Anticonvulsivantes Flashcards

Fonte: Katz 13a e Goodman (56 cards)

1
Q

Usos clínicos da Carbamazepina

A

Crises parciais ou tônico-clônicas generalizadas, porém sendo substituída. Neuralgia do trigêmeo e controle da mania em alguns pacientes com transtorno bipolar.

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2
Q

Como auxiliar a tolerância de altas doses de carbamazepina?

A

Retardar a absorção com a administração após as refeições

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3
Q

Via de administração da carbamazepina

A

Via oral

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4
Q

Efeitos colaterais da carbamazepina

A

Mais comuns: diplopia e ataxia. Outros: desconforto gastrintestinal discreto, instabilidade e, em doses altas, sonolência. Discrasias sanguíneas idiossincráticas, até casos fatais de anemia aplásica e agranulocitose.

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5
Q

Oxcarbazepina características

A

Similar à carbamazepina porém com menos potência e toxicidade.

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6
Q

Eslicarbazina (ESL) mecanismo de ação

A

Bloqueio dos canais de Na+ regulados por voltagem.

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7
Q

Oxcarbazepina mecanismo de ação

A

Bloqueio dos canais de Na+ regulados por voltagem

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8
Q

Carbamazepina mecanismo de ação

A

Bloqueio dos canais de Na+ regulados por voltagem. Atua também em nível pré-sináptico, reduzindo a
transmissão sináptica.

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9
Q

Vantagem da eslicarbazina (ESL) sobre a carbamazepina e oxcarbazepina

A

Uma dose ao dia

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10
Q

Eslicarbazina (ESL) interações

A

Carbamazepina, levetiracetam, lamotrigina, topiramato e campeonato. CONTRACEPTIVOS ORAIS PODEM SER MENOS EFETIVOS

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11
Q

Quando os barbitúricos são fármacos de escolha?

A

Apenas em lactentes

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12
Q

Barbitúricos úteis como anticonvulsivantes

A

Fenobarbital, mefobarbital, metarbital e primidona

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13
Q

Fenobarbital usos clínicos

A

Tratamento das crises parciais é tônico-cônicas generalizadas.

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14
Q

Supostamente quais barbitúricos têm menos efeitos colaterais

A

Metarbital e mefobarbital

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15
Q

Primidona metabólitos

A

Fenobarbital e feniletilmanolamida (PEMA), ambos anticonvulsivantes ativos

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16
Q

Fenitoína mecanismo de ação

A

Diminui a liberação sináptica de glutamato e aumenta a liberação de GABA. Bloqueia os canais de Na+ e inibe a geração de potenciais de ação rapidamente repetitivos

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17
Q

Fenitoína uso parenteral

A

Imprevisível. Para isso é melhor um profármaco mais solúvel da fenitoína, a fosfenitoína, disponível IM e IV.

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18
Q

Fenitoína usos clínicos

A

crises parciais e as crises tônico-clônicas generalizadas

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19
Q

Fenitoína interferência em exames labaratoriais

A

exibe afinidade pela globulina de ligação dos hormônios tireoidianos, gerando confusão em algumas provas de função da tireoide (nesse caso deve ser usado TSH)

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20
Q

Fenitoína toxicidade

A

Nistagmo. A diplopia e a ataxia são os efeitos colaterais mais comuns relacionados com a dose que exigem ajuste; a sedação só ocorre em doses altas. Ocorrem hiperplasia gengival e hirsutismo em algum grau na maioria dos pacientes. anormalidades do metabolismo da vitamina D, levando à osteomalacia.

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21
Q

Alternativas para pacientes hipersensíveis à fenitoína

A

Etotoína, porém são necessárias doses mais altas

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22
Q

Metabólito ativo da mefenitoína que contribui

com a maior parte da sua atividade anticonvulsivante

A

Nirvanol

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23
Q

Usos clínicos da primidona

A

efetiva contra as crises parciais e as crises tônico-clônicas generalizadas, podendo ser mais efetiva do que o fenobarbital.

24
Q

Primidona uso em recém-nascido

25
Efeitos colaterais da primidona
ocorrência de sonolência no início do tratamento, que | pode ser proeminente se a dose inicial for demasiado grande
26
Por que evitar o uso de felbamato?
Provoca anemia aplásica e hepatite grave em muitos pacientes
27
Usos clínicos do felbamato
Crises parciais e convulsões que ocorrem na síndrome de Lennox-Gastaut.
28
Fármacos derivados do GABA
Gabapentina, pregabalina e vigabatrina
29
Gabapentina usos clínicos
Crises parciais e as crises tônico-clônicas generalizadas, dor neuropática.
30
Gabapentina efeitos colaterais
Sonolência, tontura, ataxia, cefaleia e tremor.
31
Pregabalina usos clínicos
tratamento adjuvante de crises parciais, com ou sem generalização secundária
32
Gabapentina e pregabalina metabolização
Não é metabolizada, não induz as enzimas hepáticas e é excretada inalterada na urina
33
Gabapentina e pregabalina interações medicamentosas
Insignificantes
34
Lacosamida
Aumenta a inativação lenta dos canais de Na+ regulados por voltagem. A inativação lenta não resulta em bloqueio completo dos canais de Na+.
35
Lacosamida usos clínicos
adjuvante no tratamento das crises de início parcial, com ou sem generalização secundária, em pacientes de 16 a 17 anos ou mais com epilepsia
36
Efeitos colaterais da lacosamida
Tontura, cefaleia, náuseas e diplopia
37
Pessoas com fenilcetonúria não devem usar
Lacosamida VO
38
Interações medicamentosas da lacosamida
Insignificantes
39
Lamotrigina mecanismo de ação
Suprime o disparo rápido sustentado dos neurônios e produz bloqueio dos canais de Na+, inibe os canais de Ca2+ regulados por voltagem, particularmente os canais do tipo N e P/Q e diminui a liberação sináptica do glutamato.
40
Lamotrigina usos clínicos
Indicada como terapia aditiva, porém utilizada como monoterapia para crises parciais. Ativa contra as crises de ausência, crises mioclônicas em crianças, e para controle das convulsões na síndrome de Lennox-Gastaut. Usada no transtorno bipolar.
41
Efeitos colaterais da Lamotrigina
Tontura, cefaleia, diplopia, náuseas, sonolência e exantema cutâneo (devido a hipersensibilidade, maior em crianças, pode ser fatal)
42
Como utilizar lamotrigina com valproato
Reduzir a dose inicial da lamotrigina
43
Levetiracetam usos clínicos
tratamento adjuvante das crises parciais em adultos e crianças, para crises tônico-clônicas generalizadas primárias e crises mioclônicas da epilepsia mioclônica juvenil
44
Efeitos colaterais do levetiracetam
Sonolência, astenia, ataxia e tontura. As alterações do humor e do comportamento são menos comuns, porém mais graves,
45
Vias de administração do levetiracetam
VO e IV
46
Interações medicamentosas do levetiracetam
Insignificantes
47
Crises parciais definição
são aquelas em que se pode verificar um início | localizado da crise
48
Crise parcial simples definição
disseminação mínima da descarga anormal, de modo que tanto a consciência como a percepção normal são preservadas. Pode haver contração clônica de um membro com fraqueza residual
49
Retigabina usos clínicos
tratamento adjuvante das crises de início parcial em adultos.
50
Fármaco de escolha nas crianças
Fenobarbital
51
Retigabina mecanismo de ação
Facilitador dos canais de potássio
52
Interações medicamentosas da retigabina
Mínimas
53
Efeitos colaterais da retigabina
Em sua maioria estão relacionados com a dose e consistem em tontura, sonolência, visão embaçada, confusão e disartria. Disfunção vesical, em sua maior parte discreta. Pigmentação azulada, principalmente na pele e nos lábios em cerca de um terço dos pacientes
54
Rufinamida mecanismo de ação
diminui o disparo de alta frequência sustentado de neurônios in vitro, e acredita-se que prolongue o estado inativo do canal de Na+.
55
Usos clínicos da Rufinamida
tratamento adjuvante das convulsões associadas à síndrome de Lennox-Gastaut em pacientes a partir dos quatro anos. É efetio contra todos os tipos de convulsões nessa síndrome e, especificamente, contra as crises tônico-atônicas
56
Como deve ser administrada a rufinamida
Com alimentos