Colelitíase Flashcards

1
Q

Defina colelitíase

A

Presença de Cálculo biliar independente da localização

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2
Q

Diferencie Colecistolitíase x Coledocolitíase

A

Colecistolitíase: cálculos na vesícula

Colédocolitíase: cálculos no colédoco

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Q

Quais os tipos de cálculos que podem se encontrado na colelitiase?

A
  1. Amarelos

2. Pigmentados (castanhos ou pretos)

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4
Q

Caracterize os cálculos amarelos

A

São cálculos de colesterol formados na vesícula
+ comum (75% casos)
1-4mm
Podem ser Puros ou Mistos (90%: mistos = colesterol + sais biliares)

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5
Q

Defina a etiologia dos cálculos amarelos

A

Alta [colesterol]

  1. Mobilização de gordura: dieta, obesidade, perda de peso rápida
  2. Alta síntese de colesterol: estrogênio
  3. Perda da [] da vesícula = estase: progesterona

Diminuição da [solubilizantes]

  1. Ressecamento ilegal (reabsorve sais, excelentes solubilizantes)
  2. D. Crohn: íleo disfuncional
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6
Q

Caracterize os cálculos pigmentados pretos

A

Formados na vesícula por bilirrubinato de cálcio

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7
Q

Defina a etiologia dos cálculos pretos

A

Aumento da BR não conjugada, por:

  1. Hemólise (aumento de bilirrubina)
  2. Cirrose (conjugação de bilirrubina deficiente)
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8
Q

Caracterize os cálculos pigmentados castanhos

A

Secundários, formados no colédoco

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9
Q

Defina e etiologia dos cálculos pigmentados castanhos

A

Aumento da desconjungação de Br no colédoco, por:

1. Infecção de enterobacterias (e.coli) que secretam enzimas que quebram a bilirrubina

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10
Q

Quadro clínico da Colecistolitíase

A

Geralmente assintomático, 90%, caso sintomas, apresentam episódios de sintomas típicos como:

  1. Dor pós-prandial (alimentos gordurosos)
  2. Dor biliar (QSD)
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11
Q

Quadro clínico atípico da Colecistolitíase

A

Síndrome dispéptica + mal estar

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12
Q

Diagnóstico da colecistolitiase

A
  1. USG abdominal
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13
Q

Achados da USG abdominal que sugere Colecistolitiase

A
  1. Presença de sobra acústica
  2. Cálculos hiperecogenicos
  3. Cálculos móveis a mudança em decúbito
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14
Q

Complicações da colecistolitiase

A
  1. Pancreatite
  2. Colangite
  3. Colecistite
  4. Colédocolitiase
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15
Q

Investigação de complicações da colecistolitiase

A

Exames laboratoriais associados a USG

  1. Hemograma
  2. Amilase
  3. Lipase
  4. FA
  5. GGT
  6. TGP
  7. TGO
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16
Q

Tratamento colecistolitiase

A

P/ sintomáticos:

  1. Analgesia (AINES ou opioides)
  2. Cirurgia

P/ assintomáticos
1. Cirurgia caso critérios

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17
Q

Indicações cirúrgicas p/ sintomáticos na colecistolitiase

A
  1. Litíase sintomática (presença de dor biliar)

2. História de complicação prévia

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18
Q

Indicações de colecistectomia p/ assintomáticos na colecistolitiase

A
  1. Cálculos > 3 cm
  2. Pólipos, caso, > 60 anos ou > 1cm
  3. Anomalia congênita
  4. Vesícula em porcelana (aumenta risco de Ca)
  5. Bariátricos ou transplantados
  6. Anemia falciforme
    • microesferocitose hereditária com litíase comprovada
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19
Q

Definição, etiologia e evolução da lama biliar

A

Bile espessa em USG, devido:
Muco + Bilirrubinato de Ca + cristais de colesterol

Geralmente associado a JI, NPP, gestação podendo evoluir p/
Formação de cálculos ou desaparece espontaneamente

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20
Q

Defina colecistite

A

Processo inflamatório da vesícula biliar

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21
Q

Etiologia da colecistite

A

Apenas 25% dos casos de colecistolitiase desenvolvem colecistite

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22
Q

Fisiopatologia da colecistite

A
  1. Cálculo implantado no ducto cístico
  2. Aumento da P. Intraluminal
  3. Edema
  4. Obstrução venosa e linfática
  5. Isquemia
  6. Infecção bacteriana secundária (complicação)
  7. Irritação da parede da VB
  8. Liberação de fosfolipase A2
  9. Reação inflamatória
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23
Q

Manifestação clínica da colecistite

A
  1. Dor intensa no QSD por + 6h
  2. Irradiação infra-escapular
  3. Sinal de Murphy +
  4. Náuseas e vômitos
  5. Anorexia
  6. Febre baixa/ moderada
  7. Hipersensibilidade da região subcostal direita
  8. VB palpável (15%)
  9. Icterícia (10%)
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24
Q

Diagnóstico colecistite

A
  1. USG
  2. Exames laboratoriais
  3. Cintilografia de vias biliares
  4. TC abdominal
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25
Q

Achados da USG no colecistite

A
  1. Cálculos no colo da vesícula
  2. Dor ao passar o transdutor
  3. Espessamento da parede, > 3 mm
  4. Aumento do diâmetro transverso, > 4cm
  5. Líquido perivesicular
  6. Aumento do espaço fígado- vesícula
26
Q

Quais são os exames e os sugestivos achados laboratoriais na colecistite

A
  1. Hemograma (leucocitose > 15.000 sugere perfuração)
  2. Br (aumentada, se > 4x suspeitar de colédocolitiase)
  3. FA, AST (Aumentada)
  4. Amilase serica (Aumentada)
27
Q

Processo da cintilografia de VB na colecistite

A

Por esta obstruída no ducto cístico por um cálculo, ao injetar o contraste EV, a vesícula não é visualizada na cintilografia

28
Q

Quais os achados na TC abdominal na colecistite

A

Identificação de cálculos na VB
Espessamento da parede
Visualização de Líquido pericolecistico

29
Q

Tratamento da colecistite

A
  1. Internação hospitalar
  2. Hidratação EV
  3. Analgesia
  4. Dieta zero
  5. ATB parenteral (amoxicilina + clavulanato)
  6. Cirurgia definitiva (até 24h)
30
Q

Contraindicação absoluta de colecistectomia laparoscópica

A
  1. Coagulopatia não controlada
  2. Cirrose hepática terminal
  3. DPOC grave
  4. ICC, Fe<20%
31
Q

Defina Colédocolitiase

A

Cálculo biliar no ducto colédoco

32
Q

Classificação da colédocolitiase

A

Primária: formação no próprio colédoco

Secundária: mobilização do cálculo da vesícula p/ colédoco (95%)

33
Q

Fisiopatologia da colédocolitiase

A

Obstrução e colestase que predispõe a infecção (e.coli) logo, desconjugação de Br.

34
Q

Manifestação clínica da colédocolitiase

A

Clássica:

  1. Dor em QSD
  2. Epigastralgia (continua 1/5h)
  3. Irradiação p/escapula

+ surtos transitórios de síndrome colestática

35
Q

Defina síndrome colestatica

A
  1. Icterícia
  2. Colúria (urina coca cola)
  3. Acolhia fecal (fezes clara)
36
Q

Síndrome colestático está sobre consequência do aumento de qual bilirrubina?

A

Bilirrubina conjugada, ou direta.

37
Q

Síndrome colestático persistente pode ser colédocolitiase?

A

Até pode, porém é mais sugestivo de neoplasia

38
Q

Diagnóstico da colédocolitiase

A
  1. Exames laboratoriais
  2. ColangioRM
  3. USG abdominal
39
Q

Exames e achados laboratoriais da colédocolitiase

A
  1. Hemograma (alteração caso infecção)
  2. BR direta (aumentada > 0,3)
  3. FA (aumentada)
  4. Aminotransferase (aumentada TRANSITORIAMENTE)
  5. GGT (aumentada)
40
Q

Exames de avaliação da função hepática

A
  1. TP
  2. Albumina sérica
  3. Glicose (gliconeogenese)
41
Q

Bilirrubina direta aumentada, pode sugerir lesão hepatocelular ou obstrução na excreção da bile? V ou F

A

Verdadeiro, a síndrome colestática pode ser intra ou extrahepática

42
Q

Diferença entre as aminotransferase aumentada da colédocolitiase e da hepatite

A

A diferença é que na obstrução de Vias biliares é transitória enquanto na hepatite é constante

43
Q

Cite as enzimas canaliculares

A
  1. FA

2. GGT

44
Q

TGP/GGT < 1 ou FA > 4x, sugere?

A

Síndrome colestática

45
Q

Achados da USG na colédocolitiase

A
  1. Coledocistolitiase
  2. Dilatação do colédoco (>5mm)
  3. Cálculos (60%)
46
Q

Tratamento da colédocolitiase

A

Sempre, mesmo que assintomático

  1. Retirada de todos os cálculos pela CPRE (papilotomia endoscópica)
  2. Colecistectomia laparoscópica
47
Q

Defina colangite

A

Infecção bacteriana do trato biliar

48
Q

Fisiopatologia da colangite

A

Presença de bactérias no trato biliar + obstrução parcial ou completa

  1. Ambas condições predispõe a infecção
  2. Aumento da pressão no trato biliar
  3. Extravasamento da bile
  4. Circulação sistêmica
  5. COLANGITE
49
Q

Principais causas da colangite

A
  1. Colédocolitiase (60%)
  2. Tumores malignos (Ca de pâncreas)
  3. Estenoses benignas (iatrogenia cirúrgica)
  4. Anastomose bileoenterica (refluxo intestinal)
  5. Procedimentos invasivos (TCP, CPRE)
  6. Obstrução por corpo estranho (cálculos, parasitas…)
50
Q

Manifestação clínica da colangite

A

Casos agudos: Tríade de charcot

Casos tóxicos agudo e letais: Pentâde de Reynauld

51
Q

Defina Tríade de Charcot

A

Febre
Icterícia
Dor abdominal (QSD)

52
Q

Defina Pentâde de Reynauld

A

Tríade de Charcot
Choque (hipotensão)
Depressão do SNC

53
Q

Depressão do SNC, seria?

A

Comportamento inadequado
Confusão mental
Desorientação
Coma

54
Q

Motivo de gravidade da colangite tóxica aguda e conduta

A

Presença de pus (supurativa)
Aumento da pressão na Via biliar
Sepse

Conduta: cirurgia de emergência

55
Q

Diagnóstico colangite

A

Reflete, infecção, inflamação e obstrução, logo:

  1. Hemograma (c/leucocitose)
  2. Br direta (aumentada)
  3. FA, GGT, TGO, TGP (aumentados)
  4. Hemocultura (+)
56
Q

Bactérias + comuns na hemocultura de colangite

A
  1. E. coli
  2. Klebsiela
  3. Enterococus faecalis
  4. Bacteroides fragilis
57
Q

Diagnóstico diferencial colangite

A
  1. Colecistite (síndrome colestática -)
  2. Abscesso hepático (USG +)
  3. Hepatite (sorologias +)
  4. Pancreatite aguda (amilase e lipase aumentada)
  5. Úlcera duodenal (irritação peritoneal ausente)
58
Q

Complicações da colangite

A

Abscesso hepático (mal prognóstico)

59
Q

Tratamento colangite

A
  1. Controle do processo agudo/séptico com ATB

2. Corrigir obstrução

60
Q

ATB de escolha na colangite

A

ATB empírico a princípio, p/ gram negativo e anaeróbico

Beta lactâmicos + inibidor da beta-lactamase
Amoxicilina + clavunalato

61
Q

Cirurgia eletiva ou de imediato na colangite?

A

Eletiva, casos não urgentes, aguardar evolução (48h) e controle com hemograma e apirexia.

Imediata p/ casos de colangite tóxica aguda