ATJ Flashcards

(98 cards)

1
Q

Como é o eixo de flexão do joelho?

A

Variável, em forma de J

Translação posterior do condilo medial de 2mm e do condilo lateral de 21 mm

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2
Q

Quantos graus de flexão do joelho são necessários na fase de balanço da marcha?

A

67°

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3
Q

Quantos graus de flexão do joelho são necessários para subir escadas?

A

83°

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4
Q

Quantos graus de flexão do joelho são necessários para descer escadas?

A

90°

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Q

Quantos graus de flexão do joelho são necessários para levantar da cadeira?

A

93°

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6
Q

Qual a amplitude de flexo-extensão durante a marcha?

A

Balanço: 70°

Apoio: 20°

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7
Q

Qual a amplitude de abdução-adução durante a marcha?

A

10°

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8
Q

Qual a amplitude de rotação interna/externa durante a marcha?

A

10-15°

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9
Q

O que é a síndrome do clunk patelar?

A

Quando a patela ou uma sinóvia hipertrófica sub-quadricipital se chocam na caixa das próteses que substituem o LCP em 30-45° de flexão na extensão ativa

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10
Q

Quais são os fatores que levam a um impacto anterior do componente femoral com o poste em próteses que substituem o LCP?

A
  • Componente femoral posicionado em flexão
  • Componente tibial com grande slope posterior
  • Hiperextensão do joelho
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11
Q

Qual o ângulo entre os eixos anatômicos do fêmur e tíbia?

A

6±2 em valgo

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12
Q

Qual o eixo mecânico do membro inferior?

A

Centro da cabeça do fêmur até o centro do domo do tálus

numa radiografia panorâmica AP com o paciente em pé

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13
Q

Qual o eixo mecânico do fêmur?

A

Centro da cabeça do fêmur até o centro do sulco intercondilar

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14
Q

Qual o eixo mecânico da tíbia?

A

Centro do platô tibial até o centro do pilão

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15
Q

Qual a angulação entre a superfície articular da tíbia e o eixo mecânico?

A

3° de varo

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16
Q

Qual a angulação entre a superfície articular do fêmur e o eixo mecânico?

A

9° de valgo

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17
Q

Qual o ângulo de implantação do componente femoral?

A

5-7° de valgo

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18
Q

Qual o ângulo de implantação do componente tibial?

A

0° (perpendicular ao eixo anatômico/mecânico)

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19
Q

O que deve ser realizado para corrigir os 3°de varo faltante na implantação do componente tibial?

A

Rodar externo o fêmur em 3° (corrigir o espaço de flexão)

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20
Q

Quais as técnicas para alinhamento rotacional do componente tibial?

A

1) Alinhar o centro do componente tibial com a intersecção do terço medial do tubérculo tibial com os 2/3 laterais
2) Teste dinâmico à ADM, a fim de alinhar a tíbia com o eixo de flexão do fêmur

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21
Q

Quando o braço de extensão é mais comprido?

A

20-30° de flexão

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22
Q

Como é calculado o ângulo Q?

A

Ângulo entre uma linha que vai da EIAS até o centro da patela e uma linha que vai do centro da patela até o tubérculo tibial

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23
Q

Qual o eixo primário de ação do quadríceps?

A

Em linha com o eixo anatômico do fêmur

exceto o vasto medial oblíquo, que medializa a patela na extensão

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24
Q

Qual a força de reação patelofemoral em atividades diárias?

A

2-5 vezes o peso corporal

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25
Qual a força de reação patelofemoral no agachamento com flexão de 120°?
7-8 vezes o peso corporal
26
Quando ocorre o primeiro contato da patela com a tróclea?
20° de flexão
27
Quando a porção média da patela se articular com a tróclea?
60° de flexão
28
Quando a porção superior da patela se articular com a tróclea?
90° de flexão
29
Quando a patela passa a se articular apenas medial e lateralmente com a tróclea?
120° de flexão
30
Qual a espessura mínima do polietileno para evitar alto stress de contato e, assim, grandes desgastes?
8mm
31
Qual a indicação primária da ATJ?
Melhorar dor causada por artrose severa, com ou sem grandes deformidades
32
Quais contraindicações absolutas para ATJ?
- Recente ou atual sepse do joelho - Fonte remota de infecção ativa - Disfunção do mecanismo extensor - Recurvatum decorrente de fraqueza neuromuscular - Artrodese indolor do joelho
33
Qual deve ser realizado primeiro: ATQ ou ATJ?
ATQ, pois a reabilitação da ATQ com o joelho artrítico é melhor do que a reabilitação da ATJ com o quadril artrítico
34
Qual as populações consideradas para a artroplastia unicondilar?
1) Idosos, magros, com acometimento unicompartimental | 2) Jovens com artrose unicompartimental, como uma primeira prótese ao invés de osteotomias
35
Quais as contraindicações da AUJ?
- Artrite inflamatória - Contratura em flexão >15° - ADM pré-op <90° - Deformidade angular >10° varo ou >5° valgo - Erosão cartilaginosa do compartimento oposto - Deficiência do LCA - Obesidade (relativa)
36
Qual o candidato ideal para artroplastia patelofemoral?
<65 anos, com artrose isolada do compartimento patelofemoral, mínima deformidade coronal e com falha do tratamento conservador
37
Quais as contraindicações da artroplastia patelofemoral?
- Artrose tibiofemoral - Artrite inflamatória - Valgo >8° ou Varo>5° - Patela baja (relativo) - Obesidade (relativo)
38
Quais as principais causas de falha da ATJ?
1. Soltura (39.9%) | 2. Infecção (27,4%) - esta sendo a principal causa em revisões precoces (<2 anos)
39
Quais as radiografias devem ser realizadas no pré-op?
AP, perfil e axial da patela | Panorâmico pode ser benéfico
40
Qual o protocolo de ácido tranexâmico intravenoso?
10-15mg/kg (ou 1g) Uma dose 20min antes de inflar o torniquete Outra dose 15min antes de desinsuflar o torniquete
41
Qual o protocolo de ácido tranexâmico tópico?
1.5-3g diluído em 100ml SF0,9% aplicado na ferida e no espaço intracapsular 5min antes de desinsuflar o torniquete
42
Qual o protocolo de ácido tranexâmico oral?
2000mg 2 horas antes da cirurgia e outras duas doses pós-op (4-6 horas e 12 horas)
43
Quais as contraindicações ao ácido tranexâmico intravenoso?
- Distúrbio da coagulação - Distúrbio de sangramento - Hemorragia subaracnoídea - TEP/TVP - Infarto do miocárdio/ presença de stent coronário
44
Qual incisão realizar se houver múltiplas incisões prévias?
A mais lateral possível, para preservar a irrigação da pele anterior do joelho que costuma vir de medial
45
Qual nervo frequentemente comprometido na incisão mediana anterior do joelho?
Ramos infrapatelares do nervo safeno (resultando em dormência na região externa do joelho)
46
Quais vias possíveis para incisão retinacular?
- Parapatelar medial (padrão) - Subvastus (Southern) - Midvastus (Engh and Parks)
47
Quais os prós e cons da via subvastus?
- Prós: Mantém intacto o mecanismo extensor e preserva vascularidade da patela - Cons: exposição limitada
48
Como é a via midvastus?
Incisão em linha com as fibras do vasto medial, saindo da borda superomedial da patela até o septo intermuscular
49
Qual a vantagem da via midvastus?
Preserva a artéria geniculada suprema e mantém o tendão quadricipital intacto
50
Quais as contraindicações relativas da via midvastus?
- Obesidade - Osteotomia prévia da tíbia proximal - Flexão <80°
51
Qual o ponto de entrada da haste guia femoral?
Poucos milímetros medial a linha média no AP | Anterior à origem do LCP no perfil
52
Quando usamos guia extramedular femoral?
Grandes deformidades femorais | Canal medular obliterado/ocupado
53
Qual ponto de referência não deve ser utilizado para o guia extramedular femoral?
EIAS
54
Para posicionamento do guia extramedular tibial, qual deve ser considerado o centro do tornozelo?
2mm medial ao ponto central entre os maléolos
55
Quanto de elevação da linha articular deve ser evitada?
4mm (2mm adicional [para equalizar os gaps] se substituição do LCP - pq se retirado o LCP, o gap de flexão aumenta)
56
Quais as linhas de referência possíveis para determinar a rotação femoral?
- Perpendicular ao eixo anteroposterior - Paralelo ao eixo transepicondilar - 3° de rotação externa em relação ao eixo condilar posteiror - Paralelo ao corte tibial
57
A remoção de osso da tíbia afeta qual gap?
Ambos os gaps de flexão de extensão
58
A remoção de osso no corte distal do fêmur afeta qual gap?
Gap de extensão
59
A remoção de osso no corte posterior do condilo femoral afeta qual gap?
Gap de flexão
60
Quais as técnicas de liberação de partes moles?
- Tradicional: liberação subperiosteal | - Pie-crust
61
Pela técnica tradicional de liberação de partes moles, como é corrigido deformidades em varo?
Liberação subperiosteal das estruturas mediais na tíbia proximal
62
Pela técnica tradicional de liberação de partes moles, como é corrigido deformidades em valgo?
Liberação subperiosteal das estruturas laterais no fêmur distal
63
Quais estruturas mediais devem ser liberadas para deformidades em varo?
Metade anterior do ligamento colateral medial superficial - afeta mais o gap de flexão Metade posterior do ligamento colateral medial superficial e ligamento posterior oblíquo - afeta mais o gap de extensão
64
Quais estruturas laterais devem ser liberadas para deformidades em valgo?
Banda íliotibial e corno posterolateral (cabeça lateral do gastrocnêmio e deformidades severas) - afeta mais o gap de extensão Ligamento colateral lateral - afeta igualmente ambos os gaps de extensão e flexão Tendão poplíteo - afeta mais o gap de flexão
65
Como diminuir as chances de lesão do nervo fibular ao realizar o pie-crust do corno posterolateral?
Realizar com o joelho fletido
66
Qual a função estabilizadora do LCP no plano coronal?
Estabilizador medial
67
Qual a classificação para defeitos ósseos metafisários?
Rand
68
Como é a classificação de Rand?
I: defeito metafisária focal, cortical intacta II: defeito metafisário extenso, cortical intacta III: defeito metafisário e cortical combinado
69
Qual o tratamento para o defeito ósseo metafisário?
- <5mm: cimento - Defeitos contidos: enxerto esponjoso - Defeitos grandes não contidos: enxerto estruturado, cunhas metálicas ou cimento armado com parafusos
70
Qual posicionamento do componente femoral aumenta as chances de luxação lateral da patela?
Componente femoral em rotação interna (medializa a tróclea)
71
Qual posicionamento do componente tibial aumenta as chances de luxação lateral da patela?
Componente tibial em rotação interna (lateraliza o tubérculo tibial, aumentando o ângulo Q)
72
Qual risco de realizar liberação retinacular lateral?
Lesão da artéria geniculada superior lateral
73
Onde está localizada a artéria geniculada superior lateral?
Junção musculotendínea do vasto lateral
74
Quais os fatores de risco para falha de ATJ realizada após osteotomia proximal da tíbia?
``` Sexo masculino Obesidade Jovens Frouxidão varo-valgo Mal-alinhamento pré-existente ```
75
O que é o sistema de ligação das quatro barras do tendão quadricipital?
Em 30° de flexão, o tendão patelar é paralelo ao LCP e o tendão quadricipital é paralelo ao LCA
76
Quais os fatores de risco para tromboembolismo após ATJ?
- Idade >40 anos - Uso de estrogênio - AVC - Síndrome nefrótica - Câncer - Imobilização prolongada - ICC - Tromboembolismo prévio - Doença inflamatória intestinal - Cateter venoso femoral - Obesidade / Varizes / tabagismo / HAS / DM / IAM
77
Qual o exame padrão ouro para TVP?
Venografia
78
Quais os fatores de risco para infecção pós ATJ?
AR (especialmente em homens sero positivo), ulceração de pele, cirurgia prévia no joelho, hinged prótese, obesidade, ITU concomitante, corticoide, insuficiência renal, diabetes, desnutrição, psoríase, câncer
79
Quais os principais agentes etiológicos da infecção pós ATJ?
S. aureus S. epidermidis Streptoccocus spies
80
Qual a antibioticoterapia profilática usual para ATJ?
Cefalosporina de 1a geração
81
Qual o exame mais confiável para a detecção de infecção pós-ATJ?
PCR
82
Como é realizado o diagnóstico padrão de infecção pós-ATJ?
Artrocentese
83
Qual resultado da artrocentese indica alta probabilidade de infecção?
Leucócitos > 2500 | PMN >60%
84
Como aumentar a sensibilidade da artrocentese para o diagnóstico de infecção pós ATJ?
Repetir o procedimento (com intervalo de 2 semanas em pacientes com ATB)
85
Quais os critérios major do MSIS?
- Duas culturas positivas para o mesmo patógeno | - Fístula ou visualização da prótese
86
Quais paciente podem ser submetidos à debridamento com retenção da prótese após infecção?
Infecção precoce (<4 semanas) ou infecção hematogênica aguda (>4 semanas de início agudo) com componentes estáveis
87
Quais as contraindicações relativas ao debridamento com retenção da prótese após infecção?
Infecção tardia (>4 semanas de início crônico) | Infecção por S. aureus
88
Quais as contraindicações relativas de artrodese do joelho?
Artrite do quadril e tornozelo ipsilateral Artrite do joelho contralateral Grande perda óssea
89
Qual o posicionamento ideal da artrodese do joelho?
10° de flexão e 0-5° de valgo
90
Como é a classificação da fratura patelar peri-protética?
I: mecanismo extensor intacto e implante estável - conservador II: fratura desviada com mecanismo extensor lesado - cirúrgico III: implante instável - retirar o implante
91
Qual a taxa de amputação após lesão arterial em uma ATJ?
25%
92
Qual a lesão nervosa mais comum após ATJ?
Nervo fibular (principalmente com correção de valgo ou contraturas em flexão)
93
Quais os fatores de risco para fratura peri-protética?
``` Entalhe anterior da cortical femoral (30,5% de associação) Osteoporose Artrite reumatóide Corticoterapia Sexo feminino Doenças neurológicas Revisão de ATJ ```
94
Qual a classificação para fratura supracondilar periprotética?
Rorabeck, Angliss e Lewis
95
Como é a classificação de Rorabeck, Angliss e Lewis?
I: sem desvio, prótese estável II: desviada, prótese estável III: prótese instável
96
Qual componente mais comumente sofre soltura?
Componente tibial
97
Qual o sinal radiográfico de soltura?
Linha radiolucente de 2mm ou mais envolta da prótese na interface osso-cimento
98
Quais as vias possíveis de uma revisão de artroplastia?
Parapatelar medial (padrão) Quadricepsplatia V-Y Insall rectus snip Osteotomia da tuberosidade tibial