Aféreses Flashcards

1
Q

O que é aférese?

A

Separação / remoção / troca / modificação seletiva de um componente sanguíneo

Palavra de origem grega

Executada com instrumentos automatizados para a separação e/ou remoção seletiva, além de troca e/ou modificação de um componente sanguíneo.

Executada pela primeira vez em 1914, de forma manual. Em 1952 foi o primeiro relato de utilização como tratamento em humanos em um paciente com macroglobulinemia de Waldenstrom (tipo de linfoma não-Hodgkin, em que há aumento da paraproteína IgM, tornando o sangue muito viscoso).

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2
Q

Qual é o princípio da aférese?

A

Usa-se um separador celular com solução anticoagulante e kit descartável para remover ou trocar eficientemente algum componente sanguíneo circulante.

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3
Q

Quais os passos de planejamento da aférese?

A
  • Frequência: depende da doença, taxa de equilíbrio (redistribuição e efeito rebote) e tipo de anticorpo presente
    . PTT = diário
    . Remoção IgM é intravascular (Macroglobulinemia de Waldenstron): MENOS frequente
    . Remoção IgG é extravascular (Mieloma Múltiplo): MAIS frequente
  • Acesso vascular
    . Cateter venoso central tipo diálise: garante fluxo alto (50-100 mL/min) e comodidade/estabilidade. Desvantagens: pneumotórax, sangramento, infecção e trombose.
  • Volemia extracorpórea
    . Máximo de 15% da volemia total (8% do peso)
  • Equipamento / Fluxo
  • Volemia plasmática processada
    . 8% do peso corporal
    . = Volemia sangue total x (1-Htc)
  • Balanço hídrico
    . Isovolêmico: fluido removido é igual ao fluido substituído.
  • Fluido de substituição (PFC, albumina a 5% e Plasma Isento de Crio)
  • Hemostasia e anticoagulação
    . Heparina: sistêmico, mais difícil reverter, aumenta risco de sangramento.
    . ACD-A (solução A Ácido Citrato Dextrose): não é sistêmico, reverte rápido. Suspende a cascata de coagulação ao ligar-se ao cálcio e magnésio ionizados; hipocalcemia e hipomagnesemia.
    . Maiores riscos de toxicidade ao citrato: baixo peso, mulheres, idosos, hepatopatas, nefropatas.
  • Reações adversas
    . Hipocalcemia
    . Complicações do acesso vascular
    . Reações alérgicas
    . Infecções
    . Alterações hemodinâmicas
  • Monitoramento e cuidados
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4
Q

Quais as diferentes formas de Hemostasia e Anticoagulação na aférese e quais suas características?

A
  • Heparina: sistêmico, mais difícil reverter, aumenta risco de sangramento.
  • ACD-A (solução A Ácido Citrato Dextrose): não é sistêmico, reverte rápido. Suspende a cascata de coagulação ao ligar-se ao cálcio e magnésio ionizados; hipocalcemia e hipomagnesemia.
    . Maiores riscos de toxicidade ao citrato: baixo peso, mulheres, idosos, hepatopatas, nefropatas.
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5
Q

Quem tem maior risco de toxicidade ao citrato (ACD-A) na hemostasia e anticoagulação por aférese?

A
  • Baixo peso
  • Mulheres
  • Idosos
  • Hepatopatas
  • Nefropatas
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6
Q

Quais são as possíveis reações ao citrato na hemostasia e anticoagulação por aférese?

A

HIPOCALCEMIA e HIPOMAGNESEMIA.

  • Leve: parestesia perioral e extremidades
  • Moderada: parestesia em mãos, pés e tórax, calafrios, náusea/vômito, cólicas abdominais, hipotensão moderada, inquietação.
  • Grave: dor abdominal, tetania, arritmia, hipotensão grave.
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7
Q

Qual o anticoagulante mais comumente utilizado na aférese e por quê?

A

Citrato (ACD-A: Ácido Citrato Dextrose), pois se consegue reverter rapidamente e não é sistêmico como a heparina.

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8
Q

Quais os principais efeitos colaterais do uso do citrato (ACD-A) como anticoagulante na aférese?

A

Hipocalcemia e Hipomagnesemia

  • Leve: parestesia perioral e extremidades
  • Moderada: parestesia em mãos, pés e tórax, calafrios, náusea/vômito, cólicas abdominais, hipotensão moderada, inquietação.
  • Grave: dor abdominal, tetania, arritmia, hipotensão grave.
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9
Q

Por que o citrato na aférese causa hipocalcemia e hipomagnesemia?

A

Pois suspende a cascata de coagulação ao se ligar ao Ca2+ e Mn2+.

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10
Q

Qual o volume de citrato que deve ser utilizado?

A

Para cada 12 mL de sangue aspirado, 1 mL de citrato.

Se for plaquetopênico ou tiver algum distúrbio de coagulação, 20:1.

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11
Q

Qual o volume de heparina que deve ser utilizado?

A

25-30 mL de sangue aspirado : 1 mL de heparina (5 mil UI heparina para cada 500 mL de ACD-A)

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12
Q

Qual a relação de quantidade entre heparina e citrato ACD-A?

A

5 mil UI heparina para cada 500 mL de ACD-A

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13
Q

Quais as vantagens e desvantagens do uso do cateter venoso central como acesso vascular para a aférese?

A

Vantagens: garante o alto fluxo (50-100 mL/min), comodidade e estabilidade durante a coleta.

Desvantagens: pneumotórax, sangramento, infecção e trombose.

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14
Q

Qual o volume máximo da volemia extracorpórea na aférese?

A

15% da volemia total (8% do peso)

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15
Q

Quais as principais soluções utilizadas para substituir o plasma retirado pela troca plasmática terapêutica (fluido de substituição para garantir o balanço hídrico isovolêmico)?

A

PFC (principalmente para PTT e Sd. Goodpasture) e albumina 5%.

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16
Q

Quais as principais reações adversas da aférese?

A

. Hipocalcemia
. Complicações do acesso vascular
. Reações alérgicas
. Infecções
. Alterações hemodinâmicas
. Alterações farmacodinâmicas: evitar fazer com uso de antibiótico, pois a plasmaférese irá retirar a medicação)
. Reações transfusionais ao uso do PFC
. Reações vaso-vagais
. Embolia gasosa
. Hipotermia
. Anormalidades na coagulação

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17
Q

Quais são as formas de separação dos componentes sanguíneos por aférese?

A
  • Centrifugação
  • Filtração/Membrana
  • Coluna de Adsorção
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18
Q

Como ocorre a separação dos componentes sanguíneos pela aférese de filtração?

A
  • Filtros com membranas de porosidades de tamanhos variados absorvem proteínas de alto peso molecular (15 mil D), utilizados unicamente para plasmaférese.
  • Não é seletiva!
  • Taxa de filtração limitada a 35% do plasma e efetividade depende das características da membrana e de fatores que podem afetar o depósito de substâncias formadas no filtro, formação de fibras ou coágulos e adsorção de proteínas.
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19
Q

Como ocorre a separação dos componentes sanguíneos pela aférese de centrifugação?

A

Separa os componentes de acordo com a densidade, através da força de centrifugação e velocidade de fluxo sanguíneo:
Hemácias > granulócitos > monócitos > linfócitos > plaquetas > plasma

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20
Q

Qual a ordem de maior densidade para menor densidade dos componentes sanguíneos?

A

Hemácias > granulócitos > monócitos > linfócitos > plaquetas > plasma

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21
Q

Como ocorre a separação dos componentes sanguíneos pela aférese de colunas de adsorção?

A

Plasma é separado dos elementos celulares por centrifugação e é perfundido através de uma coluna/filtro para remoção seletiva, de forma que o restante retorna ao paciente.

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22
Q

Exemplos de uso de aférese de colunas de adsorção

A
  • Coluna de sulfato dextran: remove LDL (pacientes refratários à tratamento de hipercolesterolemia)
  • Coluna de proteína A Staphylocócica: remove IgG por se ligar à fração Fc do complemento
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23
Q

O que é a imunoadsorção?

A

Remove agentes nocivos, mantendo componentes do plasma naturais, permitindo a modificação do próprio plasma do paciente.

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24
Q

Quais são os tipos de fluxo na aférese?

A
  • Contínuo: sangue é retirado, processado e reinfundido simultaneamente, de forma que o volume extracorpóreo é menor, há uma estabilidade dinâmica e é mais rápido. Porém, necessita de duas punções em acesso periférico.
  • Intermitente: executado em ciclos (centrifuga, separa e reinfunde), proporcionando punção única, de modo que o volume extracorpóreo é maior, podendo causar instabilidade hemodinâmica e é mais lento.
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25
Q

Qual o tipo de fluxo que os equipamentos mais modernos de aférese funcionam e quais as vantagens e desvantagem?

A

Contínuo: sangue é retirado, processado e reinfundido simultaneamente.

Vantagens:
- volume extracorpóreo é menor
- estabilidade hemodinâmica
- mais rápido.

Desvantagem:
- necessita de duas punções em acesso periférico

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26
Q

Qual a vantagem e desvantagens do fluxo intermitente na aférese?

A

Vantagem:
- única punção

Desvantagens:
- volume extracorpóreo é maior
- instabilidade hemodinâmica
- mais lento.

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27
Q

Quais são os tipos de procedimentos de aférese?

A
  • Plasmaférese terapêutica
  • Plasmaférese transfusional
  • Plaquetaféreses ou Trombocitaféreses
  • Eritrocitaférese
  • Leucocitaférese
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28
Q

O que é a plasmaférese terapêutica (troca plasmática terapêutica) e quais as indicações gerais?

A

Remoção de grandes volumes de plasma do paciente e substituição por soluções apropriadas.

Tratamento de doenças neurológicas, renais, metabólicas, reumatológicas e hematológicas, removendo substâncias patogênicas circulantes ou substâncias fisiológicas em excesso.

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29
Q

O que pode ser removido com a plasmaférese terapêutica?

A
  • Aloanticorpos
  • Autoanticorpos
  • Complexos antígeno-anticorpo
  • Proteínas plasmáticas em quantidades aumentadas ou anormais
  • Níveis muito elevados de colesterol
  • Níveis elevados de resíduos metabólicos plasmáticos
  • Drogas
  • Venenos ligados ao plasma
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30
Q

Quais as características após a troca plasmática terapêutica?

A
  • 30 minutos iniciais: troca bastante efetiva (aproximadamente 80%). O ideal é processar no máximo 1,5 volemias plasmáticas e realizar mais procedimentos, pois 2 volemias já não tem mais de 20% de efetividade.
  • Alterações dos constituintes sanguíneos, necessitando análise de hemograma e coagulação antes de fazer o procedimento novamente.
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31
Q

Quais as principais alterações dos constituintes sanguíneos após uma sessão de troca plasmática terapêutica?

A
  • Fibrinogênio: reduz +60% e recupera 65% em 48h
  • Imunoglobulinas: reduz +60% e recupera apenas 45% em 48h
  • Enzimas hepáticas: reduz 60% e recupera 100% em 48h
  • Bilirrubinas: reduz 45% e recupera 100% em 48h
  • Fatores de coagulação: reduz 25-50% e recupera 80-100% em 48h
  • C3: reduz +60% e recupera 60-100% em 48h
  • Plaquetas: reduz 30% e recupera 75-100% em 48h
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32
Q

O que precisa ser feito na PTT além da troca plasmática terapêutica?

A

Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) é causada pela deficiência de uma enzima ADAMTS13 que cliva o fator de von Willebrand (ativa o sistema endotelial e forma microcoágulos na microcirculação).

Além de remover o plasma, precisa repor plasma que contenha esse fator de coagulação!

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33
Q

Qual a diferença da plasmaférese de diálise?

A

Plasmaférese retira grandes moléculas (albumina, IgG, IgM) e diálise retira pequenas moléculas (creatinina).

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34
Q

Quais as características da molécula-alvo para a troca plasmática terapêutica?

A
  • Identificação do agente etiológico ou substâncias tóxicas
  • Alto peso molecular (15 mil D)
  • Taxa de formação mais lenta
  • Baixo volume de distribuição
  • Distribuição intravascular
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35
Q

Como são atualizadas as recomendações do uso de aférese terapêutica?

A

A cada 3 anos a Sociedade Americana de Aféreses publica guidelines sobre o uso de aférese terapêutica na prática clínica, baseado em evidências.

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36
Q

Quais são as Categorias de evidência do uso da aférese terapêutica?

A
  • Categoria I: padrão e aceitável, realizada como tratamento primário ou conjuntamente com outras terapias iniciais
  • Categoria II: aceita, mas considerada como tratamento de suporte a outra modalidade de tratamento mais definida
  • Categoria III: utilizada apenas como parte de esforço excepcional quando terapias convencionais tenham falhado
  • Categoria IV: apenas em protocolos de pesquisa clínica aprovados, sem eficácia comprovada
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37
Q

Quais são os graus de recomendações baseados em evidências?

A

1: forte recomendação
2: fraca recomendação

A: alta qualidade de evidência
B: moderada qualidade de evidência
C: baixa qualidade de evidência

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38
Q

Quais as principais indicações de troca plasmática terapêutica?

A
  • Síndrome Guillain Barré (poliradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda): I-1A
  • Insuficiência hepática aguda: I-1A
  • Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) / Microangiopatia trombótica: I-1A
  • Vasculite ANCA-associada (creatinina maior ou igual a 5,7): I-1A
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39
Q

Quais as principais indicações de troca plasmática terapêutica (Categoria I), mas moderada qualidade de evidência (1B)?

A
  • Síndrome Goodpasture (doença membrana basal anti-glomerular), se não houver dependência de diálise (se houver, é Categoria III - 2B) e nem hemorragia alveolar difusa (se houver, é Categoria I - 1C)
  • Poliradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória crônica
  • Glomeruloesclerose segmentar focal
  • Hiperviscosidade sintomática em Hipergamaglobulinemia (como profilaxia para rituximabe: 1C)
  • Miastenia gravis
  • Neuropatias desmielinizante paratroteinêmica (IgG/IgA/IgM)
  • Transplante (rim) ABO compatível (dessensibilização doador vivo OU rejeição mediada por anticorpo)
  • Transplante (rim) ABO incompatível (dessensibilização doador vivo)
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40
Q

Quais as principais indicações de troca plasmática terapêutica (Categoria I), mas baixa qualidade de evidência (1C)?

A
  • Síndrome Goodpasture com hemorragia alveolar difusa
  • Encefalite por receptor de anticorpo N-metil-D-aspartato
  • Dessensibilização transplante fígado doador vivo ABO incompatível
  • Vasculite ANCA-associada MPA/GPA//RLV: DAH
  • Doença de Wilson fulminante
  • Hiperviscosidade em Hipergamaglobulinemia como profilaxia para rituximabe
  • Transplante (fígado) dessensibilização doador vivo ABO incompatível
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41
Q

Quais as principais indicações de troca plasmática terapêutica na Categoria II - aférese aceita, mas como tratamento de suporte a outra modalidade de tratamento mais definida?

A
  • Esclerose múltipla (ataque agudo ou recaída) - 1A (crônica é Categoria III - 2B)
  • Hipercolesterolemia familiar - 1B
  • Doenças relacionadas a anticorpo do canal de voltagem ligado ao potássio (VGKC) - 1B
  • Transplante (rim) ABO incompatível (rejeição mediada por anticorpo) - 1B
  • Transplante MO ABO incompatível Major-HPC(M) - 1B
  • Transtornos neuropsiquiátricos pediátricos autoimunes associados com infecções estreptocócicas (PANDAS) - 1B
  • Neuromielite óptica (NMOSD) ataque agudo ou recaída - 1B (se for crônica, Categoria III - 2C)
  • Dessensibilização transplante cardíaco - 1C
  • Crioglobulinemia grave/sintomática - 2A
  • Tempestade tireotóxica - 2C
  • AHAI fria - 2C
  • LES - 2C
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42
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

PTI

A

Categoria III - 2C

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43
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Psoríase

A

Categoria IV - 2C (TPE)
Categoria III - 2B (ECP)

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44
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

LES

A

Categoria II - 2C

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45
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Esclerodermia (esclerose sistêmica)

A

Categoria III - 2C

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46
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Púrpura pós-transfusional (PTP)

A

Categoria III - 2C

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47
Q

Exames importantes para analisar antes de se realizar a troca plasmática terapêutica? Por quê?

A

Hemograma e Coagulograma.
A plasmaférese altera constituintes sanguíneos após uma única sessão.

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48
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Poliradiculoneuropatia inflamatória crônica desmielinizante

A

Categoria I - 1B

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49
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Insuficiência hepática aguda

A

Categoria I - 1A na modalidade HV (se for só a troca plasmática terapêutica é Categoria III - 2B)

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50
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome Goodpasture diálise-independente

A

Categoria I - 1B

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51
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome Goodpasture com hemorragia alveolar difusa

A

Categoria I - 1C

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52
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome Goodpasture

A

Categoria I

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53
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome Antifosfolípide

A

Categoria I - 2C

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54
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Poliradiculoneuropatia aguda inflamatória desmielinizante

A

Categoria I - 1A

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55
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome Guilain-Barré

A

Categoria I - 1A

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56
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Hipercolesterolemia familiar homozigótica

A

Categoria I - 1A

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57
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Hipercolesterolemia familiar heterozigótica

A

Categoria II - 1A

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58
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Glomeruloesclerose segmentar focal (GESF)

A

Categoria I - 1B

59
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome de hiperviscosidade em hipergamaglobulinemia

A

Categoria I - 1B

60
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Miastenia gravis aguda

A

Categoria I - 1B

61
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Miastenia gravis tratamento de longa duração

A

Categoria II - 2B

62
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Encefalite receptor anticorpo N-metil-D-aspartato

A

Categoria I - 1C

63
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Neuropatias desmielinizantes paraproteinêmicas
Polineuropatias crônicas desmielinizantes adquiridas
IgG/IgA/IgM

A

Categoria I - 1B

64
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Microangiopatia trombótica mediada por complemento (autoanticorpo fator H)

A

Categoria I - 2C

65
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Microangiopatia trombótica associada ao medicamento ticlopidina

A

Categoria I - 2B

66
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Microangiopatia trombótica associada ao medicamento clopidogrel

A

Categoria III - 2B

67
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Microangiopatia trombótica por Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)

A

Categoria I - 1A

68
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Transplante de fígado - dessensibilização doador vivo ABO incompatível

A

Categoria I - 1C

69
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Transplante renal, ABO compatível
Rejeição mediada por anticorpo ou dessensibilização doador vivo (mesmo que ABO incompatível)

A

Categoria I - 1B

70
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Transplante renal, ABO incompatível
Rejeição mediada por anticorpo

A

Categoria II - 1B

71
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Vasculite ANCA-associada MPA/GPA/RLV:RPGN, Cr maior ou igual a 5,7

A

Categoria I - 1A

72
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Vasculite ANCA-associada MPA/GPA/RLV:DAH

A

Categoria I - 1C

73
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Doença de Wilson fulminante

A

Categoria I - 1C

74
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Crioglobulinemia

A

Categoria II - 2A

75
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Nefropatia por IgA (Doença de Berger)

A

Categoria III

76
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)

A

Categoria III - 2C

77
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Doença Inflamatório Intestinal

A

Categoria III

78
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome miastênica Lambert-Eaton

A

Categoria II - 2C

79
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Esclerose múltipla aguda ou recaída

A

Categoria II - 1A

80
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Esclerose múltipla crônica

A

Categoria III - 2B

81
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Miastenia gravis

A

Categoria I - 1B

82
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Neuromielite óptica aguda - Devic

A

Categoria II - 1B

83
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Anemia hemolítica autoimune (AHAI) quente

A

Categoria III - 2C

84
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Tempestade tireotóxica

A

Categoria II - 2C

85
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome HELLP pré-parto

A

Categoria IV - 2C

86
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Síndrome HELLP pós-parto

A

Categoria III - 2C

87
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Púrpura de Henoch-Schonlein (vasculite por IgA)

A

Categoria III - 2C

88
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Vasculite idiopática

A

Categoria IV - 1B

89
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Vasculite por poliarterine nodosa por Hepatite B

A

Categoria II - 2C

90
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Vasculite por Doença de Behcet

A

Categoria III - 2C (Se citaférese adsortiva, Categoria II - 1C)

91
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de aférese terapêutica?

Inibidores de fatores de coagulação

A

Categoria III - 2C

92
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de fotoaférese terapêutica por ECP?

Linfoma de células T cutânea (CTCL/LCTC); Micose fungoide; Síndrome Sézary
Formas eritrodérmicas

A

Categoria I - 1B

93
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de eritrocitaférese?

Hemocromatose hereditária

A

Categoria I - 1B

94
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de eritrocitaférese?

Policitemia vera / eritrocitose

A

Categoria I - IB

95
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de eritrocitaférese?

Doença celular Sickle aguda para AVC agudo

A

Categoria I - 1C

96
Q

Qual a categoria que a condição a seguir se encaixa na recomendação de eritrocitaférese?

Doença celular Sickle não-aguda como profilaxia para AVC

A

Categoria I - 1A

97
Q

Quais as doenças que estão na Categoria I - 1A para tratamento por aférese?
Dica: 6 doenças

A
  • Síndrome Guillain Barré (poliradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda)
  • Insuficiência hepática aguda (na modalidade HV)
  • Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) / Microangiopatia trombótica
  • Vasculite ANCA-associada (creatinina maior ou igual a 5,7)
  • Hipercolesterolemia familiar homozigótica
  • Doença celular Sickle não-aguda como profilaxia para AVC
98
Q

Quais as doenças que estão na Categoria I - 1B para tratamento por aférese?
Dica: 9 doenças

A
  • Poliradiculoneuropatia inflamatória crônica desmielinizante
  • Síndrome Goodpasture diálise-independente
  • Glomeruloesclerose segmentar focal (GESF)
  • Síndrome de hiperviscosidade em hipergamaglobulinemia
  • Miastenia gravis aguda
  • Neuropatias desmielinizantes paraproteinêmicas / Polineuropatias crônicas desmielinizantes adquiridas IgG/IgA/IgM
  • Transplante renal, ABO compatível: Rejeição mediada por anticorpo ou dessensibilização doador vivo (mesmo que ABO incompatível)
  • Linfoma de células T cutânea (CTCL); Micose fungoide; Síndrome Sézary
    Formas eritrodérmicas
  • Hemocromatose hereditária
99
Q

Quais as doenças que estão na Categoria I - 1C para tratamento por aférese?
Dica: 5 doenças

A
  • Síndrome Goodpasture com hemorragia alveolar difusa
  • Encefalite receptor anticorpo N-metil-D-aspartato
  • Transplante de fígado - dessensibilização doador vivo ABO incompatível
  • Vasculite ANCA-associada MPA/GPA/RLV:DAH
  • Doença de Wilson fulminante
100
Q

Quais as doenças que estão na Categoria II - 1A para tratamento por aférese?
Dica: 2 doenças

A
  • Hipercolesterolemia familiar heterozigótica
  • Esclerose múltipla aguda ou recaída
101
Q

Quais as doenças que estão na Categoria II - 1B para tratamento por aférese?
Dica: 2 doenças

A
  • Transplante renal, ABO incompatível: Rejeição mediada por anticorpo
  • Neuromielite óptica aguda - Devic
102
Q

Qual o intervalo para se doar plasmaférese?

A
  • 48 horas
  • Máximo 4 doações em 2 meses
  • Máximo 12 doações/ano
103
Q

O que são as plaquetas?

A

Fragmentos celulares produzidos por megacariócitos que exercem papel fundamental na hemostasia

104
Q

Qual a principal indicação de plaquetaférese?

A

Transfusional

105
Q

Qual a indicação de plaquetaférese terapêutica?

A

Trombocitopenia essencial: doença mieloproliferativa, com plaquetas muito aumentadas no sangue, acima de um milhão.

106
Q

Além dos critérios comuns dos doadores de sangue total, quais outras condições são necessária para a doação de plaquetas?

A
  • Avaliação do acesso venoso
  • Hemograma (>150 mil plaquetas)
  • Volemia processada: calculada através da relação peso/altura
  • Intervalo de 48 horas
  • Máximo 24 doações/ano
  • Duração de cerca de 1 hora
107
Q

Qual o intervalo para se doar plaquetas?

A

48 horas
Máximo 4 doações/mês
Máximo 24 doações/ano
1 mês após doação de sangue total
Tempo médio de coleta: 1,5h

108
Q

Qual é o objetivo da eritrocitaférese?

A

Separação e remoção das hemácias dos outros componentes sanguíneos e a substituição por hemácias de doadores com ou sem soluções colóides.

109
Q

O que é a eritrocitaférese?

A

Remoção de hemácias anormais ou em excesso, podendo ser transfusional ou terapêutica.

110
Q

Qual a principal indicação de eritrocitaférese?

A
  • Anemia falciforme no AVC ou profilaxia do AVC (consegue-se reduzir a HbS para 30% em um único procedimento, antes de uma cirurgia) - Categoria I
111
Q

Qual a Categoria de indicação de eritrocitaférese para Doença falciforme na Síndrome Torácica Aguda ou Crise Vasooclusiva Recorrente?

A

Categoria II

112
Q

Quais são indicações terapêuticas de eritrocitaférese?

A
  • Policitemia vera (Categoria I)
  • Hemocromatose hereditária (Categoria I)
  • Doença falciforme no AVC e profilaxia para AVC (Categoria I)
  • Doença falciforme na Síndrome Torácica Aguda ou Crise Vasooclusiva Recorrente (Categoria II)
  • Poliglobulia secundária (ex: pacientes com hemocromatose que precisam de um regime de transfusão mensal, anemia falciforme e AVC) - Categoria III
  • Outras hemoglobinopatias
113
Q

Quando é mais usada a eritrocitaférese?

A
  • Preparo pré-operatório (anemia falciforme)
  • Quadro pregresso de AVC
114
Q

Quais as desvantagens da eritrocitaférese?

A
  • Usar uma quantidade maior de hemácias para substituir as hemácias retiradas, utilizando-se muitas bolsas de sangue em um único procedimento.
  • Exposição aumentada a doadores alogênicos quando comparada a simples transfusão
115
Q

Quais as vantagens da eritrocitaférese?

A
  • Em 1 hora, consegue-se trocar 7 bolsas de hemácias
  • Aumenta rapidamente o hematócrito
  • Evita sobrecarga de ferro a longo prazo
  • Evita sobrecarga de volume
  • Diminui HbS para menos de 30%
116
Q

O que é leucocitaférese?

A
  • Remoção de leucócitos.
  • Necessita processar mais volumes para ser efeito (no mínimo 2,5 volemias).
  • Pode remover 30-50% da massa de leucócitos e depende da massa leucocitária do paciente.
117
Q

Quais as modalidades de leucocitaférese?

A
  • Linfocitoaférese: retira linfócitos
  • Coleta de células progenitoras do sangue periférico (CPSP)
  • Granulocitaférese
118
Q

Indicações de granulocitaférese terapêutica

A
  • Leucemias com hiperleucocitoses (ex: LMA com 200 mil leucócitos e quadro de dispneia, com insuficiência renal, turvação visual - leucostase pelo aumento da viscosidade sanguínea) - Categoria I
119
Q

Qual a principal indicação de leucaférese terapêutica (Categoria I)?

A

Leucemias com hiperleucocitoses (ex: LMA com 200 mil leucócitos e quadro de dispneia, com insuficiência renal, turvação visual - leucostase pelo aumento da viscosidade sanguínea)

Não tem finalidade curativa!!!

120
Q

Indicações de granulocitaférese transfusional

A
  • Neutropenia severa, recebendo ampla cobertura antibiótica e com infecção fúngica associada sem perspectiva de recuperação a curto prazo
121
Q

Como se faz a granulocitaférese transfusional para pacientes com neutropenia severa?

A

Coleta de granulócitos de doadores estimulados com corticoide e fator de crescimento (G-CSF), que induz a neutrofilia em sangue periférico para aumentar o rendimento da coleta por aférese.

122
Q

Qual é a produção diária de neutrófilos?

A

8,5 x 10ˆ10/kg/dia
Meia-vida na circulação é de 6-8 horas, com migração posterior aos tecidos

123
Q

Qual é o intervalo de doação de granulócitos e volumes máximos de remoção de plasma e de hemácias?

A
  • 48 horas
  • Volume de plasma removido por semana deve ser < 1000 mL
  • Volume de hemácias removido em 8 semanas deve ser < 200 mL
124
Q

Como se faz a coleta de células progenitoras do sangue periférico (CPSP)?

Como é o preparo do doador de granulócitos (granulocitaférese transfusional) / mobilizaçnao para TMO alogênico?

A
  • São células pluripotentes com capacidade de auto-renovação e diferenciação celular, em diversos precursores hematopoiéticos.
  • Expressam o antígeno CD34+, usado para monitorar a coleta dessas células.
  • Número de células CD34+ durante a hematopoiese basal: 0,05% no sangue periférico e 0,5-1% na medula óssea)
  • Doador é estimulado com fator de crescimento G-CSF 10-25 mcg/kg/dia por 5 dias, iniciando a aférese no 4o a 5o dia.
  • Paciente faz quimioterapia, uso de fator de crescimento G-CSF e plerixafor
  • Inicia-se a leucaférese quando o número de células CD34+ for > 10/mm3.
  • ABO compatível.
  • Componente deve ser irradiado.
  • Validade de 24h após a coleta.
125
Q

Qual a recomendação de células CD34+ no produto aférese para TMO alogênico e TMO autólogo?

A
  • TMO alogênico: maior ou igual a 5x10ˆ6 células/kg (mínimo 2, máximo 10)
  • TMO autólogo: maior ou igual a 5x10ˆ6 células/kg (mínimo 2). Se 2 TMO, maior ou igual a 6x10ˆ6 células/kg.
126
Q

Indicação de reoaférese?

A

Degeneração macular

127
Q

Indicação de fotoaférese?
Dica: 6 doenças

A
  • Linfoma de células T cutânea (LCTC)
  • GVHD (DECH)
  • Esclerodermia
  • Transplante de órgãos sólidos
  • Fibrose sistêmica
  • Doença de Chron
128
Q

Quais as vantagens da plaquetaférese?

A
  • Menor exposição de vários doadores
  • Menor risco de contaminação de doenças
  • Menor risco de reação transfusional: produto desleucocitado (<5x10ˆ6 leucócitos) -> profilaxia de aloimunização HLA e prevenção de infecção por CMV
  • Um doador pode fornecer plaquetas duplas
129
Q

Quantas unidades de plaquetas randômicas equivalem a uma unidade de aférese?

A

6-8 unidades (doadores de sangue total)
30x10ˆ10 plaquetas/mL
250-400 mL

130
Q

Qual a maior indicação de eritrocitaférese?

A

Terapêutica

131
Q

Qual o objetivo da leucaférese?

A

Retirar a camada mononuclear de leucócitos e monócitos

132
Q

Quais são as principais indicações de eritrocitaférese (Categoria I)?

A
  • Anemia falciforme (no AVC e profilaxia do AVC)
  • Policitemia vera
  • Hemocromatose hereditária
133
Q

Quais as tecnologias envolvidas na aférese?

A
  • Menor volume extracorpóreo
  • Monitores e alarmes
  • Operação automatizada programável
  • Tamanho e peso reduzidos
  • Taxa de fluxo variável que permite personalização
  • Capacidade de executar vários procedimentos diferentes

-> Quanto à forma de separação dos componentes sanguíneos:
- Filtração
- Centrifugação
- Combinação dos dois métodos
- Adsorção

134
Q

Qual o objetivo da aférese transfusional?

A

Gerar hemocomponentes coletados por aférese de doadores saudáveis

135
Q

Qual o objetivo da aférese terapêutica?

A

Tratamento de doenças em pacientes com troca, remoção ou modificação dos constituintes do sangue

136
Q

Quais as modalidades de aférese terapêutica?

A
  • Plasmaférese
  • Purificação do plasma (online): imunoadsorção, filtração, aférese LDL
  • Citaférese: eritrocitaférese, trombocitaférese, leucaférese
  • Processamento de células (online): fotoaférese
137
Q

Quais são os fatores que afetam a filtração na aférese?

A
  • Depósito de substâncias formadas no filtro
  • Formação de fibras ou coágulos
  • Adsorção de proteínas
  • Tamanho da molécula
138
Q

Quais as principais diferenças nas tecnologias em aférese?

A

Filtração:
- Limitada ao coeficiente de separação da membrana (até 35%)
- Não realiza citaférese
- Requer anticoagulação com heparina geralmente (ou citrato em 1:20)
- Requer catéter venoso central com alto fluxo (100 mL/min)

Centrifugação:
- Eficiente na remoção de todos os componentes do plasma (até 85%)
- Não requer heparina (anticoagulação com citrato em 1:12)
- Não requer alto fluxo (42 mL/min)
- Perde mais plaquetas

139
Q

Qual é o anticoagulante mais comum utilizado nos procedimentos de aférese?

A

Solução ACD-A (A-Ácido Citrato Dextrose), que se liga ao cálcio ionizado. Adequado para circuitos de baixo fluxo sanguíneo.

140
Q

Uma grande contraindicação de plasmaférese

A

Pacientes com quadro séptico que estão hemodinamicamente instáveis na vigência de drogas vasoativas

141
Q

Qual o intervalo de doadores de 2 CH por eritrocitaférese?

A
  • 4 meses para homens
  • 6 meses para mulheres
142
Q

O que é uma leucaférese de grande volume?

A

Processamento de 3 ou mais volemias sanguíneas em uma única sessão de aférese

143
Q

Aférese dificilmente é um procedimento isolado.
Quais as principais indicações que se utiliza apenas a aférese diariamente?

A

PTT e Síndrome Hemolítica Urêmica