Anatomia e Biomecânica da Coluna Flashcards

(83 cards)

1
Q

Quantas vertebras

A
33 vértebras:
7 cervicais
12 torácicas
5 lombares
5 sacrais
4 coccígeas

24 segmentos móveis
72cm

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2
Q

Curvaturas: nomeclatura

A

Curvatura torácica e sacral concavidade anterior - cifose

Curvatura cervical e lombar concavidade posterior - lordose

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3
Q

Curvaturas: graus

A

Lordose Cevical 20-40º
Cifose toracica 35º (20-40º)
Lordose lombar 60º(45-70º)
75% ocorre L4/S1 sendo L5/S1 47% desses

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4
Q

Anatomia: Vértebra

A

Facetas

Discos

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5
Q

Facetas

A

Articulações sinoviais com superfícies cobertas por cartilagem articular e capsula inervada pelos ramos mediais das raízes posteriores que emergem da medula;

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6
Q

Discos

A

Articulações entre os corpos – em toda coluna exceto C1-C2

Disco – anulo com 70% de água – com a idade % de água e proteoglicanos diminuí.
Maior estrutura avascular do corpo

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7
Q

Vertebras cervicais: particularidades

A

C1 não tem corpo
C2 tem dente
Só C2 a C6 processos espinhosos bífidos
Processo uncinado nas cervicais

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8
Q

Vertebras torácicas: particularidades

A

Facetas plano CORONAL nas vertebras TORACICAS

Facetas costais

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9
Q

Vertebras lombares: particularidades

A

Facetas plano SAGITAL nas vertebras LOMBARES

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10
Q

Balanço Sagital

A

Balanço sagital normal é definido por uma linha de prumo centrada em C7 até canto póstero-superior de S1
O desequilíbrio ocorre quando a linha passa a mais de 5cm da margem post. de S1.

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11
Q

Balanco negativo

A

Linha passa atrás do sacro (hiperlordose)

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12
Q

Balanco positivo

A

Passa na frente do sacro (contratura quadril flexao)

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13
Q

EQUILÍBRIO ESPINOPÉLVICO

A

Incidência Pélvica (PI – Pelvic Incidence) - fixo
Versão pélvica (PT – Pelvic Tilt) - variável
Inclinação Sacral (SS – Sacral Slope) - variável

PI-Pelvic Incidence = PT-Pelvic Tilt + SS-Sacral Slope

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14
Q

Incidência pélvica

A

Linha tangenciando sacro referencia (1)
Linha do meio da linha 1 até cabeça femur
Linha perpendicular a linha 1

55º +/- 10º

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15
Q

Pelvic tilt

A

Linha tangenciando sacro - referencia (1)
Linha do meio da linha 1 até cabeça femur
Linha paralela eixo vertical

41º +/- 8º

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16
Q

Slope Sacral

A

Linha tangenciando sacro

Linha paralela eixo horizontal

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17
Q

PT (Pelvic Tilt) aumentado

A

é um mecanismo compensatório para o desequilíbrio para frente do SVA (alinhamento sagital vertical) e deve ser considerado no procedimento cirúrgico de correção da deformidade lombar, objetivando-se buscar uma lordose ideal, isto é, PI = LL + ou – 9

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18
Q

Colunas Dennis

A

Coluna anterior: 2/3 anterior vertebra
Coluna média: 1/3 posterior vertebra + lig longitudinal posterior
Coluna posterior: pediculo, lig amarelo, capsula faceta, lig supraespinal

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19
Q

Colunas Dennis: instabilidade

A

Instabilidade definida por:
lesão na coluna média
evidenciado pelo alargamento da distância interpedicular
perda de altura do córtex posterior
ruptura do complexo ligamentar posterior combinado com o envolvimento da coluna anterior e média
Complexo ligamentar posterior + importante

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20
Q

Ligamentos

A
Longitudinal anterior
Longitudinal posterior
Amarelo (flavo)
Interespinhoso
Supra espinhoso
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21
Q

Art. Especiais

A

C0-C1

C1-C2

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22
Q

Art. Especiais: C0-C1

A

não tem disco

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23
Q

Art. Especiais: C1-C2

A

não tem disco: estabilidade depende dos lig.
Transverso
Cruciforme

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24
Q

Musculatura

A

Musculatura: mantém a postura ereta antigravitacional

Músculos pequenos: > mantém vértebras unidas – suporte e estabilização

Movimentos: flexão, extensão, flexão lateral, rotação, circundação

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25
Musculatura: Flexor lateral puro
quadrado lombar
26
Musculatura: Flexores coluna lombar
reto abdôme, oblíquos int. e ext., psoas
27
Musculatura: Flexores cervical
ECM, escalenos, retos
28
Musculatura: Extensores coluna lombar
Intertransversais, interespinhais rotadores e multífidocervical: semiespinhal, espinhal, esplênio, longuissimo
29
Musculatura: Col. Toracolombar
Psoas Iliaco | Quadrado lombar
30
Musculatura: Inclinação anterior
Eretor coluna | Psoas maior
31
Musculatura: Inclinação posterior
``` Retos abdominais Obliquo abdominal externo Obliquo abdominal interno Glúteo máximo Isquiotibiais ```
32
Medula espinhal: dimensões
Comprimento: 45 cm Diâmetro:12mm Extensão: L1-L2 onde inicia a cauda eqüina
33
Filum terminale
ligamento do final do cone medular até S1
34
Subst. cinzenta
“H” cornos ant e post. (corpo celular do neurônio)
35
Subst. branca
tratos de axônios
36
SNP
``` nervos espinhais (31pares) Cervicais(8), torácicos(12), lombares(5), sacrais(5), coccígeos(1-2) Rz dorsal: sensitiva (ganglio; corpo celular nervos sentivos)/ rz ventral motora ```
37
Tratos motores
``` Espinotalâmico lateral Espinotalâmico anterior Coluna dorsal Vibração Espinocerebelar Cuneocerebelar Espinotectal Espinoreticular Espino-olivar Corticoespinal Reticuloespinal Rubroespinal Vestibuloespinal Tectoespinal ```
38
Cuneocerebelar
Proprioceção em articulações e músculos
39
Espinotectal
Estímulos táteis, dolorosos e térmicos
40
Espinoreticular
Integração dos estímulos das articulações e dos músculos na formação reticular
41
Espino-olivar
Informação adicional para o cerebelo como uma via acessória
42
Corticoespinal
Atividades motoras voluntárias, discretas e treinadas
43
Reticuloespinal
Regulação para movimentos voluntários e reflexos
44
Rubroespinal
Estimulação dos músculos flexores e inibição dos extensores
45
Vestibuloespinal
Inibição dos músculos flexores e estimulação dos extensores
46
Tectoespinal
Movimentos posturais a partir de estímulos visuais
47
Espinocerebelar
Proprioceção em articulações e músculos
48
Coluna dorsal
Vibração, proprioceção e discriminação de dois pontos
49
Espinotalâmico anterior
Tato grosso e pressão
50
Espinotalâmico lateral
Dor e temperatura
51
Sindromes medulares
Brown-sequard Sd Arteria espinal anterior Sd centro-medular Sd Coluna posterior
52
Brown-sequard
Lesão unilateral da medula espinal, tipicamente provocada por trauma penetrante Paresia ipsolateral Perda ipsolateral das sensações tátil, proprioceptiva e vibratória Perda contralateral das sensações dolorosa e térmica
53
Sd Arteria espinal anterior
Lesões que afetam desproporcionalmente a porção anterior da medula vertebral geralmente decorrentes de infarto Disfunção de todos os tratos, exceto os da coluna posterior, poupando, assim, as sensibilidades proprioceptiva e vibratória
54
Sd centro-medular
Lesões que afetam o centro da medula vertebral cervical, principalmente a substância cinzenta central (incluindo os tratos espinotalâmicos, que cruzam), comumente devido a trauma, siringe ou tumores na medula espinal central *cervical mais comum* Paresias tendendo a ser mais graves nos membros superiores que inferiores e na região sacral Tendência à perda de sensações térmica e dolorosa em uma distribuição de capa, sobre a porção superior do pescoço, ombros e porção superior do tronco, com as sensações tátil fina, proprioceptiva e vibratória relativamente preservadas (dissociação da perda sensorial)
55
Sd Coluna posterior
preservação das funções motoras, sensação de dor e tato leve, perda da propriocepção e sensações epicríticas abaixo da lesão, com um padrão de marcha em que levanta muito os pés tendo ampla base de sustentação.
56
Pedículos
Técnicas de inserção de parafusos pediculares: 1 – linha lateral a faceta articular x linha que toca processos tranversos 2 – localização pela pars 3 – pelo processo mamilar (só presente em T11 e T12) C3 a C6 maior risco de lesar a. vertebral Parafusos < 4,5mm C2 e C7 maiores pediculos C3 menor
57
Raízes
De C2 a C7 – raízes saem acima do pedículo que lhes fornece o nome (c6 saí acima do pedículo de c6, no forame entre c5 e c6) C8 saí do forame entre pedículo de C7 e T1 Abaixo de C8 raízes saem do forame abaixo do pedículo que lhes fornece o nome (L4 saí entre pedículos L4 e L5) Cada nível dá ramos dorsal sensitivo e ventral motor que se unem para formar nervo espinal misto. Raiz dorsal tem um gânglio logo na saída.
58
Aporte sanguíneo
Região T4 a T9 tem o pior aporte vascular e é mais suscetível a pareplegia por isquemia
59
Adamkiewicz
Mais importante artéria supre medula: Adamkiewicz (11 letras) – a esquerda de T9 a T11 em 80% das pessoas
60
Plexo venoso de Batson
desde a base do crânio até o cóccix avalvular se comunica diretamente com sistema venoso da cabeça, tórax e abdome (v. cava superior e inferior e v. azigo) permite metátases ou infecçao da pelve para coluna
61
Discos intervertebrais
25% da altura coluna Sofrem compressão e distração Forças recebidas pelo núcleo são transferidas para ânulo fibroso
62
Discos intervertebrais: Torção e Cisalhamento
Torção: mais danosas rotação do corpo com peso Cisalhamento: alteram nutrição disco
63
Histerese
Absorçao de pressões axiais repetitivas. ↓ com idade.
64
Pressão intradiscal
maior na posição sentada e tronco fletida
65
Anulo fibroso
``` 12 lamelas ↑ colageno tipo 1 Orietacao obliqua ↑ força tensil; impede distraçao coluna ↓ Proteoglicanos (mais colágeno) ```
66
Nucleo pulposo
``` 20 % colageno tipo 2 90% água Nutriçao por difusao ↑ força compressao axial ↑ Proteoglicanos 65% (menos colág.) ```
67
Idade: disco intervertebral
Existe um declínio da mobilidade e amplitude com a idade. Disco se torna mais espesso e mais rígido em 40% Perde água e converte pra fibrocartilagem Mudança padrão fibras colágenos Conversão colágeno tipo 2 ↓proteoglicanos e subsequentemente o conteúdo de água ↓ – DISCO DESIDRATADO
68
Frouxidão ligamentar
A hipermobilidade pode ser herdada ou adquirida O tecido é mais fraco em indivíduo hipermobilidade e eles são mais suscetíveis a lesões e instabilidade Os tecidos hipermóveis são menos elásticos. Na hipermobilidade da frouxidão as fibras anulares do disco ficam sujeitas a maior estresse por torção na rotação . Não contam com a proteção da tensão normal dos tecidos
69
Fatores congênitos
Sacralização, lombarização , fusão congênita (blocos) - irão afetar a amplitude do movimento
70
Patologias
Alterações degenerativas da coluna não afetam necessariamente a amplitude do movimento. Contudo desalinhamento articular, contraturas, compressões neurais podem afetar a amplitude do movimento
71
Mobilidade: Pressao intradiscal
A pressão intradiscal aumenta em até 80% na flexão total
72
Mobilidade: disco intervetebral
O disco resiste a rotação , as fibras de colágeno podem suportar até 4% de alongamento. A insuficiência completa do disco irá ocorrer a 12 graus de rotação Os elementos posteriores contribuem em 65% para resistir a torção, o disco com 35%
73
Coluna cervical: niveis
C3 – osso hioide C4-C5 – cartilagem tireoide C6 – primeiro anel cricoide, tubérculo carotídeo
74
Coluna cervical: particularidades
É mais móvel que outra regiões da coluna | Facetas a 45º inclinação supero medial plano SAGITAL
75
Coluna cervical: movimentos
``` Flexão/extensão: maior em C0 e C1 na subaxial é C5 – C6 Rotação: maior em C1 e C2 flexo-extensão: 130 rotação: 80 inclinação lateral: 45 ```
76
Coluna cervical: Mobilidade por segmento
Rotação: Occipito/C1: 6° C1/C2: 43º Flexo extensão: Occipito/C1: 24º C1/C2:10° Inclinação lateral: Occipito/C1: 5° C1/C2 :5°
77
Coluna cervical: a. vertebral e processo bífido
C7 NÃO tem processo espinho bífido Artéria vertebral NÃO passa pelo processo transverso de C7 A. vertebral passa pelo processo transverso de C6 a C1
78
Coluna torácica
Menos móvel Inclinação lateral distribuída entre os segmentos Maior rotação axial na torácica alta Maior flexão/extensão na torácica baixa Normal: 45 flexão, 45 extensão, 45 rotação lateral para cada lado
79
Coluna lombar
Maior flexão e extensão que a torácica Rotação mínima = 3 a 18 graus A lombar possui sua maior amplitude de movimento na inclinação para frente (flexão) = 40 a 60 graus Extensão = 20 a 35 grausInclinação lateral = 15 a 20 para cada lado A maior flexão intersegmentar ocorre ao nível de L4L5 o nível L5S1 tem a maior variabilidade individual A flexão da lombar é uma combinação de rotação sagital anterior e translação anterior dás vértebras
80
Postura
a) aumento da lordose. b) retificação da lordose c) retificação da lordose similar a posição sentado
81
A pouca resistência dos discos intervertebrais as forcas de cisalhamento se deve a: A ma ancoragem das fibras de colágeno nos 2/3 externos do anel fibroso B composição do núcleo pulposo prevalentemente de fibras colágenas frouxas C composição d anel fibroso de glicosaminoglicanos não agregados D falta de conexão fibrilar do colágeno ósseo subcondral com cartilagem discal
D
82
O movimento de flexoextensao da coluna cervical ocorre principalmente no segmento occipitocervical e entre a) C2-C3 e C3-C4. b) C3-C4 e C4-C5. c) C4-C5 e C5-C6. d) C5-C6 e C6-C7.
c
83
A compressão da hérnia C5-C6 afetará A – força do extensor curto do carpo B – sensibilidade da face lateral do braço C – sensibilidade da face medial do braço D – força dos flexores do carpo
a C5-C6 – sai a raiz de C6