Asma, DPOC, TEP e câncer de pulmão Flashcards
(284 cards)
(F) Qual a principal semelhança na fisiopatologia da asma e DPOC?
Ambas são doenças crônicas com obstrução
(F) Qual a principal diferença na fisiopatologia da asma e DPOC?
Asma - obstrução reversível
DPOC - obstrução praticamente irreversível
(D) Qual a melhor forma de diferenciar asma e DPOC?
Espirometria
(D) Como deve ser feita a espirometria?
Expiração forçada após inspiração profunda
(F) Qual momento da expiração forçada é o responsável por soltar a maior quantidade de ar?
Primeiro segundo
(D) Quais os parâmetros avaliados pela espirometria que permitem diferenciar pneumopatias obstrutivas de restritivas?
VEF
CVF
Índice de Tiffenau
(D) Em que consiste a capacidade vital forçada na espirometria?
Volume de ar durante toda a expiração forçada (normalmente 6 segundos)
(D) O que é o índice de Tiffenau?
Relação entre VEF1 e CVF
(D) Qual o valor de normalidade do índice de Tiffenau?
VEF1/CVF > 0,7
(D) Em que consiste o VEF1?
Volume de ar da expiração forçada no primeiro segundo
(D) Quais os valores normais de VEF1 e CVF?
VEF1 - 4L
CVF - 5L
(F) Por que o VEF1 é o principal afetado nas pneumopatias obstrutivas, como a asma?
Porque a obstrução dificulta a saída de ar no primeiro segundo, de forma que o corpotenta compensar com aumento da duração da expiração. Por isso que a CVF diminui menos que a VEF1.
(D) Qual a principal forma de diferenciar doenças obstrutivas das restritivas na espirometria?
Restritivas - relação VEF1/CVF normal
Obstrutivas - relação VEF1/CVF diminuída
(D) Quais as características da espirometria nas pneumopatias restritivas?
VEF1 - diminuído
CVF - diminuído
Índice de Tiffenau - normal
(F) Qual a fisiopatologia das alterações na espirometria das pneumopatias restritivas?
A diminuição da complacência pulmonar faz com que seja difícil tanto a inspiração como a expiração pulmonar. Por isso que a resposta ao broncodilatador é praticamente ausente.
(F) Qual a fisiopatologia da asma?
Inflamação crônica associada a hiperreatividade das vias aéreas, causando tanto broncoespasmo quanto aumento da produção de muco
(D) Quais os fenótipos da asma?
- Alérgica (>80%)
- Não alérgica
- Início tardio
- Obstrução persistente
- Overlapping com DPOC
- Associada a obesidade
(D) Quais os fenótipos da asma que respondem mal ao corticoide inalatório?
- Não alérgica
- Início tardio
(T) Quais os principais fatores ambientais que devem ser controlados na casa dos pacientes asmáticos?
- Mofo
- Umidade
(D) Que condições ambientais podem desencadear crises de asma associada a exercícios físicos?
Climas frios e secos
(T) Quais medidas podem ser tomadas para evitar crises asmáticas durante exercícios físicos?
- Aquecimento adequado, ao invés de já iniciar a atividade com estímulo máximo
- Usar beta-2-agonista de curta duração antes de iniciar a atividade
(D) Qual a relação do sofrimento fetal com a asma materna?
O controle da asma materna se relaciona diretamente com o bem-estar do feto
(T) Como a asma deve ser tratada em gestantes?
Da mesma forma que as outras pessoas, porque, se não tratar adequadamente, pode haver complicações fetais
(T) Em que situação devemos ter mais cuidado ao tratar a asma em gestantes?
Durante o trabalho de parto, se for necessário o uso de beta-2-agonista. Há maior risco de broncoespasmo
Bud-form
3 - uso regular
- Pode associar anticolinérgico (brometo de ipratrópio - tiotrópio)
- Pode associar anti-IgE, anti-L4 ou anti-L5
- Encaminhar ao especialista
*Pode fazer beta-2 de curta isolado
OU
- CI em dose baixa + beta-2 de longa
≥12 anos - passo 5
- Encaminhar ao especialista
- Pode associar anti-IgE
- Encaminhar ao especialista
Broncodilatador p/ resgate >2x/semana*
"C"intomas noturnos
Diurnos (sintomas) >2x/semana*
ABCD da asma
*Se for ≤5 anos, considera 1x/semana
Parcialmente - 1-2 sintomas dos critérios
Não controlada - 3-4 sintomas dos critérios
- Avaliar técnica de uso dos fármacos
- Avaliar fatores ambientais
- Beta-2 de curta
- Corticoide VO/inalatório
- Dar oxigênio
- FR ≤30
- SatO2 ≥90%
- Fala frases completas
- Não usa musculatura acessória
- Peak Flow >50%
Adultos - SatO2 <93%
Crianças - 40mg (faz 1-2mg/kg)
- Frases incompletas
- Alcalose respiratória
- Peak Flow ≤50%
- FC >120
- FR >30
- SatO2 <90%
- Associar o ipratrópio.
- Fazer corticoide IV, se o paciente não conseguir fazer VO
- Considerar uso de MgSO4 IV e/ou corticoide inalatório em dose alta
Corticoide inalatório em doses altas
*Antes era controverso, mas agora está sendo mais falado.
- Confusão mental
- Acidose respiratória
- AUSÊNCIA DE SIBILOS (tórax silencioso)
- Ipratrópio
- Preparar IOT
- Transferir para UTI
- Fazer corticoide oral por 5-7 dias no adulto, 3-5 dias na criança
- Reavaliar medidas ambientais, aderência, técnica
- Reavaliar em 2-7 dias (1-2 na criança)
É necessário associar o VO por 5-7 dias nos adultos e 3-5 dias nas crianças
Enfisema pulmonar - pink puffer
- Hepatopatia inexplicada
- Vasculite c-ANCA +
- História familiar
- Enfisema panacinar
Deficiência de α1-antitripsina - enfisema panancinar
- História familiar de DPOC
- Deficiência de alfa-1-antitripsina
- Expectoração crônica
- Dispneia
(De acordo com o GOLD)
- As colunas (⇈) representam a gravidade dos sintomas
- As linhas (⇉) representam o histórico de exacerbações
mMRC
SGRQ
Quantidade de exacerbações por ano
Pneumococo
COVID-19
dTpa (B. pertussis)
Varicela zóster
Vacinas
Atividade física
Reabilitação pulmonar (grupos B, C e D)
A - {{c1::bronco de curta ou longa}}
B - {{c1::LAMA + LABA}}
E - {{c1::LAMA + LABA (se eosinófilo >300, associa CI)}}
(Overlapping de asma com DPOC)
(Fica tiotrópio + beta-2 de longa)
- Vacinação contra influenza
- O2 domiciliar (15h/dia)
- Cirurgia de pneumorredução
- PaO2 56-59 + Ht>55%, OU
- Cor pulmonale
- Parâmetros medidos com paciente estável
- Não pode estar saindo de exacerbação (esperar pelo menos 60 dias)
2. Pneumococo
3. Moraxella catarrhalis
Pseudomonas - se grave ou ATB recente
Aumento do volume do escarro
Mudança do aspecto do escarro (normalmente fica purulento)
Broncodilatador de CURTA
Corticoide por 5-7 dias
Dar oxigênio
- Indicação de suporte ventilatório (VNI ou IOT)
Macrolídeo
Faz por 5-7 dias
(De acordo com o GOLD)
- Refratariedade ao O2
- Dispneia grave
Efeito Haldane
*A explicação do drive respiratorio passar a ser controlado pelo O2 explica a minoria dos casos
Quando a SatO2 ultrapassa o alvo (88-92%), a região com troca gasosa inadequada sofre vasodilatação, "sequestrando" o sangue da região que ainda consegue fazer a troca adequadamente.
A diminuição das trocas gasosas causa a hipercapnia (por conta da hiperóxia)
Isso causa o desvio da curva de dissociação da hemoglobina para a esquerda.
*É o contrário do efeito Bohr
Com isso, à medida que a SatO2 ultrapassa o alvo terapêutico (88-92%), os níveis elevados de O2 causam diminuição do drive respiratório, levando à hipercapnia por hiperóxia
TEP
Lesão endotelial
Estase sanguínea
- Mutação do fator V de Leiden
- Mutação do gene da protrombina
- Hiperhomocisteinemia
Medicamentos (ACO)
Neoplasias malignas
Imobilização
*Oncológica também é importante
Dor à palpação
Empastamento da panturrilha
Sinal de Homans positivo
Assimetria dos MMII
*Lembrar que a TVP normalmente é assintomática
*Quanto mais proximal, maior o risco de TEP*
Sintoma - dispneia
Dispneia SÚBITA
Dor pleurítica
Hemoptise
Sibilância
*Tudo súbito
Pericardite
Tuberculose
VD - responde bem a grandes volumes, mas não aguenta pressão
Instabilidade hemodinâmica
Cor pulmonale
ECG
Hipocapnia
Padrão S1Q3T3 (mais específica)
Onda Q em D3
Onda T invertida em D3
Sinal da corcova de Hampton
Aumento do D-dímero
AngioTC - mais usado
Malignidade
Batata inchada (clínica compatível)
Sem Outro diagnóstico provável
Lung bleeding (hemoptise)
Imobilização ou cirurgia recente
Alta FC (>100)
EMBOLIA
>4 - TEP provável
Doppler dos MMII
Arteriografia
*Só devem ser usados em casos de contraindicação à angioTC
Outras opções são: cintilografia, doppler de MMII, arteriografia
A anticoagulação serve para estabilizar o trombo e facilitar o trabalho do sistema fibrinolítico.
Dependendo dos fatores de risco, pode ser mantida ad eternum
Varfarina
Novos anticoagulantes - rivaroxabana, dabigatrana
HNF
Maior risco de trombocitopenia
Posologia dificulta adesão
Depois, mantém apenas varfarina
Massa - >3cm
Tabagismo
Tamanho
Irregularidade
Espículas
Padrão de calcificação
Crescimento nos últimos 2 anos
*MEDCURSO colocava 50 anos
Difusa
Pipoca
Crescimento em 2 anos
*MED não citou
*MED não citou
*MED não citou com a diferença de tamanho.
*MED não citou
Guiada por TC
Toracoscopia
Céu aberto
*Exceto para adenocarcinoma
- Fumante ou ex-fumante que interrompeu há <15 anos
*Antes da atualização mais recente, a idade era 55-80 e carga tabágica ≥30
- Não-pequenas células (80%) - escamoso, adenocarcinoma, anaplásico
*O tabagismo continua sendo fator de risco, mas nesse tipo de câncer, é menos importante
2. Epidermoide (30%)
3. Grandes células (anaplásico - 10%)
Adenocarcinoma - mais periférico
Metástases
Síndrome paraneoplásica
Hemoptise
Dispneia
Dor torácica
Erosão dos 2 primeiros arcos costais
Invasão do plexo braquial
Síndrome de Horner
Ptose
Enoftalmia
Anidrose facial ipsilateral
Síndrome da VCS
Edema de face e MMSS
Circulação colateral
Sinal de Pemberton
Osso
Cérebro
Adrenais
FOCA
Reação periosteal persistente vista no RX
SIADH
Síndrome de Eaton-Lambert
*Exceto N3 e M1
Metástase à distância
* Nos M1 pode associar imunoterapia
* Não é mais proposta curativa
Diluição do gás inerte
Insuficiência de VD
Instabilidade hemodinâmica
2. Regiões não afetadas pelo TEP passam a sofrer broncoespasmo, tornando-se bem perfundidas e mal ventiladas.
3. Passagem do sangue para o coração esquerdo, com oxigenação inadequada (shunt D-E intrapulmonar)
- Aumentar a PEEP, facilitando o recrutamento alveolar
- Diminuir o tempo inspiratório
- Reduzir a FR
- Aumento do fluxo inspiratório (diminui o tempo inspiratório)
*Quando >50, a prevalência chega a 50%
(Hipersonolência diurna, ronco alto, engasgos, dificuldade de concentração e memória etc)
*Lembrar que é DDX importante de patologias pulmonares
- Melhora complacência pulmonar
- Melhora relação ventilação/perfusão
*Quanto mais tempo demora, menor o benefício
- Fraturas instáveis (pelve, face principalmente)
- Hipertensão intracraniana
Uso de drogas vasopressoras
É raro evoluir com insuficiência respiratória ou necessidade de ventilação mecânica
CVF normal ou pouco reduzido
Provas de função respiratória
- TEP sintomática
Síndrome paraneoplásica (síndrome de Trousseau)