Bethesda Flashcards
(22 cards)
O que é a Classificação de Bethesda?
É um sistema padronizado de categorização citopatológica para nódulos tireoidianos, baseado na punção aspirativa por agulha fina (PAAF).
Facilita a comunicação entre patologistas e clínicos.
Estratifica risco de malignidade.
Orienta condutas clínicas.
O que define a categoria I da Classificação de Bethesda?
Material citológico inadequado para avaliação diagnóstica.
Ex.: Predomínio de sangue ou escassez de folículos tireoidianos.
Qual o risco de malignidade na categoria I?
Aproximadamente 5-10%.
Qual a conduta indicada para a categoria I?
Repetir a PAAF com controle ultrassonográfico.
Considerar aspectos clínicos e ultrassonográficos do nódulo.
O que caracteriza a categoria II de Bethesda?
Achados citológicos compatíveis com lesão benigna.
Exemplos: bócio coloide, tireoidite linfocítica (Hashimoto).
Qual o risco de malignidade na categoria II?
Inferior a 3%.
Qual a conduta para nódulo classificado como Bethesda II?
Acompanhamento clínico e ultrassonográfico periódico.
Cirurgia apenas por motivos compressivos ou estéticos.
O que define a categoria III de Bethesda?
Alterações citológicas que não permitem concluir benignidade ou malignidade.
Pode envolver alterações arquiteturais ou nucleares discretas.
Qual o risco de malignidade na categoria III?
Aproximadamente 10-30%.
Quais as condutas possíveis para a categoria III?
Repetir a PAAF.
Considerar exames complementares: imunocitoquímica ou testes moleculares.
Avaliação cirúrgica se fatores de risco presentes.
A decisão depende de achados clínicos e ultrassonográficos.
O que caracteriza a categoria IV de Bethesda?
Proliferação folicular suspeita, mas sem critérios citológicos definitivos de carcinoma.
Ex.: Padrão microfolicular ou trabecular, ausência de características nucleares do carcinoma papilífero.
Qual o risco de malignidade na categoria IV?
Entre 25-40%.
Qual a conduta indicada para categoria IV?
Lobectomia diagnóstica.
O diagnóstico definitivo depende da avaliação histológica de invasão capsular e/ou vascular.
O que define a categoria V de Bethesda?
Achados citológicos altamente sugestivos, mas não diagnósticos, de malignidade.
Ex.: alterações nucleares sugestivas de carcinoma papilífero, mas incompletas.
Qual o risco de malignidade na categoria V?
Aproximadamente 50-75%.
Qual a conduta recomendada para categoria V?
Indicação cirúrgica, geralmente lobectomia ou tireoidectomia total.
A escolha depende de fatores como tamanho do nódulo e características ultrassonográficas.
O que caracteriza a categoria VI de Bethesda?
Achados citológicos inequívocos de malignidade.
Exemplos: carcinoma papilífero, carcinoma medular, carcinoma anaplásico, linfoma.
Qual o risco de malignidade na categoria VI?
Aproximadamente 97-99%.
Qual a conduta indicada para categoria VI?
Tireoidectomia total ou cirurgia apropriada conforme o tipo histológico.
Investigação de metástases e linfonodos deve ser realizada previamente.
Qual a principal função da Classificação de Bethesda?
Padronizar relatórios citopatológicos e guiar condutas clínicas na avaliação de nódulos tireoidianos.
Melhora a comunicação entre patologistas e endocrinologistas.
Estratifica risco de malignidade e orienta decisões cirúrgicas.
Em quais categorias a PAAF deve ser repetida?
Principalmente nas categorias I e III.
A repetição visa aumentar a acurácia diagnóstica.
Em quais categorias a cirurgia é geralmente indicada?
Categorias IV, V e VI.
Grau de agressividade cirúrgica varia conforme risco e características clínicas.