Aborto Flashcards
<div>Quais os principais causadores de sangramento na primeira metade da gestação? (3)</div>
“<ol class=""><li>Abortamento</li></ol><ol class=""><li>Gravidez ectópica</li></ol><ol class=""><li>Doença trofoblástica gestacional</li></ol>”
<div>Definição de aborto pela OMS?</div>
“<p class>É quando há interrupção gestacional abaixo de 20/22 semanas, feto abaixo de 500g ou 16,5cm</p>”
<div>Aborto precoce e tardio?</div>
“<ul class=""><li>Aborto precoce: Antes das 12 semanas</li></ul><ul class=""><li>Aborto tardio entre 13ª e 20ª semanas</li></ul>”
<div>Abortamento habitual e esporádico?</div>
“<ul class=""><li>Aborto habitual: ocorrência de três ou mais episódios consecutivos de aborto</li></ul><ul class=""><li>Aborto esporádico: quando não preenche os requisitos do habitual</li></ul>”
<div>Principal causa de abortamento esporádico?</div>
“<p class>Aneuploidias crossômicas, abrangendo cerca de 80% dos casos</p>”
<div>Principais causadas de abortamento habitual? (2)</div>
“<ol class=""><li>Incompetência istmocervical</li></ol><ol class=""><li>Sindrome do anticorpo antifosfolipídio</li></ol>”
<div>Incidência do aborto? Frequência de acordo com as semanas?</div>
“<p class>Acontece em 1/4 das gestações. Os abortos acontecem até 12ª semana em 80% dos casos e diminui drasticamente após o surgimento do BCF.</p>”
<div>ETIOLOGIA: Principal fator fetal?</div>
“<p class>Trissomias ou aneuploidias cromossômicas, abrangendo 80% dos casos</p>”
<div>ETIOLOGIA: Principais fatores maternos anatômicos? (4)</div>
“<ol class=""><li>Incompetência istmocervical</li></ol><ol class=""><li>Miomas submucosos</li></ol><ol class=""><li>Malformações uterinas (útero unicorno, bicorno, didelfo)</li></ol><ol class=""><li>Síndrome de Asherman (agressões endometriais)</li></ol>”
<div>ETIOLOGIA: Principais fatores maternos endócrinos? (4)</div>
“<ol class=""><li>Insuficiência do corpo lúteo (queda de progesterona)</li></ol><ol class=""><li>Hipotireoidismo</li></ol><ol class=""><li>Diabetes mellitus do tipo 1</li></ol><ol class=""><li>SOP (20-40% dos casos das mulheres que possuem esta síndrome)</li></ol>”
<div>ETIOLOGIA: Principais fatores maternos imunológicos? (2)</div>
“<ol class=""><li>Autoimune: SAAF</li></ol><ol class=""><li>Aloimune: Criação de anticorpos materno contra os tecidos fetais, impedindo o desenvolvimento do mesmo</li></ol>”
<div>ETIOLOGIA: Principais fatores maternos infecciosos? (9)</div>
“<p class>Qualquer infecção aguda grave ou que gere febre (COVID-19)</p><ol class=""><li>Citomegalovírus</li></ol><ol class=""><li>Sífilis</li></ol><ol class=""><li>Rubéola</li></ol><ol class=""><li>Parvovírus</li></ol><ol class=""><li>Hepatite B</li></ol><ol class=""><li>HIV</li></ol><ol class=""><li>ITU</li></ol><ol class=""><li>Infecções ascendentes (vaginoses, clamídia e gonorréia)</li></ol><ol class=""><li>Presença de estreptococos do grupo B</li></ol>”
<div>Estresse e esforço físico possuem relação com abortamento?</div>
“<p class>Não!</p>”
<div>SAAF: Definição?</div>
“<p class>Trombofilia autoimune associada a tromboses venosas ou arteriais</p>”
<div>SAAF: Diagnóstico?</div>
“<p class>É a presença de um critério laboratorial e um critério clínico</p>”
<div>SAAF: Auto-anticorpos envolvidos? (3)</div>
“<ol class=""><li>Anticardiolipinas IgG e/ou IgM em alto título (>40 GPL ou MPL)</li></ol><ol class=""><li>Anti-beta-2-glicoproteína 1 IgG e/ou IgM (acima do percentil 99)</li></ol><ol class=""><li>Anticoagulante lúpico positivo</li></ol>”
<div>SAAF: Principais critérios clínicos? (4)</div>
“<ol class=""><li>Presença de trombose arterial ou venosa ocorrendo em qualquer órgão comprovado com imagem ou histopatológico</li></ol><ol class=""><li>Uma ou mais mortes intrauterinas de fetos</li></ol><ol class=""><li>Um ou mais partos prematuros com menos de 34 semanas decorrente de eclâmpsia, pré-eclâmpsia ou insuficiência placentária</li></ol><ol class=""><li>Três ou mais abortamentos espontâneos consecutivos com menos de 10 semanas</li></ol>”
<div>SAAF: Esquema terapêutico? (2)</div>
“<ol class=""><li>Se não tiver histórico de trombose: AAS + heparina em dose de profilática</li></ol><ol class=""><li>Se tiver histórico de trombose: AAS + heparina em dose terapêutica</li></ol>”
<div>Ameaça de abortamento: Definição? Chance de evoluir para um aborto?</div>
“<p class>É um quase abortamento com chance de reversão do quadro. Evolui para um aborto em 50% dos casos</p>”
<div>Ameaça de abortamento: quadro clínico? (3)</div>
“<ol class=""><li>Sangramento vaginal de pequena intensidade</li></ol><ol class=""><li>Sem dor ou discreta</li></ol><ol class=""><li>Sem febre</li></ol>”
<div>Ameaça de abortamento: exame físico? (2)</div>
“<ol class=""><li>Colo do útero fechado</li></ol><ol class=""><li>AU adequado para IG</li></ol>”
<div>Ameaça de abortamento: exames complementares? (2)</div>
“<ol class=""><li>USG: com presença de BCF</li></ol><ol class=""><li>Beta-hCG</li></ol>”
<div>Ameaça de abortamento: o que devemos afastar? como? (2)</div>
“<p class>Devemos afastar o diagnóstico de gravidez ectópica</p><ol class=""><li>Dosagem de beta-hCG seriada devendo dobrar a cada 48h</li></ol><ol class=""><li>USG sem imagem de gestação intrauterina</li></ol>”
<div>Ameaça de abortamento: conduta (4)</div>
“<ul class=""><li>Tranquilização da mãe</li></ul><ul class=""><li>Buscopan composto</li></ul><ul class=""><li>Antiespasmódicos</li></ul><ul class=""><li>Vigilância</li></ul>”
É uma evolução da ameaça de aborto, quando ainda não saiu nenhum material pelo colo, porém sua saída e o aborto são inevitáveis.
"- Dor em cólica
- Sangramento presente e as vezes intenso
- Ausência de febre
- Colo aberto
- AU ideal para IG ou um pouco diminuída
Positivo na maioria dos casos
"- BCF presente ou não
- Descolamento placentário com hemorragia retrocoriônica
- Irregularidade no saco gestacional
- Internação da paciente
- Suporte hidroeletrolítico
- Iniciar procedimento de esvaziamento uterino
- Dar antibioticoterapia se tiver suspeita de aborto provocado
- Dar imunoglobuina anti-Rh se paciente for Rh negativo
É quando há a interrupção gestacional com a expulsão completa do embrião/feto e de seus anexos
"- Sem cólicas ou dores abdominais
- Sem sangramento ou sangramento bem pouco
- Sem febre
- Colo fechado
- AU menor do que o esperado para IG
Negativo ou decrescente
"- Útero vazio
- Espessura endometrial abaixo de 15mm
- Seguimento e acompanhamento ambulatorial
- Prescrever imunoglobulina anti-Rh para pacientes Rh negativas
- Investigar diagnóstico diferencial de gravidez ectópica
É quando há a interrupção da gravidez, com a saída parcial do embrião/feto e seus anexos, porém continuando algum conteúdo intrauterino,
"- Dor em cólica na tentativa uterina de eliminar os restos
- Sangramento variável, as vezes importante as vezes não
- Ausência de febre
- Colo entreaberto
- AU menor do que o esperado para IG
- Saída de restos ovulares no exame de toque
Negativo ou decrescente
"A confirmação é feita pelo USG e os achados são:
- Espessura endometrial acima de 15mm
- Ecos endometriais amorfos (irregulares) e mal definidos
A conduta é o esvaziamento uterino
- Se colo impérvio: dilatação do colo com velas de Hegar ou misoprostol + curetagem
- Se colo pérvio < 12 semanas: curetagem ou AMIU (AMIU de preferência)
- Se colo pérvio >12 semanas: ocitocina + USG + curetagem
É quando temos a interrupção da gestação, porém há a retenção do concepto sem vida durante dias ou semanas em gestações de até 20 semanas.
"A paciente é em geral assintomática
- Ausência de cólica
- Ausência de sangramento
- Regressão dos sinais e sintomas de gravidez
- Colo fechado
- Útero atrófico ou bem menor do que o esperado para IG
Negativo ou decrescente
"- Saco gestacional irregular
- Vesícula vitelínica alterada
- BCF ausente
Se CCN maior ou igual a 5/7mm e ainda não houver BCF indica interrupção da gestação
"Repetir em 15 semanas
"Expectante: Aguardando 2 semanas
se não houver esvaziamento espontâneo...
Conduta ativa: Esvaziamento uterino
"Coagulação Intravascular Disseminada (CID) e mais raramente infecção
"É quando há um aborto incompleto, contudo, houve manipulação da cavidade uterina em tentativa de promover o aborto
"São da própria microbiota vaginal, podendo ser cocos anaeróbicos; gram-negativos (E. coli) e o pior dos casos quando é por Clostridium
"Variável conforme extensão da infecção
Porém quadro clássico:
- Febre
- Beta-HCG negativo ou decrescente
- Ausência de sangramento ou sangramento com odor fétido
- Colo aberto
- AU menor do que o esperado para IG
- Dor ao toque
Limitada a cavidade uterina/miométrio
"Extensão para o paramétrio; peritônio e anexos pélvicos
"Sinais de sepse/choque
"- Feto presente sem BCF
- Pus no fundo de saco de Douglas
- Endométrio espesso e irregular
- Internação
- Coleta de materiais para cultura
- Equilibrio hidroeletrolítico da paciente
- Iniciar antibioticoterapia
- Iniciar profilaxia antitetânica
- Ocitocina para prevenir perfuração uterina
Falso, pode ser iniciado assim que iniciada a antibioticoterapia
"- Esquema inicial de Gentamicina + Clindamicina e Metronidazol (GCM)
- Se houver falha terapêutica: Associar penicilina benzatina ou ampicilina
Lembrar de associar também anticorpo anti-Rh se paciente for Rh negativo
"- Histerectomia
- Lavagem da cavidade pélvica
- Descartar abcessos pélvicos
- Descartar tromboflebite séptica aguda
Ausência de embrião no saco gestacional com mais de 6 semanas
"Sangramento vaginal variável
"Colo fechado
"Ausência de embrião em saco gestacional com diâmetro maior ou igual a 25mm
"- Misoprostol > 12 semanas
- Ocitocina >16 semanas
Deve ser indicado se acima de 12 semanas ou como auxiliador na curetagem
"Acima de 16 semanas ou como auxiliador na curetagem para evitar rompimento uterino
"- AMIU
- Curetagem
- Histerectomia
- Pode ser indicada em TODOS os casos
- Contudo, é mais indicada acima de 12 semanas
Abaixo de 12 semanas
"Pacientes com prole constituída e sem desejo reprodutivo
"Incompetência istimocervical
"É a incapacidade do colo uterino em reter o produto da concepção
"Cerclagem utilizando a técnica de McDonald
"Aquela que ocorre no segundo trimestre da gestação com paciente apresentando colo uterino dilatado para 3 e membranas protusas no canal cervical
"- Histerossalpingografia
- Uso de velas de Hegar para avaliação do canal cervical
- Acima de 18 anos: possui capacidade de decidir o desfecho da gestação
- Entre 16 e 18 anos: deve estar assistida de um responsável legal
- Abaixo de 16 anos: devem estar representadas por um responsável legal
- Risco eminente de vida materno (aborto terapêutico)
- Anencefalia
- Gestação decorrente de abuso sexual
Em que dois médicos concluem que a retirada do concepto irá salvar a paciente
"Não é necessário apresentação de B.O, somente chegar na unidade, relatar violência sexual e pedir o procedimento, preenchendo formulários específicos
"Não, contudo tem que encaminhar para algum que realizará
"Comprovação por duas imagens em gestação acima de 12 semanas que comprove ausência de calota craniana ou parênquima cerebral. Têm de ser assinado por dois médicos distintos que possuem qualificação para tal diagnóstico
"Se houver risco de vida materno.
"Não, somente se a paciente autorizar.
"