cirurg vascular Flashcards

1
Q

definição e patologia da insuficiência venosa cronica

A

doença clinica caracterizada por espectro de alterações venosas: funcionais (refluxo venoso) e anatômicas (dilatação) com alteração fluxo venoso e marcadamente hipertensão venosa que de maneira cronica pode ser visível com veias superficiais ectasiadas tortuoticas e está associada ao aparecimento de ulceras, paniculite e outras manifestações dermatológicas mas apenas essa alteração visivel não caracteriza a doença e por isso, o termo é aplicado apenas quando C4 à C6

Essas alterações como pós estado trombotico em que há alteraçõ valvar pelo trombo prévio que tbm causa disfunção valva das veias superficiais que sofrem pelo excesso de volume pela pressão venosa causar alterações mecânicas estruturais na parede do vasos piorando ainda mais função valvar que se torna excessivamente distendida.

Com isso, há extravasamento de liquido para tecidos e diminuição do estresse de cisalhamento das veias causando liberação de citocinas, moduladores inflamatórios e metaloproteinases com resposta inflamatória persistente que danifica a parede venosa e as válvulas, resultando em hipertensão, que perpetua a disfunção e inflamação endotelial. Consequentemente desenvolve-se as alterações da parede vascular acotnecem aumento colágeno tipo 1, edema e fibrose da pele ao redor com hiperpigmentação pelo extravasamento de hemácias e formação de óxidos de ferro com deposição de hemosiderina bem como presença de ulcerações

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

fatores de risco para insuficiência venosa cronica e qual importância de identificação

A
  • Hipertensão venosa pós TVP (IV secundaria)
  • Histórico familiar de ulcera venosa
  • Hipertensão venosa por Fistula AV pós traumas ou ferimentos arma
  • Gravidez
  • Idade avançada
  • Tabagismo
  • Períodos prolongados de ortostase
  • Obesidade

A presença desses, pode ajudar a modificar fatores que podem piorar como obesidade e tabagismo ou em alguns pacientes, em que os fatores de risco não são facilmente identificáveis ​​pode ter sofrido um trauma que não lembram ou trombose venosa profunda não diagnosticada (TVP). USG doppler pode ajudar a identificar insuficiência valvar, espessamento crônico da parede venosa ou trombose indicativa de síndrome pós-trombótica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

quais manifestações clinicas da insuficiência venosa cronica e qual a importância da avaliação desses sintomas para risco

A

A presença de sintomas mais severos como inflamação e ulcera costumam estar associados a outras doenças como DAOP, DM, IC que devem ser investigadas pelo risco cardiovascular adicional que oferecem ao paciente

1- Dor nas pernas (pode ser localizada em algum vaso especifico ou mais generalizada)
a) melhora com elevação do membro ou caminhada
b) piora com períodos prolongados de ortostase ou quando sentado com pés pendentes ou em mulheres gravidas pela sobrecarga de volume
c) não irradia como nas radiculopatias e não é exacerbado por movimento articular como na artrite.
d) pode referir dor profunda intensa em aperto tipicamente nos músculos da coxa com exercício vigoroso, em situações de longa data
e) não está relacionada com o número ou tamanho das varizes
2- sensação de peso e cansaço/fadiga nas pernas
3- Formigamento e caibras nas pernas (que pode ser dificil de distinguir de neuropatia)
4- Prurido pelo deposito hemossiderina que pode ser visivel escoriações no local
5- Edema/inchaço limitado nas pernas particularmente tornozelo que pode evoluir com anos para panturrilha, o qual não responde a diurético e frequentemente associado a outras alterações venosas e unilateral na maioria
+
A- alterações da coloração da pele como vermelhidão ou descoloração (pela lipodermatosclerose;dermatite fibrosante do tecido subcutâneo)
B- ulceração da pele
C- Telangiectasias e veias reticulares
D- varizes dilatadas, tortuosas, subcutâneas ≥ 3 mm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

quais alterações dermatológicas e explicação para elas decorrentes da insuficiência venosa cronica

A

1-Lipodermatoesclerose
área endurecida de paniculite sc inicialmente localizada no tornozelo mas que pode progredir. A fibrose pode ser tão extensa e constritiva que estrangula perna, impedindo ainda mais o fluxo linfático e venoso levando a edema acima e abaixo da área fibrótica em casos avançados. Esses são particularmente propensos a ataques repetidos de celulite por estafilo ou estrepto
2-Atrofia branca ou vasculopatia livedoide
manchas atróficas hipopigmentadas com pontos vermelhos pontuais ou telangiectasias, cercadas por hiperpigmentação
3- hiperpigmentação cutânea
provocada pela hemossiderina, ferritina e oxidação de compostos das hemácias extravasadas pelas veias dada a hipertensão venosa
4- ulceras de estase
5- Corona fllebetica
conjunto de teleangiectasias agrupadas
6- eczema varicoso
(parece erisipela)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

são exemplos de insuficiência venosa primária

A
  • teleangiectasias
  • veias reticulares
  • veias varicosas não relacionadas a histórico de TVP
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

complicações da insuf venosa cronica

A

1- varicorragia: elevação pernas + compressão prolongada + tto
2-Tromboflebite superficial
3- úlceras varicosas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

classificação clinica CEAP e importância para definição como doença

A

O termo insuficiencia venosa cronica só é caracterizada como doença quando a gravidade é caracterizada de C4 à C6 apenas. Por isso a presença de veias varicosas na ausência de alterações na pele não tem caracterização como insuf venosa cronica

0- sem sinais varizes mas com sintomas
1- teleangiectasias ou veias reticulares.
2- varizes varicosas (3mm diametro)
3- variz + edema
4- variz + alterações pele
5- variz + ulcera cicatrizada
6- variz + ulcera ativa
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Classificação CEAP etiológica?

A

1-Congênita
2-Primária
3-Secundária: apos TVP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Classificação CEAP importância

A

Ajuda a documentar a severidade da doença e evolução alem de correlacionar algum grau de queixa com sinais ao exame fisico

  • Clinica: 0-6
  • Etiologia: congenita, primaria, secundaria
  • Anatomia: superricial, profunda, perfurante
  • Patofisiologia: refluxo, obstrução, ambos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

exame físico de insuficiência venosa cronica

A
  • em pe e deitado para avaliar dilatação varicosa
  • inspeção de alterações dermatológicas
  • avaliação pulsos artérias para avaliar obstrução arterial concomitante e possivel avaliação adicional
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Diagnostico de insuficiência venosa cronica e padrão ouro

A

Clinico

USg doppler venoso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

qual utilidade do USG doppler venoso na insuficiência venosa cronica

A

Ajuda a confirmar diagnóstico e permite localização obstrução ou de refluxo (anormal > 500 ms para veias superficiais ou perfurantes > 1000 ms) e para planejamento cirúrgico.

É util para avaliar presença de DAOP concomitante e calcular ITB qdo na ausência de pulso ou fatores de risco. O ITB também é útil para avaliar pacientes com úlceras em locais incomuns; úlceras venosas são geralmente localizado na região do tornozelo e nunca é encontrado acima do joelho, e apenas raramente no pé

A maioria dos pacientes sintomáticos deve ser submetida à USG para avaliar a natureza e extensão do refluxo venoso, que afeta a escolha do tratamento

●Em pacientes com sinais de doença venosa crônica, mas cujos sintomas são questionáveis
●Em casos atípicos, com idade precoce de início (<40 anos) após trauma.
●Em casos de ulceração. Pacientes com ulceração por refluxo venoso superficial podem se Beneficiar procedimentos de ablação venosa.
●Em pacientes com doença venosa que não respondem as medidas conservadoras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

opções´e orientações para de tratamento clinico

A

1-Elevação de MMII: ajuda a reduzir edema e melhora circulação qdo pelo menos 20-30min 3-4x/dia
2- Deambulação conforme limitação e exercícios caseiros de dorsiflexão pé e flexão plantar
3-Evitar longos períodos de ortostase
4- Corrigir obesidade
5- Medidas de compressão (meias elásticas ou curativos de compressão durante dia): são usados nos casos sintomaticos por melhorar edema e relatos de melhora subjetivos embora sem dados mais robustos. Podem ser tentados por minimo 3 meses ate se considerar terapia farmacológica. No entato são contrainidicados na presença de doença arterial oclusiva
C1 15-20mmhg
c2 15-20mmhg ou 20-30
c3 20-30mmhg
c4 20-30mmhg ou 30-40
c5 30-40mmhg
c6 terapia inelastica ou

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

no tratamento farmacológico para insuficiência venosa cronica quais beneficios e evidencias sobre essa terapeutica

A

agentes venotonicos: apresentam flavonoides ou estimulam liberação PGE ou que induzem venoconstrição, diminuindo a permeabilidade das paredes dos vasos, melhoraram a capacidade tônus venoso porém tem poucos estudos que comprovem benefícios amplos da medicação, a maioria são discretos e não foram estudados por tempos > 3 meses.

Por diminuírem a permeabilidade vascular ps sintomas de edema, um pouco a inflamação e melhoram drenagem linfática. São tentadas como terapia adicional ainda sintomáticos. O uso desses agentes (p.ex oxerrutina) se mostrou superior qdo associado a compressão de meias do que a compressão + placebo

1- Diosmina
2-Hesperidina
*1 e 2 geralmente vem associados 500mg 12/12h Comparado com outros medicamentos venoativos, podem reduzir o edema em maior extensão. A taxa geral de cicatrização da úlcera aos 6 meses foi significativamente maior nessa associação do que comparada com diosmina sozinha ou oxerrutina

3-Troxerrutina: mistura padrão de flavonóides semissintéticos que atuam no endotélio para reduzir a permeabilidade o seu uso apresentou um aumento significativamente maior da resposta (desaparecimento dos sintomas) em todas as categorias em uma metanálise e pode ser usados por 6 meses.
4- Cumarina
**3+4: podem vir apresentação associada

5- Extrato de semente de castanha da índia:
na dose de 50 mg de 2x/dia não apenas foi superior ao placebo como era equivalente a meias de compressão para reduzir o volume das pernas e edema

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

manejo e tratamento das ulceras venosas cronicas

A

.1- Cuidado com debridamento (cirúrgicos, enzimáticos, auxilia na formação de granulação saudável) de áreas necróticas e aumentam chance infecção:
9 semanas
a) TErapia compressiva inelástica (bota de unna ou bandagens multiextrato) trocagem semanal + curativos diário com barreira protetora oxido de zinco, hidrogel com alginato, gaze, faixa crepe
** alternativa: meia inelastica 15-20mmhg dia e noite com curativo + meia 20-30mmhg

2- ATB apenas se 1 ou mais sinais: 
●Calor e ternura locais 
●Aumento do eritema da pele circundante 
●Linfangite (estrias vermelhas atravessando o membro) 
●Rápido aumento do tamanho da úlcera 
●Febre

3-O encaminhamento para especialista :
●Insuficiência arterial ●Úlceras que não cicatrizam ●Recidiva da úlcera ●Dermatite de estase persistente ●Suspeita de dermatite de contato ●Celulite resistente ou recorrente ●Incerteza diagnóstica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

A injeção de esclerosantes é indicada para varizes com acometimento exclusivo do

A

sistema venoso superficial.

a) escleroterapia química: teleangiectasias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

como diferenciar a claudicação arterial da claudicação venosa na insuficiencia venosa ?

A

o paciente arterial vai realtar piora da dor ao moviemtno precisando parar para obter melhora mas não é bem isso quea contece na venosa, pois o paciente pára e não melhora, ele para porque se torna dificul continuar por conta da dor mas sem meljora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

qual definição da doença arterial obstrutiva periférica DAOP e quais grupos de maior risco

A

síndrome clinica marcada por sinais e sintomas de redução do fluxo sanguíneo LENTA E PROGRESSIVAMENTE por aterosclerose em artérias (que não as coronárias) e que são responsáveis pelo sintomas de isquemia ao grupamento muscular afetado pela irrigação desse vaso mas sintomas sofrem influencia de fatores como estreitamento vascular, nível de atividade do paciente e número de vasos afetados.

Fatores de risco para aterosclerose:
● > 70 anos
● Histórico de aterosclerose coronária 
● Tabagismo ou DM  especialmente > 50 anos
● FRCV como Dislipidemia, HAS, etc
 ● Aneurisma aorta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

quais podem ser as apresentações clinicas da DAOP

A

1- assintomático (qdo obstrução <50% ou quando circulação colateral compensa fluxo reduzido)
2- sintomas atípicos/desconforto em mmii (40-50%)
3- claudicação intermitente (até 35%): sintomas de dor/caibra/aperto em mmii que piora com atividade e melhora com repouso
4- ulceras e gangrena pela isquemia

A maioria dos pacientes no inicio recente dos sintomas não apresenta sintomas típicos de claudição (por vezes 6% apenas apresentam claudicação) e mesmo os pacientes com sintomas crônicos de DAP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

screening da DAOP e utilidade

A

Deve ser realizado em apceintes com > 70 anos ou > 50 + DM/taBagismo ou alterações na palpação dos pulsos periféricos merecem avaliação ITB (positivo quando ≤ 0,9) o que pode identificar pacientes assintomáticos mas que apresentem sinais de aterosclerose e cujo tto precoce (AAs, controle lipídeos) controle dos fatores de risco ajudam a reduzir desfechos cardiovasculares pela doença aterosclerótica

ITB é a correlação entre a PAS do tornozelo e do membro superior (aferidas por USG doppler) mas não é fidedigno em pacientes com calcificação vascular (iTB acima do valor normal), tais como DM ou DRC. É útil em pacientes com queixas de mmii para avaliar se queixa é de origem vascular e predizer a gravidade da doença e de risco CV, por sua alta E e S mas não para dizer o local, no entanto permite predizer que se angiografia for realizada, detectar-se-á estenoses arteriais ≥50%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

qual classificação temporal da DAOP

A

aguda < 2 semanas

cronica > 2 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Como deve ser a avaliação clinica de pacientes com suspeita de DAOP

A

A- EXAME PULSOS E MASSAS PULSATEIS: braquial, radial, femoral, poplítea, dorsal e pedicular e tibial posterior) em posição supina ou se não tolerar, sentado com diminuição pulsos, ha asociação de aneurismas com fenomenos DAOP
B- EXAME NEUROLOGICO: para avaliar neuropatia (pode ser ou não pela DAOP) isquemia crônica pode causar padrões variados de perda sensorial, progredindo de distal para proximal à medida que a gravidade da isquemia piora. Pacientes diabéticos podem ter uma sensibilidade sensorial sobreposta
B- INSPEÇÃO PELE: alterações da coloração da pele e faneros pela isquemia: a pele fica fina com perda funcional dos apêndices dérmicos como pele seca, brilhante, palidez, fria, atrofia muscular, palidez a elevação do membro
C- PALPAÇÃO PELE para avaliar temperatura e para demarcação da temperatura dá uma indicação do nível da oclusão (é confusa quando ambas extremidades são afetadas)
D- AUSCULTA PULSOS em busca de sopros
E- INSPEÇÃO ULCERAS: úlceras isquêmicas comumente encontrados nas pontas dos dedos dos pés e entre os dígitos também se formam em locais de aumento da pressão focal, como o maléolo lateral e o metatarso. As lesões parecem secas e perfuradas e são dolorosas, mas pouco sangramento.Estão associadas a características clínicas da isquemia crônica como palidez, perda de faneros e alterações ungueais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

queixas clinicas dos pacientes DAOP

A

Sintomas incluem dor/caibra/aperto de severa a debilitante que limita o estilo de vida ocasionados por exercício e aliviados com repouso. É IMPORTANTE DISNTINGUIR SE O CANSAÇO É POR CAUSA DE DISPNEIA como POR IC QUE LIMITA PCTE e NÃO O MEMBRO

1- Claudicação quadril e coxa por aterosclerose aortoiliaca associado à fraqueza do quadril ou coxa ao caminhar. levando a sintomas de dor ou desconforto, diminuição pulsos e impotência sexual.
2- Claudicação por aterosclerose femoral se manifestando com dor/desconforto em coxa e panturrilha
3- claudicação panturrilha mais comum
4- dores nos pés podendo inclusive manifestar com alterações
5- ISQUEMIA EM REPOUSO: quadros avançados com sintomas de dor/desconforto que nao aliviam com analgésicos, aliviados ao pendurar os pés sobre a borda da cama, ou em contraste com a claudicação, pela caminhada por causa efeito gravitacional da dependência da perfusão das extremidades
6- Reduções crônicas no fluxo sanguíneo podem levar a uma neuropatia isquêmica sobreposta a dor que é frequentemente descrita como latejante ou ardente
7- ulceras de difícil cicatrização (pode complicar com infecção ou osteomielite)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

o que é Síndrome de Leriche ?

A

Tríade clínica devido aterosclerose aortoilíaca.:

  • Ausência/Redução pulso femoral
  • Claudicação glútea
  • Impotência sexual
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

diagnostico de DAOP

A

Clinico, mas na presença de sintomas atípicos ou pulsos com duvida, avaliar outras causas de dor ou pode ser útil ITB para confirmar.

a limitação é que tanto exame quanto ITB não são específicos ou sensíveis o suficiente para localizar com precisão o (s) local (is) ou avaliar a gravidade da doença.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

o que fazer diante de ITB normal

A

ITB em repouso normal (0,91 a 1,30) com presença de sintomas para DAOP faz-se necessário um teste de esforço e verificação do ITB após exercício com diminuição de 20% ou mais é diagnóstico para DAOP.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

qual utilidade do estudo vascular na DAOP

A

Não é necessário para diagnosticar mas pode ser indicado para diferenciar de outras etiologias vasculares como causa de obstrução arterial

A arteriografia de contraste é o padrão-ouro para a avaliação do membro ameaçado e deve ser fetio um estudo bilateral completo dos vasos aórticos, ilíacos, femorais, poplíteos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

diagnostico diferencial de DAOP

A

● ANEURISMA ARTERIAL- A artéria poplítea é o local mais comum e que causa sintomas de isquemia dos membros inferiores
●DISSECÇÃO ARTERIAL- A dissecção arterial pode levar a isquemia dos membros inferiores; no entanto, dissecção é tipicamente acompanhada de dor focal repentina sobre a artéria afetada.
●EMBOLIA- Detritos de fontes proximais podem embolizar causando isquemia aguda do membro. O curso mais agudo dos sintomas geralmente distingue esses pacientes dos pacientes com DAP.
●SD APRISIONAMENTO POPLITEO - pode se apresentar com claudicação intermitente e deve ser suspeitada no paciente jovem que se apresenta com claudicação, mas carece de fatores de risco ateroscleróticos é devido a anexos músculo-esqueléticos anômalos ou um curso anormal da artéria poplítea, leva à compressão da artéria poplítea com atividade.
● vasculite ou uso de ergot para enxaqueca
● OA: dor osteoartrítica pode não desaparecer imediatamente após o exercício, pode ser associados a mudanças climáticas e geralmente pior de manhã ao acordar
●IVC: facilmente distinguida da claudicação arterial por um inchaço dos membros, ou varicosidades, e aumento desconforto com pendência do membro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

o que seria a sd do dedo azul

A

oclusão embólica das artérias digitais de fonte de uma placa arterial, pode evoluir para uma úlcera não cicatrizante ou areas de gangrena.

Esses pacientes podem ter pulso palpável e tem que tratar a placa e anticoagular apra evitar danos adicionais pois ela é a responsável pelas alteraç~eos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

utilidade do dopler na DAOP

A

documenta e confirma diagnostico alem de estratificar a gravidade da doença diante de ausencia de pulso ao exame ou diante de sintoma claudicante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

é importante avaliar a historia clinica de claudicação do paciente sobre a limitação do exercício sobra da capacidade de atividade diária pois outras condições se não avaliadas podem confundir erroneamente com claudicação , tais como

A
sempre avaliar se  exercício não é limitado por outra causa, como :
●angina
● IC
●DPOC
●problemas ortopédicos e articulares
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

manejo médico inicial não farmacologico para tratamento da DAOP

A

1- cessação do tabagismo, impede a progressão mas não tem efeito melhora dos sintomas
2- Exercícios de reabilitação marcha programada em terreno plano pelo menos 30min semanalmente
(prova-se tao efetivo quanto a terapia revascularização para melhora da atividade física)
3- controle dos fatores de risco CV: dm, has, dislipidemia
4- prevenção secundaria com antiplaquetarios

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

indicação e opções de terapia farmacológica na DAOP

A

Terapia farmacológica é menos benéfica para quem não para de fumar ou não participa de um programa de terapia por exercício. Visa melhorar os sintomas e aumentar a distância em pacientes com limitação do estilo de vida pela claudicação, principalmente se a MEV e a terapia com exercícios não foram eficazes e a revascularização não pode ser oferecida ou é recusada pelo paciente

1- Estatinas : reduz progressão da doença mas pouco impacta nos sintomas
2- Antiplaquetários: AAS ou clopidogrel ( AAS 100mg/dia ou clopidogrel 75 mg / dia) como prevenção 2ª SCA e AVC mas sem impacto nos sintomas
3- controle DM, HAS
4- Vasodilatadores
a) cilostazol é inibidor da fosfodiesterase que tem efeito antiagregante e vasodilatador e cujos efeitos apenas com 4 semanas MAS EVITADO EM PACIENTES COM INSUFICIENCIA CARDIACA
b) Naftidrofuryl: tem menos efeitos colaterais que cilostazol e pode ser experimentado primeiro. Se o efeito não for suficiente, tentar mudança para cilostazol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

como é o seguimento dos pacientes com DAOP e quando referenciar

A

Apos medidas deve ser reavaliado melhoria dos sintomas com 3 meses.

a) Se melhora, exame anual com ITB
b) Se não melhorar, deve-se insistir nas MEV + medidas de prevenção secundaria alem de adicionar terapia farmacológica para sintomas com nova reavaliação com dentro de 6 meses ou se piora dos sintomas antes disso.

SE sem efetividade, exame vascular para avaliar gravidade e referenciar para especialista deve ser realizado (embora o tabagismo possa progredir a doença e muitos ainda continuem, relutam terapia vascular se isso for causa)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

quando opções cirurgicas de tto na DAOP

A

= Índice Tornozelo-Braquial (ITB) < 0,5
= Sintomas incapacitantes ou progressivos, limitantes a despeito da terapia clinica e controle dos fatores de risco para programação da intervenção cirúrgica
= Dor de repouso
= presença de lesão trofica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

definição da insuficiencia arterial aguda e fisiopatologia

A

quadro clinico de obstrução arterial aguda com isquemia e risco de perda da viabilidade do membro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

etiologias de insuf arterial aguda

A
  • Embolia (FA, estenose mitral; endocardite, miocardiopatia dilatada, aneurismas de aorta, SCA)
  • Trombose arterial por aterosclerose
  • Trauma
  • Aneurismas aorta pode ser fontes de embolos
  • Dissecção
  • Vasculite
  • Ergot
  • Neoplasia invasiva
38
Q

quadro clinico da insuf arterial aguda

A

quadro AGUDO:

Dor
Parestesia
Paralisia
Palidez
Diminuição pulso
Diminuição temperatura

ordem da isquemia:
nervo (4-6h)–> músculo– pele– gordura– ossos e cartilagens

por isso os sintomas iniciais são dor, parestesias e posteriormente alteração da motricidade.

39
Q

avaliaçaõ e diagnostico de insuf arterial aguda

A

Clinico.

Deve-se avaliar na historiaa evolução temporal dos sintomas. Os fatores de risco CV que paciente apresenta como cardiopatias, arritmias,
historico de aterosclerose, historico de stent em membros. Exame fisico avalia diminuição da perfusão dos pulsos, coloração, motricidade membro, sensibilidade, temperatura

40
Q

trataemtno da insuficiencia arterial aguda

A

1-estabilização clincia
2-Heparinizaçaõ plena + AAS
3-Analgesia: analgésico simples +/- ADT/gabapentina
4-aquecimento membro com enfaixamento FROUXO de algodaõ e atadura com aquecimento passivo (evitar compressa quente pela perda de sensibilidade e risco queimadura)
5-encaminhamento para especialista

41
Q

síndrome de reperfusão como identificar apos oclusão aguda arterial

A

acidose metabolica, rabdomiolose, IRA por nta , hiperK. elevação TGO, DHL e CPK

=medidas de prevenção de IRA
= controle disturbios eletrolitico

42
Q

definição de aneurisma

A

Dilatação segmentar de pelo menos 50% do diametro normal da parede do vaso e acima do limite superior de 3cm

● geralmente Homens: > 3,0 cm, mulheres >2,6 cm

43
Q

quando se suspeita de aneurisma de aorta abdominal e quando o risco de ruptura aneurismática é maior ?

A

●-na presença de massa palpável abdominal ou sintomas de dor abdominal/ costas/flanco
●-na presença de evento tromboembolico de mmii
●-na presença de achados de exame de imagem

Os aneurismas que produzem sintomas têm um risco aumentado de ruptura, o que é associada a altas taxas de mortalidade

44
Q

como realizar o diagnóstico de aneurisma aorta ?

e qual utilidade dos exames de imagem ?

A

1-A USG Doppler abdominal ( S 98% E 99%) pode ser usado para confirmar diagnóstico em pacientes assintomáticos com achados ao exame físico sugestivos e requer confirmação por imagem

            NO ENTANTO,

2- A TC de abdome com contraste EV é melhor método de imagem em pacientes sintomáticos ESTAVEIS HEMODINAMICAMENTE, pois fornece informações adicionais que podem determinar se o aneurisma se rompeu, está se expandindo rapidamente,e, para aqueles sem sinais de ruptura se os sintomas estejam ou não relacionados ao aneurisma ou outra patologia abdominal.

3- pacientes instáveis com fatores de risco e exame fisico sugestivo, o exame de imagem não deve atrasar a intervenção, sendo por isso mandado para sala de operação e USG na sal de cirurgia pode ser avaliada OU achado de aneurisma na presença de hipotensão pode ser considerado diagnóstico presumptivo

45
Q

fatores de risco para aneurisma de aorta abdominal e quais fatores associados a rompimento

A

Fatores de risco para formação

  • tabagismo !!!!
  • idade avançada
  • sexo masculino
  • aterosclerose
  • histórico familiar de aneurisma aorta
  • Marfan ou Ehlers Danlos
  • Histórico de dissecção aórtica

Risco de ruptura é maior quando

  • presença de sintomas
  • crescimento > 0,5cm/ ano
  • sexo feminino
  • tabagismo prolongado !!!!
  • PA elevada
  • Diâmetro > 5,5 cm
46
Q

qual a apresentação clínica dos aneurismas aorta abdominal ?

A

1- Assintomático

a) Achados ocasionais de aneurisma em ex imagem
b) Massa abdominal pulsátil
c) Detecção durante avaliação sintomas de dça arterial extremidades (por exemplo, claudicação)

Dor está presente em 75% dos pacientes sintomáticos
2- Sintomático com Ruptura/
a) 50%: choque/hipotensão + histórico de aneurisma +dor abdominal aguda intensa + massa palpável

3- Sintomático sem ruptura

a) dor mal definida/vaga/desconforto em abdome, flanco, costas, ou pélvica que pode ser percebida sensibilidade a palpação profunda da região entre xifoide e umbigo
b) pode dor abdominal/pélvica que irradia para a virilha ou coxa devido à irritação do nervo lombar
c) pode ser associada a náusea, sincope
d) pode estar associada a sintomas de isquemia de mmii por embolismo como sd dedos azuis com dor, diminuição pulsos e menor temperatura
e) aneurisma infectado/inflamado

47
Q

quando suspeitar de aneurisma de aorta abdominal inflamado

A

sintomas abdominais vagos, mal estar, febre e perda de peso e aumento marcadores indlamatoriso com VHS alem de sensibilidade aumentada a palpação na região entre xifoide e umbigo

48
Q

localização mais comumente acometidas nos aneurismas de aorta abdominal

A

região infrarrenal

49
Q

qual a sensibilidade do exame fisico na suspeitade aneurisma aorta abdominal

A

sensibilidade da palpação abdominal para detectar AAA foi de 68% ( aumetnando apenas quando diametro for maior) e a especificidade foi de 75%

1) Exame fisico so nos permite palpar aneurismas > 5cm e em menos de 50% das vezes é capaz de dar diagnosticar e alem disso, nos casos de rotura do aneurisma, uma massa abdominal pulsatil só está presente em até 62% dos pacientes
2) Ao exame, uma sensibilidade abdominal a palpação profunda entre xifoide e umbigo pode ser detectada nos casos sem inflamação (estes tem maior . sensibildiade maior)
3) Exames dos pulsos periferiso em busca de assimetrias para diferenciar de quadros de dissecção,
4) buscar diminuição de pulsos ou achdos de embolia ou mesmo de outras aneurismas ajudar a reforçar provavel aneurisma

50
Q

qual pode ser manifestação de AAA rompido

A
  • dor abdominal intensa e subita
  • massa pulsatil (62% dos casos)
  • Hipotensão e taquicardia
  • sinal de Gray-Turner ou Cullen ou Gray fox (por sangramento retroperitoneal)
  • historico de aneurisma ou presença de fatores de risco
51
Q

diferencial de AAA

A
colica renal
Dissecção aorta
Diverticulite
isquemia intestnal
pancreatite
52
Q

qual manejo dos AAA assintomático

A

1- controle dos fatores de risco CV e atividade fisica moderada
2-AAA é considerada doença de risco equivalente a DAC daí indicação AAS, estatina, evitar tabagismo
3- acompanhamento do diâmetro por USG em intervalos a depender do diâmetro do aneurisma:
A) entre 5-5,4: 6/6 meses
b) entre 4- 5: anual
c) < 4 : a cada 3 anos
4- Encaminhamento para avaliar reparo endovascular :
a) se > 5cm para mulheres ou > 5,5cm dado o alto risco de ruptura para aneurisma com esse diâmetro
B) acompanhamento há aumento > 0,5cm/ano
c) AAA + aneurisma iliaca ou popliteo/ DAOP sintomática

53
Q

ATB que deve orientado a se evitar a não ser que nçao haja outra opção em pacientes AAA pelo risco de dissecção

A

fluorquinolona

54
Q

doença clinica associada a menor progressão de AAA

A

Diabetes

55
Q

indicações de reparo endoascular de AAA

A
> 5,5 cm
Crescimento > 0,5 cm em  6 meses;
Crescimento > 1 cm  em 1 ano
Sintomáticos
Morfologia Sacular
56
Q

clinica do Aneurisma de aorta torácica - AAT

A

1- maioria assintomático achado de maneira ocasional em exames de imagem
2- Clinica pode varia conforme localização sendo mais comum dor no peito e abdome ou qdo rompe
a) Arco aortico
- dor no peito ou nas costas + hipotensão qdo ruptura
- pode levar IC por alteração do anulo do anel aórtico que repercute com regurgitação aórtica
- compressão coronárias com infarto e isquemia
- disfunção nervo laríngeo com rouquidão ou do nervo frênico com hemiparalisia diafragmática
- disfagia pela compressão esófago
- bronquite, chiado no peito pela compressão brônquios
- compressão veia cava levandoa sd da veia cava superior
b) Descendente
- dor nas costas pela compressão e erosão espinal
- pode ocorrer hematemse quando rompe e fistuliza com esofago

57
Q

qual localização mais comum de AAt e fatores de risco

A

Segmento descendente da aorta torácica

  • fatores que levem a doença aterosclerotica
  • marfan e outras doenças colageno
  • histórico familiar de aneurisma aorta
  • dça valvar aórtica
  • aneurisma cerebral
58
Q

qual importância do D-dimero em Aneurismas AOrta e dos demais exames laboratoriais

A

D-dímero ajuda a afastar dissecção em pacientes com dor torácica e sinais de choque quando negativo, mas não a presença de aneurisma

contagem de cels brancas e vermelhas ajuda a identificar perda volêmica se for caso ou sinais de infecção de aneurisma. Ur, Cr, eletrolitos entram na investigação de repercussões hemodinâmicas

59
Q

exame físico na suspeita de AAT

A

Pacientes com fatores de risco e / ou sintomas agudos consistentes com AAT devem ser avaliados a

  • sinais vitais (hipotensão moderada a grave)
  • exame cardiovascular cuidadoso e completo e das extremidades superior bilateral
  • ausculta à procura de sopros, déficits de pulso ou outros sinais de isquemia
  • déficits neurológicos focais
  • sinais de compressão venosa central (edema na face ou na extremidade superior).

A febre associada ao AAT pode indicar um aneurisma infectado. Em pacientes com AAT rompido, pulsos femorais e de pedal pode estar diminuído ou ausente dependendo da pressão sanguínea do paciente, da presença de doença arterial periférica ou tromboembolismo. Se os pulsos das extremidades não forem facilmente identificados, um Doppler pode ser usado para localize-os.

60
Q

qual utilidade dos exames de imagem na avaliação AAT

A

1- ECO TT ou TE, ANgio-TC/RM confirmam diangostico, sendo que a TC é usada com mais frequência em pacientes com sintomatologia aguda e a imagem aórtica torácica diferencia de outras etiologias
(ETE é preferível, principalmente em situações de emergência e de imagem quando dissecção coexistente é suspeito) alem disso Quando uma raiz da aorta ou aneurisma da aorta ascendente está presente, o ecocardiograma transtorácico deve ser realizado para avaliar a presença de uma válvula aórtica bicúspide, uma das causas mais comuns de aorta dilatada

2- RX aumenta suspeita mas achados sempre estão presentes, Entretanto, quando presentes podem ser úteis na avaliação inicial de pacientes com dor no torácica ou estabelecer um diagnóstico alternativo claro que evitará a necessidade de outro exame

61
Q

achados RX que podem sugerir aneurisma AAT

A

●Alargamento da silhueta mediastinal
●Ampliação do botão aórtico
●Deslocamento da traqueia da linha média
●Calcificação aórtica

62
Q

manejo AAT

A
1- manejo fatores risco CV para todos
2- assintomáticos
  - acompanhamento para casos < 5cm:
ASCENDENTE
•3,5-4,4 cm: angiografia anual, ecocardiograma para acompanhar doença valvular (se necessário)
•4,5-5,4 cm: angiografia semestral , ecocardiograma para acompanhar doença valvular
DESCENDENTE
•4,0-4,9 cm: angiografia anual
•5,0-6,0 cm: angiografia semestral  

3- reparo para casos sintomáticos, ruptura ou diâmetro > 5,5cm* ou crescimento > 0,5cm/ano
* limite cair para >4,5-5,0 para casos de sd geneticas

63
Q

como diferenciar as ulceras venosas das arterias e das neuropatias

A

1- As úlceras arteriais são dolorosas e apresentam um aspecto estrelado ou estrelado. A pele ao redor é vermelha e esticada. Algumas úlceras arteriais são pálidas. Na perna, eles são mais frequentemente associados a trauma e geralmente sobre pontos de pressão. Além disso podem apresentar sinais de insuficiência arterial, incluindo pele atrófica, sem pêlos, ´pele fina, pulsos ruins ou ausentes ,enchimento capilar diminuído

2- As úlceras neuropáticas do pé, incluindo úlceras diabéticas, ocorrem mais comumente em áreas de maior pressão em locais de proeminências ósseas, como sobre as cabeças do metatarso. Eles normalmente sãocercada por uma hiperceratose espessa, e a úlcera frequentemente prejudica as bordas

3- venosas localizado no tornozelo sobre uma veia perfurante ou ao longo do curso de veias; podem ocorrer mais proximalmente na perna se precipitados por trauma, mas NUNCA no antepé ou acima do nível do joelho. As úlceras podem ser múltiplas com base de granulação, as bordas são geralmente irregulares,

64
Q

anatomia topográfica dos vasos ilíacos

A

As artérias ilíacas comuns são os ramos da aorta abdominal e surgem no nível L4. A ilíaca comum tem relaçaõ com ureteres, plexo lombar e costuma se bifurcar no ramo externo e interno na entrada da pelve. A artéria ilíaca interna emite ramos para as vísceras e musculatura pélvicas. A ilíaca externa passa pelo ligamento inguinal para se tornar a artéria femoral comum

aneurisma ilíaca comumente > 1,85 cm em homens e > 1,5 cm em mulheres

65
Q

epidemiologia e fatores de risco apra aneurisma ilíaca

A

Fatores de risco são os mesmos dos aneurismas de demais vasos (HAS, dças colágeno, tabagismo, sexo masculino, doença aterosclerótica)

Os aneurismas de artéria ilíaca são raros de acontecerem isoladamente e costumam aparecer em associação com aneurismas de aorta abdominal (15-40% dos AAA possuem concomitantemente AAI) por isso avaliação dos demais vasos é importante quando aneurisma de iliaca é encontrada acidentalmente num exame de iamgem

66
Q

Apresentação clinica do aneurisma ilíaca

A

1- assintomático, encontrado num exame de imagem acidental

2- sintomas costuma aparecer quando > 6cm por compressão de estruturas, tromboembolismo ou trombose (embora menos comuns) ou pelo risco de ruptura significativamente maior:
● Cólica ureteral com retenção urinaria que causa hidronefrose e insuficiência renal pos renal
● Constipação pela compressão com reto ou dor com defecação pela compressão do colon
● Compressão plexo lombossacro com parestesia, paresia, neuralgia ciática e dor lombossacra
● Embora menos comuns, os fenômenos trombóticos pode ser com Isquemia periférica nos membros inferiores por embolização ou claudicação

3- Sintomas de ruptura (a partir de 5-7cm)
● Dor aguda abdominal e na coxa ou na virilha, geralmente acompanhada de instabilidade hemodinâmica

67
Q

diagnostico de aneurisma de ilíaca

A

Embora a palpação abdominal possa demonstrar uma massa pulsáti lque confirma o diagnóstico, um exame negativo não exclui o diagnostico.

A imagem é necessária para excluir definitivamente o e, se um aneurisma for encontrado, é preciso determinar com precisão a extensão e dimensões do aneurisma para orientar o manejo por meior de TC em pacientes com sinotmas ou USG como metodo e rastreio em assintomaticos

68
Q

sobre uso dos exames de umagem nos aneurismas de iliaca

A

USG pode ser metodo inciial de rastreio. A localização precisa doo aneurisma pode ser difícil de determinar no USG. Se o AAI puder ser adequadamente evidenciado o USG é geralmente usado para seguimento do aneurisma

AngioTC é mais preciso para determinar características do aneurisma alem de ser opção quando USG não puder evidenciar. TC permite determinar detalhes anatômicos pormenorizados e detectar outros aneurismas coexistentes

69
Q

indicações de reparo e de acompanhamento dos aneurismas de artéria ilíaca

A

●AAI rompido
●AAI sintomático- sintomas geralmente aparecem em aneurismas maiores com alto risco de ruptura,
●AAI de expansão ≥ 0,7cm em 6 meses ou > 1 cm em 1ano
●AAI assintomático ≥3,0 cm.

ACOMPANHAMENTO 6/6 MESES após diangostico e depois anual ou se AAA coexistgnte seguir a periodicidade do rastreamento do AAA

70
Q

apresentação clinica dos aneurisma popliteo

A

1- Assintomáticos: em achados acidentais de imagem

2- Sintomáticos: Ocorrem especialmente quando ≥ 3cm com ruptura, trombose local ou embolização distal especialmente ≥ 2cm. Pode haver sintomas de insuficiência arterial aguda ou crônica como resultado de oclusão poplítea

● Pode haver claudicação em graus variados como o sintoma inicial do aneurisma poplíteo mas especialmente de inicio mais REPENTINO do que a DAOP. O estreitamento luminal progressivo da artéria poplítea ou mesmo a oclusão da artéria poplítea por um trombo causa claudicação repentina ou insidiosa

● A embolização de detritos trombóticos também pode reduzir agudamente a perfusão até a extremidade mmii, levando a sintomas de isquemia aguda

●Dor local ou sensação de plenitude atrás do joelho devido a um efeito de massa do aneurisma. Os pacientes podem apresentar alterações sensoriais ou déficits nervosos dos nervos tibial ou fibular. A compressão das veias poplíteas pode levar a inchaço ipsilateral das extremidades com desenvolvimento de varizes

71
Q

principal fator de risco apra tromboembolismo no aneurisma poplitea

A

diâmetro ≥ 2 cm, enquanto sintomas compressivos são comuns quando 3cm ou mais

72
Q

abordagem de exame e diagnostico de aneurisma popliteo

A

O exame físico deve ser feito com joelho levmente fletido em busca de alguma massa palpável localizada nolocal ou acima em 60% dos casos, exceto quando pequeno com < 2cm e devem ser palpados pulsos outros em busca de sinais de embolização

O diagnóstico é confirmado com exame USG doppler ou angio-TC/RM conforme disponibilidade ou capacidade de visualização, sendo ideal rastrear a presença de demais aneurismas pois as chances de outros na presença de aneurisma popliteo aumenta bastante, espcialmente AAA (40%) alem de avaliar diagnóstico diferencial como DAOP

73
Q

diferencial para aneurisma poplíteo

A
  • cisto de Baker
  • DAOP

estudos de imagem ajudam a diferenciar

74
Q

quando indicar manejo cirúrgico dos aneurismas poplíteos

A

●Todos os aneurismas sintomáticos que apresentam isquemia aguda de membro, independentemente do tamanho, para aliviar os sintomas e minimizar risco de perda de membros.
●Pacientes com aneurismas poplíteos ≥ 2cm, pois têm um risco de 30-40% de desenvolver complicações isquêmicas agudas associadas a um alto risco de perda de membro

75
Q

patogênese, fatores de risco e clincia dos cisto de Baker

A

comunicação de liquido sinovial na bursa do gastrocnêmio na fossa poplítea geralmente após traumas ou processos inflamatórios como OA, AR e lesões meniscais

● Geralmente assintomáticos, encontrados em exames de imagem
● Dor e inchaço/massa na parte posterior do joelho que pode piorar com atividade fisica, extensão do joelho e em longos períodos em pé. Embora inchaço possa diminuir com tempo, isso repercute com limitação da flexão do joelho
● Pode aumentar em extensão causando compressão de veias adjacentes levando a edema na perna simulando TVP no entanto o cisto pode ser observado antes do edema
● Pode ocorrer compressão do nervo tibial posterior (resultando em dor na panturrilha e dormência plantar posteriormente), síndrome compartimental (com queda do pé e inchaço anterolateral da perna ou inchaço da panturrilha com dor agravada pela extensão passiva) ou mesmo oclusão arterial

76
Q

diagnostico de cisto Baker

A

.O diagnostico pode ser dado apenas pela clinica com achados ao exame fisico de massa na região poplitea medial e que pode ser examinado com paciente deitado especialmente com extensão do joelho e observando melhora do inchaço com flexão do joelho em 45 graus.

USG e RX do joelho como imagem inicial podem sre usadas quando há duvida ou analisar condições como TVP, aneurismas, linfomas ou OA

( O cisto aparece no USG como massa anecóica com sinais ecogênicos de detritos ou septações)

77
Q

tratamento dos cistos de Baker

A

1- Assintomático: não requer tratamento, porem é recomendado tratar condições de base como OA, AR e lesões meniscais e avisar sobre possibilidade de ruptura e retorno se apresentar sintomas

2- Sintomático
Alem do tratamento das condições de base (OA, AR…)
a) artrocentese do joelho e Injeção trancinolona hexacetonida 40mg 4 semanas
- ajuda a reduzir tamanho, recorrência, controle da inflamação e o diminuição do desconforto
- se não houver derrame articular
b) Avaliação cirurgica imediata se sd compartimetnal aguda
c) pseudotromboflebite: repouso, analgesico
d) se persistente : Aspiração do cisto e injeção corticoide

3- A excisão cirúrgica não é um procedimento definitivo, e os cistos podem se repetir após a cirurgia devido à anormalidade articular subjacente

78
Q

clinica de TVP e fatores de risco

A

●dor, edema, eritema, empastamento muscular de coxa ou panturrilha unilateral
●Dorsiflexão dolorosa (Homans)
●Dor a compressão da panturrilhas (bancroft)
●Sinal bandeira (panturrilha dura)
● Ao exame do abdome e pelve pode-se tambem observar também dilatação de veias superficiais

Idade> 65 anos
Obesidade
TVP anterior
Câncer
AVC com imobilidade
ACO ou TRH
Cirurgia recente
Gravidez ou puerpério
Doença inflamatória intestinal
Insuficiência cardíaca
79
Q

abordagem diagnóstica de TVP

A

Se suspeita, usar probabilidade pre teste para TVP.
(Escore Wells)

Conforme a probabilidade pré-teste:
A) BAIXA-MODERADA: usar D-dímero para excluir ou não TVP e se D-dímero ≥ 500 prosseguir investigação com USG Doppler. Tratar partindo dos achados USG

*D-dímero tem valores alterados para pacientes mais velhos, logo definimos ponto de corte em > 50 anos:
idade [anos] x 10 ng / mL

B) ALTA (50-75%): USG doppler perna inteira.

Se negativo, mas houver suspeita de trombose da veia ilíaca, TC deve ser realizada, o que também pode ajudar a identificar uma etiologia alternativa. Em pacientes com imagem negativa que permanecem sintomáticos e não têm diagnóstico alternativo, repita o teste em 24h. Quando a usg é negativo, as opções incluem perna inteira USG (para detectar TVP distal), repetir USg em 3-7 dias (para detectar a extensão da TVP distal nas veias proximais), medir D-dimero novamente (se dímero D positivo deve solicitar repetição USg proximal ou de perna inteira) e se testes ainda negativos, não avaliar mais

80
Q

quando inidcar filtro de veia cava

A

1- não podem usar anticoagulantes MESMO SEM EVIDENCIA de TVP
2- TEP na vigência de anticoagulação
3- se complicação hemorrágica pela anticoagulação ou plaquetas < 50.000
4- trombo venoso ileofemoral em propagação na vigência de anticoagulação

81
Q

sobre inicio da anticoagulação empírica na TVP

A

a) ESTABILIDADE : HBPM ou NOACS (rivaroxaban ou apixabana) * se CA ou gravidez, usar HBPM
b) INSTABILIDADE ou ClCr< 30: HNF

Estáveis

a) suspeita baixa e cuja avaliação diagnostica levará >24h
b) suspeita intermediária cuja avaliação diagnostica levará > 4h
c) suspeita alta, manter até a avaliação diagnóstica

Instáveis (mesmo apos medidas de suporte inciais)
a) após realização do ECO com evidencias de sobrecarga VD e inicio da terapia trombolítica, o paciente ter melhora, iniciar anticoagulação

82
Q

como realizar abordagem diagnóstica de TVP recorrente ? e qual a implicação da avaliação usg em paciente com um episodio prévio de TVP

A

pode iniciar logo com USG ou gerenciar como é feito na suspeita para um primeiro episodio.

O trombo se resolve lentamente com o tempo, com uma diminuição na diâmetro venoso residual (RVD) de cerca de 50-60% nos primeiros 3 meses e cerca de 25 a 50% são anormais em 1 ano.

logo, usg positivo para trombose aguda demonstra a
● não compressibilidade de um segmento venoso previamente não envolvido,
●um aumento diâmetro venoso comprimido ≥ 4 mm em comparação com USG anterior
● evidência de extensão do trombo no mesmo segmento venoso

Na ausência de USg previa, nova trombose é mais provável se:
● Trombo é extenso;
● veia é distendida com pouca compressibilidade;
● D-dímero notadamente elevado

83
Q

qual utilidade e o papel dos exames de imagem adicionais que não USG na avaliação de TVP

A

Tc e RM são raramente usados (devido ao custo e uso de contraste) a não ser que haja suspeita de trombose de veia iliaca ou veia cava inferior ou melhores para distinguir entre trombose nova ou velha.

84
Q

diagnostico diferencial de TVP

A
● Insuficiência venosa   7%
● Cisto poplíteo (de Baker)  5%
● Esforço muscular, ruptura ou lesão por torção- 40%
● Linfangite ou obstrução linfática 7%
 ● Celulite
85
Q

tratametno TVP

A

● Deambulação precoce ou repouso relativo com posição de trendelemburg para alivio edema
● Analgésicos
● Avaliar contraindicação a Anticoagulação para todos pacientes sintomáticos ou assintomáticos com TVP proximal e para casos de TVP distal sintomáticos
-Nos primeiros 10 dias
HBPM por 10dias 1mg/kg SC 12/12h e dpois varfarina
ou
Rivaroxabana (15mg 12/12h por 3 semanas e daí em diante 20mg 1x/dia ) ou Apixabana (10mg 12/12h por 7dias e depois 5mg 12/12h)
*exceto CA
ou
HPBM 5dias e depois Dabigatrana (150mg 12/12h)

MAnter agente anticoagulante prolongado por minimo 3 meses (exceto se fatores de risco não modficaveis ou nos casos de TVP com flegmasia dolens)

● monitorar:

  • complicações dos anticoagulantes e alvos INR
  • complicaçoes TVP (extensão do coágulo, recorrência, embolização, síndrome pós-trombótica)
  • fatores que possam afetar ação dos anticoagulantes como gravidez e insuf renal
86
Q

quais são as complicações precoces e tardias diante de paciente com TVP e qual a indicação mais forte para anticoagulaçaõ nos pacientes

A

precoces:

  • extensão da trombose
  • TEP
  • sangramento pela anticoagulação

tardias:

  • Recorrência
  • Sd pós trombótica
  • Hipert pulmonar cronica

A anticoagulação é mais fortemente indicada em TVP proximal (femoral, poplítea e ilíaca) independente da presença de sintomas ( e na ausência de contraindicação) pelo risco maior de embolização pulmonar quando comparada com da TVP distal na panturrilha, exceto poplitea.

87
Q

quais as evidencias para o a vigilancia e o tratamento da TVP distal

A

pacientes com TVP distal isolada têm menor risco de embolização (aproximadamente metade do risco das TVP proximal) e podem se resolver espontaneamente. Para todos os pacientes com TVP proximal merecem anticoagulação independente da presença de sintomas. Para os assintomáticos de tvp distal, pode-se optar pela anticoagulação quando:
● Documenta-se extensão do trombo para veias proximais
● com Cancer,
● Imobilidade prolongada
● Trombose extensa envolvendo varias veias

Ou para esses casos, pode-se optar pela vigilancia com USG doppler semanal por 2 semanas, pois foi observado que nestes casos de TVP distal isolada, se a extensão não ocorrer dentro das 2 semanas, é improvável que ocorra:
● se trombo se resolver, sem anticoagulação
● se extensão para veias proximais, anticoagular ou filro de veia cava
● se extender mas ainda confinado na panturrilha, anticoagular
● se não se resolver, prolongar periodo de vigilancia

88
Q

Escore para avaliação de risco de sangrametno em pacientes com TVP que precisam de anticoagulaçaõ e quaois as contrainidicaç~eos

A

VTE- BLEED

anemia  1,5
cancer  2
HAS não controalda 1
Histoira sangramento 1,5
DRC  1,5
60 anos ou mais 1,5

risco alto: 2 ou mais pontos

CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA
●Sangramento ativo
●Diátese hemorrágica grave
●Cirurgia / procedimento recente ou de alto risco para sangramento
●Trauma grave
●Hemorragia intracraniana aguda (HIC)
89
Q

FLEGMASIA CERULEA DOLENS caracteristica e anticoagulação

A

TVP iliofemoral extensa, devem ser considerados para um tratamento mais agressivo, geralmente trombólise e / ou trombectomia.

A HNF intravenosa (IV) geralmente é o anticoagulante de escolha enquanto uma decisão de buscar uma terapia mais agressiva está sendo considerada

90
Q

quando indicar A trombólise e / ou trombectomia na TVP

A

●flegmasia cerulea dolens
●TVP iliofemoral maciça
● pacientes que falham na anticoagulação .

91
Q

qual a correlação do D-dimero e do escore de Wells na gravidez e pos parto para diagnsotico de TVP

A

●D-dimero aumenta durante a gravidez com aumento progssivo durante cada trimestre e um lento declínio pós-parto.

Portanto, níveis elevados durante a gravidez e no pós-parto não são úteis no diagnóstico de TVP mas na exclusão de TVP pelo alto VPN o viés disso é que mesmo aquelas sem TVP, os valores de D-dimero não se encontravam na faixa normal < 500 (especialmente no 3º trimestre - sensibilidade 49%) sendo mais útil no 1º trimestre para exclusão com sensibilidade 100% e 76% no 2º trimestre

O USG é mais confiavel para diagnsoticar nas gravidas, mas negativo não descarta a depender da suspeição clinica.

  • – Quando a suspeita é alta (por exemplo, suspeita de trombose da veia ilíaca com inchaço da perna e nádega), prefere-se anticoagulação e uma avaliação mais aprofundada com o ultra-som Doppler veia ilíaca, seguida por RM
    • Quando suspeita é baixa, recomenda-se reavaliar USG em 3-7dias ou avaliar D-dimero e descartar quando < 500

●O escore de Wells não é validado para uso em gestantes e portanto são menos úteis em grávidas do que na população em geral

92
Q

anticoagulação na TVP na gravidez e pos parto

A

●evitar varfarina (exceto prótese metálica) e NOACS
●Usar HBPM ou HNF (por exemplo, próximo ao momento do parto com IG 36-37sem ou ClCr < 30)
● Nos casos em que o parto prematuro é antecipado (por exemplo, trigêmeos, ruptura prematura de membranas,dilatação cervical significativa, pré-eclâmpsia, restrição de crescimento), é comum interromper HBPM SC ou HNF SC às 36sem de IG. A HNF IV é então usada
●No pos parto pode ser reiniciado HBPM ou HNF dentro de 6h após parto vaginal ou 12h cesarea
Varfarina pode ser usada no pós parto imediato se mulheres ainda em tratamento TVP por pelo menos 5dias junto a heparina
● HBPM deve ser descontinuada 24h antes parto e HNF de 4-6h. Na verdade a anticoagulação não aumenta risco de sangramento intraparto;
● Anticoagulação deve ser de pelo menos 3-6 meses para as mulheres cujo fatores de risco são transitórios (por exemplo, gravidez, cesariana)

Se mulher engravidar em uso de anticoagulantes proibidos na gestação, devem fazer troca para HBPM após confirmação da gravidez.

1 mg/kg HBPM 12/12h = 250 U/Kg 12/12h de HNF administradas por via SC e dosar PTTa 6h após.

Verificar ClCr e os parâmetros hematológicos e contagem de plaquetas após 3-4 semanas de terapia. Se a contagem de plaquetas é estável, ela não precisa ser repetida porque é improvável o desenvolvimento de trombocitopenia induzida por heparina