Anticonvulsivantes Flashcards

1
Q

Quais os 3 principais mecanismos de ação dos anticonvulsivantes?

A

Bloqueadores de canais de sódio

Bloqueadores de canais de cálcio

Aumentam a atividade de sinapse GABAérgica (que são sinapse inibitórias)

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2
Q

Quais são os anticonvulsivantes bloqueadores de canais de sódio?

E porque bloqueando canais de sódio pode parar a convulsão?

A

Fenitoina, carbamazepina, Lamotrigina, Lacosamida.

Porque eles agem na despolarização da celula, se não te sódio na fenda sinaptica não tem a sinapse.

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3
Q

Quais são os anticonvulsivantes bloqueadores de canais de cálcio?

E porque bloqueando canais de cálcio pode parar a convulsão?

A

Etossuximida, ácido valproico, Gabapentina, Pregabalina.

Porque ele age no canal chamado “voltagem dependente” e bloquenado o calcio não entrará na vesicula, parando a sinapse.

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4
Q

Quais são os anticonvulsivantes que potencializam a ação gabaérgica?

E porque esse efeito pode parar a convulsão?

A

Os benzodiaazepinicos e basbituricos.

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5
Q

Qual o principal anticonvulsivante usado para tratamento da crise ausência?

A

Clonazepam

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6
Q

Explique o mecanismo de ação da tiagabina, vigabatrina e midazolan?

A

Tiagabina–> é um inibidor do transportador de GABA

Vigabatrina–> Inibe a ação do GABA-transaminase
(GABA-T)

Midazolan–> modulador alosterico positivo, aumenta a frequencia de abertura do canal de cloro.

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7
Q

Explique detalhadamente o mecanismo de ação da fenitoína, carbamazepina e lamotrigina?

A

São inibidores dos canais de sódio na fenda sinpatica

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8
Q

Explique o mecanismo de ação do ácido valpróico, gabapentina e pregabalina,

A

São inibidores dos canais de calcio na fenda sinaptica

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9
Q

Para diminuir a crise deve parar as sinapses descontroladas.

O sódio tem o papel na sinapse de potencializar a ação, para ter sinapse ela tem que despolarizar e para ela fica positiva tem que ter sódio.

Excitatório = abre canais de sódio (despolariza - ficar positiva)

Inibitória = abre canais de cloreto (hiperpolarização - fica + negativa)

Quem pode potencializar uma sinapse inibitória é o GABA.

A
  1. Estimulo
  2. Despolarização (a célula fica positiva com a entrada de sódio)
  3. Toda vez que o neurônio fica positivo, abre um segundo canal chamado “voltagem dependente” (cálcio)
  4. O cálcio entra na vesícula- exocitose de neurotransmissor
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10
Q

Chegou no hospital tendo a crise eles vão dar midazolam

Benzodiazepínicos potencializa a ação do gaba-aumenta o número de aberturas (frequência).

Barbitúricos: potencializa ação do GABA (mantem o canal de cloreto abertura)–>fenobarbital e pentabarbital

Benzodiazepínicos e barbitúricos são modulares alostérico +

O GAt-1 é um transportador e ele faz recaptação neuronal

A Tiagabina aumenta a ação do GABA- e o mecanismo de ação inibi a ação do GAT e aumentando a ação do GABA.

Em uma crise convulsão inibe a ação do GAT para não ter o transporte de GABA e ele ficando na fenda sináptica.

A
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11
Q

Crises focais

A

Carbamazepina
Fenitoina
Lacosamida

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12
Q

Crises tonica e clonica

A

Midazolam
Fenobasrbital
Carbamazepina
Lamotrigina

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13
Q

crises de ausência

A

clonazepam

criança Etossuximida

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14
Q

Mulher, 27 anos, casada. Antecedentes pessoais: história de ter sofrido acidente automobilístico há 1 ano, com traumatismo crânio-encefálico na ocasião. Desde então, faz uso de carbamazepina diariamente, devido a crises convulsivas parciais. Procura atendimento médico, pois voltou a apresentar crises convulsivas, há 1 semana, após ter parado de usar a carbamazepina, já que está com atraso menstrual e o “teste de farmácia” de urina deu positivo para gravidez. Não entende o que aconteceu, pois nunca esqueceu de tomar o anticoncepcional. Está aflita, com medo de o bebê ter alguma malformação. Avalie o caso e escolha a alternativa correta.

Diante da suspeita de gestação, foi correto suspender o uso da carbamazepina. O médico deverá substituí-la por valproato de sódio, que não apresenta risco de efeito teratogênico.

A paciente deveria ter sido orientada a usar outro método contraceptivo, uma vez que a carbamazepina acelera a metabolização dos anticoncepcionais orais, ao induzirem a enzima CYP3A4.

A paciente provavelmente não se lembra, mas certamente falhou na tomada do anticoncepcional em algum momento.

A paciente deveria ter sido orientada sobre o risco de gestação, ao receber a prescrição de carbamazepina, uma vez que esta medicação reduz a metabolização dos anticoncepcionais orais, ao induzirem a enzima CYP3A4.

A

A paciente deveria ter sido orientada a usar outro método contraceptivo, uma vez que a carbamazepina acelera a metabolização dos anticoncepcionais orais, ao induzirem a enzima CYP3A4.

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15
Q

Mulher de 19 anos dá entrada na emergência com queixas de crises convulsivas múltiplas. A mãe acompanhante relata que há 3 dias a filha teve uma parada do olhar com imobilidade seguida de movimentos clônicos do membro superior direito. Na manhã de hoje, a paciente evoluiu com múltiplas crises convulsivas reentrantes, sendo que no último evento houve necessidade do uso de Midazolam (dada a duração prolongada do evento convulsivo). Ao exame, ela está em bom estado geral, desorientada, afebril, corada; FR de 17 irpm; FC de 98 bpm; PA de 100/70 mmHg; sem sinais de irritação meníngea; pupilas isocóricas, ambas fotorreagentes. Apresenta história de epilepsia. Durante os últimos anos suas crises haviam sido bem controladas com um regime de fármaco estável, mas a jovem não era regular no acompanhamento médico. Após identificar-se com precisão o tipo de crise e de epilepsia, a paciente realiza transição do tratamento para Lamotrigina. Qual das alternativas abaixo corresponde o mecanismo de ação clássico/mais conhecido de cada um dos fármacos, administrados no caso clínico?

Midazolam que atua como modulador alostérico positivo do receptor GABA-A, potencializando a ação inibitória pós-sináptica do GABA. Foi utilizado como medicamento de emergência para cessar a crise epiléptica. A Lamotrigina inibe a recaptação neuronal do GABA, potencializando a ação do Midazolam

Midazolam que atua como modulador alostérico positivo do receptor GABA-A, potencializando a ação inibitória pós-sináptica do GABA. Foi utilizado como medicamento de emergência para cessar a crise epiléptica. A Lamotrigina bloqueia os canais de cálcio dependentes de voltagem

Midazolam que atua como modulador alostérico positivo do receptor GABA-A, potencializando a ação inibitória pós-sináptica do GABA. Foi utilizado como medicamento de emergência para cessar a crise epiléptica. A Lamotrigina bloqueia os canais de sódio dependentes de voltagem no estado inativado, impedindo-os de retornar ao estado de repouso e, desse modo, reduzindo o número de canais funcionais disponíveis para gerar potenciais de ação.

Midazolam que atua como agonista do receptor GABA-A, potencializando a ação inibitória pós-sináptica do GABA. Foi utilizado como medicamento de emergência para cessar a crise epiléptica. A Lamotrigina bloqueia os canais de sódio dependentes de voltagem no estado inativado, impedindo-os de retornar ao estado de repouso e, desse modo, reduzindo o número de canais funcionais disponíveis para gerar potenciais de ação.

A

Midazolam que atua como modulador alostérico positivo do receptor GABA-A, potencializando a ação inibitória pós-sináptica do GABA. Foi utilizado como medicamento de emergência para cessar a crise epiléptica. A Lamotrigina bloqueia os canais de sódio dependentes de voltagem no estado inativado, impedindo-os de retornar ao estado de repouso e, desse modo, reduzindo o número de canais funcionais disponíveis para gerar potenciais de ação.

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16
Q

Criança, 8 anos, chega a consulta acompanhado pelos pais, que relatam que a criança tem dificuldade de concentração na escola. A criança apresenta crises em que mantém o olhar fixo e não parece responder aos estímulos ambientais, bem como não parece ouvir quando chamada durante essas crises. A criança foi diagnosticada com crise de ausência. Assinale a alternativa que contém o fármaco mais apropriado ou de primeira linha para o tratamento desse quadro:

Carbamazepina
Fenitoína
Etossuximida
Diazepam

A

Etossuximida

17
Q

Homem, 22 anos. Tem antecedente de epilepsia e, há 3 dias, parou de usar a medicação anticonvulsivante, por conta própria. Trazido ao Pronto Socorro (PS) pela namorada, que relata ter presenciado, há cerca de 20 minutos, 2 episódios seguidos de crise convulsiva, com duração de cerca de 2 minutos cada. Descreve que o paciente perdeu a consciência, ficou “rígido” e começou a se debater. Durante a avaliação, o paciente ainda está sonolento, não responsivo, apresenta PA=140/90mmHg, FC=90bpm e, novamente, começa a apresentar convulsão tônico-clônica generalizada. O médico prescreveu Diazepam, por via endovenosa (EV), e o paciente não apresentou melhora. A segunda medicação prescrita, então, foi Fenitoína, por via EV, administrada em bolus (infusão rápida). Logo após a administração da fenitoína, a frequência cardíaca do paciente passou para 45bpm (vide traçado de eletrocardiograma abaixo). Analise o caso e responda:

Qual o mecanismo de ação da Fenitoína?

Com base nos seus conhecimentos sobre os possíveis efeitos tóxicos da fenitoína, nomeie a alteração observada em um dos sinais vitais do paciente e que poderia ter sido evitada se a fenitoína tivesse sido infundida com velocidade máxima de 50mg/minuto.

A

Inibe a abertura de canais de sódio

Mudança de sinal vital do paciente: Bradicardia ou frequência cardíaca (FC) < 60bpm.

18
Q

Quais são os anticonvulsivantes que potencializam a ação GABAérgica?

E porque esse efeito pode parar a convulsão?

A

Benzodiazepínicos e barbitúricos, eles ligam nos receptores e muda a conformação e fazendo o canal de cloreto, entrando mais cloro e hiperpolarizando.