Aparelho Digestivo Flashcards
(15 cards)
Tratamento câncer de esôfago
Restrito à mucosa, sem linfonodomegalias (T1aN0): tratamento endoscópico
Restrito à submucosa (T1bN0): espfagectomia upfront (sem neoadjuvância)
Invasão até a muscular (T2N0): discussão caso a caso entre esofagectomia e neoadjuvância
T3/T4a ou N+: neoadjuvância + esofagectomia
Tumores irresecáveis: QRT definitiva ou QT paliativa
DRGE definida em EDA
Esofagite Los Angeles B, C ou D
Estenose péptica
Úlcera
Barrett longo (> 3 cm)
Fatores de risco para CEC de esôfago
Tabagismo, etilismo, consumo de bebidas quentes, HPV 16 e 18 e acalasia
Fatores de risco para Adenocarcinoma de esôfago
Obesidade, DRGE/Barrett, tabagismo
Manejo esôfago de Barrett
Sem displasia: EDA com BX em 3 anos (se longo) ou 5 anos (se curto)
Displasia de baixo grau: confirmar com segundo patologista. Otimização do tratamento clínico + EDA em 6 meses ou tratamento endoscópico
Displasia de alto grau: tratamento endoscópico
Adenocarcinoma: estadiamento e tratamento de acordo
Tratamento endoscópico: ablação ou mucosectomia
Câncer Gástrico Precoce
Até T1bNx: invade até a submucosa, independente do status linfonodal
Câncer Gástrico Avançado
Invade além da submucosa (a partir da muscular)
Classificação de Borrmann de Câncer Gástrico Avançado
1: Lesão polipoide/vegetante
2: Lesão ulcerada bem delimitada
3: Lesão úlcero-infiltrativa
4: Lesão difusamente infiltrativa / Linite Plástica
Critérios para ressecção endoscópica de Adenocarcinoma Gástrico
Tumor restrito à mucosa (T1a)
Menor que 2 cm
Bem diferenciado
Não ulcerado
Sem invasão linfovascular
Estadiamento Adenocarcinoma Gástrico
EDA
TC toráx, abdome e pelve
Ecoendoscopia (avaliar se restrito à mucosa)
Laparoscopia diagnóstica se T3/4 ou N+ (avaliar se há carcinomatose peritoneal)
Tratamento Adenocarcinoma Gástrico
T1aN0 + preenche critérios: ressecção endoscópica
T1bN0: Gastrectomia + Linfadenectomia D1
T2, T3 e T4 ou N+: QT neoadjuvante + Gastrectomia + Linfadenectomia D2
M1 (incluindo carcinomatose peritoneal): QT paliativa (QT de conversão pode ser opção)
Tipos de Gastrectomia
Total: lesões proximais (corpo, fundo e cardia)
Subtotal: lesões distais (antro e piloro)
Ambas com margem livre
Quantidade de linfonodos retirada na Linfanedectomia D2 (Adenocarcinoma Gástrico)
Pelo menos 15 linfonodos
Conduta frente a fístula essofagojejunal ou do coto duodenal após uma gastrectomia
Instável = Laparotomia
Estável = TC com contraste oral e venoso
- Fístula drenada sem coleção: jejum e ATB (preferencialmente oral)
- Fístula bloqueada com coleção ou abscesso: drenagem percutânea + jejum + ATB (vácuo endoscópico é opção)
- Fístula não bloqueada com líquido livre: laparoscopia ou laparotomia com lavagem e drenagem
Na fístula do coto duodenal, lembra de reintrodução precoce de dieta, já que o alimento não passa por la
Como diferenciar fístula da anastomoso esofagoduodenal da fístula do coto duodenal?
Esofagoduodenal: gastrectomia total
Coto duodenal: gastrectomia subtotal ou total
Coto duodenal: conteúdo bilioso
Esofagoduodenal: presença de azul de metileno no dreno, se administrado