Aula 1 - princípios administrativos Flashcards

1
Q

Os princípios administrativos explícitos são o LIMPE

A

Certo

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2
Q

Toda a administração pública é obrigada a obedecer os princípios explícitos, inclusive osarticulares que estejam no exercício de função pública, como as Organizações Sociais que recebem recursos públicos para o desempenho de atividades de interesse geral

A

Certo

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3
Q

Caso um ato administrativo contenha vício de legalidade, deverá ser anulado.

A

Certo.
A anulação tanto poderá se dar pela própria administração, por meio do instituto da autotutela, como pode se dar pelo controle de legalidade feito pelo poder judiciário, quando provocado.

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4
Q

Não é suficiente a ausência de proibição em lei para que a Administração pública possa agir; é necessária a existência de uma lei que imponha (atuação vinculada) ou autorize (atuação discricionária) determinada atuação administrativa

A

Certo

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5
Q

A função administrativa se subordina à legislativa

A

Certo.
De fato, o exercício da função administrativa depende do exercício da atividade legislativa, uma vez que a Administração só pode fazer aquilo que a lei antecipadamente autoriza.

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6
Q

O princípio da legalidade administrativa se refere à lei em sentido amplo, ou seja, o administrador não se sujeita apenas à lei formal, aprovada pelo Poder Legislativo.

A

Certo.
Mais que isso, a Administração deve obediência ao ordenamento jurídico como um todo, incluindo normas regulamentares por ela mesmo editadas (decretos, portarias, instruções normativas etc.), e também aos princípios constitucionais.

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7
Q

Existem situações previstas na Constituição que podem resultar em algum tipo de restrição ao princípio da legalidade, nas quais a Administração pode extrapolar os limites da lei

A

Certo.

Estado de defesa

Estado de sítio

Medida provisória

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8
Q

Legalidade x legitimidade

A

Legalidade: obediência à lei

Legitimidade: obediência não somente à lei, mas também aos princípios.

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9
Q

Em razão do princípio da legalidade, a administração pública está impedida de tomar decisões fundamentadas nos costumes

A

Errado.

Os costumes são fontes do direito administrativo, mesmo que secundariamente.

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10
Q

Aspectos do princípio da legalidade:

A

1 - dever de isonomia

2 - dever de conformidade aos interesses públicos (finalidade)

3 - vedação à promoção pessoal

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11
Q

Caso um ato tinha vício na sua finalidade, deverá ser anulado.

A

Certo.

Será anulado por desvio de finalidade.

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12
Q

É possível que um ato seja praticado atendendo a interesses particulares?

A

Sim.

Caso o ato atenda o interesse público e o pessoal, não haverá desvio de finalidade.
Ex.: compra efetuada pela administração a um particular.

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13
Q

A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos também deve ser vedada ao partido político do administrador público.

A

Certo

Assim entendeu o STF

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14
Q

A impessoalidade valida os atos praticados por agente de fato ou putativo.

A

Certo.

Os atos administrativos são fruto da vontade da administração.
Ainda, para serem válidos, os atos praticados por agentes de fato ou putativos devem ter sido editados frente a terceiros (particulares) de boa-fé.

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15
Q

O princípio da moralidade traduz-se na capacidade de dizer o que é honesto ou desonesto.

A

Certo.

Liga-se, ainda, à ideia de probidade e de boa-fé.

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16
Q

A moralidade é aspecto vinculado do ato administrativo.

A

Certo.

17
Q

O ato administrativo contrário à moralidade deve ser anulado.

A

Certo.

Essa anulação pode ser feita pela própria administração pública (autotutela) ou ser anulada pelo poder judiciário (quando provocado).

18
Q

A plena efetividade da moralidade administrativa independe da existência de lei que proíba a conduta reprovada.

A

Certo

19
Q

Na análise da moralidade administrativa, pressuposto de validade de todo ato da administração pública, é imprescindível avaliar a intenção do agente.

A

Certo.

Isso ocorre porque o que deve ser levado em conta é a moralidade administrativa, de cunho OBJETIVO.

20
Q

O princípio da moralidade administrativa torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes públicos e possibilita a invalidação dos atos administrativos

A

Certo.

Vício na moralidade enseja anulação do ato administrativo.

21
Q

A publicidade não é considerada elemento de formação do ato administrativo, ou seja, a publicidade não está ligada à validade do ato.

A

Certo.

Constitui, sim, requisito de eficácia, especialmente quando o ato deva produzir efeitos externos ou implicar ônus para o patrimônio público.

Dizer que a publicidade não é elemento de formação do ato e sim requisito de eficácia significa que é desnecessário anular um ato por não ter sido publicado; o ato não publicado permanece válido, mas sem eficácia, vale dizer, sem produzir efeitos perante as partes e terceiros, o que somente passará a ocorrer com a sua publicação.

22
Q

O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional, buscando-se, assim, maior produtividade e redução dos desperdícios de dinheiro público.

A

Certo.

23
Q

Exemplos encontrados na constituição de desdobramentos do princípio da eficiência:

A
  • avaliação especial de desempenho
  • cursos de aperfeiçoamento
  • contratos de gestão
24
Q

O cumprimento dos princípios constitucionais, mais que um dever do administrador, constitui um direito subjetivo de cada cidadão.

A

Certo

25
Q

Em decorrência da presunção de legitimidade ou de veracidade, os atos administrativos, ainda que eivados de vícios, produzem efeitos imediatos e devem ser cumpridos até que sejam oficialmente invalidados, seja pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

A

Certo.

26
Q

O princípio da motivação impõe à Administração o dever de justificar seus atos, sejam eles vinculados ou discricionários

A

Certo.

A Administração deve motivar o ato explicitando as razões que levaram à decisão, os fins buscados por meio daquela solução administrativa e a fundamentação legal adotada.

27
Q

A motivação permite o controle da legalidade e da moralidade dos atos administrativos

A

Certo

28
Q

Motivação é um princípio que exige da administração pública indicação dos fundamentos de fato e de direito de suas decisões.

A

Certo

29
Q

Princípio da razoabilidade X principio da proporcionalidade

A

O princípio da razoabilidade se destina a aferir a compatibilidade entre os meios empregados e os fins visados na prática de um ato administrativo

Já o princípio da proporcionalidade se destina a conter o excesso de poder, isto é, os atos de agentes públicos que ultrapassem os limites adequados ao fim a ser atingido.

30
Q

Sendo o ato ofensivo aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, será declarada sua nulidade.

Assim, o ato será anulado, e não revogado.

A

Certo

31
Q

O princípio da razoabilidade e da proporcionalidade não incide apenas sobre a função administrativa, mas, ao contrário, incide sobre qualquer função pública, inclusive a função legislativa.

A

Certo

32
Q

Quais os elementos do princípio da proporcionalidade?

A

ADEQUAÇÃO

EXIGIBILIDADE OU NECESSIDADE

PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO

33
Q

Embora o princípio da autotutela seja de exercício obrigatório (poder-dever) e tenha alcance tanto aos atos inválidos, em que a administração deva anulá-los, como aos válidos, em que deva revogá-los, há limites para a sua aplicação.

A

Certo.

Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, o desfazimento (anulação ou revogação) de atos administrativos que afetem negativamente algum interesse do administrado deve ser precedido de regular procedimento no qual se assegure o contraditório e a ampla defesa, isto é, oportunidade de o interessado apresentar alegações que eventualmente demonstrem ser indevido o desfazimento do ato.

Outra forma de limitação ao princípio da autotutela é que decai em 5 anos o direito da administração anular atos com efeitos favoráveis para os destinatários.