Aprendendo Com IA Flashcards

(240 cards)

1
Q

Qual exame é usado para diagnóstico de feocromocitoma?

A

Dosagem de metanefrinas plasmáticas ou urinárias (24h)

O feocromocitoma é um tumor que secreta catecolaminas, e a dosagem de metanefrinas é crucial para o diagnóstico.

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2
Q

Por que usar alfa-bloqueadores antes da cirurgia do feocromocitoma?

A

Para evitar crise hipertensiva durante a manipulação tumoral, reduzindo vasoconstrição adrenérgica

O uso de alfa-bloqueadores é essencial para controlar a pressão arterial antes da cirurgia.

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3
Q

Por que usar beta-bloqueadores só após os alfa no feocromocitoma?

A

Se usar beta antes, bloqueia vasodilatação e predomina a ação alfa, piorando a hipertensão

A sequência de administração é importante para evitar complicações hipertensivas.

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4
Q

Qual o mecanismo de ação da espironolactona?

A

Antagonista dos receptores de aldosterona no túbulo coletor → impede reabsorção de sódio e secreção de potássio

A espironolactona é um diurético poupador de potássio utilizado em várias condições clínicas.

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5
Q

O que significa ausência de sangramento após teste com estrogênio + progesterona?

A

Indica causa estrutural (uterina) (endométrio não prolifera)

Este teste é utilizado para avaliar a função do eixo hormonal feminino.

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6
Q

Principais causas de síndrome de Cushing endógena?

A
  1. Doença de Cushing (adenoma hipofisário) 2. Produção ectópica de ACTH 3. Adenoma ou carcinoma adrenal

A síndrome de Cushing é caracterizada pelo excesso de cortisol e suas causas podem ser endógenas ou exógenas.

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7
Q

Como o Cushing causa hipertensão?

A

Excesso de cortisol ativa receptores de mineralocorticoide → retenção de Na⁺ e H₂O + ↑ resposta às catecolaminas

A hipertensão é uma das manifestações mais comuns da síndrome de Cushing.

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8
Q

Principais causas de hiperparatireoidismo primário?

A
  1. Adenoma de paratireoide 2. Hiperplasia multiglandular 3. Carcinoma (raro)

O hiperparatireoidismo primário leva a hipercalcemia e suas causas variam em frequência.

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9
Q

Como o hiperpara causa hipertensão?

A

Hipercalcemia induz vasoconstrição e ativa o SRAA

O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) é um mecanismo importante na regulação da pressão arterial.

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10
Q

Funções do PTH?

A

Aumenta cálcio no sangue: * Estimula reabsorção óssea * Aumenta reabsorção renal de cálcio * Estimula produção de calcitriol → ↑ absorção intestinal

O PTH (hormônio paratireoideano) é crucial para a homeostase do cálcio no organismo.

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11
Q

Descreva o eixo ACTH.

A

Hipotálamo (CRH) → Hipófise (ACTH) → Adrenal (cortisol) Cortisol exerce feedback negativo no CRH e ACTH

O eixo HPA é fundamental na resposta ao estresse e na regulação hormonal.

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12
Q

Quais alterações ocorrem no cálcio, fósforo, vitamina D e PTH na DRC?

A

↑ Fósforo ↓ Cálcio ↓ Vitamina D ativa ↑ PTH

A doença renal crônica (DRC) causa distúrbios no metabolismo mineral que levam a complicações ósseas.

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13
Q

Explique a fisiopatologia mineral da DRC.

A
  1. Retenção de fósforo → hipocalcemia 2. ↓ Calcitriol → ↓ absorção de cálcio 3. Hipocalcemia → ↑ PTH 4. PTH → reabsorção óssea crônica → osteodistrofia renal

A osteodistrofia renal é uma complicação comum da DRC, resultando em alterações ósseas significativas.

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14
Q

Como tratar a hiperfosfatemia na DRC?

A

Dieta pobre em fósforo + quelantes (sevelamer, cálcio)

O controle da hiperfosfatemia é crucial para prevenir complicações na DRC.

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15
Q

Quando repor calcitriol ou análogos na DRC?

A

Quando PTH está elevado e cálcio/fósforo controlados

A reposição de calcitriol é uma estratégia importante na gestão do metabolismo mineral na DRC.

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16
Q

Qual o papel dos calcimiméticos?

A

Inibem secreção de PTH, mesmo com cálcio alto (ex: Cinacalcete)

Os calcimiméticos são utilizados em pacientes com hiperparatireoidismo secundário e terciário.

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17
Q

Quando considerar paratireoidectomia?

A

No hiperparatireoidismo terciário refratário com sintomas ou complicações

A cirurgia é uma opção quando o tratamento clínico não é eficaz.

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18
Q

O que é hiponatremia?

A

[Na⁺] sérico < 135 mEq/L, indica excesso relativo de água livre no corpo.

Hiponatremia é uma condição clínica caracterizada pela baixa concentração de sódio no sangue.

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19
Q

Qual o principal hormônio envolvido na fisiopatologia da hiponatremia?

A

ADH (vasopressina), que promove retenção de água nos rins.

O hormônio antidiurético (ADH) é crucial para a regulação da água no corpo.

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20
Q

Quais são os tipos de hiponatremia segundo a osmolaridade plasmática?

A

Hipotônica (verdadeira), isotônica (pseudo-hiponatremia), hipertônica (hiperglicemia, manitol).

A classificação da hiponatremia pode ajudar na identificação da causa subjacente.

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21
Q

Quais os três estados volêmicos na hiponatremia hipotônica?

A

Hipovolêmica, euvolêmica (ex: SIADH), e hipervolêmica (ex: ICC, cirrose).

O estado volêmico influencia o tratamento e a abordagem clínica da hiponatremia.

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22
Q

Quais exames são fundamentais na avaliação da hiponatremia?

A

Osmolaridade plasmática e urinária, sódio urinário, função tireoidiana e adrenal.

Esses exames ajudam a determinar a causa da hiponatremia e a orientar o tratamento.

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23
Q

Qual o tratamento inicial na hiponatremia aguda grave sintomática?

A

Salina hipertônica (3%) 100 mL em bolus IV por 10 minutos (pode repetir).

A correção rápida é necessária em casos sintomáticos para prevenir complicações.

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24
Q

Qual o risco da correção rápida da hiponatremia crônica?

A

Mielinólise pontina central (desmielinização osmótica).

A correção inadequada pode resultar em danos neurológicos permanentes.

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25
Como tratar SIADH?
Restrição hídrica, suspensão da causa, e uso de vaptanos em casos refratários. ## Footnote O tratamento depende da causa subjacente e da gravidade da condição.
26
Qual a interpretação do sódio urinário < 20 mEq/L na hiponatremia?
Perda extrarrenal (diarreia, vômitos, queimaduras); rim retém sódio adequadamente. ## Footnote A análise do sódio urinário é crucial para diferenciar as causas da hiponatremia.
27
Qual a interpretação do sódio urinário > 30–40 mEq/L na hiponatremia?
Perda renal (diuréticos, SIADH, Addison); rim perde sódio inapropriadamente. ## Footnote A presença de sódio urinário elevado sugere uma disfunção renal ou endócrina.
28
Quais são os principais sintomas da tuberculose?
Tosse persistente, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento, hemoptise.
29
A tuberculose pode ser classificada em que tipos?
Pulmonar e extrapulmonar (linfonodal, meníngea, óssea etc).
30
Qual é o agente causador da tuberculose?
Mycobacterium tuberculosis.
31
Como a tuberculose é transmitida?
Por via aérea.
32
O que acontece após o bacilo da tuberculose ser fagocitado?
Pode permanecer latente ou causar inflamação granulomatosa.
33
Qual é a resposta imune crucial na infecção por tuberculose?
Resposta imune celular.
34
Quando ocorre a reativação da tuberculose?
Em casos de imunossupressão.
35
Qual é o esquema de tratamento para tuberculose?
Esquema RIPE: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por 2 meses, seguido de rifampicina e isoniazida por mais 4 meses.
36
Quais devem ser monitorados durante o tratamento da tuberculose?
Efeitos adversos hepáticos e adesão ao tratamento.
37
Quais são os exames iniciais para diagnóstico de tuberculose?
* Baciloscopia de escarro (BAAR) * Teste Rápido Molecular (TRM-TB / GeneXpert) * Radiografia de tórax.
38
O que é a baciloscopia de escarro?
Pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes.
39
Qual é o padrão-ouro para diagnóstico de tuberculose?
Cultura de escarro.
40
Qual é o teste útil para TB latente e extrapulmonar?
PPD (teste tuberculínico).
41
Quais são os sintomas da enxaqueca?
Cefaleia unilateral, pulsátil, moderada a intensa, com duração de 4 a 72 horas, náuseas, fotofobia e fonofobia.
42
O que é uma aura em relação à enxaqueca?
Alterações visuais, sensoriais ou motoras que podem ocorrer antes da cefaleia.
43
Qual é a fisiopatologia da enxaqueca?
Desregulação da excitabilidade cortical e do tronco encefálico, liberação de neuropeptídeos como CGRP, vasodilatação e inflamação das meninges.
44
Quais fatores influenciam a enxaqueca?
* Influência genética * Gatilhos ambientais.
45
Quais são os tratamentos para crises de enxaqueca?
* Analgésicos (dipirona, AINEs) * Triptanos (sumatriptano).
46
Quais são as opções de profilaxia para enxaqueca?
* Betabloqueadores (propranolol) * Anticonvulsivantes (topiramato) * Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina).
47
Quais são os critérios para diagnóstico clínico de enxaqueca?
* Pelo menos 5 crises com duração de 4–72h * Cefaleia unilateral, pulsátil, intensidade moderada a forte, piora com atividade física * Náuseas e/ou vômitos, fotofobia e fonofobia.
48
Quando são indicados exames complementares para enxaqueca?
* Sinais de alerta * Neuroimagem (TC ou RM) * EEG e líquor em suspeita de epilepsia ou infecção * Avaliação oftalmológica para queixas visuais persistentes.
49
A cefaleia súbita é um sinal de alerta para qual condição?
Causas secundárias como tumores, MAVs, hemorragias.
50
O que é macroprolactina?
É uma forma de prolactina ligada a proteínas plasmáticas, com baixa atividade biológica. Pode causar falsos aumentos nos níveis de prolactina sem sintomas clínicos. ## Footnote Macroprolactina é importante para entender os resultados laboratoriais em endocrinologia.
51
Por que a fração de ejeção do coração não é 100%?
Porque o coração nunca esvazia totalmente o ventrículo. Isso permite reserva funcional e manutenção da pressão de enchimento. ## Footnote A fração de ejeção normal varia entre 55% e 70%.
52
Por que o tratamento inicial de prolactinoma é com agonista dopaminérgico?
Porque a dopamina inibe a secreção de prolactina. Os agonistas dopaminérgicos (como cabergolina) reduzem os níveis hormonais e o tamanho do tumor. ## Footnote O tratamento é eficaz para a maioria dos pacientes com prolactinoma.
53
Insuficiência renal com proteinúria e hematúria: causa provável e exames?
Provável glomerulopatia. Pedir urina 1, proteinúria de 24h, função renal, C3/C4, ANCA, FAN e, se indicado, biópsia renal. ## Footnote Exames adicionais podem ajudar a determinar o tipo específico de glomerulopatia.
54
A GESF é causada por hipertensão e diabetes?
A hipertensão pode causar GESF secundária. Diabetes causa nefropatia diabética, que tem outro padrão histológico. ## Footnote GESF significa Glomeruloesclerose Focal e Segmentar.
55
Preencha a lacuna: A _______ pode causar falsos aumentos nos níveis de prolactina.
macroprolactina ## Footnote A macroprolactina é relevante na avaliação de disfunções hipofisárias.
56
Qual é a função da dopamina em relação à prolactina?
Inibe a secreção de prolactina. ## Footnote A dopamina é um neurotransmissor com várias funções no corpo.
57
Qual o padrão histológico da nefropatia diabética?
Diferente da GESF. ## Footnote A nefropatia diabética envolve alterações como espessamento da membrana basal e glomeruloesclerose.
58
Verdadeiro ou Falso: O coração esvazia completamente o ventrículo durante a sístole.
Falso. ## Footnote O coração mantém uma fração de volume residual para garantir a funcionalidade.
59
Quais exames devem ser solicitados em caso de glomerulopatia?
Urina 1, proteinúria de 24h, função renal, C3/C4, ANCA, FAN, biópsia renal se indicado. ## Footnote Esses exames ajudam a diagnosticar a causa da glomerulopatia.
60
Quais os principais sintomas clínicos que levantam suspeita de tuberculose pulmonar no SUS?
Tosse por 3 semanas ou mais, febre vespertina, sudorese noturna, perda de peso, cansaço, inapetência. ## Footnote Estes sintomas são frequentemente utilizados para identificar casos suspeitos de tuberculose pulmonar.
61
Quais fatores aumentam a suspeita clínica de tuberculose?
Contato com caso de TB, presença de HIV/imunossupressão, desnutrição, situação de rua, presídios, indígenas, profissionais de saúde. ## Footnote Esses fatores de risco são importantes para direcionar a investigação clínica da tuberculose.
62
Quando o tratamento empírico para tuberculose é autorizado no SUS?
Quando há forte suspeita clínica e/ou radiológica, exames ainda não disponíveis ou negativos, ou risco de agravamento do quadro. ## Footnote A autorização do tratamento é baseada na avaliação clínica e na urgência do caso.
63
Qual a conduta quando o paciente não melhora com antibióticos de amplo espectro?
Reforça a suspeita de tuberculose e pode justificar início de tratamento empírico. ## Footnote A falta de resposta a antibióticos comuns pode indicar uma infecção mais específica, como a tuberculose.
64
Quais exames devem ser solicitados mesmo com início de tratamento empírico? (Tuberculose)
Teste Rápido Molecular (TRM-TB), baciloscopia, cultura, raio-X de tórax, teste de sensibilidade e sorologia para HIV. ## Footnote Esses exames são cruciais para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento adequado.
65
O que deve ser feito após iniciar o tratamento empírico no SUS? (Tb)
Iniciar Tratamento Diretamente Observado (TDO), registrar no SINAN, acompanhar clinicamente e repetir exames se possível. ## Footnote O TDO é uma estratégia para garantir a adesão ao tratamento e o registro no SINAN é fundamental para o controle epidemiológico.
66
Qual a prevalência da depressão na atenção primária?
Cerca de 14% dos pacientes em atenção primária podem ter depressão.
67
Como a depressão se apresenta frequentemente?
Com sintomas somáticos como fadiga, dores, distúrbios do sono e apetite. 11% não relatam sintomas psicológicos.
68
Como iniciar a abordagem da saúde mental na consulta?
Com perguntas diretas ou indiretas sobre humor, sono, energia e prazer.
69
Quais são as duas perguntas para triagem rápida de depressão?
1. Você se sentiu deprimido ou sem esperança no último mês? 2. Você perdeu o interesse ou prazer nas atividades?
70
O que fazer se uma das perguntas de triagem for positiva? (Depressão)
Investigar mais a fundo com instrumentos como PHQ-9 e avaliar risco de suicídio e funcionalidade.
71
Quando evitar prescrever antidepressivos?
Na primeira consulta e em casos leves ou moderados, priorizando intervenções não farmacológicas.
72
Quais intervenções não medicamentosas são recomendadas? (DEPRESSÃO)
Higiene do sono, terapia cognitivo-comportamental, exercícios físicos, psicoeducação, ativação comportamental.
73
Por que o diagnóstico precoce pode ser problemático?
Pode ser impreciso, rotular indevidamente o paciente e levar à medicalização do sofrimento.
74
Por que reavaliar o paciente em curto prazo?
Para monitorar evolução dos sintomas e ajustar o tratamento; uma semana pode ser um intervalo adequado.
75
O que caracteriza o Transtorno Bipolar Tipo 1?
Presença de pelo menos um episódio maníaco, podendo ou não haver episódios depressivos.
76
O que caracteriza o Transtorno Bipolar Tipo 2?
Presença de pelo menos um episódio hipomaníaco e um episódio depressivo maior, sem episódios maníacos.
77
Qual a diferença entre mania e hipomania?
A mania é mais grave, dura pelo menos 7 dias e pode causar prejuízo social/profissional ou internação. A hipomania é menos intensa e não causa prejuízo severo.
78
Quais são os sintomas de um episódio maníaco?
Humor elevado, expansivo ou irritável, autoestima inflada, redução da necessidade de sono, fala excessiva, fuga de ideias, impulsividade.
79
O que é esquizofrenia?
Transtorno mental grave caracterizado por distorções do pensamento, percepção, emoções e comportamento.
80
Quais são os sintomas positivos da esquizofrenia?
Delírios, alucinações, discurso desorganizado e comportamento motor anormal.
81
Quais são os sintomas negativos da esquizofrenia?
Apatia, anedonia, isolamento social, empobrecimento da fala e afeto diminuído.
82
Qual o tratamento da esquizofrenia?
Antipsicóticos, psicoterapia, suporte psicossocial e acompanhamento multidisciplinar.
83
O que é a Amiotrofia Diabética?
Complicação neurológica rara do diabetes, caracterizada por fraqueza e atrofia muscular, principalmente nas coxas. ## Footnote A Amiotrofia Diabética é uma condição que pode impactar severamente a qualidade de vida dos pacientes.
84
Quais são os principais sintomas da Amiotrofia Diabética?
Dor intensa, fraqueza em músculos proximais (como quadríceps), perda de massa muscular, reflexos diminuídos. ## Footnote Esses sintomas podem afetar a mobilidade e a funcionalidade do paciente.
85
Qual a população mais afetada pela Amiotrofia Diabética?
Homens de meia-idade ou idosos com diabetes mal controlado. ## Footnote O controle inadequado do diabetes é um fator de risco significativo para o desenvolvimento da condição.
86
Qual é a fisiopatologia da Amiotrofia Diabética?
Microvasculite que leva à isquemia dos nervos motores. ## Footnote A isquemia pode resultar em danos aos nervos que inervam os músculos, causando fraqueza.
87
Como é feito o diagnóstico da Amiotrofia Diabética?
Diagnóstico clínico, com apoio de eletroneuromiografia. Importante excluir outras causas. ## Footnote A eletroneuromiografia ajuda a avaliar a função dos nervos e músculos.
88
Qual é o tratamento recomendado para a Amiotrofia Diabética?
Controle glicêmico, fisioterapia, analgésicos (tricíclicos, gabapentinoides). Em casos graves, considerar corticoides/imunossupressores. ## Footnote O tratamento visa aliviar os sintomas e melhorar a função muscular.
89
Qual é o prognóstico para pacientes com Amiotrofia Diabética?
Recuperação parcial ou completa em meses a até 2 anos, mas pode evoluir lentamente. ## Footnote A recuperação pode variar dependendo da gravidade da condição e do controle do diabetes.
90
Qual é o tratamento para Bradicardia Sinusal Assintomática?
Observação apenas. Não necessita intervenção se o paciente estável e assintomático.
91
Como se trata a Bradicardia Sintomática ou Instável?
Atropina 0,5 mg IV a cada 3–5 min (máx. 3 mg). Se refratário: marcapasso transcutâneo ou infusão de dopamina (2-10 mcg/kg/min) ou adrenalina (2-10 mcg/min). Considerar marcapasso definitivo se bloqueio persistente.
92
O Bloqueio AV de 1º Grau requer tratamento?
Geralmente não requer tratamento. Observar se relacionado a medicamentos ou distúrbios eletrolíticos.
93
Qual é o tratamento para Bloqueio AV de 2º Grau Tipo I (Wenckebach) se sintomático?
Atropina 0,5 mg IV, marcapasso transcutâneo se necessário.
94
Qual é o risco associado ao Bloqueio AV de 2º Grau Tipo II (Mobitz II)?
Alto risco de progressão para BAVT.
95
Qual é o tratamento recomendado para Bloqueio AV de 2º Grau Tipo II (Mobitz II)?
Marcapasso transcutâneo de emergência. Indicação de marcapasso definitivo.
96
Qual é o tratamento imediato para Bloqueio AV Total (BAVT)?
Marcapasso transcutâneo imediato.
97
A Atropina é eficaz no tratamento de Bloqueio AV Total (BAVT)?
Pode ser tentada mas é geralmente ineficaz.
98
Quando é indicado o marcapasso definitivo?
Na maioria dos casos de Bloqueio AV Total (BAVT) e em casos de bloqueio persistente.
99
Preencha a lacuna: O tratamento para Bradicardia Sintomática ou Instável pode incluir _______.
Atropina, marcapasso transcutâneo, infusão de dopamina, infusão de adrenalina.
100
Qual é o agente etiológico da hanseníase?
Mycobacterium leprae e Mycobacterium lepromatosis, ambos bacilos álcool-ácido resistentes.
101
Quais são as principais vias de transmissão da hanseníase?
Via respiratória (inalação de secreções de pacientes multibacilares). Raramente, pela pele lesionada ou contato com tatus.
102
Quais os fatores de risco para hanseníase?
Contato próximo com pacientes MB, suscetibilidade genética (HLA, NOD2, PARK2/PACRG), e imunidade comprometida.
103
Como é feita a classificação clínica da hanseníase pela OMS?
Paucibacilar: até 5 lesões, BAAR negativo. Multibacilar: 6 ou mais lesões ou BAAR positivo.
104
Quais as principais formas clínicas segundo Ridley-Jopling?
TT (tuberculoide), BT (tuberculoide borderline), BB (borderline), BL (lepromatosa borderline), LL (lepromatosa), Indeterminada.
105
Como se manifesta clinicamente a hanseníase tuberculoide?
Lesões únicas ou poucas, bem delimitadas, anestésicas. Forte resposta imune celular.
106
Como é feita a confirmação diagnóstica da hanseníase?
Achados clínicos + biópsia da lesão com BAAR + PCR para M. leprae/lepromatosis. Em PB, pode ser apenas clínico.
107
O que é a reação tipo 1 na hanseníase?
Reação inflamatória aguda em formas borderline. Envolvimento de lesões antigas e nervos. Pode causar perda de função neural.
108
O que caracteriza a reação tipo 2 (ENL)? (Hansen)
Múltiplos nódulos dolorosos, febre, dor muscular, orquite, iridociclite. Associada a alta carga bacilar.
109
Qual o tratamento padrão para hanseníase multibacilar segundo OMS?
Rifampicina mensal, dapsona diária e clofazimina diária + mensal, por 12 meses.
110
Qual o tratamento da reação tipo 1?
Prednisona oral, com dose inicial de 40-60 mg/dia, desmame gradual.
111
Qual o tratamento do eritema nodoso leproso (T2R)?
Talidomida (primeira linha), prednisona e clofazimina como alternativas.
112
O que é o fenômeno de Lúcio?
Vasculite necrosante rara da hanseníase virchowiana não tratada. Ulcerações extensas e risco de sepse.
113
Como é o acompanhamento pós-tratamento? (Hansen)
Avaliações clínicas regulares, vigilância de reações, teste de sensibilidade e prevenção de incapacidades.
114
Qual o papel da genotipagem do M. leprae?
Ajuda a identificar origem geográfica e investigar surtos e transmissão.
115
Qual a definição de hanseníase segundo a OMS?
Doença infecciosa crônica causada por M. leprae/lepromatosis, que afeta pele e nervos periféricos.
116
Quais os principais sinais de alerta para hanseníase em áreas endêmicas?
Lesões cutâneas anestésicas, espessamento nervoso e parestesias em extremidades.
117
Qual o tempo médio de incubação da hanseníase?
3 a 5 anos, podendo chegar a até 20 anos.
118
Qual exame laboratorial é essencial para hanseníase multibacilar?
Baciloscopia de esfregaço dérmico com coloração de Fite.
119
O que é o índice baciloscópico?
Mede a carga bacilar em escala logarítmica de 0 a 6+ com base no número de bacilos por campo.
120
Quais nervos são mais frequentemente acometidos na hanseníase?
Ulnar, fibular comum, tibial posterior, radial e auricular magno.
121
Qual a principal sequela associada à hanseníase não tratada?
Deformidades permanentes por dano nervoso e perda funcional.
122
Como é a resposta imune na forma tuberculoide?
Resposta Th1 forte com ativação de macrófagos e controle bacilar.
123
Como é a resposta imune na forma lepromatosa?
Predomínio de resposta Th2 com baixa imunidade celular e alta carga bacilar.
124
Qual a indicação de talidomida na hanseníase?
Tratamento do eritema nodoso leproso (ENL). Contraindicada na gestação.
125
Como a hanseníase pode afetar os olhos?
Pode causar lagoftalmo, ceratite, úlcera de córnea e cegueira.
126
Qual o papel da PCR no diagnóstico da hanseníase?
Detecta DNA de M. leprae/lepromatosis em tecidos, útil especialmente em formas paucibacilares.
127
Quais cuidados devem ser tomados com contatos domiciliares de pacientes? (Hanseniase)
Exame clínico anual por 5 anos; em alguns países, dose única de rifampicina como profilaxia.
128
O que é hanseníase indeterminada?
Forma inicial com lesões hipocrômicas mal definidas e poucos bacilos; pode regredir ou evoluir.
129
Quais medicamentos não devem ser interrompidos durante reações da hanseníase?
Rifampicina, dapsona e clofazimina devem ser mantidas durante o tratamento das reações.
130
Qual o risco de transmissão da hanseníase em contatos próximos?
Pode chegar a 5-10%, especialmente com pacientes MB e convivência prolongada.
131
Como a hanseníase pode afetar a fertilidade masculina?
Pode causar atrofia testicular, hipogonadismo e infertilidade.
132
Qual a atuação da clofazimina além do efeito antimicrobiano?
Possui efeito anti-inflamatório, sendo útil em reações tipo 2.
133
Qual a principal complicação das reações tipo 1 não tratadas?
Neurite aguda com perda permanente de função motora ou sensitiva.
134
Qual o tempo mínimo de seguimento após tratamento da hanseníase?
Idealmente 5 anos, para monitoramento de reações tardias e recidivas.
135
Quais exames de triagem são úteis para monitorar neurite na hanseníase?
Monofilamento de Semmes-Weinstein e avaliação motora manual periódica.
136
Como se define uma recidiva da hanseníase?
Retorno de lesões clínicas com aumento de baciloscopia ou nova biópsia positiva após alta.
137
Qual a importância do tratamento supervisionado mensal?
Garante adesão, reduz resistência medicamentosa e melhora desfechos clínicos.
138
Qual a diferença entre hanseníase neural pura e indeterminada?
Neural pura tem espessamento nervoso e sintomas sem lesão cutânea. Indeterminada tem lesão leve com ou sem BAAR.
139
Qual a conduta frente a mulher com hanseníase em idade fértil?
Avaliar uso de métodos contraceptivos seguros se usar talidomida; monitorar reações na gravidez.
140
O que é o padrão de distribuição das lesões na forma lepromatosa?
Lesões simétricas, difusas, com predileção por áreas frias e viscerotropismo.
141
Quais são os tipos principais de disfagia e suas causas?
Disfagia orofaríngea (AVC, Parkinson, miopatias) e esofágica (acalásia, estenose péptica, neoplasia, doença de Chagas) ## Footnote AVC: Acidente Vascular Cerebral
142
Qual é o quadro clínico da disfagia orofaríngea?
Engasgos ao iniciar deglutição, tosse, regurgitação nasal, alteração neurológica associada.
143
Quais exames indicados para disfagia?
Videodeglutograma (orofaríngea), EED e manometria esofágica (esofágica).
144
Quais são os mecanismos fisiopatológicos principais do edema?
Aumento da pressão hidrostática, redução da pressão oncótica, aumento da permeabilidade capilar e obstrução linfática.
145
Quais são as causas mais comuns de edema generalizado?
ICC, cirrose, síndrome nefrótica, insuficiência renal, uso de medicações (bloqueadores de canal de cálcio, AINEs).
146
Qual o perfil do edema de origem cardíaca?
Predomínio em MMII, associado a dispneia, ortopneia, turgência jugular, estertores, B3.
147
Quais causas precipitam uma IC aguda nova?
TEP, IAM, dissecção de aorta, miocardite, pericardite, arritmias, tireotoxicose, sepse.
148
Quais são as principais etiologias da IC crônica?
Cardiopatia hipertensiva, isquêmica, valvopatia, doença de Chagas, miocardiopatia dilatada idiopática.
149
Quais os achados clínicos sugestivos de IC direita?
Edema, ascite, refluxo hepatojugular, turgência jugular, hepatomegalia.
150
Quais são os critérios clínicos da síndrome nefrítica?
Hematúria com cilindros hemáticos, proteinúria <3,5g/dia, hipertensão, oligúria, edema.
151
Qual é a causa mais comum em crianças da síndrome nefrítica?
Glomerulonefrite pós-estreptocócica.
152
Quais os achados laboratoriais da síndrome nefrótica?
Proteinúria >3,5g/dia, hipoalbuminemia, edema, hiperlipidemia.
153
Quais são os sinais de alarme na lombalgia?
Déficit neurológico progressivo, febre, perda ponderal, idade >50 anos, história de neoplasia, trauma, imunossupressão.
154
Como diferenciar lombalgia mecânica e inflamatória?
Mecânica melhora com repouso, piora com esforço. Inflamatória melhora com movimento e acorda à noite.
155
Quais causas de monoartrite aguda?
Artrite séptica, gota, pseudogota, trauma, artrite reativa.
156
Qual o mnemônico ARTRITRES?
Artrite Reumatoide, Trauma, Reativa, Infecciosa, Tuberculose, Reumatismo, Espondiloartrites, Sarcoidose.
157
Como avaliar artrite oligoarticular assimétrica?
Pensar em espondiloartrites, artrite gonocócica, artrite reativa.
158
Quais causas de púrpura trombocitopênica?
PTT, púrpura trombocitopênica imune, CIVD, LES, medicações (heparina, sulfas), linfoma.
159
Como diferenciar os tipos de diarreia crônica?
Aquosa (funcional, colite), gordurosa (má absorção), inflamatória (DII), osmótica (medicações, intolerâncias).
160
O que sugere diarreia inflamatória?
Presença de sangue, muco, febre, dor abdominal intensa, leucócitos fecais.
161
Quais causas de mielopatia aguda com dor súbita?
Dissecção de aorta, AVC medular, trauma, compressão tumoral, infecção, esclerose múltipla.
162
Quais são os achados da síndrome do cone medular?
Anestesia em sela, disfunção esfincteriana precoce, impotência, paresia simétrica.
163
Como diferenciar a síndrome da cauda equina do cone medular?
Assimetria, dor radicular intensa, arreflexia, início insidioso.
164
Qual o quadro clínico clássico da síndrome de Brown-Séquard? (Sindrome medular)
Perda motora e propriocepção ipsilateral à lesão; perda de dor e temperatura contralateral.
165
Quais características indicam miopatia proximal?
Fraqueza de cintura escapular e pélvica, sem alterações sensitivas, reflexos preservados.
166
Como se manifesta a neuropatia sensitiva?
Parestesias, dor em queimação, perda de sensibilidade distal, com força preservada.
167
Quais doenças cursam com síndrome do neurônio motor superior?
Esclerose lateral amiotrófica, adrenomieloneuropatia, B12, cobre, HIV, hepatopatias.
168
Quais são os achados clínicos da síndrome do neurônio motor inferior?
Atrofia, fraqueza, fasciculações, arreflexia, sem alterações sensitivas.
169
Qual doença cursa com o padrão de síndrome mista NMS/NMI?
ELA (esclerose lateral amiotrófica).
170
Se o paciente tem disfagia para sólidos e líquidos desde o início, qual o provável tipo?
Disfagia motora (ex: acalásia, esclerodermia, Chagas) ## Footnote Disfagia motora é caracterizada pela dificuldade em deglutir tanto sólidos quanto líquidos desde o início.
171
Se a disfagia inicia com sólidos e depois progride para líquidos, o que investigar?
Obstrução mecânica (ex: estenose péptica, neoplasia, anel de Schatzki) ## Footnote A progressão da disfagia sugere uma obstrução que deve ser investigada.
172
Se há disfagia orofaríngea, qual o próximo passo?
Solicitar videodeglutograma ## Footnote O videodeglutograma é um exame que avalia a deglutição e pode identificar problemas orofaríngeos.
173
Em disfagia esofágica com sinais de alarme, o que fazer?
Endoscopia digestiva alta ## Footnote A endoscopia é indicada para investigar causas graves de disfagia esofágica.
174
Se o edema é assimétrico e unilateral, o que suspeitar?
Trombose venosa profunda ou linfedema ## Footnote A assimetria do edema pode indicar um problema vascular ou linfático.
175
Se o edema é bilateral e com sinais de ICC, qual o próximo passo?
Avaliar função cardíaca (ex: ecocardiograma, BNP, Rx de tórax) ## Footnote Sinais de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) requerem avaliação cardíaca detalhada.
176
Em paciente com edema e hipoalbuminemia, quais causas considerar?
Síndrome nefrótica, cirrose hepática, enteropatia perdedora de proteínas ## Footnote A hipoalbuminemia pode ser um indicativo de várias condições patológicas.
177
Se o paciente tem edema + estigmas hepáticos, o que investigar?
Doença hepática crônica com hipoalbuminemia ## Footnote Os estigmas hepáticos sugerem comprometimento da função hepática.
178
Se o paciente tem lombalgia com febre e leucocitose, qual hipótese considerar?
Osteomielite vertebral, abscesso epidural ## Footnote A presença de febre e leucocitose indica uma possível infecção.
179
Em lombalgia com sinais neurológicos progressivos, qual conduta?
Solicitar ressonância magnética urgente ## Footnote Sinais neurológicos progressivos podem indicar compressão medular.
180
Em dor lombar crônica com rigidez matinal, qual hipótese considerar?
Espondilite anquilosante ## Footnote A rigidez matinal é um sintoma característico de espondilite anquilosante.
181
Em monoartrite com dor intensa e calor local, sem trauma, qual a primeira suspeita?
Artrite séptica ## Footnote A ausência de trauma e a presença de calor local são indicativos de artrite séptica.
182
Em monoartrite com cristais de pirofosfato no líquor sinovial, qual o diagnóstico?
Pseudogota ## Footnote A identificação de cristais de pirofosfato é específica para pseudogota.
183
Em oligoartrite assimétrica em jovem com uretrite, pensar em?
Artrite reativa ## Footnote A associação entre uretrite e oligoartrite sugere um quadro de artrite reativa.
184
Em poliartropatia simétrica com fator reumatoide +, o que considerar?
Artrite reumatoide ## Footnote A presença de fator reumatoide positivo é um forte indicativo de artrite reumatoide.
185
Se púrpura com plaquetopenia isolada, sem esplenomegalia ou anemia, pensar em?
Púrpura trombocitopênica imune ## Footnote A púrpura trombocitopênica imune é caracterizada pela plaquetopenia isolada.
186
Se púrpura + anemia + esquizócitos, qual hipótese principal?
PTT (púrpura trombocitopênica trombótica) ## Footnote A presença de esquizócitos é um indicativo de PTT.
187
Se púrpura + sangramento mucoso + plaquetas < 20.000, qual conduta?
Avaliar necessidade de transfusão e tratamento com corticoide ## Footnote Plaquetas extremamente baixas e sangramento mucoso requerem intervenção urgente.
188
Em diarreia crônica com gordura nas fezes, quais exames solicitar?
Teste de gordura fecal, elastase fecal, dosagem de vitaminas lipossolúveis ## Footnote Esses exames ajudam a diagnosticar condições de má absorção.
189
Se diarreia com sangue e muco, febre e dor abdominal, pensar em?
Diarreia inflamatória (colite, retocolite ulcerativa, Crohn, infecciosa) ## Footnote Sinais de inflamação intestinal são críticos para o diagnóstico.
190
Se diarreia melhora ao jejum, qual mecanismo provável?
Osmótico ## Footnote O mecanismo osmótico é comum em diarreias que respondem ao jejum.
191
Se fraqueza distal + perda sensitiva em luva e bota, pensar em?
Polineuropatia sensitivo-motora (ex: diabetes, álcool, hanseníase) ## Footnote A distribuição da fraqueza e perda sensitiva sugere polineuropatia.
192
Se fraqueza proximal sem alteração sensitiva, pensar em?
Miopatia (inflamatória, endócrina, medicamentosa) ## Footnote A fraqueza proximal sem alterações sensitivas é típica de miopatias.
193
Se há alteração da força com fasciculações e sem alteração sensitiva, pensar em?
Doença do neurônio motor (ex: ELA) ## Footnote As fasciculações são um sinal característico de doenças do neurônio motor.
194
Se déficit motor bilateral + nível sensitivo + retenção urinária aguda, pensar em?
Síndrome da mielopatia transversa aguda ## Footnote A combinação de déficits motores e sensitivos com retenção urinária é indicativa de mielopatia.
195
Se perda de dor e temperatura com preservação de propriocepção, qual síndrome?
Síndrome da medula central ## Footnote A preservação da propriocepção em face de perda de dor e temperatura é característica dessa síndrome.
196
Em dor suboccipital + parestesia + fraqueza de MMSS, pensar em?
Compressão no forame magno ## Footnote A dor suboccipital e fraqueza de membros superiores podem indicar compressão neural.
197
Se há anestesia em sela + retenção urinária, pensar em?
Síndrome do cone medular ou cauda equina ## Footnote A anestesia em sela é um sinal alarmante de comprometimento da medula espinhal.
198
Qual vírus causa febre alta súbita, mialgia intensa, cefaleia retroorbital e pode levar a choque e hemorragias?
Dengue (vírus DENV 1-4) ## Footnote Dengue é uma infecção viral transmitida por mosquitos que pode causar sintomas graves e complicações.
199
Qual arbovirose costuma causar febre alta súbita, poliartralgia incapacitante e artrite crônica prolongada?
Chikungunya (vírus CHIKV) ## Footnote Chikungunya é conhecida por causar dor articular intensa que pode durar meses.
200
Qual arbovirose frequentemente cursa com exantema precoce e conjuntivite não purulenta?
Zika (vírus ZIKV) ## Footnote A infecção por Zika é muitas vezes assintomática, mas pode incluir sintomas leves.
201
Qual é o período médio de incubação da dengue?
4 a 10 dias ## Footnote O período de incubação é o tempo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas.
202
Qual é o período médio de incubação da zika?
3 a 14 dias ## Footnote O tempo de incubação pode variar dependendo da pessoa e da carga viral.
203
Qual é o período médio de incubação da chikungunya?
2 a 12 dias ## Footnote A variação no período de incubação pode influenciar o diagnóstico e a gestão da doença.
204
Quais sintomas são mais característicos da zika em relação às demais arboviroses?
Exantema precoce, conjuntivite não purulenta e febre baixa ou ausente ## Footnote Esses sintomas ajudam a diferenciar a zika de outras arboviroses.
205
Qual arbovirose é mais associada a microcefalia e síndrome de Guillain-Barré?
Zika ## Footnote A associação da zika com complicações neurológicas é uma preocupação significativa de saúde pública.
206
Qual arbovirose cursa com intensa dor muscular, plaquetopenia acentuada e risco de sangramentos?
Dengue ## Footnote A plaquetopenia acentuada é um indicador de gravidade na dengue.
207
Qual arbovirose pode evoluir para artrite inflamatória crônica, mesmo após resolução da infecção?
Chikungunya ## Footnote A persistência de dor articular após a infecção é uma característica marcante da chikungunya.
208
Qual exame é mais útil no diagnóstico precoce da dengue (até o 5º dia)?
Antígeno NS1 ## Footnote O teste do antígeno NS1 é uma ferramenta importante para o diagnóstico rápido da dengue.
209
Qual exame pode detectar zika mesmo após a viremia, por até 14 dias?
PCR urinário ## Footnote O PCR urinário é eficaz na detecção do vírus Zika após a fase aguda da infecção.
210
Qual arbovirose apresenta leucopenia e plaquetopenia marcantes?
Dengue ## Footnote A leucopenia e plaquetopenia são sinais laboratoriais comuns na dengue.
211
Qual arbovirose apresenta plaquetas geralmente normais e forte componente articular?
Chikungunya ## Footnote A normalidade das plaquetas é uma diferença importante em relação à dengue.
212
Em qual arbovirose o uso de AINEs deve ser evitado até exclusão diagnóstica?
Dengue ## Footnote O uso de anti-inflamatórios não esteroides pode aumentar o risco de hemorragias na dengue.
213
Qual o tratamento base para as três arboviroses?
Suporte clínico, antitérmicos (preferencialmente paracetamol), hidratação ## Footnote O manejo das arboviroses é principalmente sintomático e de suporte.
214
Qual arbovirose possui vacina aprovada no Brasil para determinados grupos?
Dengue (vacina Dengvaxia®) ## Footnote A vacina é indicada para pessoas previamente infectadas por dengue.
215
O que é espondilose lombar?
Processo degenerativo da coluna lombar caracterizado por desgaste dos discos intervertebrais, formação de osteófitos e alterações nas articulações facetárias.
216
Qual a fisiopatologia da espondilose lombar?
Envelhecimento dos discos intervertebrais leva à perda de altura e elasticidade, com aumento da carga sobre articulações posteriores e corpo vertebral, promovendo osteófitos e possível compressão neural.
217
Quais os principais sintomas da espondilose lombar?
Dor lombar crônica (mecânica), rigidez matinal leve, piora com atividade e alívio com repouso. Pode haver irradiação se houver compressão radicular.
218
Quais são os achados físicos mais comuns na espondilose lombar?
Dor à palpação da coluna lombar, redução da amplitude de movimento, teste de Lasègue pode ser positivo se houver radiculopatia.
219
Quando suspeitar de espondilose lombar com componente radicular?
Quando houver dor irradiada para membros inferiores, parestesias ou déficit motor/sensitivo compatível com raízes lombares.
220
Quais os principais exames para diagnóstico de espondilose lombar?
Radiografia simples mostra osteófitos, redução do espaço discal, esclerose subcondral; Ressonância magnética avalia compressão neural e degeneração discal.
221
Qual o tratamento inicial da espondilose lombar?
Conservador: analgésicos, AINEs, relaxantes musculares, fisioterapia com foco em fortalecimento e alongamento.
222
Quando indicar infiltração lombar na espondilose?
Dor persistente com componente inflamatório ou radicular que não melhora com tratamento clínico conservador.
223
Quando considerar cirurgia na espondilose lombar?
Déficits neurológicos progressivos, dor incapacitante refratária por mais de 6 meses ou instabilidade vertebral significativa.
224
Quais são os principais diagnósticos diferenciais da espondilose lombar?
Hérnia de disco lombar, estenose de canal lombar, espondilolistese, sacroileíte, neoplasias e infecções vertebrais.
225
Como diferenciar espondilose de hérnia de disco?
Espondilose é degenerativa e progressiva com dor crônica; hérnia de disco tem dor aguda e radiculopatia mais pronunciada.
226
Qual a importância da reabilitação física na espondilose lombar?
Melhora a mobilidade, reduz dor, fortalece musculatura paravertebral e estabiliza a coluna, prevenindo crises.
227
Existe cura para a espondilose lombar?
Não. O tratamento é sintomático e visa melhorar a funcionalidade e qualidade de vida.
228
Quais fatores de risco aceleram a espondilose lombar?
Idade, sedentarismo, obesidade, tabagismo, trabalho com esforço físico repetitivo e predisposição genética.
229
O que é pulmão encarcerado (trapped lung)?
É a condição em que o pulmão não consegue reexpandir após drenagem pleural devido a fibrose da pleura visceral. ## Footnote A fibrose da pleura visceral impede a expansão normal do pulmão após a remoção de líquido pleural.
230
Qual é a fisiopatologia do pulmão encarcerado?
A pleura visceral sofre fibrose e impede que o pulmão acompanhe a parede torácica após a retirada do líquido, gerando espaço pleural residual e desvio mediastinal. ## Footnote O desvio mediastinal pode levar a complicações respiratórias adicionais.
231
Quais os principais sinais clínicos de pulmão encarcerado?
Persistência de dor torácica, dispneia e espaço pleural após drenagem; RX com falha de reexpansão e desvio do mediastino. ## Footnote A radiografia é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento do paciente.
232
Quais são as causas comuns de pulmão encarcerado?
Neoplasias pleurais, empiema crônico, tuberculose, trauma torácico antigo, doenças autoimunes com envolvimento pleural. ## Footnote Essas condições podem levar à fibrose da pleura e, consequentemente, ao pulmão encarcerado.
233
O que é o edema pulmonar de reexpansão?
É uma complicação rara e grave da drenagem rápida de grandes volumes pleurais, em que o pulmão previamente colapsado se enche de líquido inflamatório. ## Footnote O edema de reexpansão pode comprometer significativamente a função respiratória.
234
Qual é a fisiopatologia do edema de reexpansão?
O colapso prolongado altera a permeabilidade capilar pulmonar; quando o pulmão se reexpande rapidamente, há extravasamento de fluido para os alvéolos. ## Footnote A alteração da permeabilidade capilar é um fator crítico na patogênese do edema.
235
Quais os fatores de risco para edema de reexpansão?
Drenagem rápida de grandes volumes (>1000–1500 mL), colapso pulmonar prolongado (>3 dias), pacientes jovens. ## Footnote A idade jovem pode estar associada a uma maior elasticidade pulmonar, aumentando o risco.
236
Quais são os sintomas do edema de reexpansão?
Dispneia súbita, tosse, hipoxemia e infiltrado pulmonar no lado drenado, geralmente dentro de 1–2 horas após a drenagem. ## Footnote A rápida apresentação dos sintomas é característica desta complicação.
237
Qual é a conduta frente ao edema de reexpansão?
Suporte ventilatório, oxigenoterapia, controle da drenagem pleural (parar ou reduzir o fluxo); em casos graves, pode ser necessário VNI ou intubação. ## Footnote O manejo adequado é crucial para prevenir a deterioração do estado clínico do paciente.
238
Como evitar o edema de reexpansão?
Drenar no máximo 1000–1500 mL por vez, com intervalos entre drenagens, e monitorar sintomas durante o procedimento. ## Footnote O monitoramento contínuo é essencial para detectar precocemente sinais de complicações.
239
Como diferenciar pulmão encarcerado de falha funcional de reexpansão?
Pulmão encarcerado é mecânico (fibrose), enquanto a falha funcional pode ser por obstrução brônquica ou fadiga muscular — avaliado por TC de tórax e exame clínico. ## Footnote A tomografia é uma ferramenta importante na avaliação dessas condições.
240
Qual alternativa à drenagem contínua em pulmão encarcerado?
Utilização de válvula de Heimlich para dreno em sistema fechado com menos pressão negativa, visando conforto sintomático. ## Footnote A válvula de Heimlich permite um melhor manejo do dreno, reduzindo o desconforto do paciente.