COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA Flashcards

1
Q

Principais causas infecciosas de febre em cirurgia?

A

Infecção de sítio cirúrgico, infecção urinária, infecção relacionada ao cateter e à pneumonia.

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2
Q

Quais os quatro momentos de aparecimento de febre no pós-cirúrgico?

A

Febre intraoperatória
Febre nas primeiras 24 horas
Febre entre 24 e 48 horas de pós-procedimento
Febre após 72 horas de pós-operatório

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3
Q

Causas de febre no intraoperatório?

A

Infecção pre-existente e reação transfusional

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4
Q

Consequências eletrolíticas da hipertermia maligna?

A

Hipercalemia, rabdomiólise, mioglobunúria e hipercalcemia

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5
Q

Quais são as consequências da hipotermia?

A

Disfunção plaquetária, prejuízo na função do macrófago, prejuízo na cicatrização de feridas e aumento do tônus simpático

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6
Q

O que é um seroma?

A

Acúmulo de soro e linfa no tecido celular subcutâneo

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7
Q

Manifestações clínicas do seroma?

A

Abaulamento indolor e sem sinais flogísticos da ferida operatória, com eventual drenagem de líquido de aspecto claro.

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8
Q

Manifestações clínicas do seroma de ferida operatória?

A

Área de incisão cirúrgica com edema com descoloração azulada ou arroxeada da pele, além de saída de secreção vermelho-vinho.

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9
Q

Qual o procedimento para hematomas de ferida operatória que surgem nas primeiras 24 a 48 horas?

A

Abertura das suturas cutâneas em ambiente estéril, com limpeza da ferida e ressutura da pele.

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10
Q

Condições nutricionais associadas à deiscência aponeurótica?

A

Deficiência de vitamina C e deficiência de zinco

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11
Q

Definição de infecção de sítio cirúrgico?

A

Infecção que ocorre na incisão cirúrgica ou nos tecidos manipulados durante a operação, dentro de 30 dias a um ano após a cirurgia.

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12
Q

Conduta nas ISC incisionais superficiais?

A

Abrir os pontos da ferida e permitir a drenagem de material purulento, irrigação diária com soro fisiológico e desbridamento.

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13
Q

Quando o desbridamento sob anestesia geral em centro cirúrgico está indicado?

A

ISC incisionais superficiais acompanhas de celulite, ISC incisionais profundas (fasciíte, miosite), repercussões sistêmicas e imunossupressão.

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14
Q

Definição de deiscência de anastomose?

A

Descontinuidade parcial em algum ponto de uma anastomose em cirurgia do aparelho digestivo.

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15
Q

Consequências da deiscência de anastomose?

A

Extravasamento de conteúdo intra-luminal ocasionando peritonite, abscessos intra-abdominais e fístulas.

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16
Q

Conduta na dieta para paciente com deiscência de anastomose?

A

Colocar em dieta zero imediatamente.

17
Q

Quando uma nova abordagem cirúrgica está indicada na deiscência de anastomose?

A

Peritonite difusa, hemorragia intra-abdominal e deiscência aponeurótica com evisceração.

18
Q

Conduta para abscessos intra-abdominais por deiscência de anastomose?

A

Múltiplos abscessos = drenagem aberta

Coleções localizadas = drenagem percutânea guiada por exame de imagem.

19
Q

Causas de surgimento expontâneo de fístula gastrointestinal?

A

Doença de Crohn e enterite actínica (por radioterapia).

20
Q

Como é a avaliação por exame de imagem das fístulas intestinais?

A

Fistulografia (injetar contraste retrogradamente no sítio de drenagem) ou contraste via oral ou retal (se for o caso).

21
Q

Classificação das fístulas intestinais quanto ao débito?

A

Alto débito (> 500 ml/24 horas)
Médio débito (200-500 ml/24 horas)
Baixo débito (< 200 ml/24 horas)

22
Q

Condutas na prescrição médica para tratamento de fístula intestinal?

A

Correção eletrolítica, controle da sepse com ATB, dieta zero, suporte nutricional (NPT após estabilização), IBP/antagonista H2.

23
Q

Causas de íleo adinâmico?

A
Pancreatite
Infecção intra-abdominal
Hemorragia e inflamação retroperitoneal
Anormalidades eletrolíticas
Cirurgia prolongada
Narcóticos e psicotrópicos
Pneumonia
Hipocalemia
24
Q

Causa mais frequente de obstrução mecânica do TGI no pós-operatório?

A

Aderências

25
Q

Medidas para a obstrução intestinal funcional no pós-operatório?

A
Eritromicina
Hidratação venosa
Suspensão de opoides
Drenagem de abscessos intracavitários
Tratamento da pancreatite aguda
26
Q

Indicação de espirometria na avaliação pré-operatória?

A
Carga tabágica elevada
DPOC avançado
Incapacidade de subir um lance de escadas sem se cansar
História de ressecção pulmonar
Idosos desnutridos e asmáticos
27
Q

Complicação pulmonar mais frequente relacionada à cirurgia?

A

Atelectasia

28
Q

O que é a Síndrome de Mendelson?

A

Queimadura química da via aérea por broncoaspiração de conteúdo gástrico.

29
Q

Principais causas de edema pulmonar no pós-operatório?

A

Administração excessiva de líquidos e disfunção ventricular esquerda secundária ao IAM anterior.

30
Q

Definição de SDRA?

A

Insuficiência respiratória hipoxêmica, acompanhada de infiltrados radiológicos bilaterais e com PaO2/FiO2 < 300 mmHg.
PAOP < 18 mmHg (sem evidência de aumento de pressão em átrio esquerdo)

31
Q

Primeiro exame a ser solicitado na suspeita de TEP em paciente no perioperatório?

A

TC helicoidal de tórax com contraste.

32
Q

O que fazer quando não há TC de tórax disponível para diagnóstico do TEP?

A

Pedir um suplex-scan de MMII.

Se vier positivo para TVP pode tratar para TEP.

33
Q

Tratamento do TEP no perioperatório sem choque?

A

Heparinização plena e cumarínicos.

34
Q

Tratamento do TEP no perioperatório com choque?

A

Trombólise