Atresia de Esôfago Flashcards

Cards Atresia de Esofago. Tratado de Pediatria. SBP

1
Q

Atresia de esôfago (AE): conceito

A

Anomalia congênita com porção média do esôfago ausente

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2
Q

Atresia de esôfago (AE): incidência

A

1 para 3.000-5.000 nascidos vivos

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3
Q

Atresia de esôfago (AE): tipos

A

1) AE com fístula traqueoesofágica distal - 80%

2) AE isolada - 8%

3) FTE (fístula traqueoesofágica isolada - em H) - 3%

4) AE com FTE proximal e distal (dupla) - 1%

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4
Q

Atresia de esôfago (AE): forma mais comum

A

AE com fístula traqueoesofágica distal (maioria - 80%)

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5
Q

O que é fístula traqueoesofágica?

A

Comunicação anormal entre traqueia e esôfago inferior (isolada em 3% e AE com FTE 80%)

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6
Q

Ocorrem anomalias associadas?

A

Sim, em 50% (cardíacas, urinárias, TGI, ósseas)

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7
Q

Atresia de esôfago (AE): Quando suspeitar?

A

Excessiva produção de muco ou saliva + quadro respiratório

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8
Q

Atresia de esôfago (AE) com Fístula Traqueoesofágica Distal (FTE)

A

1) 80% dos casos

2) Esôfago proximal em fundo cego -ao nível de 3ª vértebra torácica (Longo 5ª e curto 7ª)

3) Segmento proximal: hipertrofia e > diâmetro)

4) Segmento distal: origem na traqueia

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9
Q

Atresia de esôfago (AE): irrigação dos cotos

A

1) Coto proximal: tronco tireocervical

2) Coto distal: ramos terminais das aa. intercostais

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10
Q

Atresia de esôfago (AE): grau de dificuldade de correção

A

1) Tamanho do coto

2) Altura da fístula

3) Distância entre cotos

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11
Q

Atresia de esôfago (AE) isolada

A

1) 8%

2) Coto proximal hipertrofiado e > diâmetro (igual outro tipo)

3) Coto distal: pequeno (1-2cm)

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12
Q

Fístula traqueoesofágica isolada

A

1) Em H - 3%

2) 2-4 mm diâmetro e trajeto diagonal

3) Inserção no ponto mais alto da parte membranosa da traqueia

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13
Q

Atresia de esôfago (AE): Síndromes associadas

A

Síndrome de Down ou trissomias de 8 e 13 (Sd. Patau) associadas em 20%

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14
Q

Atresia de esôfago (AE): Malformações associadas?

A

VACTERL

V ertebral

A norretal

C ardíaca

TE (fístula traqueoesofágica)

R enal/Rádio

L imb (extremidades)

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15
Q

Atresia de esôfago (AE): quadro clínico

A

1) Secreção salivar espumosa pela boca ou nariz (saliva acumulada em fundo cego)

2) Aspiração para vias aéreas: tosse, cianose, dispneia, sufocamento

3) Abdome distendido (FTE associada) ou escavado (sem FTE)

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16
Q

Atresia de esôfago (AE): complicações respiratórias

A

1) Aspiraçao -> pneumonia aspirativa, atelectasia

2) AE com FTE distal: refluxo ácido do estômago para a traqueia -> pneumonite química com lesão parenquima

17
Q

Atresia de esôfago (AE): ausculta

A

Roncos disseminados e estertores subcrepitantes (principalmente em lobo superior direito)

18
Q

Atresia de esôfago (AE) sem FTE: quadro respiratório

A

Quadro respiratório menos intenso e mais tardio

19
Q

Atresia de esôfago (AE): pré-natal

A

1) Polidrâmnio (80% dos casos sem fístula) e 30-35% dos casos com fístula

2) Prematuridade: 35%

20
Q

Atresia de esôfago (AE): diagnóstico

A

1) Polidrâmnio suspeito -> USG -> coto esofágico superior e com líquido em seu interior

-se sem FTE: estômago dimuído

2) Tentativa SNG 8/10: teste de coanas e esôfago -Interrupção da progressão da sonda 8-12cm da narina é diagnóstico de AE

3) Raio-X

21
Q

Atresia de esôfago (AE): o que se observa no Raio-X?

A

1) Coto esofágico proximal contrastado pelo ar (“bolha supraesternal”)

2) Presença de ar no delgado: indicativo de fístula

3) Sem gás no abdome: sem fístula

22
Q

Atresia de esôfago (AE): como procurar malformações associadas

A

1) Raio-x toracoabdominal

2) Ultrassonografia

3) Ecocardiografia

4) Eventualmente urografia excretora

23
Q

Atresia de esôfago (AE): como determinar posição da aorta? Por que determinar?

A

1) Raio-X simples, USG, Ecocardiograma

2) Em caso de dextrocardia: considerar via toracotomia esquerda

24
Q

Ao suspeitar de Atresia de esôfago (AE) deve-se…

A

1) Confirmar o diagnóstico

2) Reconhecer o tipo

3) Avaliar estado pulmonar

4) Pesquisar anomalias associadas

25
Q

Atresia de esôfago (AE): principal fator prognóstico?

A

Tratamento das complicações pulmonares

26
Q

Atresia de esôfago (AE): cuidados pré-operatórios

A

1) Cuidado com quadro pulmonar

2) ATB: penicilina e amicacina ou ampicilina e gentamicina

3) Vitamina K 1mg IM

4) Acesso venoso que permita: SG10%, transfusão sanguínea e NPT

27
Q

Atresia de esôfago (AE): é uma emergência?

A

NÃO.

-Mas deve ser realizada correção assim que investigação laboratorial e por imagens estiverem concluídas

28
Q

Atresia de esôfago (AE) com FTE: via de acesso

A

Toracotomia posterior extrapleural direita no espaço interescaular vertebral

29
Q

Atresia de esôfago (AE): gastrostomia

A

1) Evitar

2) Considerar se: pneumonia aspirativa ou RNPT MBP

30
Q

Atresia de esôfago (AE) com FTE: cirurgia

A

1) Acesso: Toracotomia posterior extrapleural direita no espaço interescaular vertebral

2) Ligadura da fístula esofagotraqueal + anastomose termino-terminal dos cotos

3) Sonda traqueosofágica: descompressão gástrica e alimentação precoce

31
Q

Cirurgia de correção AE: complicações

A

1) Deiscência anastomose (5-20%): entre 2º e 4º PO. Necessidade de reabordar em casos graves

2) Estenose anastomose: mais tardia. Dilatações com sondas e balões podem resolver.

3) Recidiva de FTE: dificil diagnóstico. Broncopneumonia de repetição geralmente. Reabordar 5-8sem após diagnóstico.

4) DRGE: mais frequente que população normal. Ocorre pela tração do coto distal, alteração vascular. Pode necessidar fundoplicatura.

5) Traqueomalácia: alteração estrutural e funcional, cursa com dificuldade respiratória. Melhroa com idade.

6) Alteração peristaltismo. Sempre em algum grau. Geralmente com disfagia para sólidos. Geralmente melhora progressiva.

32
Q

Atresia de Esôfago: classificações para RNs

A