Aulas Anabela Flashcards

(122 cards)

1
Q

Critérios de ida para a maternidade:

A

Contrações uterinas (CU) rítmicas e dolorosas
Perda de liquido
saída do rolhão mucoso
Colo extinto nas primíparas e em extinção nas multíparas
Dilatação de 3cm

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2
Q

Frequência das contrações uterinas para ida para maternidade:

A

1 a 2, em 10 min com duração de 50/60 segundos

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3
Q

Quando se encontram mais elevados os níveis de ocitocina, prolactina, adrenalina, serotonina e endorfinas?

A

1h após o parto

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4
Q

O que é responsável por garantir a competência do recém nascido?

A

A adrenalina fetal acentua a dilatação das pupilas após o nascimento, o que ajuda no processo de vinculação.

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5
Q

Definição de nascimento

A

evento límbico que tem como finalidade restaurar a unidade mãe-bebé no ambiente extra uterino de forma a permitir a continuação do desenvolvimento físico, psicológico e emocional do bebé até à completa maturidade e independência.

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6
Q

Tipos de parto

A

Eutocito e distocico

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7
Q

Parto normal

A

Parto de inicio espontâneo, de baixo risco até ao nascimento. Nasce espontaneamente em apresentação cefálica de vértice entre as 37 e 40 semanas.
Estão incluídos partos com intervenções baseadas em evidencia cientifica e não implementadas por rotinas

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8
Q

Parto natural assistido

A

Parto de inicio e progressão espontâneo, culminando num nascimento sem qualquer intervenção, mas assistido por um PS.

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9
Q

Parto natural não assistido

A

Inicio e progressão espontâneo, culminando num nascimento espontâneo sem intervenção e não assistido por PS.

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10
Q

Critério de inclusão de parto normal:

A

Rutura artificial de membranas quando não para induzir o parto
Monitorização fetal continua
Controlo da dor
Correção de distócias dinamias
Episiotomia
conduta ativa do 3º período de trabalho de parto
parto com complicações minor (hemorragia pós-parto ligeira, laceração de 1º e 2º grau e reparação perineal
antibioterapia de profilaxia

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11
Q

Critérios de exclusão de parto normal:

A

Indução de trabalho de parto
Fórceps
Ventosa
Anestesia geral
Cesariana

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12
Q

Qual o mecanismo que permite o inicio espontâneo do parto?

A

desconhecido

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13
Q

Fatores desencadeantes de trabalho de parto espontâneo

A

Indução uterotrópicos e uterotónicos (pela progesterona placentar, aumento das protagladinas, dos recetores uterotónicos e da sensibilidade do útero à oxitocina)
Indução fetal (por incapacidade placentar para a manutenção da gravidez e produção de adrenalina e oxitocina fetal)
Participação conjunta de fatores maternos, fetais e placentares

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14
Q

O parto é um complexo dialogo bioquímico dinâmico que existe entre:

A

unidade fetoplacentária e a mãe

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15
Q

Diagnostico de verdadeiro trabalho de parto

A

contrações regulares, de intervalo decrescente e aumento gradual
alterações cervicais: dilatação e apagamento progressivo
Apresentação: descida progressiva
dor nas costas e abdómen
Apesar da sedação as contrações persistem

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16
Q

Elementos do parto

A

Canal de parto
feto e anexos ovulares
contrações uterinas
músculos abdominais e perineais

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17
Q

Canal de parto

A

2 ilíacos, púbis, sacro e cóccix
grande bacia e pequena bacia

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18
Q

Diâmetros maternos

A

conjudado diagonal: 12 a 12.5 cm
Conjugado obstétrico: 10,5 a 11 cm
interespinoso ou intertuberoso: 10 a 11 cm

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19
Q

Diâmetros fetais

A

suboccipitobregmático: 9,5 cm
biparietal: 9.5 cm

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20
Q

Relações feto-pélvicas

A

1- situação
2- apresentação
3- atitude
4- posição
5- variedade
6- ponto referencia
7- sinclitismo

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21
Q

situação

A

Relação entre o eixo maior do feto com o eixo maior da mãe
1- instavel (bebe obliquo e mae vertical)
2- longitudinal (bebe e mae na vertical)
3- transversal (bebe horizontal e mae vertical)

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22
Q

Atitude

A

Relação entre todo o corpo fetal (flexão)

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23
Q

Posição

A

Relação entre um ponto de referencia com o lado direito ou esquerdo do canal de parto

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24
Q

Variedade da posição

A

Anterior
Posterior
Transversa

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25
Apresentação
Parte do corpo que está mais próxima do canal de parto Cefalica (fletida- vertice, defletica- bregma, fronte ou face) Pélvica (completa, incompleta ou nádegas) Transversa Cara
26
Sinclitismo
Posição da cabeça em relação com o diâmetro anteroposterior da pelve materna
27
Caracteristicas das contrações uterinas
Mais intensas no fundo uterino, Mais duradouras no fundo do útero De cima para baixo
28
Como se avalia a atividade uterina?
Palpação ou carditocógafo
29
Funções das contrações uterinas:
Dilatar o colo uterino, obrigar o feto a descer , expulsar o feto e anexos e fazer hemostase.
30
Como se alteram as hormonas durante as contrações uterinas?
No incremento as endorfinas e ocitocinas que estão baixas vão aumentando No pico há adrenalina Na desaceleração a ocitocina e endorfina diminuem
31
Funções dos músculos abdominais e perineiais no trabalho de parto:
Músculos abdominais: maior força de expulsão após dilatação completa. Depende da vontade materna. Músculos perineais: resistência após a dilatação completa. Sofrem estiramento e adelgaçamento. Os elevadores do anus e fáscias tem as principais forças do pavimento pélvico.
32
Primeira camada que o feto encontra na pelve:
Musculo elevador do anus (pubococcigeo e ileococcigeo): ajuda o bebe a fletir e rodar a cabeça e eleva a cabeça para que não danifique o anus.
33
Segunda camada que o feto encontra na pelve:
Músculo transverso superficial: retrai os tecidos moles do colo e paredes vaginais enquanto o bebe desce
34
Terceira camada que o feto encontra na pelve:
Musulos bulbocavernoso: relação direta com SNA, endócrino e límbico.
35
Efeitos locais das contrações uterinas e consistência do colo uterino após esses efeitos:
Apagamento e dilatação do colo uterino Consistência firme, regular, macio e edemaciado
36
Estádios do trabalho de parto
1- dilatação 2- período expulsivo 3- dequitadura 4- hemóstase
37
Dilatação (extinção e dilatação do colo)
Desde a instalação de contrações uterinas regulares até à dilatação completa do colo uterino
38
Período expulsivo
Desde a dilatação completa do colo uterino até à expulsão do feto
39
Dequitadura
Desde a expulsão do feto até à expulsão da placenta
40
Hemóstase
Desde a expulsão da placenta até à estabilização da parturiente (2h)
41
Qual a duração media do trabalho de parto?
12h nas primíparas e 6h nas multíparas
42
Quais as fases do primeiro período do trabalho de parto (dilatação)?
Fase latente: contrações uterinas dolorosas e alterações variáveis do colo uterino com algum grau de extinção e lenta progressão da dilatação até 5cm. Fase ativa: contrações uterinas dolorosas e regulares, com extinção do colo uterino e dilatação mais rápida dos 5cm restantes até à dilatação completa
43
Qual o tempo máximo da fase latente?
As mulheres devem ser informadas que não está estabelecida uma duração padrão para a fase latente.
44
Qual o tempo máximo da fase ativa?
Normalmente não ultrapassa as 12h nas primíparas e 10h nas multíparas.
45
O limite de dilatação cervical de 1cm/hora durante a fase ativa é um dado para identificar mulheres com risco de resultados adversos?
Não, não é um dado objetivo.
46
O parto é mais fácil se o processo parassimpático predominar, ou simpático?
O parto é um processo parassimpático que requer calma. A ansiedade e medo prolongam o trabalho de parto.
47
Qual a influencia da adrenalina no trabalho de parto?
A adrenalina aumenta e conduz à diminuição da frequência e intensidade das contrações uterinas.
48
Qual é uma das principais causas iatrogénicas das distocias dinâmicas do parto?
a estimulação de uma resposta de stress
49
Efeitos da hiperestimulação do simpático no útero:
Contrações estáticas dolorosas Diminuição do fluxo uteroplacentar Bloqueio do trabalho de parto Reduz a variabilidade da frequência cardíaca fetal dor excessiva pausas não satisfatórias entre as contrações
50
Em relação ao equilíbrio neuroendócrino no parto, o simpático e o parasimpático são responsáveis por quais hormonas?
Simpatico: adrenalina, cortisol e vasopressina parasimpático: ocitocina, endorfinas e prolactina
51
Efeitos da ocitocina:
contração dos músculos lisos, ejeção do feto aumento temperatura corporal ativa sistema parasimpático ativa sistema imunitário hormona ansiolítica vinculação autoestima calma e conexão alteração estado de consciência
52
Efeitos das beta-endorfinas
analgesia ativação do sistema imunitário ativação parasimpático paz calma e relaxamento e conexão alteração estado consciência/transe euforia
53
Efeitos da prolactina no trabalho de parto:
preparação para a lactação estimula o parasimpatico aumenta o apetite e deposito de tecido gordo altera metabolismo glicose e insulina reduz ansiedade promove alta tolerância à privação de sono promove alta tolerância ao stress
54
Efeitos da adrenalina e noroadrenalina no trabalho de parto:
normal: promovem consciência, mantem a pressão sanguinea materna, promove comportamentos adptativos e imprinting. Em excesso: ansiedade, hipercontrolo, diminuição da atividade uterina e aumento de contrações estáticas, HTA e tensão muscular e diminuição do limiar da dor
55
Efeitos da vasopressina no trabalho de parto:
normal: mantem pressão sanguínea e fluidos corporais, estimula mudança de posição de hipotensão, amigo/inimigo, permite reconhecer um ambiente de parto seguro em excesso: agressividade, alerta e antogonista da ocitocina (diminuição da atividade uterina)
56
Os processos envolvidos na fisiologia do trabalho de parto e parto exigem inter-relação entre:
a ação hormonal, atividade neuronal e contração musculatura lisa
57
Define rutura de membranas precoce, prematura e tardia
precoce: antes das 37s prematura: antes do inicio do trabalho de parto tardia: no período expulsivo
58
Características do liquido amniótico a serem avaliadas:
É constituído por água, opaco e com partículas em suspensão Quantidade: abundante (200-300ml Cor Cheiro
59
Possíveis cores do liquido amniótico e seu significado:
amarelo-alaranjada: presença de bilirrubina em caso de anemia hemolítica amarelo-acastanhada: presença de eritricutos, hemossiderina e hemotoidina da hemorragia esverdeada: devido à estercobilina presente no mecónio- sofrimento fetal!!
60
Monitorizações importante durante o período expulsivo:
monitorização da FCF de 5/5mim após uma contração uterina
61
Tempo de duração do período expulsivo:
já é considerado um período expulsivo prolongado se demorar mais que 3h nas primíparas e 2h nas multíparas
62
Quando é que o tempo do período expulsivo pode ser mais prolongado?
nas primiparas, em variedades posteriores e na analgesia epidural
63
Sinais de dilatação completa:
1- transe 2- aumento da temperatura corportal 3- altera postura 4- sudorese 5- tibias frias e maos quentes 6- tremor 7- linha vermelha sulco internadegueiro 8- edema triangulo de micaelis 9- redução da amplitude movimentos voluntários da pélvis
64
O que deve ser feito se no progresso do trabalho de parto houver suspeita que o colo uterino não está totalmente dilatado?
exame vaginal
65
Diagnostico de dilatação completa:
aumento de intensidade, duração e frequência das CU (5/10 min) apresentação no estreito médio em OEA desacelerações precoces dilatação cervical completa dilatação perineal secreções mucosanguinolentas manifestação esforços expulsivos abdominais
66
Sinais de que o parto está eminente:
abaulamento perineal e observação do couro cabeludo no entróito vaginal
67
Mecanismo/principais movimentos do trabalho de parto na apresentação cefálica:
1- flexão e adaptação da cabeção estreito superior 2- descida da apresentação 3- rotação interna 4- deflexão e libertação da cabeça 5- rotação externa da cabeça e interna das espáduas
68
Quais as apresentações mais associadas a cansaço, dor lombar e partos instrumentais?
posição posterior ou lateral
69
As mulheres precisam de ser ensinadas sobre como e quando exercer força abodominal?
Não há evidencia
70
A manobra de valsava está indicada?
não, está associada a compromisso fetal devido à redução da pressão arterial materna, oxigenação do sangue materno e pode enfraquecer a função do assoalho pélvico.
71
Na analgesia epidurar qual a recomendação relativamente à força abdominal?
deve ser adiada 1/2h após dilatação total até recuperação da necessidade sensorial de empurrar.
72
Ao longo da progressão fetal durante o trabalho de parto é importante avaliar, despistar e monitoizar:
avaliar progressão fetal durante e após a CU, pode haver retrocesso após UC. Despista da bossa serosanguinea ou cefalohematoma permitir o relaxamento eficaz no intervalo da UC observar se há rotação interna e extensão monitorizar FCF após CU durante um minuto se bradicardia acelerar a conclusão do parto
73
Quais as técnicas recomendadas às mulheres no segundo estágio do trabalho de parto para reduzir o trauma perineal e facilitar o trabalho de parto:
massagem perineal, compressas quentes e proteção prática do períneo
74
Quais os benefícios e riscos da clampagem tardia do cordão umbilical (1 minuto após o nascimento)?
melhora os níveis de ferro do bebe, mais reservas, maior satisfação com colostro e maior tolerância quando esperam pelo leite. aumenta o risco de policitemia e fototerapia
75
Quais as posições maternas que a grávida pode adotar durante o trabalho de parto?
posição lateral esquerda posição dorsal posição litotomia dorso elevado cócoras 4 apoios
76
A dequitadura caracteriza-se pelo:
descolamento e expulsão da placenta
77
Qual a duração adequada, prolongada e máxima da dequitatura?
adequada 10-30 minutos, prolongada 60 minutos e máxima 2h
78
Qual o mecanismo fisiológico da dequitadura?
1- redução da capacidade uterina 2- descolamento da placenta e formação coágulo retroplacentário 3- descida da placenta pelo segmento inferior 4- retorno contratilidade uterina e expulsão placenta e membranas 5- retração uterina 6- formação globo segurança pinnard
79
O processo da dequitadura pode ser:
Espontâneo (com gestão fisiologica, ativa e pontual), Manual Cirúrgico
80
O processo espontâneo da dequitadura pode ter 3 abordagens, fala sobre elas:
Gestão fisiologica: administração profilática ocitocina, clampagem e corte do cordão após expulsão da placenta sem tração, apenas com uso do esforço materno guiado pela gravidade. Gestão ativa: inclui profilaxia com ocitocina, clampagem e corte precoce do cordão, tração controlada do cordão Abordagens pontuais: mistura de gestão ativa e fisiológica ex: administração ocitocina sem clampagem precoce ou tração controlada do cordão
81
Para que finalidade é recomendado o uso de uterotonicos (ocitocina) durante a terceira etapa do trabalho de parto?
prevenção da hemorragia pós-parto (HPP)
82
Em que contexto é que se recomenda a tração controlada do cordão umbilical para os partos vaginais, caso o profissional e a parturiente considerarem adequado reduzir a perda de sangue e duração do 3º período?
em contextos com profissionais qualificados
83
Em que caso é que não se recomenda a massagem uterina sustentada para prevenção da HPP?
em mulheres que recebem ocitocina profilática
84
Porque é que é recomendada a gestão ativa do 3º trabalho de parto?
reduz a incidência de HPP (perda de sangue >1000ml e diminui a duração do 3º período
85
Quando é que o 3º período é considerado prolongado da gestão ativa? e na gestão fisiológica?
na gestão ativa 30 minutos e na gestão fisiológica 60 minutos
86
Quanto é a perda fisiológica de sangue do terceiro estágio?
250 a 500 ml
87
Diagnostico do 3º período de trabalho de parto:
1- derrame súbito ou perda continua de sangue 2- descida do cordão umbilical 3- elevação do fundo uterino no abdômen enquanto a placenta passa do útero para a vagina útero globuloso e consistente
88
Quais as manobras de identificação do descolamento e em que consistem?
manobra de krustner: pressão sobre o bordo superior da sínfise púbica, ligeira elevação do útero e observação efeitos no cordão umbilical manobra de ferb: movimentação suave do cordão e observação de efeitos pela palpação do fundo uterino
89
Qual o procedimento para exteriorização da placenta?
1- avaliar a consistência uterina 2- quando o útero tiver contraído exercer pressão ou solicitar força abdominal para facilitar a saída da placenta para o canal vaginal 3- segurar a pinça e elevar, sem tração, o cordão para exteriorização da placenta 4- segurar a placenta e membranas, mantendo a curvatura do canal de parto 5- completar a exteriorização com movimentos circulares mas sem tração (manobra de Dublin ou Jacob)
90
Qual a principal complicação na exteriorização da placenta?
forçar a saída da placenta sem descolamento pode resulta em inversão uterina
91
O que fazer se as membranas se desintegrarem na exteriorização da placenta?
fixar com pinça e retirar as restantes com movimentos rotativos de pinça
92
O que é a manobra de Brandt-Andrews
é uma manobra utilizada na gestão ativa. Consiste na tração controlada do cordão, com uma das mãos, associada à elevação do copro uterino por via transabdominal, realizado com a outra mãe
93
qual o formato, tamanho e peso da placenta?
disco oval ou circular, com 20x15 cm de diametro e 1.5 cm de altura, com 500g de peso (20% do peso fetal)
94
Parâmetros a avaliar no exame da placenta:
tamanho, peso, cor e cheiro forma e integridade cotilédones reconstituição da câmara amniótica identificação das membranas identificação de anomalias
95
parâmetro da avaliar no exame da placenta- cordão umbilical
local de inserção comprimento numero de vasos identificação de anomalias
96
parâmetros a avaliar no exame da placenta- membranas
integridade cor cheiro identificação anomalias
97
Exemplos de anomalias da placenta, membranas e cordão:
1- inserção anormal da placenta 2- inserção velamentosa do cordão 3- inserção marginal do cordão 4- nó verdadeiro do cordão 5- placenta múltipla 6- placenta circunvalada e circunmarginada
98
Indicações para dequite manual:
1- placenta anormalmente retida 2- prolongamento do período dequite 3- hemorragia vaginal 4- prematuridade 5- revisão uterina devido a exame placenta inconclusivo 6- suspeita anomalia congénita útero
99
técnica de dequite manual:
imobilização do fundo uterino localização placenta através do percurso do cordão identificação da margem de implantação inserção progressiva de dedos entre a placenta e a parede uterina descolamento progressivo na linha de clivagem remoção total revisão uterina final
100
cuidados a ter durante a tecnica de dequite manual:
partiriente sob anestesia fluidoterapia administração occitocina e antibioterapia
101
Complicações no período de dequitadura:
anomalias da placenta inserção anormal da placenta descolamento tardio inversão uterina contração insuficiente miométrio conteudo fragmentado ou retido
102
quais os mecanismos de hemóstase?
1- contração e retração miométrio 2- cascata coagulação 3- tamponamento miometrial
103
Qual o objetivo prioritário na hemóstase?
profilaxia da hemorragia
104
principais causas de hemorragia pós parto na hemostase:
1- lacerações partes moles 2- coagulopatias 3- não fomação globo segurança/atonia uterina (80%): em TP prolongado, macrossomia, fetos múltiplos, parto precipitado, hiperestimulação occitocina, mau estado geral
105
Quais os fatores de risco para HPP?
1- útero superestendido 2- paridade elevada 3- historia de HPP anterior 4- trabalho de parto prolongado 5- anestesia geral profunda 6- parto distocico dificil 7- indução ou aumento do trabalho de parto por ocitocina
106
Definição de HPP minor após parto vaginal e após cesariana e HPP major
500 ml após parto vaginal 1000 ml após cesariana HPP major: perda superiores de 1000ml
107
O que é episiotomia:
intervenção cirúrgica realizada no 2º estádio do trabalho de parte. Consiste num incisão perineal.
108
quais os objetivos da episiotomia:
facilitar o nascimento do feto e evitar lacerações extensas e complicadas do períneo.
109
A episiotomia é recomendada?
desde 2028 que a OMS não recomenda o uso de rotina da episiotomia em mulheres com parto vaginal espontâneo.
110
Quais as taxas de admissibilidade de episiotomia hoje em dia?
não são apresentadas
111
Qual a episiotomia que está associada a maior taxa de lesões do esfíncter anal e do reto?
mediana
112
A episiotomia é uma forma eficaz de diminuir a taxa de lacerações do esfíncter anal?
Não. Pelo contrario, a episiotomia seletiva resulta numa menos taxa de trauma perineal posterior, menor necessidade de sutura e menos taxa de complicações.
113
Indicações discutíveis para episiotomia:
Maternas: períneo edemaciado períneo resistente e pouco elástico períneo curto períneo com tensão muscular anormal períneo cicatricial, pós-lesão, reconstrução ou cirurgia fetais: bebés microssômicos posições anómalas, sofrimento fetal bebes com menor resistência ao trauma
114
Indicações consensuais para episitomia:
1- sinais de laceração eminente 2- necessidade de extração fetal rápida, frequência cardíaco fetal não tranquilizadora 3- distócia de ombros que não resolve com manobras externas
115
quais os riscos e complicações da episitomia?
extensão da incisão hemorragia dor pós-parto disfunção sexual infeção e deiscência possível aumento do risco de laceração perineal em partos futuros lesão nervo pudendo fistula retrovaginal resultado anatómico não satisfatório
116
qual o momento certo para a realização de episiotomia? e porque?
quando o períneo está em produção, sendo visíveis 3 a 4 cm da cabeça fetal durante a contração (coroamento). Se for feita tardiamente não se consegue evitar lacerações. Se feita precocemente pode existir perda sanguínea exagerada.
117
Quando é que a episiotomia deve ser feita fora do momento certo?
em apresentações que não a cefalia. Ai deve ser realizada episiotomia prévia
118
Procedimento da episiotomia:
1- efetuada no períneo posterior entre o entroito vaginal e o anus 2- sob técnica asséptica e anestesia local ou loco-regional 3- introduzindo o dedo indicador e médio entre a apresentação e a parede vaginal 4- incisão com tesoura própria (pontas redondas), iniciada ao nível da fúrcula 5- incisão mediana ou média-lateral
119
Definição de episiotomia mediana e quais os riscos
incisão de 3-4 cm na linha média a partir da fúrcula até ao limite do anus, sem atravessar as fibras externas do esfíncter anal. Maior risco de lacerações perineiais graves de 3º e 4º grau menos dolorosa
120
Definição de episiotomia médio-lateral
incisão desde a furcula, atingindo a mucosa vaginal, submucosa vaginal, usculos transversos do perineo, musculos pubococcigeos e musculo bulbo-cavernoso. hemorragia maior e mais dolorosa. Usada no parto instrumentado
121
Objetivos de episiorrafia:
hemóstase e reconstrução anatómica
122
Que técnica de sutura está mais indicada na episiorrafia?
técnica de sutura contínua, pois está associada a menor dor a curto prazo.