SIM GO 2017 Flashcards

1
Q

Qual dos progestágenos empregados em anticoncepcionais combinados orais se associa a menor risco de tromboembolismo?

A

Levonorgestrel.

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2
Q

IG 30s, prurido vulvovaginal intenso. Fissuras em fúrcula vaginal. Corrimento esbranquiçado grumoso aderido em paredes vacinais hiperemiadas e colo macroscopicamente normal. Melhor terapêutica?

A

TIOCONAZOL

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3
Q

2017 HPV quadrivalente, indicada p/, exceto:

A

Mulheres com ⬆️ risco CA colo uterino 13-26 anos.

Indicações: meninas 9-14; meninos 12-13; todos com HIV 9-26; imunodep 9-26.

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4
Q

Principal agente etiológico mastite aguda puerperal:

A

Staphylococcus aureus.

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5
Q

Rapaz 15, vesículas e lesões ulceradas dolorosas em glande + linfadenopatia inguinal bilateral, tb dolorosa. D e TTO?

A

Herpes Genital.

Aciclovir 400 mg VO 8/8h por 7 dias.

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6
Q

41, deseja engravidar. Avaliação de reserva funcional ovariana. Marcadores e período adequado do ciclo p/ dosagem, considerando padrão de 28 dias:

A

FSH, estradiol e hormônio antimülleriano, no 3o dia do ciclo menstrual.

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7
Q

SUA na menacme. Primeiro exame a ser solicitado:

A

Beta-hCG sérico.

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8
Q

35, dor pélvica. Laparoscopia por presença de massa pélvica q ⬆️ após 48h de atb parenteral. Constatada salpingite aguda com oclusão tubária, comprometimento tubo-ovariano com presença de abscesso roto e secreção purulenta na cavidade abdominal. Qual estadiamento correto de MONIF?

A

MONIF 4

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9
Q

Diagnóstico SOP

A

Irregularidade menstrual
Hiperandrogenismo
USGTV com ovários aumentados de volume e aspecto micropolicístico.

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10
Q

Qual é o fator prognóstico isolado + importante no CA DE VULVA?

A

Metástase linfonodal.

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11
Q

TP: situação com polo fetal liso, regular e irredutível.
2o tempo: partes fetais à D
3o tempo: polo > q no primeiro tempo, porém redutível e irregular.
SITUAÇÃO, APRESENTAÇÃO E POSIÇÃO?

A

Longitudinal
Pélvica
Esquerda

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12
Q

IG 40; gemelaridade com primeiro feto córmico. Tem dois partos vaginais anteriores:

A

Tercigesta e tercípara.

1 pn, 2 pc

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13
Q

IG 28, dor abd e perda líquido há 10h. PA110x70, pulso radial 120, t 39•C, abd doloroso hipogástrio, metrossístoles esparsas, BCF 180, colo intermediário, saída líquido clarões. CTG c/ higidez fetal. CD?

A

Iniciada indução do TP e atbterapia.

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14
Q

31 sem IG, cefaleia, epigastralgia, diplopia. PA 150x100. CD?

A

Internação, exames laboratoriais e sulfato de magnésio!

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15
Q

Sd de transfusão gêmelo-gemelar complicação temida nas gest múltiplas, especialmente monocoriônicas diamnióticas. O feto doador apresenta:

A

Oligodramnia.

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16
Q

Primigesta 25, 8 semanas IG, B-, sg transvaginal de mod intensidade, intermitente + cólicas abd. Especular: saída de material ovular pelo orifício interno colo uterino, que estava pérvio p/ uma polpa digital. Melhor CD?

A

Aspiração manual intrauterina (AMIU) + Coombs Indireto.

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17
Q

Múltipara, 39s IG, pré-natal sem intercorrências, PA 110x80 3 metrossistoles de 50s em 10’, altura de fundo uterino 36cm, BCF 130, colo anterioridade, esvaecimento 80%, bolsa integra, dilatação 4cm, cefálico, plano -1 DeLee. É correto:

A

Internar, abrir partograma, liberar líquido claro na dieta, permitir deambulação, realizar ausculta fetal intermitente de 30 em 30’ e reavaliar o colo em 2 horas.

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18
Q

Fórcipe de escolha p/ condução de um caso de cabeça derradeira pélvico:

A

Piper.

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19
Q

Dose diária recomendada de ácido fólico, durante fase de organogênese, na prevenção dos defeitos abertos do tubo neural em pacientes de baixo risco:

A

0,4 mg

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20
Q

IG 32, sg vaginal intenso, 3o ep nessa gestação. Tônus NORMAL, BCF 130, ap pélvica.
Colo fechado, intenso sg RUTILANTE pelo OE. Diagnóstico?

A

Placenta prévia.

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21
Q

65, obesa, hipertensa, diabética, sem história de uso TH, sg tv leve e esporádico. Não sangra há 15 anos. Melhor CD inicial após EF?

A

Solicitar USGTV.

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22
Q

44, assintomática, USG mamas nódulo hipoecoico sólido de formato ovóide paralelo a pele de contornos regulares limites bem definidos e eixo horizontal > vertical.

A

BI-RADS 3

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23
Q

19, amenorreia 1a. Sinais hirsutismo. ⬆️testosterona total, sulfato de de-hidroepiandrosterona (SDHEA) e 17-hidroxiprogesterona. HD?

A

Hiperplasia congênita da adrenal.

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24
Q

34, história TVP. Qual anticoncepcional?

A

DIU cobre

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25
Q

42, G3P3, laqueadura tubária há 3 anos, USTV hipoecoico em fundo, 3cm no maior diâmetro, nódulo miomatoso subseroso. No momento nega sintomas, ciclos menstruais regulares. CD

A

Expectante.

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26
Q

23, colo uterino com secreção mucoide clara e filante. Pôde-se supor:

A

Que deve estar no período periovulatorio.

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27
Q

36, NIC II, CD subsequente ideal:

A

Realizar colposcopia com biópsia dirigida.

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28
Q

V ou F. A hiperplasia atípica de endométrio está associada tanto a um risco de evolução ao carcinoma de endométrio quanto à presença concomitante deste câncer.

A

VERDADEIRO.
Hiperplasia simples com atipia 8%
Hiperplasia complexa com atipia 29%
Dois que mais têm chance de progressão p/ evolução CA endométrio.

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29
Q

Sobre progressão de hiperplasias atípicas de endométrio p/ CA:

A

HIPERPLASIA É LAUDO HISTOPATOLÓGICO!
Simples sem atipia 1%
Complexa sem atipia 3%

*TTO: ATIPIAS - IDADE - DESEJO GESTAR
S/ ATIPIAS: ac biopsias seriadas, progesterona (+utilizado), histerectomia (falhas ou pós-menopausa).
C/ ATIPIAS: histect de eleição, mas progesterona se desejo de gestar.

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30
Q

V ou F. Diante do diagnóstico histopatológico de hiperplasia de endométrio com atipia, o tratamento de escolha consiste na progestagenio terapia em baixas doses.

A

Falso.

Histerect.

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31
Q

V ou F. A hiperplasia endometrial complexa sem atipia traz maior risco de evolução para câncer de endométrio do que a hiperplasia endometrial simples com atipia.

A

FALSO.

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32
Q

Pós-menopausa: Malignidade em ovário, massa à E, dor anexial. Quais são os critérios, achados de malignidade?

A

Cápsula espessa, conteúdo heterogêneo (misto/necrose), multilocular, SEPTOS ESPESSOS (>3mm), irregularidade parede, formação vegetante intracística, formações papilares na superfície, ascite, BILATERALIDADE, elementos sólidos intracísticos, dopplerfluxometria…

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33
Q

Principal causa de dismenorreia 2a?

A

ENDOMETRIOSE

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34
Q

Parturiente evoluiu com sangramento genital importante duas horas após a completa saída da placenta. Ao exame: pressão arterial de 80 x 60 mmHg, pulso radial 130 bpm, sudorese, agitação, palidez e oligúria. O fundo uterino encontrava-se 6 cm acima da cicatriz umbilical, amolecido e, ao exame especular, presença de sangramento intenso pelo colo uterino. Qual é o provável diagnóstico e a conduta a ser adotada?

A

Atonia uterina - uterotônico + massagem uterina

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35
Q

Gestante na 9ª semana apresenta sorologias IgG e IgM positivas para toxoplasmose, com alta avidez de IgG. Qual é o melhor aconselhamento para este casal?

A

orientar inf antiga e q não necessita de condutas adicionais.

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36
Q

Em relação aos sinais de probabilidade de gravidez, a percepção do pulso arterial no toque vaginal é conhecida como sinal de:

A

Osiander.

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37
Q

No puerpério imediato ocorrem várias modificações no organismo materno, uma delas é conhecida como “globo de segurança de Pinard”. O que ele representa?

A

Útero de consistência firme com ação hemostática sobre os vasos uterinos.

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38
Q

De acordo com seus conhecimentos, são medicações consideradas seguras na gestação, exceto:

A

A) Warfarina.

B) Ácido fólico.
C) Heparina não fracionada.
D) Heparina de baixo peso molecular.
E) Metildopa.

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39
Q

O Diabetes Mellitus gestacional é definido, pelo Ministério da Saúde, como qualquer grau de intolerância a carboidrato diagnosticado pela primeira vez na gestação. São fatores de risco para diabetes na gestação, segundo o Ministério da Saúde, EXCETO:

A

TABAGISMO.

A) Polidramnia na gestação anterior.
B) Filho anterior com macrossomia.
C) Obesidade.
E) Idade acima dos 35 anos.

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40
Q

Qual é o parâmetro ultrassonográfico mais adequado para rastreamento do crescimento intrauterino restrito, pela ultrassonografia?

A

Circunferência Abdominal.

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41
Q

Em algumas ocasiões recorremos ao fórcipe para abreviar o parto. Quando bem indicado e bem conduzido, raramente poderá ser responsabilizado por lesões. Um dos critérios necessários para sua aplicação é a presença de um obstetra experiente em seu manejo. São também considerados critérios de aplicabilidade do fórcipe, EXCETO:

A
D) Sedação materna com opióides.
-
A) Período expulsivo.
B) Membranas amnióticas rotas.
C) Diagnóstico da variedade de posição fetal.
E) Pelve materna proporcional.
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42
Q

São critérios de aplicabilidade do fórcipe:

A

Cabeça insinuada; dilatação total (período expulsivo); membranas rotas; diagnóstico preciso da variedade de posição; avaliação do tipo pélvico; proporcionalidade exata; canal do parto sem obstáculos; reto e bexiga vazios; feto vivo ou morte recente que permita preensão da cabeça; operador habilitado e obediência à técnica de aplicação. A sedação não é necessária, sob risco ainda de depressão fetal ao nascimento. Deve ser realizado o bloqueio do nervo pudendo bilateralmente ou, se possível, uma peridural.

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43
Q

S.M.A, primigesta, 21 sem, à emergência referindo febre, dor lombar e mal-estar há 2 dias. Exame físico: regular estado geral; temperatura axilar de 39,5°C; PA: 100 x 60 mmHg; FC: 130 bpm, batimentos cardíacos fetais: 170 bpm. Fita urinária: nitrito positivo. Colhidos inicialmente urocultura e hemograma, qual deve ser a conduta?

A

INTERNAR, ATB VENOSA (INICIADA LOGO APÓS A COLETA DO MATERIAL PARA UROCULTURA) E UROCULTURA MENSAL ATÉ O PARTO.

44
Q

Critérios p/ diagnóstico síndrome HELLP:

A

Esfregaço periférico com esquizócitos; Bilirrubinas totais > 1,2; DHL > 600 UI/L; TGO > 70 UI/L; Plaquetas < 100.000 / mm³.

45
Q

35 anos, GIIPIIA0 (2 C), com laqueadura tubária por minilaparotomia há dois anos, vida sexual ativa, comparece à consulta com laudo colpocitológico de carcinoma in situ, cujo resultado foi liberado há três meses. Qual é a conduta mais adequada para esse caso?

A

COLPOSCOPIA E BIÓPSIA DIRIGIDA.

O termo lesão intraepitelial de alto grau da classificação de Bethesda compreende a NIC II e NIC III e o carcinoma in situ. Cerca de 70 a 75% das mulheres com laudo citopatológico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau apresentam confirmação histopatológica deste grau de doença e, em 1 a 2%, de carcinoma invasor. Assim, diante do achado citopatológico de carcinoma in situ está indicada colposcopia e biópsia dirigida, em caso de constatação de lesão. Nenhum procedimento cirúrgico pode ser indicado antes do estudo histopatológico do colo uterino.

46
Q

O termo menopausa é uma data, ou seja, um marco no tempo um ano após a cessação da menstruação. Antes disso, há um período de transição menopáusica em que ocorrem alterações hormonais. Sobre este período denominado de perimenopausa, marque a alternativa CORRETA:

A

A secreção de inibina ovariana começa a diminuir, marcando o início das alterações hormonais.

47
Q

Paciente de 68 anos, branca, nulípara e portadora de hipotireoidismo, sem história de uso prévio de terapia hormonal (TH), observou sangramento transvaginal vaginal leve e esporádico. Procurou seu ginecologista, preocupada, pois não sangrava há 15 anos. Qual das alternativas representa a MELHOR conduta inicial para o caso, após a realização do exame físico?

A

Solicitar ultrassonografia transvaginal.

Perda sanguínea pós-menopausa: sintoma + comum do CA de endométrio. (10% têm).
A paciente apresenta 3 fatores de risco para o câncer de endométrio: - Idade: a idade média 60 anos; o pico de incidência manifesta-se entre a quinta e sexta décadas de vida. - Raça branca: o CA de endométrio é mais frequente entre mulheres de raça branca e ocidentais. - Nuliparidade: aspectos da vida reprodutiva relacionados com o hiperestrogenismo aumentam o risco, como a nuliparidade. As nulíparas correm risco 2-3x vezes maior que as com prole constituída. O processo investigativo de sg/ uterino anormal na pós-menopausa parte de testes não invasivos, mais especificamente da realização de USGTV, em virtude da proximidade do transdutor com as estruturas pélvicas, possibilita mensurar a espessura endometrial e o seu aspecto, afinal, é preciso excluir o câncer endometrial na paciente do nosso caso, pois esta é uma hipótese diagnóstica a ser cogitada diante de um sangramento uterino na pós-menopausa!
Três considerações importantes, 1ª) Apesar de não haver um consenso, a maioria dos estudos considera que o sangramento uterino pós-menopausa, em mulheres que não fazem terapia hormonal (TH), cujo endométrio tenha espessura igual ou menor que 4-5mm à USGTV, seja compatível com atrofia endometrial. Entretanto, na presença de fatores de risco para câncer de endométrio é recomendável continuar a investigação endometrial através da HISTEROSCOPIA COM BIÓPSIA, que é o método padrão-ouro na investigação histopatológica do endométrio, superior à curetagem uterina, que é um método realizado às cegas. 2ª) A ressonância magnética da pelve, embora seja excelente, é de alto custo para avaliação inicial. É excelente para diferenciar miométrio de endométrio, permitindo a avaliação da invasão miometrial. Pode também detectar tumores extrauterinos e envolvimento do colo uterino. Entretanto, não é capaz de diferenciar doença maligna de benigna. 3ª) A hormonioterapia (progestagenioterapia) é inconcebível antes de uma investigação endometrial adequada.

48
Q

Adolescente do sexo feminino, de 16 anos, procurou atendimento por amenorreia primária. Apresenta desenvolvimento normal dos caracteres sexuais secundários. A telarca ocorreu aos 10 anos de idade. Realizou ultrassonografia pélvica transabdominal que evidenciou ausência de útero e ovários com dimensões normais, ambos com presença de folículos. Marque a alternativa que apresente o perfil hormonal esperado para a paciente:

A

FSH, LH e estradiol normais.

  • útero ausente, mas com ovários normais e folículos presentes bilateralmente, o esperado é que a produção de estradiol esteja normal, assim como das gonadotrofinas, FSH e LH, já que a função ovariana independe da presença do útero. Na ausência de útero com ovários normais, a HD principal é malformação Mülleriana, sendo a síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, a principal HD a ser considerada, pois pode cursar com agenesia ou hipoplasia uterina. Esta síndrome corresponde a indivíduos do sexo feminino (46 XX), cujos ovários são normais e, portanto, apresentam desenvolvimento sexual secundário completo. O eixo neuro-hormonal – (hipotálamo – hipófise – ovário) é funcionante e os ciclos são geralmente ovulatórios. Apenas não ocorre o sangramento menstrual pela ausência do útero. Na verdade, a síndrome inclui uma diversidade de malformações: ausência ou hipoplasia uterina, da porção superior da vagina e tubas anômalas. Convém buscar malformações urinárias que podem estar associadas.
49
Q

Mulher, de 50 anos, queixa-se de prurido vulvar intenso há vários anos que, eventualmente, interfere no sono. Ao exame, apresenta mácula hipocrômica, brancacenta, bem delimitada, envolvendo vulva e ânus, em formato de “8”. Ao exame especular, a mucosa vaginal está íntegra. Assinale a alternativa CORRETA sobre o caso:

A

O tratamento de escolha é com corticoide tópico de alta potência.

  • Líquen escleroso - condição inflamatória crônica da pele (predomínio anogenital). Diagnóstico histopatológico confirmatório: biópsia da vulva. Prurido vulvar crônico, “queimação”, dispareunia…
  • Cerca de 30 a 60% dos casos de Carcinoma de Células Escamosas (CCE) possuem área de NIV adjacente, e o líquen escleroso está presente em 15-40% dos outros casos de CCE. Portanto, o CCE pode ser dividido em dois grupos distintos: - Casos associados à infecção pelo HPV (NIV indiferenciada); - Casos associados a líquen escleroso/hiperplasia de células escamosas. Não confundir o líquen escleroso com o líquen plano, em que há LESÕES ERITEMATOSAS EROSIVAS de longa duração, tipo PLACAS, sendo comum o acometimento da mucosa vaginal, diferente do exposto.
  • A terapia primeira linha para o tratamento do LE é com corticoides tópicos de alta potência, como o propionato de clobetasol a 0,05% ou halobetasol 0,05%.
  • Não existe um consenso de que deva ser feita vulvoscopia trimestral para controle da lesão.
50
Q

Mulher de 27 anos procura atendimento com queixa de corrimento vaginal branco acinzentado com odor desagradável. Após exame especular, é coletado material para realização de exame a fresco e para adição de hidróxido de potássio a 10%. Sobre a provável hipótese diagnóstica, qual das alternativas pode ser excluída?

A

O parceiro deverá receber tratamento conjunto.

B) O regime recomendado de tratamento é com metronidazol 500 mg VO 2x/dia por 7 dias.
C) Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível.
D) A identificação de clue cells no exame a fresco é muito sugestiva do provável diagnóstico.
E) Entre seus fatores de risco incluem-se o uso de DIU, tabagismo e as duchas vaginais.

51
Q

Mulher de 25 anos, hígida, assintomática, exame físico sem alterações após tratamento ambulatorial para doença inflamatória pélvica, retorna com sorologias normais, com exceção de VDRL com titulação de 1:32. Foi solicitado teste de hemaglutinação treponêmico (TPHA) que foi positivo. Tem história de tratamento prévio para herpes e tricomoníase. Nesse caso, a conduta recomendada é:

A

PENICILINA BENZATINA 2.400.000 UI SEMANAL POR TRÊS SEMANAS SEGUIDAS.

Pela história de DIP atual tratada e de IST prévias foram solicitadas sorologias, cuja única alterada foi o VDRL (teste não treponêmico) com titulação de 1:32. Para confirmação diagnóstica, foi solicitado um teste treponêmico, o TPHA (hemaglutinação) que foi positivo. Provavelmente SÍFILIS LATENTE DE DURAÇÃO INDETERMINADA, cujo manejo terapêutico é o mesmo da sífilis latente tardia com duração de mais de um ano. Dessa forma, está indicado tratamento com Penicilina Benzatina 2.400.000 UI, IM, três doses com intervalo de uma semana.
Como se trata de uma paciente assintomática e hígida, não justificaria suspeitar de neurossífilis, bem como não haveria indicação de tratamento desta paciente com penicilina cristalina, se ela tivesse líquor normal.

52
Q

Selam o diagnóstico de endometriose:

A

Videolaparoscopia com biópsia positiva.

A endometriose é definida pela presença de tecido endometrial (glândulas e estroma) em localização extrauterina (fora da cavidade endometrial e da musculatura uterina). O diagnóstico definitivo de endometriose é feito através de videolaparoscopia, com visualização direta dos implantes e biópsia das lesões suspeitas.

53
Q

Assinale a alternativa que apresenta o programa de rastreamento de câncer de mama indicado pelas Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil, realizado pelo INCA e pelo Ministério da Saúde:

A

MMG BIENAL P/ MULHERES ENTRE 50 E 69 ANOS E SEM RECOMENDAÇÃO ESPECÍFICA PARA O EXAME CLÍNICO DAS MAMAS.

54
Q

Dentre os progestágenos, qual tem MENOR ação trombogênica?

A

Levonogestrel.

*maior ação trombogênica: desogestrel.

55
Q

O derrame pleural na síndrome de Meigs se forma por capilaridade no diafragma, secundário à ascite causada por tumor ovariano. Considerando-se o tipo histológico do tumor ovariano, qual deles mais se relaciona com esta síndrome?

A

FIBROMA.

56
Q

Mulher de 52 anos, com menopausa há 2 anos, um filho vivo, foi submetida a ultrassonografia transvaginal de rotina para iniciar terapia hormonal em virtude de fogachos intensos. O eco endometrial media 7 mm. Foi submetida à histeroscopia ambulatorial, que evidenciou endométrio atrófico e septo uterino espesso incompleto, pois o mesmo não se estendia ao canal cervical. Nesse caso, qual seria a melhor conduta?

A

Iniciar terapia hormonal combinada.

Tem útero, e terapia = proteção endometrial.

57
Q

Para que se interrompa a cadeia de transmissão das infecções sexualmente transmissíveis, é fundamental que os contatos sexuais dos indivíduos infectados sejam tratados. Assim, devem ser identificadas e tratadas parcerias sexuais:
A) Nos últimos seis meses de mulheres com tricomoníase.
B) Nos últimos 15 dias de mulheres com úlceras genitais.
C) Nos últimos seis meses de mulheres com sífilis secundária.
D) Nos últimos 2 anos nos casos de sífilis latente.
E) Nos últimos 12 meses de mulheres com doença inflamatória pélvica.

A

C) Nos últimos seis meses de mulheres com sífilis secundária.

*MS: 
Tricomoníase = parceiro atual.
Corrimento uretral ou infecção cervical = parceiro últimos 2 meses.
DIP = últimos 2 meses.
Úlceras = últimos 3 meses.
Sífilis 2a = últimos 6 meses.
Sífilis latente = no último 1 ano.
58
Q

Mulher de 50 anos procura atendimento ginecológico por queixa de perda urinária aos pequenos esforços, do tipo tossir e espirrar, há aproximadamente um ano. A paciente correlaciona o início deste quadro após ter entrado na menopausa, quando ficou deprimida e foi medicada com fluoxetina. Ao exame físico, tem cistocele moderada e perda urinária sincrônica a manobras de esforço. Foi submetida a estudo urodinâmico, que mostrou detrusor estável e pressão de perda uretral de 50 cm H2O. Qual é a MELHOR conduta terapêutica para esse caso, DE ACORDO COM AS TAXAS DE CONTINÊNCIA ENCONTRADA EM ESTUDOS DE LONGO PRAZO?

A

Indicar cirurgia de SLING retropúbico.
[sling: reposicionamento do colo vesical em sua posição anatômica; o retropúbico possui taxas de continência em longo prazo de aproximadamente 80% e, por esta razão, é preferível ao sling transobturatório, pela maioria dos autores, quando existe uma pressão de perda muito baixa (< 60 cmH2O) sugerindo defeito esfincteriano intrínseco].

*Incontinência urinária de esforço por deficiência esfincteriana intrínseca.

  • Detrusor estável (não há hiperatividade) - não usa anticolinérgico.
  • a colporrafia anterior por via vaginal (cirurgia de Kelly-Kennedy) apresenta altas taxas de recidiva e vem sendo cada vez menos utilizada quando há cistocele por defeito central da fáscia de suporte da uretra (prolapso da parede vaginal anterior central ou de distensão) associada à IUE. Além disso, a toxina botulínica representa uma opção terapêutica nos casos de bexiga neurogênica refratária e não na IUE por DEI.
  • o antidepressivo tricíclico por apresentar ação anticolinérgica (diminui a contração detrusora) e alfa-adrenérgica (aumenta a resistência uretral) pode ser empregado na incontinência urinária mista (IUM), mas não na IUE por DEI. O tratamento farmacológico da IUE consiste no emprego de inibidor da recaptação de serotonina e norepinefrina (duloxetina).
59
Q

A hiperplasia endometrial atípica é reconhecida como lesão precursora do adenocarcinoma de endométrio. Qual das alternativas representa a MELHOR conduta terapêutica em mulheres na pós-menopausa?

A

Histerectomia Total.

  • Hiperplasia: laudo histopatológico, 80% dos casos.
  • simples sem atipia (1%)
  • complexo sem atipia (3%)
  • simples COM ATIPIA (8%)
  • complexa COM ATIPIA (29%)
60
Q

Marque a alternativa que apresenta o padrão hormonal a ser encontrado em um ciclo menstrual normal:

A

FSH aumentando na primeira fase e progesterona aumentando na segunda fase.

61
Q

Assinale a alternativa que contém a ginecopatia comum na quarta década de vida, que cursa com útero globalmente aumentando de volume, dismenorreia e hipermenorreia:

A

ADENOMIOSE: presença de tecido endometrial (glândulas e estroma) entre as fibras musculares do miométrio.
Geralmente é difusa, com infiltração global de endométrio na camada miometrial do útero, mais proeminente na parede posterior.
Pode se apresentar como nódulo circunscrito (adenomioma). Clínica: sangramento uterino prolongado e de volume aumentado, cíclico, associado à dismenorreia. Ao exame físico, útero aumentado de tamanho, globoso e simétrico. O diagnóstico pode ser suspeitado por USGTV ou RNM da pelve. O diagnóstico definitivo é feito pelo histopatológico da peça. [RM: espessamento da zona juncional sugere diagnóstico].

62
Q

Miomatose Uterina:

A

Quadro clínico parecido ao da Adenomiose, mas com útero irregularmente aumentado, muitas vezes com nódulos palpáveis.

63
Q

O pólipo endometrial:

A

… embora curse com sangramento uterino anormal, não aumenta o volume uterino.

64
Q

Hiperplasia endometrial:

A

É definida como aumento anormal (volume e espessura) do endométrio proliferativo que mostra desorganização estrutural, estratificação epitelial e atipia citológica. Ela resulta de um estímulo estrogênico persistente, endógeno ou exógeno, em um endométrio proliferativo, não necessariamente excessivo, porém não antagonizado pela progesterona. Pode, ainda, resultar de uma resposta endometrial inadequada a estes esteroides (alterações na receptividade aos esteroides). As hiperplasias endometriais são clinicamente importantes por várias razões, a saber: - Podem cursar com episódios de sangramento uterino anormal; - Podem estar associadas a tumores ovarianos produtores de estrógenos; - Podem derivar de terapia hormonal exclusivamente estrogênica e anteceder ou coexistir com o câncer endometrial. Podem ser classificadas em simples ou complexa, com ou sem atipia. A hiperplasia endometrial não leva à dismenorreia e, em geral, não leva a aumento difuso do útero. A endometriose é a principal causa de dismenorreia secundária progressiva, mas também não impõe aumento do volume uterino.

65
Q

24, tumoração região inguinal, há 2 semanas. Eritema + dor à palpação da tumoração e febre. Revela aventuras sexuais frequentes sem proteção. US: linfadenomegalia inguinal unilateral. Teste rápido Sífilis negativo. Melhor terapêutica?

A

Doxiciclina 100 mg VO de 12/12h por 21 dias.

(Linfogranuloma Venéreo = Chlamydia trachomatis L1,L2,L3. iNICIALmente pápulas INDOLOR, que desaparece sem sequelas e muitass vezes nem notada… adenopatia inguinal dolorosa unilateral q pode fistulizar “em bico de irrigador”.. febre, mal estar, anorexia, artralgia, sudorese noturna).

66
Q

23, G3P3C1A0, contrações a cada 5’. Indicada cesárea por parada de progressão. Caso solicite laqueadura tubária durante o procedimento e apresente alta assinada por dois médicos e registrada no cartório há mais de 60 dias antes do parto, o obstetra deve informar que:

A

NÃO FARÁ. pois esse procedimento só pode ser realizado no momento de cesariana, em caso de necessidade ou por cesarianas sucessivas anteriores.

*laque: 25a ou + /OU/ 2 filhos vivos ou +.
Período: fora to parto/abortamento/ até 42 dias + >60 entre vontade e cirurgia.

67
Q

11a, virgem, menarca aos 10, ciclos regulares e cólicas leves no primeiro dia menstruação. Não está namorando. Há orientação para:

A

Vacinação imediata contra HPV.

(DOS 9 AOS 14 ANOS) MS.

68
Q

das pacientes com este quadro tenham o diagnóstico desta malignidade. Assinale a alternativa que representa um fator de risco para o câncer de endométrio:

A

OBESIDADE.

69
Q

Criança feminina, de três anos, comparece à consulta de rotina de puericultura sem queixas. A inspeção da vulva evidencia pequenos lábios aderidos até o terço superior da vulva com linha central semitransparente. Todo o restante do exame físico foi absolutamente normal. Assinale a alternativa CORRETA sobre o caso:

A

Nos casos assintomáticos, a conduta terapêutica será expectante.

*COALESCÊNCIA DE PEQUENOS LÁBIOS ou aderência labial/ adesão/aglutinação/fusão: membrana transparente ocluída (terço distal médio ou superior). Resulta de inflamação e erosão do epitélio vulvar com posterior erosão das partes em contato.
Entre os 3 e 6 meses de idade.
Incide em pré-escolares.
Total ou parcial (neste + posterior acometimento)
Pode predispor ITUs de repetição e vulvovaginites
Assintomáticos: nao precisa tto imediato; a separação espontânea acontecera na puberdade por ação estrogênica no epitélio.
*Alternativo: Aplicação de cremes estrogênio conjugado por no máximo 15 dias, sobre as linhas de junção. ou promestrieno por tempo indeterminado (menor absorção sistêmica). sedação ou lidocaína podem ser necessárias. após separação cirúrgica: vaselina 1x/dia pra evitar recorrência e nos primeiros 3 dias lidocaína tópica, p evitar dor principalmente durante micção.

70
Q

Qual a MELHOR época do ciclo menstrual, em um com duração 28 dias, p/ dosar PROGESTERONA plasmática e avaliar se houve ovulação?

A

Do 21o ao 24o dia do ciclo.

meio da fase lútea, em torno do 8o dia após ovulação, 22o dia no ciclo padrão considerado pela questão

71
Q

Correta sobre rastreamento citológico do CA do colo uterino, de acordo diretrizes 2016?

A

Deve ser realizado com intervalo trienal após 2 consecutivos negativos.

72
Q

Contém a situação clínica na qual o DIU de cobre NÃO deve ser indicado como método contraceptivo?

A

Infecção avançada pelo HIV.

73
Q

Conduta pré-natal:

A

As consultas de baixo risco deverão ser idealmente mensais até 28a semana, quinzenais entre 28-36a e semanais após 36a semana, segundo o MS.

*MÍN DE 06.

74
Q

Multípara, 35 semanas, sem patologias de base, dá entrada na emergência obstétrica referindo perda de líquido há cerca de 8 horas. Ao exame: altura uterina de 33 cm, movimentação fetal ativa, batimentos cardíacos fetais = 125 bpm, rítmicos e regulares, metrossístoles ausentes, situação longitudinal e apresentação cefálica. Exame especular: presença de conteúdo aquoso exteriorizando pelo orifício externo do colo. Quanto à conduta neste caso:

A

Anamnese e exame físico são suficientes para o diagnóstico de amniorrexe prematura e deve-se proceder à indução do parto com misoprostol.

*nao tem contração, nao dá informações sobre colo (por isso miso)…
se apresentacao baixinha poderia até tentar ocitocina.

75
Q
Multípara, 35 semanas, sem patologias de base, dá entrada na emergência obstétrica referindo perda de líquido há cerca de 8 horas. Ao exame: altura uterina de 33 cm, movimentação fetal ativa, batimentos cardíacos fetais = 125 bpm, rítimicos e regulares, metrossístoles ausentes, situação longitudinal e apresentação cefálica. Caso o exame especular não visualizasse saída de conteúdo aquoso pelo orifício externo do colo, poderiam ser utilizados para investigar a hipótese diagnóstica, EXCETO:
A) Papel de nitrazina.
B) Amnisure.
C) Teste das aminas.
D) Teste de cristalização.
E) Ultrassonografia.
A

TESTE DAS AMINAS

WHIFF - VAGINOSE

76
Q

Variedade de posição ODA (occipto-D-anterior):

A

A situação é longitudinal e a posição direita.

(se é anterior palpou a lambda, e a D da mae).
sutura sagital
* glabela: DEFLETIDA SEGUNDO GRAU
* lambda: fletida.
* cefálica: fletida, lambda.
* sutura metópica entre os ossos frontais. é palpada em defletida de 2o. não é linha de orientação.
* tocou cabeça ou pelve: longitudinal.

77
Q
Conseguimos avaliar no toque vaginal:
I. variedade de posição
II. apresentação
III. situação
IV. assinclitismo
A

Todos.

78
Q

Mola hidatiforme completa.CD?

A

Controle clínico com beta-hCG seriado com intervalos de 7 a 15 dias.

79
Q

Gestante com 32 semanas, apresentando quadro agudo de sangramento moderado com coágulos, indolor. Ao exame: abdome indolor, tônus uterino normal, sem metrossístoles, colo fechado, sangramento moderado e vermelho rutilante, batimentos cardiofetais presentes com frequência e ritmo normais. A principal hipótese é:

A

Placenta prévia.

80
Q

Paciente evolui no 4° dia pós cesariana com quadro de adinamia, febre, dor hipogástrica, dor à mobilização uterina e loquiação com odor fétido. Na história obstétrica relata que a bolsa rompeu 12 horas antes de iniciar o trabalho de parto. O provável diagnóstico é:

A

Morbidade febril puerperal (endometrite).

Internação: clinda + genta

81
Q

Dentre os exames para avaliação da vitalidade fetal, podemos afirmar corretamente que no perfil biofísico fetal:

A

Dentre os parâmetros avaliados, a frequência cardíaca fetal é o primeiro a se alterar diante de uma hipóxia.

  • CTG (mais sensível) + USG (MF + MRF + TONUS FETAL + VLA). 4 marcadores agudos e 1 crônico.
  • quanto melhor pontuação, maior vitalidade.
82
Q

M.A.C., 30 semanas, G5P3A1, tipagem sanguínea A negativo, apresenta na rotina de pré-natal Coombs indireto com título de 1/64. A investigação ao Doppler demonstrou aumento da velocidade máxima da artéria cerebral média (maior que 1,5 MOM para a idade gestacional). Qual é a conduta mais adequada para o caso?

A

Cordocentese.

*hemorragia na gestação ou exame invasivo realizado: após o parto obrigatório avaliar necessidade de ig anti D p/ prevenir dç hemolítica em uma mulher Rh -.
CI no pré-natal (mãe) se - ela ainda nao produz Acs anti D.
titula mensalmente a partir 28 sem…
* > 1.5 pico corre mt rápido -> avaliar condições fetais. se na cordocentese tiver anemia (invasivo q dá diagnóstico) confirmando Ht muito baixo aproveita acesso e faz transfusão ou se > 34 sem bota pra nascer logo.

83
Q

O diabetes gestacional é uma complicação que deve ser rastreada durante o pré-natal, existindo vários protocolos propostos com esta finalidade. De acordo com o estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome), publicado em 2008, os pontos de corte para o diagnóstico do diabetes gestacional através do TOTG 75g são:

A

92/180/153, com um ponto da curva atingido ou ultrapassado.

84
Q

Primípara de 40 anos chega à emergência referindo cefaleia e holocraniana e epigastralgia. No momento está com gestação de 30 semanas e nega doenças pregressas. Ao exame: altura uterina (AFU) = 28 cm, BCF = 140 bpm, PA = 150 x 80 mmHg, edema de ++ / 4+ em face e ++++ / 4+ em MMII. Qual é o diagnóstico MAIS provável?

A

A pré-eclâmpsia é caracterizada pela aferição da PA acima de 140 x 90 mmHg, idealmente repetida e confirmada após 4 horas, em idade gestacional acima de 20 semanas associada à presença de proteinúria maior ou igual a 300 mg/24h. Quando não há sinais de gravidade, ela é classificada como leve. São sinais de gravidade: proteinúria de 24 horas maior ou igual a 5g (que já tem sido questionado com sinal de gravidade por alguns autores) ou 2+/3+ na fita reagente, PA maior ou igual a 160 x 110 mmHg, diurese < 25 ml/h ou < 400 ml em 24h, elevação da creatinina, edema agudo de pulmão, síndrome HELLP (hemólise, aumento das enzimas hepáticas, plaquetopenia) e iminência de eclampsia (cefaleia, distúrbios visuais, dor epigástrica, reflexos profundo exaltados). A paciente tem um quadro sugestivo de iminência de eclâmpsia, sendo classificada como pré-eclâmpsia grave.

85
Q

Mulher, 17 anos, nulípara, pré-natal sem intercorrências na unidade de baixo risco, evoluiu para parto normal a termo. No alojamento conjunto, 12 horas após o parto, a paciente apresentou convulsão tonicoclônica generalizada após referir escotomas visuais para as companheiras de enfermaria. QUAL É A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E AS CONDUTAS?

A

Eclâmpsia puerperal; iniciar sulfato de magnésio e avaliação laboratorial.

86
Q

Gestante, no curso da 12ª semana, chega ao pré-natal trazendo resultado de sorologia para toxoplasmose com IgG e IgM reagentes. Solicitada na mesma amostra de sangue o teste da avidez com resultado de 17%. A conduta adequada para essa paciente é:

A

Prescrever espiramicina para profilaxia da transmissão vertical e encaminhar a gestante para investigação fetal.

87
Q

São vacinas consideradas seguras para uso durante a gestação:

A

Hepatite A, hepatite B e dTpa.

88
Q

Quando a cardiotocografia intraparto revela desacelerações que coincidem exatamente com o tempo da contração, desaparecendo com o relaxamento uterino, esse achado constitui desaceleração do tipo:

A

CEFÁLICA.
A descrição do enunciado é característica do DIP I ou DIP cefálico e traduz a compressão do polo cefálico durante as contrações. A conduta é o seguimento na assistência ao parto

89
Q

Gestante de 39 semanas apresenta HBsAg positivo com anti-HBe e anti-HBc positivos. Estando fora do trabalho de parto, a conduta mais adequada é:

A

Parto de acordo com a indicação obstétrica e aleitamento natural, após administração de imunoglobulina e vacinação do recém-nascido.

90
Q

A ultrassonografia no primeiro trimestre é de grande valia na avaliação das gestações gemelares quanta à corionicidade. O sinal do lambda visualizado na ultrassonografia do primeiro trimestre de gestação é característica de que tipo de gestação gemelar?

A

DICORIÔNICO (portanto:) DIAMNIÓTICO.

91
Q

Paciente recebe o diagnóstico de abortamento retido com 8 semanas. Foi realizada a AMIU (aspiração manual intrauterina) com saída completa do material, mas ainda apresenta dosagem do beta-hCG positivo no dia seguinte ao procedimento. Diante disto, a provável explicação é de:

A

Meia-vida longa da gonadotrofina coriônica.

O beta hCG possui meia vida de 24 - 36 horas aproximadamente, logo, mesmo após óbito fetal ou esvaziamento uterino ele pode permanecer positivo nos exames laboratoriais por um tempo, sem significar erro do procedimento ou neoplasia trofoblástica. Se houver aumento dos níveis aí sim podemos desconfiar, por exemplo, de mola invasora.

92
Q

Durante exame ultrassonográfico de gestante portadora de diabetes mellitus observou-se presença de anomalia fetal. Qual é a mais específica anomalia fetal encontrada nesta patologia materna?

A

Síndrome de regressão caudal.

93
Q

Sabendo-se que na gestação fisiologicamente ocorre aumento da volemia, acompanhado de aumento da complacência dos vasos periféricos, assinale a alternativa CORRETA:

A

Ocorre hemodiluição, apesar do aumento nos eritrócitos.

94
Q

Mulher de 38 anos, GIII-PI-AI, comparece à consulta pré-natal apresentando o seguinte laudo de exame ultrassonográfico: feto único com CCN = 58 mm, compatível com 12 semanas e dois dias, BCF = 158 bpm, translucência nucal medindo 3 mm, osso nasal ausente, ducto venoso com onda A positiva. Com base nesses dados, deve-se fornecer a seguinte orientação à paciente:

A

Aconselhar teste invasivo para coleta de material fetal, visando a realização de cariótipo.

A idade materna acima de 35 anos já seria suficiente para orientarmos a paciente quanto à realização de um exame invasivo para avaliação genética fetal. Além disto, a translucência nucal está alterada (normal nesta idade gestacional < 2,5 mm) e o osso nasal está ausente o que reforça ainda mais o aconselhamento para um exame invasivo fetal. O exame para diagnóstico que poderia ser utilizado com 12 semanas seria a biópsia de vilo corial. Apenas para lembrarmos, a biópsia de vilo corial pode ser realizada entre 10 e 13 semanas, a amniocentese a partir de 14 ou 16 semanas e a cordocentese após 18 semanas.

95
Q

Gestante dá entrada na maternidade no dia 28/11/2017 com queixa de dor abdominal. Refere que não trouxe cartão de pré-natal, mas que sua última menstruação começou no dia 02/07/2017 e terminou no dia 06/07/2017. Qual a idade gestacional da paciente na data do atendimento?

A

21 sem + 2 dias

calcular de acordo com02/07 e nao 06/07.

96
Q

Não é considerado sinal de probabilidade de gravidez por modificação UTERINA?

A

Sinal de Kluge.

Kluge = vagina.

*corretos: nobile-budim (út globoso); goodell (amolece colo); piscacek (nidação c/ assimetria contralateral); hegar (amolece istmo);

97
Q

16, coitarca há 3 meses, uso irregular condom. Opta por anticoncepcional injetável. Qual a CD IDEAL após realização de anamnese e exame físico:

A

Orientação para o início do uso do método a partir da próxima menstruação sem solicitação de exames complementares.

98
Q

Qual NÃO representa uma complicação do TERATOMA BENIGNO de OVÁRIO?

A

Menopausa tardia.

*representam complicação: transformação maligna, rotura do tumor (gordura), peritonite química (cistos uniloculares: folículo piloso + consistência sebácea), torção do pedículo.

99
Q

Sobre o teratoma benigno de ovário:

A

Representam 10-15% dos tumores ovarianos.
Bilaterais 10-12%
Malignizam 1% (> na menopausa).
São BEM DIFERENCIADOS: ECTO + MESO + ENDODERMA.
*dente, pêlo, sebo etc

100
Q

Grávida 20 sem, VDRL 1:16 c/ alergia penicilina. CD?

A

Deve ser tratada com Penicilina Benzatina após dessensibilização.

101
Q

50, sem cirurgias prévias, HAS compensada, irregularidade menstrual, fogachos e insônia há 4 meses. CORRETO afirmar:

A

Pode fazer terapia hormonal transdérmica.

  • A HAS não é CI absoluta p/ TH.
  • A TH não pode ser feita exclusivamente com estrógeno oral, pois ela ainda tem útero (E+P).
  • Climatério sintomático, iniciar TH.
102
Q

Com base nas Diretrizes 2016 CA colo uterino, CD mulher 34 anos, G2P2 (2N), colpocitologia ATIPIAS GLANDULARES de significado indeterminado (AGC)?

A

Indicar colposcopia com nova coleta de material para citologia.

103
Q

52, 3 partos vaginais, há 6 meses com perda urinaria ao tossir ou espirrar + urgência urgeincontinencia e noctúria. Contrações involuntárias do detrusor durante cistometria e PPE 40 cm H2O. Tem HF de glaucoma de ângulo fechado em mãe e irmão. Melhor resposta c/ HD e CD?

A

IU mista, tto cirúrgico com cirurgia de alça por se tratar de um defeito esfincteriano intrínseco e fisioterapia.

104
Q

O quadro da Síndrome de Agenesia Mülleriana Total pode ser confundido com a Síndrome da Insensibilidade Completa aos Androgênios (SIA). Marque a alternativa que representa uma semelhança entre essas duas síndromes:
A) Os pelos axilares estão ausentes em ambas.
B) Outras anomalias genéticas são encontradas nas duas síndromes.
*C) AMBAS SE MANIFESTAM CLINICAMENTE POR AMENORREIA PRIMÁRIA.
D) Em ambas as síndromes, as mamas atingem o estágio adulto.
E) O cariótipo é 46XX nas duas síndromes.

A
  • 46 XX = Sd Agenesia Mülleriana Total = Sd Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser = malformações ducto Muller -> ausência e hipoplasia uterina, ausência 2/3 sup. vagina, tubas anômalas, mas com ovários normais.
  • 46XY = Sd de Morris = pseudo-hermafroditismo masculino = insensibilidade completa aos androgênios = com testículos, sem ovários e desenvolvimento parcial dos caracteres secundários femininos ocorre por conversão periférica dos androgênios. Pelos axilares ausentes. Desenvolvimento mamas incompleto.
105
Q

CA de mama: tipo histológico com maior tendência a Bilateralidade?

A

CARCINOMA LOBULAR INFILTRANTE (maior tendência à bilateralidade e multicentricidade).

  • Doença de Paget: desordem eczematoide do mamilo e da aréola, normalmente unilateral, de evolução lenta (lesão da papila), com ausência ou pouco prurido, sem resposta aos corticoides.
  • Carcinoma ductal infiltrante: mais comum.
  • Tumor filoides: maior tendência à crescimento rápido e à recidiva local.
  • Carcinoma inflamatório: pior prognóstico e metastatização precoce.