atresia esofágica Flashcards
conceito
É uma malformação congênita em que a luz esofágica não se comunica na sua porção torácica.
achados comuns
É comum a história de gestação com polidrâmnio ou parto prematuro. Mais de 50% dos casos têm outras anomalias congênitas associadas,
Embriologia
entre a terceira e sétima semana
classificação
Atresia de esôfago com fistula distal: mais comum
Atresia de esôfago sem fístula
Atresia com fístula proximal: mais rara ainda.
Atresia de esôfago com fístula traqueoesofágica proximal e distal.
Fístula traqueoesofágica sem atresia ou fístula em H
Malformações Associadas
VACTERL:
cardíacas (ducto arterioso patente, comunicações interatrial e interventricular, defeitos complexos): são as mais freqüentes e responsáveis, em parte, pela mortalidade desses RNs;
● gastrintestinais: anomalia anorretal e obstruções duodenais, incluindo má-rotações intestinais são as mais comuns;
● geniturinária: malformações renais e ureterais;
● neurológicas: neurocristopatias cefálicas: anomalia de diferenciação da crista neural
● esquelética: vertebrais.
Quadro clínico
O quadro clínico é típico, caracterizado por secreção salivar espumosa. . Há, concomitantemente, aspiração para as vias aéreas com tosse, cianose, dispneia e sufocação. O abdome pode estar distendido (pela fístula) ou escavado (sem fístula).
Diagnóstico
no período pré-natal a ultra-sonografia pode ainda identificar o coto esofágico superior dilatado e com líquido em seu interior, assim como um estômago diminuído, no caso de uma AE sem fístula. A interrupção da progressão da sonda de 8 a 12 cm da narina é diagnóstico de atresia de esôfago. gem nasogástrica ser rotina na maioria dos berçários, ainda é possível encontrar RN cujo diagnóstico só é sugerido após o início da amamentação, pela regurgitação, tosse, cianose e insuficiência respiratória aguda.
radiografia
O Rx simples toracoabdominal, permite a visualização do coto esofágico proximal contrastado pelo ar (“uma bolha de ar supra-esternal”), assim como a presença de ar no intestino delgado, demonstrando a existência de fístula no esôfago distal na traquéia. A ausência de imagens gasosas no abdome revela atresia de esôfago sem fístula.
prevenção das complicações pulmonares.
, submetida à aspiração constante, para evitar a aspiração de saliva. 3. RN em posição elevada (pelo menos 30o), em decúbito dorsal ou lateral direito, para diminuir o refluxo gástrico nos casos com fístula. Se não houver fístula, a criança pode ficar em posição de Trendelemburg. 4. Ventilação com ar do ambiente ou oxigênio com umidificação, a fim de mobilizar a secreção pulmonar e facilitar a sua eliminação. Fisioterapia postural. O choro contribui com a mesma finalidade.
Tratamento Cirúrgico da Atresia de Esôfago com Fístula Distal
Ligar a fístula e fazer anastomose termino-terminal do esôfago.
Quando não consegue fazer isso, tem que substituir o esôfago, fazendo esofagostomia e gastrostomia, esperando a criança crescer.
Com 1 ano em que seu esqueleto axial suporta ficar a maior parte do tempo sentada, faz a substituição do esôfago.
Espera esse tempo porque coloca no lugar do esôfago o cólon, o qual não tem peristaltismo, o que seria prejudicial se ele ficasse só deitado, sendo assim, teria muito refluxo, bronco aspiração e pneumonia de repetição.
Complicações Pós-operatórias
Deiscência de anastomose, Estenose da anastomose, Recidiva da fístula esofagotraqueal, Refluxo gastroesofágico, Alterações do peristaltismo esofágico e Traqueomalacia: é uma alteração estrutural e funcional da traquéia que leva à obstrução e à dificuldade respiratórias.