CÂNCER DE COLO UTERINO Flashcards

(101 cards)

1
Q

DEFINIÇÃO

O que é o câncer de colo uterino?

A

Câncer de colo uterino: replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão → comprometendo o tecido subjacente (estroma) → pode invadir estruturas ou órgãos contíguos ou à distância

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2
Q

EPIDEMIOLOGIA

Qual é a faixa etária com mais casos de câncer de colo de útero?

A

Faixa etária: 35 a 49 anos

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3
Q

EPIDEMIOLOGIA

Dentre os diversos cânceres, qual é o impacto populacional do câncer de colo uterino no Brasil?

A

Impacto populacional no Brasil:

  • Casos novos: ~ 16.370 para cada ano do biênio 2018-2019
  • Risco: ~ 15,43/100 mil mulheres
  • 3ª posição excluindo câncer de pele não melanoma
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4
Q

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

A

A presença do HPV na quase totalidade dos

casos de câncer de colo uterino e as altas me-
didas de associação demonstradas implicam na

maior atribuição de causa específica já relatada
para um câncer em humanos. Dessa forma, está
determinado que a infecção pelo HPV é causa
necessária para o desenvolvimento do câncer
de colo do útero.

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5
Q

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

Qual é o impacto percentual de mulheres sexualmente ativas que adquirirão HPV durante a vida?

A

Infecção pelo HPV : muito comum, ~ 80% das mulheres sexualmente ativas que adquirem ao longo da vida

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6
Q

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

Apesar do alto percentual de mulheres sexualmente ativas que adquirem HPV ao longo da vida, porque a maioria delas não desenvolverão câncer?

A

Regressão do HPV : infecção cervical transitória → maioria regride espontaneamente ~ 6 meses a 2 anos após a exposição

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7
Q

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

Porque uma minoria das mulheres com infecção por HPV podem desenvolver câncer? a maioria delas não desenvolverão câncer?

A

Persistência do HPV: minoria persiste, + tipos virais oncogênicos → desenvolvimento de lesões precursoras → ausência de identificação e tratamento → carcinoma cervical invasivo

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8
Q

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

Quais os 3 aspectos relacionados a infecção pelo HPV que podem determinar a regressão ou a persistência da infecção?

A

Aspectos da infecção pelo HPV

  • Tipo viral
  • Carga viral
  • Infecção única ou múltipla
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9
Q

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

A
  • Imunidade
  • Genética
  • Comportamento sexual parecem
  • Idade: A

idade também interfere nesse processo, sendo

que a maioria das infecções por HPV em mu-
lheres com menos de 30 anos regride espon-
taneamente, ao passo que acima dessa idade

a persistência é mais frequente. O tabagismo
aumenta o risco para o desenvolvimento do
câncer de colo do útero, proporcionalmente
ao número de cigarros fumados por dia e ao
início em idade precoce.

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10
Q
A

Os estudos sobre história natural indicam que
as lesões intraepiteliais escamosas de baixo

grau (do inglês Low-Grade Squamous Intrae-
pithelial Lesions – LSIL) simplesmente refle-
tem a manifestação citológica da infecção pelo

HPV e não representam lesões verdadeiramen-
te precursoras do câncer de colo do útero, re-
gredindo espontaneamente na maior parte dos

casos.

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11
Q
A

Em contrapartida, as lesões intraepite-
liais escamosas de alto grau (do inglês High-

-Grade Squamous Intraepithelial Lesions –
HSIL) apresentam efetivamente potencial para
progressão, tornando sua detecção o objetivo
primordial da prevenção secundária do câncer
de colo do útero.

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12
Q
A

Outro ponto importante é que os pacientes com
câncer, identificados pelo rastreio, têm, em

média, dez anos de idade a mais que as mulhe-
res com locais precursoras, indicando que a

eventual progressão dessas lesões para câncer
ocorre lentamente.

MS: evolução natural do câncer de colo uterino é uma afecção iniciada com transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para uma lesão cancerosa invasora em um prazo de dez a quinze anos

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13
Q
A

Positividade transitória: muito frequente

  • 1 Exame + para 1 tipo de HPV → não significa estar com ou que terá lesões causadas pelo HPV
  • Mecanismo: contato com o vírus → sistema imune sozinho debela a infecção
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14
Q

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

A

A prevenção primária do câncer de colo do
útero está relacionada à diminuição do risco de
contágio pelo HPV.

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15
Q
A

A transmissão da infecção pelo HPV ocorre
por via sexual, presumidamente por meio de
abrasões microscópicas na mucosa ou na pele
da região anogenital.

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16
Q
A

Consequentemente, o
uso de preservativos (camisinha) durante a

relação sexual com penetração protege par-
cialmente do contágio pelo HPV, que também

pode ocorrer por intermédio do contato com
a pele da vulva, a região perineal, a perianal
e a bolsa escrotal.

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17
Q

Vacinação contra o HPV

A

Duas vacinas estão aprovadas no Brasil: a
vacina quadrivalente (HPV 6, 11, 16, 18) da
Merck Sharp & Dohme (MSD) e a vacina

bivalente (HPV 16, 18) da Glaxo Smith Kli-
ne (GSK).

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18
Q
A

Ambas as vacinas se compõem de

VLP (em inglês, Virus Like Particle ou VLP)

ou partículas semelhantes ao vírus. Estas par-
tículas ocas não contêm o DNA infectante do

vírus, mas sim seu capsídeo viral, a proteína
L1 do HPV sem poder infectante. Essas VLPs
são produzidas em um fungo (Saccharomyces

cerevisiae). Cada tipo viral tem uma VLP cor-
respondente para uso como vacina. Assim,

uma vacina bivalente tem duas VLP (16, 18).
Já uma vacina quadrivalente tem quatro VLP
(6, 11, 16, 18).

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19
Q
A

A via de administração de ambas as vacinas é
intramuscular (0,5 ml).

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20
Q
A

Após a administração

da dose de vacina contra HPV por via intra-
muscular, acontece uma enorme produção de

anticorpos circulantes no sangue periférico,
que se mantém em níveis elevados durante
anos.

Atualmente, sabe-se que a proteção, após
esquema vacinal completo (três doses), possui
duração de mais de cinco anos. Ainda não está
definido se haverá necessidade de uma quarta

dose de reforço. Já existe um estudo em an-
damento, mas será necessário aguardar seus

resultados para uma resposta definitiva.

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21
Q
A

Como

as vacinas não protegem contra todos os sub-
tipos do HPV, a colpocitologia deve continuar

a ser coletada mesmo em mulheres vacinadas.

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22
Q
A

Não foram descritos efeitos colaterais graves.
Os efeitos adversos mais descritos foram mal-
-estar tipo gripe e dor no local da injeção, mas
de leve intensidade. Até a presente data, não

há qualquer relato de dano para o feto caso
a mulher engravide durante esquema vacinal
contra HPV. No entanto, é preciso aguardar
mais evidências para não se tirar conclusões

precipitadas. A maioria dos especialistas reco-
menda que uma mulher que queira engravidar

em seguida à administração das doses de va-
cina contra HPV espere, pelo menos, um mês

após a aplicação da terceira dose. Caso ocorra

gravidez entre os intervalos das doses, o mé-
dico deve ser avisado.

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23
Q
A

A vacina quadrivalente é administrada em três
doses, a saber: data escolhida (1a dose), 60 dias

(2a dose) e 180 dias (3a dose).

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24
Q
A

A vacina biva-
lente também é administrada em três doses,

a primeira na data escolhida, a segunda aos

30 dias e a terceira aos 180 dias.

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25
Inicialmen- te, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina quadrivalente para uso em meninas e mulheres com 9 a 26 anos de idade.
26
A Anvisa aprovou também a vaci- na bivalente para administração em meninas e mulheres na faixa etária de 10 a 25 anos.
27
Atualmente, ambas as vacinas podem ser ad- ministradas até os 45 anos.
28
A vacina quadrivalente contra o vírus HPV foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação pelo Ministério da Saúde (MS) em 2016. A par- tir de 2017, foi disponibilizada para meninas de 9 a 14 anos. De forma análoga, nesse mesmo ano, ela também foi introduzida de forma esca- lonada para os meninos entre 11 a 14 anos, com uma programação de que eles sejam vacinados a partir dos nove anos até 2020.
29
No entanto, convém lembrar que o intervalo entre as doses da vacina recomendado pelo MS sempre foi diferente daquele preconizado pelo fabricante. A recomendação inicial era a administração da segunda dose 6 meses após a primeira e a terceira 5 anos após a primeira dose. E desde janeiro de 2016, o MS passou a recomendar apenas duas doses da vacina (es- quema 0 e 6 meses), pois estudos mostraram que a produção de anticorpos com duas doses nesta idade assemelha-se à produção de anti- corpos após três doses em idade maior. Res- salta-se que, os meninos que iniciarem a pri- meira dose aos 14 anos, a segunda dose deve ser feita com intervalo mínimo de 6 meses e máximo de 12 meses.
30
Outra novidade importante é que a vacina também passou a ser ofertada para pacientes soropositivos dos sexos feminino e masculino de 9 a 26 anos. Mas atenção: o esquema vacinal é diferente do proposto pelo Ministério da Saúde. São administradas três doses no esquema 0-2-6 meses (segun- da dose dois meses após a primeira terceira; dose seis meses após a primeira), que nada mais é do que o esquema habitualmente pro posto pelo fabricante. Caso elas já tenham distribuído como duas doses no esquema estendi- do (zero e seis meses), será definido a ter- ceira dose com o intervalo mínimo de quatro meses após uma segunda dose. É necessária a prescrição médica para mulheres e homens vivendo com HIV, a qual must be apresen- tada no ato da vacinação. Desde janeiro de 2017, a vacina também foi disponibilizada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais – CRIE para indivíduos imunodeprimidos (indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantes de medula óssea ou pacientes on- cológicos), que deverão receber o esquema de 3 (três) doses (0, 2 e 6 meses) para ambos os sexos, na faixa etária entre 9 e 26 anos de ida- de. É também obrigatória a prescrição médica para esses pacientes, a qual deverá ser apre- sentada no ato da vacinação.
31
Entretan- to, ambas as vacinas possuem maior indica- ção para meninas e meninos que ainda não iniciaram a vida sexual, uma vez que apre- sentam maior eficácia na proteção de indiví- duos não expostos aos tipos virais presentes nas vacinas.
32
1a) Vale a pena vacinar mu- lheres que já iniciaram a atividade sexual? Após o início da atividade sexual a possibi- lidade de contato com o HPV aumenta pro- gressivamente: 25% das adolescentes apre- sentam infecção pelo HPV durante o primeiro ano após iniciação sexual e três anos depois esse percentual sobe para 70%. Não há, até o momento, evidência científica de benefício estatisticamente significativo em vacinar mulheres previamente expostas ao HPV. Isso quer dizer que algumas mulheres podem se beneficiar e outras não. Nesses casos, a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada, levando em conta as expec- tativas e a relação custo-benefício pessoal. Não existe risco à saúde caso uma pessoa que já tenha tido contato com o HPV seja vacinada.
33
Vacina Nonavalente Uma nova vacina aprovada pela Anvisa, em dezembro de 2017, ampliou a proteção contra o Papilomavírus Humano (HPV). O novo medicamento é o Gardasil 9®, registrado pelo laboratório Merck Sharp & Dohme Farmacêutica LTDA, que inclui cinco novos subtipos contra o HPV, os subtipos 31, 33, 45, 52 e 58, que são responsáveis por mais de 20% dos cânceres de colo uterino. O Gardasil 9® (6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58) foi aprovado com indicação para pessoas de 9 a 26 anos, do sexo masculino e femini- no. O ideal é que a imunização seja feita an- tes do início da vida sexual. Ela está indica- da para a prevenção de cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus; As pré-cancerosas ou displásicas; condilomas genitais e doenças persistentes causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV).
34
2a) Após ser vacinada contra HPV, a pes- soa pode fazer sexo sem preservativo? Uma vacina protege contra um agente infec- cioso específico. Assim, uma pessoa vaci- nada contra alguns tipos de HPV ficará pro- tegida apenas contra as doenças causadas por esses tipos virais da vacina. Portanto, o uso de preservativo (masculino ou feminino) é fundamental contra outras infecções se- xualmente transmissíveis que ainda não têm vacina, como HIV, herpes genital, clamídia, sífilis, etc.
35
Mulheres acima de 26 anos podem fa- zer uso da vacina? A princípio, não existem contraindicações para vacinação em pacientes acima dos 26 anos. E mais, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, em março de 2015 (publicação em 09/03/2015 em Diário Oficial da União), a indicação da vacina qua- drivalente contra HPV para mulheres até 45 anos. A ampliação da faixa etária, no entan- to, vale apenas para as vacinas aplicadas na rede privada.
36
VACINA 4a) Quem teve 1 Exame positivo para 1 tipo de HPV pode tomar a vacina?
Vacinas tem + de um tipo viral → proteção para os tipos de HPV não envolvidos no exame +
37
5a) Vale a pena vacinar mulheres já trata- das para lesões no colo do útero, vagina ou vulva? Existe evidência científica de pequeno bene- fício em vacinar mulheres previamente tratadas, que poderiam apresentar menos recidi- vas. Nesses casos, a decisão sobre a vaci- nação deve ser individualizada.
38
6a) As meninas ou mulheres vacinadas podem dispensar a realização do exame preventivo? Não. É imprescindível manter a realização da colpocitologia, pois as vacinas protegem ape- nas contra dois tipos oncogênicos de HPV, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. Ou seja, 30% dos casos de câncer causados pelos outros tipos oncogênicos de HPV continuarão ocorrendo se não for realizada a prevenção secundária.
39
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as estratégias para a detecção precoce são o diagnóstico precoce (abordagem de indi- víduos com sinais e/ou sintomas da doença) e ``` o rastreamento (aplicação de um teste ou exa- me em uma população assintomática, aparen- temente saudável, com objetivo de identificar ``` lesões precursoras ou sugestivas de câncer e encaminhá-las para investigação e tratamento).
40
Diagnóstico Precoce
O câncer de colo do útero é uma doença de crescimento lento e silencioso.
41
As lesões intraepiteliais cervicais e os tumores em fases iniciais são geralmente assintomáticos.
42
Os tumores em estágios mais avançados nor- malmente apresentam sintomas inespecíficos, como dor, corrimento vaginal e perdas sanguí- neas anormais.
43
A hemorragia vaginal é o sintoma mais comum em pacientes com câncer cervical.
44
A perda sanguínea normalmente não se associa ao pe- ríodo menstrual e ocorre muitas vezes durante ou após o coito (sinusiorragia). Na pós-meno- pausa, comumente surge como sangramento uterino anormal.
45
Queixas de corrimento vaginal fétido e dor pélvica, geralmente encontradas em estágios mais avançados do câncer de colo uterino,
46
re- sultam de processos inflamatórios, associados ou não à infecção secundária do tumor.
47
O câncer de colo pode se propagar diretamen- te – por continuidade/contiguidade (vagina, corpo uterino, paramétrios, paracolpos, bexi- ga e reto) –
48
e indiretamente por via linfática ou hematogênica.
49
Em casos mais avançados, mais detalhes não tópico “Estadiamento”, a extensão para a pa- rede pélvica pode causar dor ciática ou dor lombar associado à hidronefrose.
50
O envolvimento metastático dos linfonodos ilíacos e para-aórticos pode se estender para as raízes nervosas lombossacras e também pro- vocar dor lombar.
51
A invasão retal ou vesical no estágio avançado da doença pode produzir sintomas retais ou urinários (por ex.: hematúria e hematoquezia).
52
**FATORES DE RISCO** **Qual é o mecanismo de ação dos fatores de risco que colaboram para o desenvolvimento de câncer de colo uterino?**
**Mecanismo de ação dos fatores de risco:** fatores de agressão à região → atipias celulares no colo uterino
53
**FATORES DE RISCO** **Qual é a localização histológica do colo uterino + susceptível a ação dos fatores de risco?**
**Zona de transformação**: + susceptível à ação dos fatores de risco (fatores de agressão), ~ 90% das lesões precursoras ou malignas do colo do útero são nessa região
54
**FATORES DE RISCO** **Quais são os 16 principais fatores de risco associados ao desenvolvimento de câncer de colo uterino?**
**Fatores de risco associados ao desenvolvimento de câncer de colo uterino** - Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) - Início Precoce da Atividade Sexual (Coitarca ou Sexarca Precoce) - Nº de parceiros sexuais - Parceiro sexual: CA de pênis, Precoce atividade sexual, DST prévia, Prostiuição, Tabagistas - Doenças sexualmente transmissíveis (DST) - Uso de anticoncepcional oral (ACO) - Deficiências Vitamínicas - Tabagismo - Imunidade - Deficiência de alfa-1-antitripsina - Baixo nível socioeconômico - Multiparidade - Desnutrição - Má higiene genital - Agentes químicos - Exposição à radiação ionizante
55
**FATORES DE RISCO** **Qual é o principal fator de risco para desenvolvimento de atipias na zona de transição?**
**Principal fator de risco:** HPV (99% dos casos de câncer de colo)
56
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79
80
81
**FATORES DE RISCO PARCEIRO SEXUAL** **Quais são as 5 principais carcterísticas no parceiro sexual que aumentam a chance de a parceira apresentar câncer cervical?**
**Fatores de risco no parceiro sexual** - Câncer de pênis: risco 4 a 5x maior - Início precoce da atividade sexual - DST prévia - Visitas a profissionais do sexo - Tabagistas
82
**FATORES DE RISCO DST** **Quais são as 4 principais doenças sexualmente transmissíveis que aumentam o risco de câncer de colo uterino?**
**DST's** - Herpes - Gonorreia - Sífilis - Clamídia
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95
96
97
**RASTREAMENTO** **Qual é a importância do rastreamento com exame citopatológico?**
**Rastreamenteo (exame citopatológico)**: detecção de lesões precursoras (estágios iniciais) em assintomáticas → ~ 100% de prevenção e de cura quando diagnosticado precocemente.
98
**RASTREAMENTO** **Porque a cada ano existem milhares de novas vítimas de câncer de colo uterino, apesar da alta eficiência do rastreio?**
**Ausência de rastreio**: muitas mulheres (~ 6 milhões) de 35 a 49 anos (faixa etária com mais +) nunca realizaram o exame citopatológico do colo do útero → milhares de novas vítimas de câncer de colo uterino a cada ano.
99
100
101
TRATAMENTO
tratado ambulatorialmente em ~ 80% dos casos