tecido célulo-adiposo do monte do púbis e nos lábios maiores da vulva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Descrição global da vagina

A

A vagina é um canal musculomembranoso, muito extensível, situado entre o útero e a vulva, sendo o órgão de cópula na mulher e dando passagem ao feto durante o mecanismo do trabalho de parto.
É um órgão ímpar, mediano, situado na cavidade pélvica e no períneo anterior ou urogenital. Encontra-se situada na loca vaginal com as seguintes relações:
 Anteriormente, com a bexiga e a uretra;
 Posteriormente, com o reto;
 Lateralmente, com os músculos levantadores do ânus;
 Superiormente, com o útero, por intermédio do colo do útero;
 Inferiormente, com a vulva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Mamas: situação e constituição

A

A mama é constituída pelo tecido glandular, o corpo da mama, que segrega e excreta o leite, e um tecido conjuntivo denso e adiposo, com vasos e nervos, distribuídos entre os lobos e lóbulos da glândula mamária.
A situação das mamas varia em função da sua forma e do tipo de tórax. Encontram-se na porção ântero-superior do tórax, de cada lado do esterno, anteriormente aos músculos peitoral maior e peitoral menor, no intervalo compreendido entre a 3a e 7a costelas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Mamas: Irrigação e drenagem Venosa

A

A vascularização da mama segue 3 fontes:
 Ramos da artéria axilar suprem a parte lateral da mama. Estas são as artérias torácicas superior, toracoacromial, torácica lateral e subescapular;
 Ramos da artéria torácica interna, suprem a parte medial da mama, junto com as artérias mamárias mediais;
 Ramos perfurantes da 2o,3o e 4o artérias intercostais contribuem com a vascularização de todo o seio.
As veias da mama seguem as artérias mencionadas anteriormente, drenando para as veias axilares, torácica interna e 2a-4a veias intercostais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Drenagem linfática da mama

A

A principal via de drenagem linfática da mama faz-se na direção dos nodos axilares para onde conflui cerca de 75 % da linfa daquela glândula.
Originando-se na rede linfática subareolar esta via termina principalmente nos nodos do grupo anterior ou peitoral e no grupo supra-clavicular por uma via trans-peitoral ou contornando inferior e posteriormente os músculos peitorais (via retro-peitoral). Esta via transporta linfa de toda a glândula mas principalmente dos quadrantes laterais.
A drenagem dos quadrantes mediais atinge também a cadeia torácica interna atravessando a parede torácica e ainda os linfáticos da mama contra-lateral (via inter-mamária).
Os quadrantes superiores da mama emitem também vasos linfáticos diretamente para os nodos supra-claviculares.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Ovário: relações e vascularização

A

Relações:
O ovário encontra-se praticamente livre na cavidade peritoneal.
Apenas o seu bordo anterior e as suas extremidades se encontram ligadas, por um lado, ao ligamento largo por um curto meso e, por outro lado, à trompa de Falópio e ao útero por ligamentos revestidos pelo peritoneu.
Assim, na sua restante extensão, o ovário está em relação com os órgãos vizinhos por intermédio da cavidade peritoneal.
Vascularização:
 Artéria ovárica (Encontra-se envolvida pelo ligamento suspensor do ovário juntamente com as veias ováricas).
Ramos terminais:
 Artéria tubárica lateral
 Artéria ovárica lateral - percorre a margem meso-ovárica do ovário, anastomosa-se com a artéria ovárica medial (ramo terminal da artéria uterina), originando o arco infra-ovárico. Deste arco nascem artérias ováricas, que vascularizam o ovário.
 Artéria uterina - Penetra na base dos ligamentos largos do útero até chegar ao istmo do útero, onde constitui o arco da artéria uterina. Tem aspeto de uma artéria helicínia e termina no corno do útero, onde origina os ramos terminais.
Ramos terminais:
 Artéria ovárica medial - situa-se no mesovário, anastomosa-se com a artéria ovárica lateral (ramo terminal da artéria ovárica).
 Artéria tubárica média
 Artéria tubárica medial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Meios de Suspensão do ovário

A

Verdadeiros meios de fixação do ovário: mantém o ovário na sua posição normal.

  • Ligamento suspensor do ovário ou lombo-ovárico: inicia-se na vizinhança da origem dos vasos ováricos, cruzam os vasos ilíacos externos, dirigem-se com obliquidade ântero-ínfero-medial e terminam na extremidade superior e margem anterior do ovário.
  • Mesovário: Pequeno meso que permite ao ovário movimentos de charneira, indo fixar-se nos 2 lábios do hilo do ovário, segundo a linha de Farré-Waldeyer.

Ligamentos de coadaptação: ligam o ovário a órgãos móveis, destinando-se apenas a manter o ovário na proximidade dos órgãos aos quais se encontra unido.

  • Ligamento tubo-ovárico: onfunde-se com o feixe lateral do ligamento suspensor do ovário. Estende-se do infundíbulo da tuba uterina até alcançar a extremidade tubárica do ovário.
  • Ligamento próprio do ovário ou útero-ovárico: do corno do útero à extremidade uterina do ovário.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Trompas uterinas: divisão e relações

A

Em cada trompa de falópio existem 4 partes:
 A porção intersticial ou uterina;
 O istmo de Barkow;
 A ampola de Henle;
 Pavilhão da trompa ou infundíbulo.
RELAÇÕES NA MULHER NÃO GRÁVIDA
O peritoneu pélvico envolve a tuba uterina (Falópio), exceto na porção onde as duas lâminas se unem para constituir a mesosalpinge, que contém, no seu interior, diversas estruturas:
 O arco infra-tubário formado pela anastomose da artéria tubária lateral, ramo da artéria ovárica, com a artéria tubária medial, ramo da artéria uterina.
 As veias, vasos linfáticos e plexos tubárico ovárico e uterino, que acompanham o arco infra- tubário.

Por intermédio do peritoneu, a tuba uterina (Falópio) encontra-se relacionada com diversos órgãos:
Anteriormente, com a bexiga distendida e com o ligamento redondo do útero, limitando com este a fossa pré-ovárica;
Posteriormente, com o ligamento próprio do ovário ou útero-ovárico e com o reto;
Superiormente, com ansas intestinais e com o cólon sigmóide.

RELAÇÕES NA MULHER GRÁVIDA
Durante a gravidez o crescimento do útero altera a direção e as relações da tuba uterina. A direção, inicialmente transversal, passa a apresentar uma obliquidade póstero-ínfero-lateral.
O infundíbulo da tuba uterina esquerda relaciona-se com o mesossigmóide.
O infundíbulo da tuba uterina direita relaciona-se com o cego e com o apêndice vermiforme.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Relações do colo do útero

A

A vagina insere-se em todo o contorno do colo do útero, ao nível da união dos dois terços inferiores com o terço superior, determinando a divisão do colo do útero em três porções: a porção supravaginal que se segue ao corpo do útero; a porção vaginal que corresponde à extremidade superior da vagina; e a porção intravaginal, situada no interior da vagina.
Porção Supravaginal:
Anteriormente, a fáscia pré-cervical (Lenhossek):
 Face póstero-inferior da bexiga e, lateralmente, com os pilares vésico-uterinos ou pilares mediais da bexiga.
Posteriormente, a fáscia retrocervical:
 Escavação reto-uterina (Douglas) e, por intermédio deste, com o reto.
Lateralmente:
 Parte pélvica do ureter
 Artéria uterina
 Artéria vaginal longa
 Veias do paramétrio
 Linfáticos do paramétrio, que drenam o colo e o istmo do útero;
 Nervos do paramétrio, que se originam no plexo hipogástrico inferior e inervam o útero e o canal de Malpighi e Gartner.

Porção Vaginal:
 Relações semelhantes às descritas para a porção supravaginal.
Porção Intravaginal distinguem quatro partes:
 Fórnice anterior da vagina;
 Fórnice posterior da vagina;
 Fórnices laterais da vagina.

Relações:
 Anteriormente: relaciona-se com a face póstero-inferior da bexiga, estando solidamente fixa ao corpo da bexiga por intermédio de uma lâmina de tecido celular laxo, o septo vésico-vaginal.
 Posteriormente, relaciona-se com o reto por intermédio do septo vaginorretal, inferiormente, e da escavação reto-uterina (Douglas), superiormente.
 Lateralmente, relaciona-se, posteriormente através das partes laterais do fórnice da vagina, com o ureter, com a artéria longa vaginal e seus ramos, com o plexo venoso uterovaginal e com numerosos vasos linfáticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Ligamentos largos do útero

A

Os ligamentos largos do útero constituem dois septos transversais que unem as margens mediais do útero às paredes laterais da cavidade pélvica, constituídas, a este nível, pela fáscia do músculo obturador interno, pelo músculo obturador interno e pelo osso coxal. Ao nível da margem lateral do útero, relaciona-se com a artéria uterina, com o plexo venoso uterino, com vasos linfáticos e com nervos.
Os ligamentos largos apresentam, entre as suas duas lâminas diversas formações, constituídas por duas porções, uma superior, o mesométrio e uma inferior, o paramétrio

17
Q

Ligamentos cardinais do útero

A

Ligamentos transversos do colo do útero = Ligamentos cardinais do útero (Mackenroth)
Situados na margem inferior do ligamento largo, vão desde o colo do útero à parede lateral da cavidade pélvica. Constituído pelo pilar do colo do útero (medial) e pela parte nuda (lateral), separadas pelo centro tendinoso.

18
Q

Relações peritoneais da vagina

A

O fundo de saco retovesical é ocupado pelo útero e pela vagina. O peritoneu do reto é, deste modo, refletido anteriormente por sobre a superfície posterior do fórnice posterior da vagina e do útero, produzindo o fundo de saco retrouterino (de Douglas)

19
Q

Irrigação da vagina

A

 Superiormente – ramos vaginais da artéria uterina e ramo cérvico-vaginal, assim como a primeira artéria do colo uterino
 Parte média – a artéria vaginal que irriga aproximadamente a metade dos dois terços inferiores da vagina
 Parede posterior – artéria retal média
Estas diferentes artérias anastomosam-se entre si com as do lado oposto, estas anastomoses formam posterior a artéria ázigos da vagina que se estende de uma extremidade à outra do canal.

20
Q

Irrigação e drenagem linfática da vulva

A

Irrigação Arterial
A vulva será irrigada por ramos pudendos externos superficial e profundo da artéria femoral e da artéria pudenda interna a cada lado.
Drenagem Venosa
A drenagem da pele vulvar ocorre através das veias pudendas externas para a safena magna.
A drenagem venosa do clitóris ocorre através das veias dorsais profundas para a veia pudenda interna e de veias dorsais superficiais para as veias pudenda externa e safena magna.
Drenagem Linfática
Um conjunto de vasos coletores une-se para formar três ou quatro troncos em redor do monte pubiano, os quais drenam para gânglios linfáticos inguinais superficiais dispostos sobre a fáscia cribriforme que cobre a artéria e a veia femorais; esses drenam através da fáscia cribriforme até aos gânglios linfáticos inguinais profundos dispostos medialmente à veia femoral.
Os gânglios inguinais profundos drenam através do canal femoral para os linfonodos pélvicos.
Os vasos linfáticos no períneo e na parte inferior dos lábios maiores drenam para o plexo linfático retal.
Os vasos linfáticos derivados do clitóris e dos lábios menores drenam para os linfonodos inguinais profundos e os vasos eferentes diretos podem passar para os gânglios ilíacos internos.

21
Q

Relações peritoneais do ovário

A

O ligamento largo estende-se das laterais do útero até as paredes pélvicas laterais, e contém as tubas uterinas em suas margens superiores livres e os ovários fixados à sua camada posterior. Abaixo, ele é contínuo com o peritoneu parietal pélvico lateral. Entre as cristas formadas pelas artérias umbilicais obliteradas e o ureter, o peritônio forma uma depressão rasa sobre a parede pélvica lateral, a fossa ovariana, a qual se encontra por trás da inserção lateral do ligamento largo. O ovário usualmente repousa na fossa em mulheres nulíparas.

22
Q

Vascularização das trompas uterinas

A

Artéria ovárica (Mais informação na 2a pergunta de dificuldade média)
Ramos terminais:
 Artéria ovárica lateral
 Artéria tubárica lateral: dirige-se medialmente e anastomosa-se com o ramo lateral da artéria tubárica medial.

 Artéria uterina
Ramos terminais:
 Artéria tubárica média: Origina um ramo medial e um ramo lateral, que entram na constituição do arco infratubárico.
 Artéria tubárica medial: Anastomosa-se com as restantes artéria tubáricas.
- Surge então o arco infratubárico, resultante da anastomose das artérias tubáricas medial, média e lateral. Deste arco destacam-se artérias para o infudíbulo, para a ampola e para o istmo da tuba uterina.

23
Q

Drenagem linfática do ovário

A

Existem 2 vias principais de drenagem linfática do ovário: uma que acompanha o pedículo útero-ovário e termina à direita nos nodos látero-aórticos direitos, e à esquerda nos nodos do pedículo renal esquerdo e látero-aórticos esquerdos.

24
Q

Drenagem linfática do útero

A

Drenagem linfática do útero  2 regiões: o colo e o corpo.
Os linfáticos do colo  nodos ilíacos externos e, inconstantemente, para as cadeias ilíaca interna e ilíaca comum.
Os linfáticos do corpo  nodos lombares atingindo principalmente as cadeias látero e pré-aórticas para os nodos ilíacos externos, e mesmo, por vezes, por uma via que acompanha o ligamento redondo do útero, para os nodos inguinais superficiais.